18.01.2014 Views

Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE

Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE

Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

60 <strong>IBGE</strong> _________________________________________________________ <strong>Mapa</strong> <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Trabalho</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><br />

No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1992/1997, observou-se que o sexo masculi<strong>no</strong> diminuiu sua<br />

ativida<strong>de</strong> em to<strong>do</strong> o <strong>Brasil</strong> e em to<strong>do</strong>s os grupos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. A măo-<strong>de</strong>-obra feminina<br />

se apresentou crescente, <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>, <strong>no</strong>s grupos <strong>de</strong> maior ativida<strong>de</strong>.<br />

Enquanto as mulheres começaram a reduzir sua ativida<strong>de</strong> a partir <strong>do</strong> grupo <strong>de</strong> 50<br />

a 59 a<strong>no</strong>s, para os homens isto só aconteceu a partir <strong>de</strong> 60 a<strong>no</strong>s ou mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Aliás<br />

é <strong>no</strong> grupo <strong>de</strong> 60 a<strong>no</strong>s ou mais que houve diminuiçăo da ativida<strong>de</strong> em todas as regiőes.<br />

Verificou-se uma diminuiçăo da participaçăo <strong>do</strong> trabalho infantil, em ida<strong>de</strong><br />

escolar (10 a 14 a<strong>no</strong>s) <strong>de</strong><strong>no</strong>tan<strong>do</strong> uma melhoria <strong>no</strong> padrăo <strong>de</strong> vida, principalmente<br />

nas regiőes mais <strong>de</strong>senvolvidas. O grupo <strong>de</strong> 15 a 17 a<strong>no</strong>s também registrou diminuiçăo<br />

<strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>.<br />

O a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1996 se apresentou com <strong>de</strong>clínio da ativida<strong>de</strong> em relaçăo a 1995<br />

para ambos os sexos em to<strong>do</strong>s os grupos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Já o a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1997 trouxe uma<br />

recuperaçăo em relaçăo ao a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1996.<br />

Na análise da <strong>de</strong>socupaçăo, as maiores taxas foram encontradas nas Regiőes<br />

Norte urbana e Su<strong>de</strong>ste. O impacto maior <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego evi<strong>de</strong>nciou-se <strong>no</strong>s grupos<br />

mais jovens (15 a 19 a<strong>no</strong>s) e <strong>no</strong> sexo femini<strong>no</strong>. Por outro la<strong>do</strong>, <strong>no</strong>s grupos <strong>de</strong> mais<br />

ida<strong>de</strong>, a partir <strong>do</strong>s 50 a<strong>no</strong>s, a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>socupaçăo masculina superou a feminina.<br />

Em relaçăo ŕ procura <strong>de</strong> trabalho, esta se <strong>de</strong>u com maior freqüęncia <strong>no</strong> caso<br />

da mulher por aquela que estava <strong>de</strong>socupada e pelo homem por aquele que estava<br />

ocupa<strong>do</strong>. Numa comparaçăo <strong>de</strong> 1992 com 1997, verificou-se um acréscimo maior<br />

da taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>socupaçăo para o sexo femini<strong>no</strong>. A taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>socupaçăo registrou<br />

aumento da procura <strong>de</strong> trabalho pelo <strong>de</strong>socupa<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> 1996. No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

1992/1995, essa taxa se apresentou <strong>de</strong> forma estável. A Regiăo Sul apresentou<br />

reduçăo da procura <strong>de</strong> trabalho pela mulher ocupada a partir <strong>de</strong> 1995.<br />

Verificou-se um aumento <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s procuran<strong>do</strong> trabalho até o a<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

1996, sofren<strong>do</strong> uma queda <strong>no</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1997. Registrou-se também acréscimo da<br />

procura <strong>de</strong> trabalho masculina, com relaçăo a trabalha<strong>do</strong>res por conta própria e<br />

emprega<strong>do</strong>res , analisa<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma conjunta.<br />

Em relaçăo ao nível <strong>de</strong> instruçăo, comparan<strong>do</strong>-se 1992/1997, o quadro foi <strong>de</strong><br />

melhoria, pois houve, <strong>de</strong> um la<strong>do</strong>, a diminuiçăo da populaçăo ocupada <strong>no</strong>s grupos <strong>de</strong><br />

me<strong>no</strong>r instruçăo, com maior ęnfase para o sexo femini<strong>no</strong>, sobretu<strong>do</strong> na Regiăo<br />

Nor<strong>de</strong>ste. Da populaçăo ocupada da Regiăo Nor<strong>de</strong>ste 38% tinham até o 3 o a<strong>no</strong> <strong>do</strong><br />

1 o grau. Por outro la<strong>do</strong>, o grupo <strong>de</strong> maior instruçăo apareceu com uma distribuiçăo<br />

crescente em to<strong>do</strong> o <strong>Brasil</strong>, sobretu<strong>do</strong> nas regiőes mais industrializadas (Su<strong>de</strong>ste e<br />

Sul) e Centro-Oeste.<br />

A industrializaçăo e a urbanizaçăo provocaram um acréscimo da força <strong>de</strong><br />

trabalho nas ativida<strong>de</strong>s năo-agrícolas, sobretu<strong>do</strong> <strong>no</strong> setor Terciário. Este aumento<br />

ocorreu sobretu<strong>do</strong> nas Regiőes Sul e Centro-Oeste, regiőes que, em contrapartida,<br />

registraram uma diminuiçăo da populaçăo nas ativida<strong>de</strong>s agrícolas, principalmente<br />

para as mulheres.<br />

Ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1992 a 1997, para o contingente masculi<strong>no</strong>, além da<br />

diminuiçăo da populaçăo agrícola, <strong>de</strong>stacou-se que o maior aumento foi <strong>no</strong> ramo da<br />

prestaçăo <strong>de</strong> serviços sobretu<strong>do</strong> nas regiőes mais <strong>de</strong>senvolvidas <strong>do</strong> País, Su<strong>de</strong>ste e<br />

Sul. A participaçăo masculina <strong>no</strong> ramo da indústria da transformaçăo teve o maior<br />

crescimento <strong>de</strong> populaçăo ocupada na Regiăo Centro-Oeste.<br />

Cabe ressaltar que a proporçăo <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> sexo, com<br />

carteira <strong>de</strong> trabalho assinada nas ativida<strong>de</strong>s agrícolas era bem me<strong>no</strong>r <strong>do</strong> que nas

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!