Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE
Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE
Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
30 <strong>IBGE</strong> _________________________________________________________ <strong>Mapa</strong> <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Trabalho</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><br />
%<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
-1<br />
observada também em termos absolutos, já vinha sen<strong>do</strong> registrada ao longo da<br />
década <strong>de</strong> 80 e continuou se manten<strong>do</strong> na década <strong>de</strong> 90 para as ativida<strong>de</strong>s năoagrícolas.<br />
Deve-se ressaltar ainda que o aumento da proporçăo <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s sem<br />
carteira po<strong>de</strong> estar indican<strong>do</strong> a incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> geraçăo <strong>de</strong> empregos <strong>no</strong>s setores<br />
formais da eco<strong>no</strong>mia, sobretu<strong>do</strong> <strong>no</strong>s perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> crise econômica.<br />
No caso <strong>do</strong>s funcionários públicos a proporçăo é maior entre as mulheres<br />
em todas as regiőes, sobretu<strong>do</strong> naquelas me<strong>no</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas: Norte urbana,<br />
Centro-Oeste e Nor<strong>de</strong>ste, respectivamente. O percentual <strong>de</strong> mulheres nesta<br />
categoria chega a ser, <strong>no</strong> caso da Regiăo Nor<strong>de</strong>ste, tręs vezes maior <strong>do</strong> que<br />
aquele <strong>do</strong>s homens e, nas <strong>de</strong>mais regiőes <strong>do</strong> País, pelo me<strong>no</strong>s o <strong>do</strong>bro <strong>do</strong> registra<strong>do</strong><br />
para o contingente masculi<strong>no</strong> (Tabela 11).<br />
Comparan<strong>do</strong>-se o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1992 a 1997, observou-se um aumento das<br />
mulheres funcionárias públicas estatutárias mais significativo na Regiăo Norte<br />
urbana (5,6 pontos percentuais), seguida da Regiăo Sul (2,3 p.p.). No caso <strong>do</strong><br />
Gráfico 17<br />
Evolução da distribuição relativa <strong>do</strong>s militares e funcionários<br />
públicos estatutários, segun<strong>do</strong> as Gran<strong>de</strong>s Regiões<br />
<strong>Brasil</strong> - perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1992/1997<br />
<strong>Brasil</strong> Norte Nor<strong>de</strong>ste Su<strong>de</strong>ste Sul Centro-Oeste<br />
Masculi<strong>no</strong><br />
Femini<strong>no</strong><br />
Fonte: Pesquisa nacional por amostra <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios 1992: microda<strong>do</strong>s. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IBGE</strong>, 2001.<br />
1 CD-ROM; Pesquisa nacional por amostra <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios 1997: microda<strong>do</strong>s. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IBGE</strong>,<br />
2000. 1 CD-ROM.<br />
Nota: Exclusive a população da área rural <strong>de</strong> Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.<br />
contingente masculi<strong>no</strong>, o maior<br />
aumento foi <strong>de</strong> 1,7 p.p., registra<strong>do</strong><br />
também na Regiăo Norte urbana<br />
(Gráfico 17).<br />
Destaca-se, além <strong>de</strong>stas<br />
categorias, a <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res<br />
<strong>do</strong>mésticos, constituída pelas<br />
pessoas que trabalham prestan<strong>do</strong><br />
serviço <strong>do</strong>méstico remunera<strong>do</strong> em<br />
um ou mais <strong>do</strong>micílios. De um la<strong>do</strong>,<br />
esta categoria é expressiva para as<br />
mulheres, pois aí estăo inseridas, em<br />
sua maioria, ocupaçőes tipicamente<br />
femininas como a empregada<br />
<strong>do</strong>méstica, faxineira, babá, entre<br />
outras. Por outro la<strong>do</strong>, existem<br />
ocupaçőes <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong>méstico<br />
que envolvem pre<strong>do</strong>minantemente<br />
o contingente masculi<strong>no</strong>, como<br />
motorista e jardineiro.<br />
Na categoria <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong>mésticos (Tabela 12), as mulheres pre<strong>do</strong>minam<br />
<strong>no</strong> conjunto <strong>de</strong>stes trabalha<strong>do</strong>res (cerca <strong>de</strong> 93%). Em relaçăo ao conjunto das<br />
categorias <strong>de</strong> posiçăo na ocupaçăo, as mulheres trabalha<strong>do</strong>ras <strong>do</strong>mésticas tęm a<br />
me<strong>no</strong>r participaçăo, em tor<strong>no</strong> <strong>de</strong> 20%, nas Regiőes Norte urbana e Nor<strong>de</strong>ste, chegan<strong>do</strong><br />
a 28% na Regiăo Centro-Oeste, com uma participaçăo razoavelmente equilibrada<br />
nas diversas regiőes brasileiras (Tabela 9). O peso <strong>do</strong> contingente masculi<strong>no</strong><br />
enquadra<strong>do</strong> como trabalha<strong>do</strong>r <strong>do</strong>méstico năo é significativo nas diversas regiőes (<strong>de</strong><br />
0,4% a 1,5%). Houve um aumento expressivo das mulheres trabalha<strong>do</strong>ras <strong>do</strong>mésticas<br />
na Regiăo Norte urbana <strong>de</strong> 3,5 pontos percentuais <strong>de</strong> 1992 para 1997 (Tabela 9).<br />
O quadro <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong>mésticos, segun<strong>do</strong> a posse <strong>de</strong> carteira <strong>de</strong> trabalho<br />
assinada, mostra a pre<strong>do</strong>minância <strong>do</strong>s que năo possuem carteira <strong>de</strong> trabalho assinada,