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Proposta de requisitos básicos para construção de um sistema ...

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• Empregados e empregadores ainda não confiam uns nos outros;<br />

• A maneira <strong>de</strong> medir o <strong>de</strong>sempenho não provê informações úteis <strong>para</strong> a<br />

produção e isso estimula <strong>de</strong>cisões erradas;<br />

• A maior parte dos equipamentos e layouts das indústrias americanas são<br />

antigos e baseados na filosofia da produção em massa (SHOOK, 1997).<br />

SHOOK (1997) avalia o <strong>de</strong>senvolvimento do Sistema <strong>de</strong> Produção Enxuta<br />

americano como lento. Depois <strong>de</strong> <strong>um</strong>a década somente alg<strong>um</strong>as técnicas ou ferramentas<br />

foram aplicadas, mesmo assim já ajudaram. Mas a <strong>de</strong>manda ainda é empurrada, os estoques<br />

transitam <strong>de</strong>ntro da fábrica e não foram sensivelmente reduzidos. É necessário focar na<br />

diminuição do tempo <strong>de</strong> atravessamento e no <strong>de</strong>sperdício. Houve tentativa <strong>de</strong> equipes <strong>de</strong><br />

trabalho autônomas, mas não na construção <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>sistema</strong> que faça das pessoas membros<br />

integrais da organização. Só haverá <strong>um</strong> salto <strong>para</strong> a Produção Enxuta quando não se utilizar<br />

apenas as ferramentas, mas se adotar o pensamento e a filosofia <strong>de</strong> “pensar enxuto”.<br />

O mesmo autor conclui que “o Sistema Toyota <strong>de</strong> Produção não é estritamente<br />

cultural, o coração do <strong>sistema</strong> é a forma como pensar sobre as coisas. Especificamente<br />

como faze mos as coisas, como nos organizarmos individualmente <strong>para</strong> ativida<strong>de</strong>s coletivas<br />

e como conduzimos o negócio <strong>para</strong> nossos cons<strong>um</strong>idores” (SHOOK, 1997). A evolução<br />

perfeita ainda não aconteceu, as empresas que se propuseram a utilizar a Produção Enxuta<br />

estão evoluindo, <strong>um</strong>as mais rápido outras menos, mas cada <strong>um</strong>a <strong>de</strong>senvolvendo o seu<br />

próprio <strong>sistema</strong> (SHOOK, 1997; WALLACE, 2004).<br />

C. No Brasil.<br />

WALLACE (2004) relata a experiência <strong>de</strong> implementação da Produção Enxuta<br />

n<strong>um</strong>a fábrica da Volvo no Brasil. O conceito <strong>de</strong> produção da Volvo Mundial é <strong>de</strong><br />

enriquecimento <strong>de</strong> trabalho e grupos auto-gerenciáveis - EAG´s - (THOMPSON e<br />

WALLACE, 1996); mas por <strong>um</strong>a necessida<strong>de</strong> gerada por investimentos e novos produtos, a<br />

fábrica do Brasil resolveu implementar alg<strong>um</strong>as ferramentas da Produção Enxuta. Essa<br />

experiência gerou <strong>um</strong> <strong>sistema</strong> <strong>de</strong> fabricação híbrido, on<strong>de</strong> EAG´s e Produção Enxuta<br />

trouxeram bons resultados <strong>para</strong> a companhia. Essa adaptação da Produção Enxuta <strong>para</strong> a<br />

fábrica da Volvo no Brasil foi conseguida com os esforços da gerência local, a consultoria e<br />

apoio do LEAN Institute do Brasil e da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná. As dificulda<strong>de</strong>s<br />

com o sindicato local <strong>para</strong> implementar a rotativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funções, responsabilida<strong>de</strong>s e

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