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Proposta de requisitos básicos para construção de um sistema ...

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conhecimentos em cada nível. Quando <strong>um</strong> conhecimento é relatado em forma <strong>de</strong><br />

procedimento, <strong>de</strong>ve ser meticulosamente <strong>de</strong>scrito <strong>para</strong> que outra pessoa possa entendê-lo e<br />

reproduzi-lo. Da mesma forma, <strong>um</strong> projeto <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senhado em vários planos, <strong>um</strong>a<br />

norma <strong>de</strong>ve ser escrita. Cada <strong>um</strong>a das idéias po<strong>de</strong> ser melhorada com a experiência dos<br />

envolvidos (NONAKA e TAKEUCHI, 1997).<br />

NONAKA e TAKEUCHI (1997) consi<strong>de</strong>ram que o conhecimento é criado por meio<br />

da interação entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito e permite postular<br />

quatro modos diferentes <strong>de</strong> conversão do conhecimento. São eles: do conhecimento tácito<br />

em conhecime nto tácito, que chamamos <strong>de</strong> socialização (compartilhamento <strong>de</strong><br />

experiências); <strong>de</strong> conhecimento tácito em conhecimento explícito, que <strong>de</strong>nominamos<br />

externalização (conceituação, analogia e registro); <strong>de</strong> conhecimento explícito em<br />

conhecimento explícito ou combin ação (troca e combinação <strong>de</strong> conhecimentos através <strong>de</strong><br />

meios como doc<strong>um</strong>entos e reuniões) e conhecimento explícito em conhecimento tácito, ou<br />

internalização (incorporação do conhecimento e operacionalização <strong>de</strong>ste).<br />

No entanto, <strong>para</strong> viabilizar a criação do conhecimento organizacional, o<br />

conhecimento tácito ac<strong>um</strong>ulado precisa ser sociabilizado com os outros membros da<br />

organização, iniciando assim <strong>um</strong>a nova espiral <strong>de</strong> criação do conhecimento.<br />

O diagrama abaixo (Figura 3) mostra graficamente a espiral <strong>de</strong> conversão do<br />

conhecimento tácito em explícito <strong>de</strong> NONAKA e TAKEUCHI (1997).<br />

Em<br />

Conhecimento tácito<br />

Conhecimento explícito<br />

De<br />

Conhecimento<br />

tácito<br />

Conhecimento<br />

explícito<br />

Socialização<br />

(Conhecimento<br />

Compartilhado)<br />

Internalização<br />

(Conhecimento<br />

Operacional)<br />

Externalização<br />

(Conhecimento<br />

Conceitual)<br />

Combinação<br />

(Conhecimento<br />

Sistêmico)<br />

Figura 3 - Espiral <strong>de</strong> Conhecimento<br />

Fonte: NONAKA e TAKEUCHI. Criação <strong>de</strong> Conhecimento na Empresa, 1997.

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