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Proposta de requisitos básicos para construção de um sistema ...

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empregados suportam seu pequeno prejuízo <strong>para</strong> <strong>de</strong>sfrutar dos gran<strong>de</strong>s lucros gerados pela<br />

expansão <strong>de</strong> toda a ca<strong>de</strong>ia produtiva. Lembra, no entanto, que os construtores <strong>de</strong> veículos<br />

<strong>de</strong>vem aproveitar essa boa fase e concentrar seus esforços em a<strong>um</strong>entar a satisfação dos<br />

clientes, atrair acionistas e a<strong>um</strong>entar sua produtivida<strong>de</strong>. O autor lembra que a experiência<br />

<strong>de</strong> queda <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda no início dos anos 90 nos EUA mostrou as fraquezas do <strong>sistema</strong> e seu<br />

latente <strong>de</strong>sbalanceamento (FUJIMOTO, 1994).<br />

Um bom cenário consi<strong>de</strong>rado <strong>para</strong> o futuro seria não ter mais nenh<strong>um</strong>a crise ou<br />

recessão econômica, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a expansão das indústrias seja em resposta ao a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>manda e que a mão-<strong>de</strong>-obra <strong>de</strong> homens jovens permitam o trabalho em dois turnos. Mas<br />

lembra que a população está envelhecendo, os jovens que saem das universida<strong>de</strong>s não vêem<br />

nenh<strong>um</strong> atrativo em trabalhar em indústria, a mão-<strong>de</strong>-obra feminina sofre restrições da<br />

legislação e das características do trabalho pesado. É sempre possível importar mão-<strong>de</strong>-obra<br />

(normalmente não multi-tarefa) <strong>de</strong>vendo ser bem remunerada <strong>para</strong> ser atraente. E isso<br />

provoca insatisfação dos funcionários fixos que exercem várias funções e acaba gerando<br />

<strong>um</strong>a rotativida<strong>de</strong> in<strong>de</strong>sejada e <strong>um</strong> cenário <strong>de</strong> ruptura do <strong>sistema</strong> <strong>de</strong> produção baseado em<br />

mão-<strong>de</strong>-obra polivalente (FUJIMOTO, 1994).<br />

Desta forma, na visão do autor, será necessário <strong>um</strong> novo <strong>sistema</strong> <strong>de</strong> produção que<br />

seja fortemente competitivo como a Produção Enxuta, mas que tenha <strong>um</strong>a visão mais<br />

h<strong>um</strong>ana; re<strong>de</strong>senhando fábricas que permitam mulheres e idosos trabalharem, reduzindo as<br />

horas extras, automatizando, melhorando as condições <strong>de</strong> trabalho; enfim, mudando a<br />

própria linha <strong>de</strong> produção. A tarefa difícil é encontrar o ponto <strong>de</strong> equilíbrio entre<br />

investimentos e retorno <strong>de</strong>sses investimentos em <strong>um</strong> mercado sujeito a instabilida<strong>de</strong>. O<br />

autor conclui que <strong>de</strong>veria ser enfatizada <strong>um</strong>a reforma total do <strong>sistema</strong>, <strong>de</strong> forma balanceada<br />

e pon<strong>de</strong>rada, <strong>para</strong> estabilizar a competitivida<strong>de</strong> e respeito das companhias (FUJIMOTO,<br />

1994).<br />

A indústria automobilística oci<strong>de</strong>ntal, <strong>de</strong> modo geral, tem seguido esse conselho <strong>de</strong><br />

FUJIMOTO (1994) criando <strong>sistema</strong>s <strong>de</strong> produção baseados na Produção Enxuta (CLETO,<br />

2002) e mesclando outros princípios (WALLACE, 2004). Com isso alcançam a<br />

flexibilida<strong>de</strong> que necessitam, aten<strong>de</strong>m às exigências da legislação local, às reivindicações<br />

dos sindicatos e a<strong>um</strong>entam a produtivida<strong>de</strong>.

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