Revista Marketing Direto - ABEMD - Associação Brasileira de ...
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ESPECIAL<br />
Investimento foi maior<br />
Para a consulta <strong>de</strong> 2004 foram inseridas três<br />
novas questões relacionadas ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />
do setor. A maioria dos entrevistados (61,5%) apontou<br />
um crescimento no volume <strong>de</strong> investimentos<br />
em <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> no ano <strong>de</strong> 2004. Apenas 6,7%<br />
respon<strong>de</strong>ram que houve redução e 30,8% disseram<br />
que os investimentos continuaram da mesma<br />
forma. A segunda questão compara o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> em relação ao mercado<br />
<strong>de</strong> comunicação como um todo. O resultado também<br />
foi favorável: 72,1% dos entrevistados acreditam<br />
que o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> ganhou importância,<br />
enquanto 3,9% disseram que per<strong>de</strong>u. Para<br />
23,1% dos entrevistados não houve mudança.<br />
A terceira questão nova da consulta diz respeito<br />
às ferramentas mais utilizadas em 2004. O email<br />
marketing ganhou disparado, com 45,2%. Em<br />
seguida aparecem: programas <strong>de</strong> relacionamento<br />
(33,7%), telemarketing (30,8%) e CRM/Database<br />
(22,1%). A mala direta foi a que apresentou a menor<br />
<strong>de</strong>manda (7,7%) na opinião dos entrevistados<br />
(veja tabela na página 35).<br />
Caso entenda que o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> não<br />
é utilizado como po<strong>de</strong>ria pelas empresas,<br />
a que se <strong>de</strong>ve essa sub utilização?<br />
2003 2004<br />
Desconhecimento dos recursos oferecidos 60,9% 57,7%<br />
Restrições orçamentárias 33,3% 21,2%<br />
Visão distorcida da aplicação das ferramentas56,3% 53,9%<br />
Preconceito 13,8% 10,6%<br />
Outros 5,7% 10,6%<br />
Não respon<strong>de</strong>u 6,9% 2,9%<br />
* Pergunta comporta respostas múltiplas<br />
Era <strong>de</strong> se esperar, com o bom <strong>de</strong>sempenho<br />
financeiro apontado pelas empresas, que a utilização<br />
das ferramentas <strong>de</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> tam-<br />
<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong><br />
<strong>Direto</strong><br />
Em relação ao mercado <strong>de</strong> comunicação<br />
como um todo, como avalia o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>:<br />
2004<br />
Ganhou importância 72,1%<br />
Per<strong>de</strong>u importância 3,9%<br />
Continuou igual 23,1%<br />
Não respon<strong>de</strong>u 1,0%<br />
bém fosse aumentar na mesma proporção. Porém,<br />
para a maioria dos entrevistados (56,7%), esse<br />
crescimento foi apenas um pouco maior. Na consulta<br />
anterior, 26,4% dos entrevistados afirmavam<br />
que as ferramentas <strong>de</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> haviam<br />
sido muito mais utilizadas do que em anos<br />
anteriores. Na consulta <strong>de</strong> 2004, caiu para 15,4%<br />
o número <strong>de</strong> entrevistados que assinalaram essa<br />
opção. Já o número daqueles que não viram qualquer<br />
alteração cresceu <strong>de</strong> 16,1% para 25%.<br />
Em relação a como o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> é utilizado<br />
pelos clientes e como os benefícios são percebidos,<br />
a opinião da maioria dos entrevistados<br />
pouco se alterou <strong>de</strong> 2003 para 2004 . Permanece a<br />
avaliação feita em 2003 <strong>de</strong> que o entendimento<br />
dos benefícios é correto mas a disciplina ainda é<br />
sub-utilizada (veja tabela ao lado). Caiu <strong>de</strong> 60,9%<br />
para 57,7% o número dos que atribuem a subutilização<br />
do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> ao <strong>de</strong>sconhecimento<br />
dos recursos oferecidos. Os números parecem indicar<br />
que o maior problema é a correta visão sobre<br />
a aplicação das ferramentas (53,9%). As restrições<br />
orçamentárias per<strong>de</strong>ram importância. Caiu <strong>de</strong><br />
33,3% para 21,2% o número <strong>de</strong> entrevistados que<br />
apontam esse item como obstáculo para a utilização<br />
do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>.<br />
Mo<strong>de</strong>ração para 2005<br />
As expectativas <strong>de</strong> crescimento dos negócios<br />
em 2005 pouco se alteraram na comparação com<br />
a consulta anterior. A gran<strong>de</strong> maioria (76,9%)<br />
espera um crescimento mo<strong>de</strong>rado da ativida<strong>de</strong>.<br />
Em 2003 estavam nesse grupo 72,4%. Os entrevistados<br />
que acreditam num crescimento maior permaneceram<br />
na casa dos 16%. Este ano não houve<br />
quem assinalasse que o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> vá per<strong>de</strong>r<br />
algum espaço, ao contrário <strong>de</strong> 2003, quando<br />
2,3% manifestaram essa opinião (veja tabela na<br />
página 38).<br />
Em relação ao <strong>de</strong>sempenho da economia brasileira<br />
em 2005, houve uma redução sensível no<br />
time dos muito otimistas. Caiu <strong>de</strong> 12,6% para<br />
4,8% o número dos que cravaram essa opção. O<br />
número <strong>de</strong> otimistas com a economia do país oscilou<br />
<strong>de</strong> 77% para 74%, enquanto o número daqueles<br />
que apostam num 2005 igual a 2004 saltou<br />
<strong>de</strong> 9,2% para 21,2%. Venceu a cautela. (veja<br />
tabela na página 37).<br />
Em relação ao <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>, as<br />
ferramentas têm sido utilizadas:<br />
2003 2004<br />
Muito mais do que em anos anteriores 26,4% 15,4%<br />
Um pouco mais do que em anos anteriores 42,5% 56,7%<br />
Continuam da mesma forma 16,1% 25,0%<br />
Menos do que em anos anteriores 12,6% 1,0%<br />
Muito menos que em anos anteriores 1,1% 0,0%<br />
Não respon<strong>de</strong>u 1,1%’ 1,9%<br />
Para Flávio Salles, presi<strong>de</strong>nte da Sun MRM<br />
Partners, o cenário político <strong>de</strong>verá influir na economia.<br />
“2005 é ano pré-eleitoral e o governo já<br />
separou R$ 60 bilhões para investir somente através<br />
do BNDES. Depois <strong>de</strong> 2 anos nos dando o<br />
remédio certo porém amargo, o Governo Lula <strong>de</strong>verá<br />
jogar dinheiro no mercado através <strong>de</strong> investimentos<br />
nas mais diversas áreas para criar um<br />
ambiente <strong>de</strong> crescimento econômico e clima <strong>de</strong><br />
prosperida<strong>de</strong>, indispensáveis para ocorrer uma<br />
reeleição”, diz.