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Braz Oral Res, v. 19, Supplement (Proceedings of the 22nd Annual ...

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Pc113<br />

Análise qualitativa do DNA salivar, extraído de “swabs” bucais,<br />

através do FTA, após a exposição a possíveis inibidores<br />

Gois CC*, Kanto EA, Oliveira RN<br />

Odontologia Social - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO. E-mail: carolcg@usp.br<br />

Amostras de saliva estão sendo cada vez mais utilizadas para o estudo do DNA devido à praticidade, segurança,<br />

menor custo e desconforto na coleta. Para a realização da coleta de amostras de saliva são recomendados<br />

alguns procedimentos anteriores como não fumar, não ingerir alimentos ou bebidas alcoólicas (NG et al., 2004)<br />

e bochechar com água antes da coleta (SATIA-ABOUTA et al., 2002; SWEET et al., <strong>19</strong>96). No entanto, não<br />

sabemos o quanto esses procedimentos interferem nas análises do DNA. O objetivo deste trabalho é analisar o<br />

DNA de células do epitélio bucal extraído de “swabs” bucais, através do emprego do kit FTA; e da saliva total<br />

extraída pelos métodos da sílica e do fenol, após a exposição dos participantes a possíveis inibidores da amplificação<br />

do DNA (café e tabaco). No caso da amostra exposta ao tabaco ela foi coletada de indivíduos fumantes<br />

antes da exposição ao cigarro, 5, 30, 60 e 120 minutos após fumar um cigarro. O mesmo procedimento foi<br />

realizado com sujeitos não fumantes após ingestão de 50 ml de café, para análise dos efeitos da cafeína. No caso<br />

das amostras processadas com o kit FTA não foi observado efeito inibidor do café ou tabaco em nenhuma dos<br />

períodos, enquanto nas amostras de saliva total, independente do método de extração utilizado, foi observado<br />

através da análise em gel de agarose que a quantidade de DNA amplificado foi menor nas amostras coletadas<br />

nos primeiros períodos após exposição ao cigarro, sugerindo seu efeito inibidor.<br />

Estes resultados sugerem que para a extração de DNA a partir de amostras de saliva total é importante que<br />

sejam tomadas algumas precauções antes da coleta, as quais não são necessárias para coleta com kit FTA.<br />

Pc117<br />

Avaliação da eficiência anestésica de três volumes de solução<br />

anestésica em técnica infiltrativa<br />

Brunetto PC, Oliveira PC, Ranali J, Ambrosano GMB, Volpato MC*<br />

Ciências Fisiológicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. E-mail:<br />

volpato@fop.unicamp.br<br />

A literatura a respeito da relação entre duração da anestesia pulpar e volume de solução anestésica é escassa.<br />

Avaliou-se neste estudo, cruzado e duplo-cego, a eficiência anestésica de 3 volumes (1/3, ½ e 2/3 do tubete) de<br />

lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, infiltrados aleatoriamente em 3 sessões, na região vestibular de canino<br />

superior esquerdo, em 20 voluntários saudáveis. As avaliações foram feitas pela aplicação de estímulo elétrico<br />

(“pulp tester”) no incisivo lateral (IL), canino (C) e 2º pré-molar (PM), previamente às injeções e a cada 2 minutos<br />

até ausência de resposta ao estímulo máximo e, em seguida, a cada 10 minutos até retorno ao limiar basal.<br />

O sucesso da anestesia (%) foi, respectivamente, para os volumes 1/3, ½ e 2/3 do tubete de: IL: 15, 15 e 20; C:<br />

60, 55 e 80; PM: 50, 80 e 90. Os resultados (mediana, em minutos) para os volumes de 1/3, ½ e 2/3 do tubete<br />

foram respectivamente de: Latência: 4, 2 e 2 para C e PM; Anestesia Pulpar: 30, 20 e 20 para C e 35, 30 e 30 para<br />

PM. Na análise estatística (ANOVA) não foram observadas diferenças significantes (p > 0,05) entre os volumes<br />

quanto à latência e anestesia pulpar, tanto para C quanto para PM. Devido ao baixo sucesso da anestesia, não foi<br />

possível calcular a latência e duração da anestesia pulpar para o IL. A duração da anestesia em tecidos moles foi<br />

maior (p = 0,002, teste de Tukey) para o volume de 2/3 do tubete.<br />

Dentro das condições deste experimento, conclui-se não haver diferença com relação aos tempos de latência e<br />

anestesia pulpar para os 3 volumes estudados, entretanto há diferença clinicamente significante no sucesso de<br />

anestesia pulpar e na duração da anestesia em tecidos moles. (Apoio: SAE/UNICAMP.)<br />

Pc114<br />

Alterações na produção e composição salivar de pacientes<br />

nefropatas submetidos à hemodiálise<br />

Mancini MNG, Amorim JBO*<br />

Biociências e Diagnóstico Bucal - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS<br />

CAMPOS. E-mail: mancini@fosjc.unesp.br<br />

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da insuficiência renal crônica (IRC) e da hemodiálise no fluxo<br />

salivar (FS), pH, capacidade tamponante (CT) e concentração da uréia na saliva total de pacientes portadores<br />

de doença renal. Para tanto, foram avaliados 23 pacientes nefropatas e um grupo controle (GC) de 23 indivíduos.<br />

Amostras de saliva em repouso e estimulada foram coletadas na pré-diálise (PRD) e pós-diálise (PD). O pH<br />

foi medido em potenciômetro, a CT avaliada pelo método eletrométrico e a concentração de uréia analisada<br />

por espectr<strong>of</strong>otometria. Os dados dos pacientes com IRC foram pareados com o GC e submetidos ao teste t<br />

de Student. As médias e desvios padrões obtidos na saliva em repouso foram: FS (ml/min): GC= 0,60 ± 0,11;<br />

PRD= 0,20 ± 0,03 (p < 0,001); PD= 0,25 ± 0,04 (p < 0,01); pH: GC= 6,59 ± 0,11; PRD= 7,32 ± 0,12<br />

(p < 0,01); PD= 6,98 ± 0,09 (p < 0,05); CT: GC= 4,29 ± 0,21; PRD= 5,44 ± 0,23 (p < 0,01); PD= 4,95 ± 0,23;<br />

e concentração de uréia (mg/dl): GC= 48,46 ± 3,43; PRD= 106,00 ± 7,60 (p < 0,001); PD= 88,86 ± 8,10<br />

(p < 0,001). Para a saliva estimulada os dados foram: FS (ml/min): GC= 1,35 ± 0,26; PRD= 0,46 ± 0,04<br />

(p < 0,001); PD= 0,80 ± 0,15 (p < 0,05); pH: GC= 6,95 ± 0,09; PRD= 7,48 ± 0,10 (p < 0,05); PD= 7,01 ± 0,15;<br />

CT: GC= 4,95 ± 0,17; PRD= 6,18 ± 0,16 (p < 0,001); PD= 5,46 ± 0,22; e concentração de uréia (mg/dl):<br />

GC= 43,77 ± 3,42; PRD= 107,85 ± 7,60 (p < 0,001); PD= 84,99 ± 8,58 (p < 0,05).<br />

Concluímos que a IRC causa redução acentuada no FS e aumento significativo no pH, CT e concentração da<br />

uréia salivar. A hemodiálise não conseguiu restabelecer os níveis normais dos parâmetros avaliados, exceto<br />

da CT nas condições de repouso e estímulo e do pH nas condições de estímulo. (Apoio: FUNDUNESP e FA-<br />

PESP.)<br />

Pc115<br />

Influência da ingestão de fenilalanina, presente em refrigerante<br />

industrializado, nos níveis de catecolaminas<br />

Seraidarian P*, Seraidarian PI, Coelho MF, Magalhães-Neto O, Neves ACC, Rode SM<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ. E-mail: seraidarian@uol.com.br<br />

A fenilalanina é um aminoácido essencial, precursor das catecolaminas (dopamina, adrenalina e noradrenalina),<br />

hormônios que regulam o metabolismo, a modulação hemodinâmica e o controle dos movimentos<br />

espontâneos do corpo. Estudos sobre a gênese do bruxismo correlacionam os níveis de catecolaminas com a<br />

referida parafunção. A fenilalanina está presente em muitos alimentos de origem animal e em vários produtos<br />

industrializados, principalmente naqueles que contém o aspartame em sua composição. Alimentos “diet” e “light”<br />

têm ocupado cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros, tendo destaque a versão “light” da Coca-Cola.<br />

Este estudo objetivou avaliar a influência da fenilalanina, presente em um refrigerante à base de cola, nos níveis<br />

urinários de catecolaminas. A mensuração foi realizada a partir de três amostras da primeira urina do dia, coletadas<br />

de vinte indivíduos, antes do início da pesquisa, após 24 horas, período em que foram ingeridos 2 litros<br />

de Coca-Cola light e após 48 horas, período em que foram ingeridos mais 2 litros do refrigerante. As amostras<br />

coletadas foram aciduladas com 3 ml de ácido clorídrico 50% para conservação e, posteriormente, analisadas<br />

por cromatografia líquida. Foi verificada diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, houve alteração<br />

dos níveis entre tempos de 0 e 48 horas. Os dados foram analisados e tabulados através do teste ANOVA<br />

com vinculação entre fatores (tempo), p ≤ 0,05, complementado com teste Tukey.<br />

A ingestão diária de 2 litros de Coca-Cola light alterou os níveis das catecolaminas, dentre elas a dopamina,<br />

que segundo a literatura pode ser um fator desencadeante do bruxismo.<br />

Pc116<br />

Perfil químico da própolis tipo 6 e sua influência sobre fatores de<br />

virulência de bi<strong>of</strong>ilme cariogênico<br />

Rosalen PL*, Duarte S, Cury JA, Rehder VLG, Ikegari M, Marquis RE, Bowen WH, Koo H<br />

Ciências Fisiológicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. E-mail:<br />

rosalen@fop.unicamp.br<br />

Um novo tipo de própolis classificada como tipo 6, cuja composição química é destituída de flavonóides, tem<br />

apresentado atividade antimicrobiana in vitro contra estreptococos mutans em modelo planctônico. Assim, os<br />

objetivos deste estudo foram identificar a composição química da própolis tipo 6 e avaliar seus efeitos sobre bi<strong>of</strong>ilmes<br />

de estreptococos do grupo mutans e alguns dos seus fatores de virulência. O Extrato Etanólico da Própolis<br />

(EEP) e sua fração hexânica (EEH), ambos a 7% (p/v), foram analisadas em relação a sua composição química<br />

através de cromatografia gasosa e espectrometria de massa. Foi avaliada a influência dos EEP e EEH sobre: a<br />

viabilidade bacteriana, a inibição da produção de ácidos e a atividade de translocação de prótons por enzima F-<br />

ATPase de membrana, em bi<strong>of</strong>ilmes de Streptococcus mutans UA159 e Streptococcus sobrinus 6715 formados<br />

em meio TYS, por 5 dias sobre lâminas de vidro, a 37°C, 10% de CO 2<br />

. Análise estatística por Tukey-Kramer<br />

HSD, n = 9. As análises químicas dos EEP e EEH demonstraram a presença de ácidos graxos (oléico, palmítico,<br />

linoléico e esteárico) como compostos químicos predominantes. Estes extratos não apresentaram atividade<br />

antimicrobiana sobre a formação dos bi<strong>of</strong>ilmes formados. Porém, os EEP e EEH reduziram significativamente a<br />

produção de ácidos pelo bi<strong>of</strong>ilme (p < 0,05) e também inibiu a atividade da F-ATPase (60-65%).<br />

Concluímos que a própolis do tipo 6 possui o potencial de inibir fatores de virulência do bi<strong>of</strong>ilme relacionados<br />

à cárie dental, e os efeitos biológicos observados para este tipo de própolis podem ser atribuídos ao seu alto<br />

conteúdo de ácidos graxos. (Apoio: FAPESP 01/13903-1.)<br />

Pc118<br />

Influência do tt-farnesol sobre a fisiologia de bi<strong>of</strong>ilmes orais<br />

Murata RM*, Koo H, Cury JA, Yatsuda R, Bowen WH, Marquis RE, Fujita MG, Rosalen PL<br />

Ciências Fisiológicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. E-mail:<br />

ramiro@fop.unicamp.br<br />

O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a influência do tt-farnesol, composto isolado da própolis, na<br />

fisiologia de bi<strong>of</strong>ilmes (BF) orais, utilizando teste de viabilidade bacteriana (VB), inibição da formação do<br />

BF (IF) e inibição de produção de ácidos (IA). O tt-farnesol foi testado a 1,33 mM. Os controles foram: positivo-Clorexidina<br />

1,33 mM (equivalente a 0,12%); negativo-Etanol 80% (v/v). Os BF de Streptococcus mutans<br />

UA159 foram formados em meio TYS, por 5 dias sobre lâminas de vidro, a 37°C, 10% de CO 2<br />

. No teste VB os<br />

BF foram submersos nos compostos por 0, 1, 2, 3 e 4 h. Em seguida os BF foram dispersos e plaqueados para<br />

contagem das ufc. Para o teste de IF os BF foram tratados a partir do 2º dia com os compostos por 1 min, 2 X/dia<br />

por 3 dias, sendo determinada a quantidade de polissacarídeos e proteínas totais dos BF. Na análise da IA os BF<br />

foram expostos aos compostos, o pH inicial ajustado em 7,2 com adição de glicose (1%), a produção de ácido<br />

foi monitorada por 5 h com eletrodo de pH. Foram feitas 3 triplicatas para cada experimento e teste estatístico<br />

Tukey-Kramer HSD. No teste de VB o tt-Farnesol foi bactericida após 4 h de tratamento, entretanto não diferiu<br />

da clorexidina (p < 0,05). No teste de IF o tt-farnesol reduziu (p < 0,05) a quantidade de polissacarídeos e proteínas<br />

totais em relação aos controles. O tt-farnesol reduziu (p < 0,05) a produção glicolítica de ácidos e/ou a<br />

extrusão de prótons em BF quando comparado com os controles.<br />

Concluímos que o tt-farnesol apresentou atividade antimicrobiana, inibiu a produção de polissacarídeos/proteínas<br />

totais e a produção glicolítica de ácidos pelo BF, podendo ser um promissor agente anticariogênico.<br />

Pc1<strong>19</strong><br />

Avaliação da atividade antiinflamatória de alguns AINEs em<br />

tecido pulpar de ratos<br />

Castilho C*, Cruz-Filho AM, Couto LB, Nunes FD, Silvério-Castilho M, Oliveira DA, Sousa-Neto MD<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO. E-mail: drcastilhoc@terra.com.br<br />

O presente estudo avaliou, por meio de análise histológica, a atividade antiinflamatória de alguns antiinflamatórios<br />

não-esteroidais (AINEs) em tecido pulpar de ratos. Utilizaram-se 80 incisivos superiores de 40<br />

ratos, nos quais foram realizadas cavidades padronizadas para indução do quadro inflamatório. Os animais<br />

foram distribuídos aleatoriamente em 5 grupos: o grupo 1 recebeu celecoxib; grupo 2 - r<strong>of</strong>ecoxib; grupo 3 -<br />

dicl<strong>of</strong>enaco de sódio; grupo 4 - ibupr<strong>of</strong>eno e o grupo 5 – controle (placebo). Nos períodos de 1, 3, 5 e 7 dias<br />

após o início da terapia medicamentosa, 2 animais de cada grupo foram sacrificados e tiveram seus dentes<br />

extraídos para a análise histológica dos tecidos pulpares. Os índices utilizados para avaliação qualitativa<br />

variaram de 1 (tecido quase regenerado) até 6 (inflamação severa). Os resultados evidenciaram diferença<br />

estatística significante (p < 0,01) entre os grupos dos medicamentos e o controle, e entre os diferentes dias<br />

avaliados. O grupo que recebeu celecoxib apresentou resultados estatisticamente superiores (p < 0,01) na<br />

redução do quadro inflamatório, seguido do grupo composto pelo r<strong>of</strong>ecoxib e ibupr<strong>of</strong>eno considerados estatisticamente<br />

iguais entre si (p > 0,01) e superiores ao dicl<strong>of</strong>enaco de sódio (p < 0,01).<br />

Concluiu-se que todos os medicamentos foram efetivos no controle da inflamação pulpar em ratos, uma<br />

vez que todos apresentaram resultados estatísticos melhores que o grupo controle; o celecoxib provou<br />

ter resultados estatisticamente melhores que os demais medicamentos testados no controle da inflamação<br />

pulpar em ratos; os medicamentos r<strong>of</strong>ecoxib e ibupr<strong>of</strong>eno foram estatisticamente iguais entre si e melhores<br />

que o dicl<strong>of</strong>enaco de sódio.<br />

Pc120<br />

Relação entre a autopercepção, o grau de satisfação e a<br />

maloclusão dos hebiatras residentes em Maringá – PR<br />

Goya S*, Santanna RMF, Mendes-Silva H, Yarid SD, Araújo JJ, Sales-Peres A, Sales-Peres SHC,<br />

Bastos JRM<br />

Ortodontia, Odontopediatria e Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.<br />

E-mail: suzanagoya@yahoo.com.br<br />

O estudo epidemiológico das oclusopatias tem sido mais relevante à medida que sua incidência tem aumentado<br />

progressivamente alcançando um número preocupante para a população. O presente estudo buscou determinar<br />

a prevalência e severidade das maloclusões em adolescentes na faixa etária de 11 a 15 anos residentes no município,<br />

por meio de levantamento epidemiológico, correlacionando-as à autopercepção e ao grau de satisfação<br />

com a saúde bucal. Os critérios utilizados foram os mesmos do SB Brasil. Foram avaliados o acesso ao serviço<br />

odontológico, a autopercepção em saúde bucal e a maloculsão em 1.771 adolescentes selecionados por meio<br />

de sorteios aleatórios após estratificação socioeconômica, sendo distribuídos em 30 escolas. Dos entrevistados,<br />

quanto à autopercepção em saúde bucal 2,46% disseram não saber; 2,14% acharam péssima; 22,76% acharam<br />

ruim; 35,47% relataram regular, 50,20% consideraram boa e 5,16% que é ótima. Quanto à saúde bucal afetar o<br />

relacionamento interpessoal os entrevistados responderam que não afeta (61,43%); afeta pouco (13,56%); afeta<br />

mais ou menos (16,57%) e que afeta muito (3,12). A maloclusão não se apresenta em 79,98% dos examinados<br />

de 11 anos de idade, 79,85% de 12 anos, 83,61% de 13 anos, 83,38% aos 14 anos e aos 15 anos 85,08%. Por<br />

volta de 20% da população possui algum tipo de anomalia dent<strong>of</strong>acial.<br />

Pode-se concluir que há a necessidade de viabilizar programas preventivos na rede pública e que a insegurança<br />

quanto à beleza estética dos dentes e da boca foi um problema identificado neste estudo, mas novas investigações<br />

com os hebiatras devem ser desenvolvidas.<br />

<strong>Braz</strong> <strong>Oral</strong> <strong>Res</strong>, v. <strong>19</strong>, <strong>Supplement</strong> (<strong>Proceedings</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> 22 nd <strong>Annual</strong> SBPqO Meeting) 2005.<br />

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