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Braz Oral Res, v. 19, Supplement (Proceedings of the 22nd Annual ...

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Pc321<br />

Expressão anômala de bcl-2 e bax na carcinogênese bucal<br />

experimental em ratos<br />

Ribeiro DA*, Salvadori DMF, Marques MEA<br />

Patologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. E-mail: ak92@hotmail.com<br />

Apoptose é um fenômeno de morte celular geneticamente programada, que garante a eliminação de células em<br />

estágio final de seu ciclo de vida ou acometidas por danos genéticos irreparáveis. Estudos têm demonstrado que<br />

a perda da resposta apoptótica em células é um dos mecanismos cruciais na citodiferenciação maligna. Assim,<br />

o objetivo desse estudo foi examinar a apoptose por meio da expressão das proteínas bcl-2 e bax, pela imunoistoquímica,<br />

durante a carcinogênese bucal experimental. Para isto, foram utilizados 30 ratos Wistar machos,<br />

divididos em três grupos, de acordo com o momento de sacrifício: quatro, 12 e 20 semanas pós-tratamento com<br />

a 4-nitroquinolina 1-óxido (4NQO). Um total de dez animais foi utilizado como controle negativo. No grupo<br />

controle negativo, a marcação de bcl-2 se restringiu às camadas basal e suprabasal do epitélio, enquanto que a<br />

imunorreatividade do bax se restringiu às camadas superficiais. Apesar da mucosa bucal estar aparentemente<br />

normal após quatro semanas consecutivas de exposição à 4NQO, as proteínas bcl-2 e bax estavam expressas<br />

em todas as camadas do epitélio. Nas lesões displásicas obtidas após 12 semanas de tratamento com a 4NQO,<br />

a proteína bcl-2 estava expressa nas camadas superficiais do epitélio, enquanto que bax não houve alterações<br />

significativas. Em 20 semanas de administração da 4NQO, os carcinomas espinocelulares exibiram marcação<br />

esporádica da proteína bcl-2, ao passo que a proteína bax foi amplamente observada nas ilhotas tumorais.<br />

A partir desses resultados obtidos, conclui-se que a expressão anômala de bcl-2 e bax pode estar associada<br />

com o risco de câncer bucal.<br />

Pc322<br />

Expressão de transcritos do gene HOXA7 em carcinomas<br />

epidermóide de boca por RT-PCR e hibridização in situ<br />

Matizonkas-Antonio LF*, Silva-Valenzuela MG, Acquafreda T, Libório TN, Michaluarte P, Nunes FD<br />

Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO. E-mail: lulimati@hotmail.com<br />

Dentre as neoplasias malignas que acometem a boca, o carcinoma epidermóide (CE) é a mais freqüente. A<br />

literatura mostra uma constante busca por marcadores que possam prever o comportamento do CE. Os genes<br />

homeobox são importantes genes no controle do desenvolvimento, regulando aspectos da morfogênese e diferenciação<br />

celular. Estudos têm mostrado alterações genéticas ou a expressão de genes homeobox em diversas<br />

neoplasias. O homeobox HOXA7 já foi relacionado a carcinomas de ovário, carcinomas de pele em camundongos<br />

e leucemias. Neste estudo foi verificada a presença de transcritos do HOXA7 em CEs de boca e no epitélio<br />

não tumoral adjacente (NT). Amostras de NT e CE foram obtidas no HC-FMUSP e divididas em duas partes.<br />

Uma parte foi utilizada para extração de RNA e amplificação dos transcritos pela RT-PCR e o outro espécime<br />

foi submetido à hibridização in situ (ISH) utilizando-se sondas “sense” e “antisense” marcadas com digoxigenina.<br />

A amplificação do HOXA7 foi observada em 72,73% dos casos, sendo 13,64% apenas no TN, 40,91%<br />

somente no CE e 18,18% dos casos em ambas as amostras. Nos TNs o sinal da ISH foi intenso no epitélio,<br />

ora nas camadas basais e suprabasais ora disperso sendo mais proeminente na camada espinhosa. Nos CEs os<br />

transcritos foram localizados por toda neoplasia sendo que o sinal era menor em áreas menos diferenciadas e<br />

em alguns casos foi negativo.<br />

Esses resultados mostram que os CEs de boca expressam o HOXA7, principalmente em regiões mais bem diferenciadas,<br />

sugerindo que a perda de expressão deste esteja relacionada com a progressão desta neoplasia.<br />

Pc323<br />

Expressão de focos GST-P+ (Glutationa S-transferase forma<br />

placentária) na carcinogênese bucal experimental em ratos<br />

Silva RN*, Ribeiro DA, Salvadori DMF, Marques MEA<br />

Patologia - FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP. E-mail:<br />

re_adeno@terra.com.br<br />

Glutationa S-transferases (GSTs) são enzimas de detoxificação de fase II, cuja função é a conjugação de<br />

glutationas a um sítio eletr<strong>of</strong>ílico de amplo espectro de compostos potencialmente tóxicos e carcinogênicos.<br />

Estudos demonstram que a GST-P (forma placentária da GST) mostra-se como um adequado biomarcador<br />

para a detecção de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas. Assim, o objetivo do presente estudo foi verificar<br />

a incidência de focos GST-P+ pela imunoistoquímica, durante a carcinogênese bucal experimental. Foram<br />

utilizados 30 ratos Wistar machos, divididos em três grupos, de acordo com o momento de sacrifício: quatro,<br />

12 e 20 semanas pós-tratamento com a 4-nitroquinolina 1-óxido (4NQO). Dez animais foram utilizados<br />

como controle negativo. Os resultados mostraram uma expressão de focos GST-P+ na mucosa bucal<br />

aparentemente normal, exposta à 4NQO durante quatro semanas consecutivas. Pôde-se também constatar<br />

imunorreatividade do GST-P+ nas lesões displásicas e nos carcinomas espinocelulares em 12 e 20 semanas<br />

pós-tratamento com a 4NQO. O grupo controle negativo não apresentou focos GST-P+.<br />

A partir dos resultados obtidos, conclui-se que a identificação de focos GST-P+ na mucosa bucal pode ser<br />

uma ferramenta útil para a identificação de áreas de alto risco para o surgimento de lesões pré-neoplásicas<br />

e neoplásicas.<br />

Pc324<br />

Expressão de “Matrix metalloproteinases” e inibidores tecidual<br />

por fibroblastos derivados de mucosa mastigatória normal<br />

Cury PR*, Canavez F, Leite K, Araújo VC, Araujo NS<br />

Microbiologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC. E-mail:<br />

patcury@yahoo.com<br />

As metaloproteinases matriciais (MMP) são necessárias para a degradação de componentes da matriz extracelular<br />

durante o desenvolvimento embrionário, morfogênese e remodelação tecidual, reparação e invasão<br />

de tumores. Sua atividade proteolítica é precisamente regulada por inibidores teciduais de metaloproteinases<br />

(TIMP). O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do fator de crescimento epidermal (EGF) na<br />

expressão de MMPs e TIMPs por fibroblastos derivados de mucosa bucal. Fibroblastos humanos de mucosa<br />

bucal normal, entre a 5ª e 6ª passagens, foram estimulados com EGF 10 -3 , 10 -6 , 10 -9 , 10 -12 M por 24 horas.<br />

Células sem tratamento serviram como controle. O RNA foi extraído e a expressão gênica da MMP-1, 2,<br />

3 e 11 e TIMP-1 e 2 foi avaliada através de “real-time RT-PCR”, sendo a beta-actina usada como controle<br />

endógeno. Os resultados mostraram um aumento da expressão das MMP-1 e MMP-3 e diminuição da expressão<br />

de TIMP-1 independentes da concentração de EGF. Entretanto, concentrações específicas de EGF<br />

aumentaram a expressão de MMP-2 (10 -12 e 10 -3 M), MMP-11 (10 -12 M) e TIMP-2 (10 -6 M).<br />

Pode-se concluir que o fator de crescimento epidermal pode determinar um desequilíbrio na expressão de<br />

metaloproteínases e inibidores teciduais de metaloproteinases.<br />

Pc325<br />

Efeitos da ovariectomia e dos tratamentos com sinvastatina ou<br />

alendronato sódico na densidade óssea alveolar em ratas<br />

Anbinder AL*, Prado FA, Prado MA, Moraes LC, Rocha RF<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ. E-mail: raq@iconet.com.br<br />

Os bisfosfonatos são medicamentos para o tratamento de doenças caracterizadas pelo aumento da reabsorção<br />

óssea, como a osteoporose. As estatinas são utilizadas para redução de níveis elevados de colesterol<br />

e estudos têm revelado sua ação anabólica no osso. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da<br />

ausência de hormônios ovarianos e dos tratamentos com sinvastatina ou alendronato sódico na densidade<br />

óssea alveolar em ratas. Foram utilizadas 54 ratas que s<strong>of</strong>reram ovariectomia ou cirurgia simulada (sham).<br />

Um mês após, os animais passaram a receber diariamente, via oral, 25 mg/kg de sinvastatina, 2 mg/kg de<br />

alendronato ou igual volume de água (placebo). Trinta e cinco dias depois do início do tratamento os animais<br />

foram sacrificados, as hemimandíbulas esquerdas removidas e radiografadas em aparelho de raios X digital.<br />

Com auxílio de s<strong>of</strong>tware para análise de imagens foi calculada a densidade radiográfica em tons de cinza da<br />

área de osso alveolar sob o primeiro molar mandibular. As medidas foram tomadas 3 vezes e as médias, submetidas<br />

à ANOVA, ao nível de 5%. Para avaliação da calibração intra-examinador, calculou-se o coeficiente<br />

de variação das medidas repetidas, encontrando-se valores sempre inferiores a 3%. Os animais tratados com<br />

alendronato apresentaram estatisticamente maiores valores de densidade que aqueles que receberam placebo<br />

e não houve diferença estatística entre os valores das ratas tratadas com sinvastatina ou placebo. As ratas<br />

ovariectomizadas apresentaram menor densidade óssea que as sham-operadas.<br />

Concluiu-se que a ovariectomia reduziu a densidade óssea alveolar e que o tratamento com alendronato foi<br />

eficiente para o tratamento desta situação.<br />

Pc326<br />

Células apresentadoras de antígenos no periodonto: Análise<br />

comparativa entre pacientes transplantados e normorreativos<br />

Kawamura JY*, Alves SM, Cury PR, Araújo VC, Araújo NS, Magalhães MHCG<br />

Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO. E-mail:<br />

kwm_juliana@hotmail.com<br />

A ciclosporina é a droga imunossupressora mais utilizada por pacientes transplantados de órgãos. Dentre<br />

seus efeitos adversos, salienta-se a hiperplasia gengival medicamentosa (HGM) que, segundo a literatura,<br />

não aumenta o risco para doença periodontal. Para melhor conhecimento do mecanismo da resposta inflamatória<br />

do periodonto de pacientes que utilizam ciclosporina, a proposta do estudo foi analisar a expressão<br />

das células apresentadoras de antígenos (CAAs) em biópsias gengivais destes pacientes comparativamente a<br />

biópsias gengivais de pacientes normais. Vinte e oito espécimes com diagnóstico de gengivite e periodontite<br />

de pacientes normais e 14 espécimes de HGM foram avaliados imunoistoquimicamente, através da técnica<br />

estreptavidina-biotina, empregando-se os seguintes anticorpos: CD1a (células de Langerhans), FXIIIA<br />

(células dendríticas intersticiais), CD68 (macrófagos). O número de células positivas foi comparado entre<br />

os 3 grupos para 3 regiões: epitélio oral, epitélio sulcular e tecido conjuntivo . Os resultados foram analisados<br />

estatisticamente e mostraram que, de modo geral, os espécimes de pacientes normais exibiram maior<br />

quantidade de células de Langerhans, menor quantidade de macrófagos e de células dendríticas intersticiais,<br />

quando comparados aos dos pacientes transplantados (p < 0,05).<br />

Os resultados permitiram concluir que a diminuição das células de Langerhans em gengiva de pacientes<br />

transplantados parece estar sendo compensada pelo aumento de macrófagos e de células dendríticas intersticiais<br />

os quais apresentam funções semelhantes à primeira, no processo inflamatório.<br />

Pc327<br />

Impacto prognóstico da expressão dos antígenos p53 e<br />

metalotioneína em lesões avançadas de carcinoma epidermóide<br />

bucal<br />

Elneser NE*, Cardoso SV, Faria PR, Loyola AM, Aguiar MCF<br />

Pós-Graduação em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. E-mail:<br />

nadim_ctbmf@yahoo.com.br<br />

Mutações no gene TP53 são encontradas na maioria dos carcinomas epidermóides bucais (CaEB), mas não<br />

em todos eles. Experimentalmente, a proteína não-enzimática metalotioneína (MT) é capaz de remover átomos<br />

de zinco da proteína p53, inativando-a. Em estudo anterior, observamos correlação direta e significativa entre<br />

os índices de expressão desses dois antígenos no CaEB. Por outro lado, ambas as proteínas têm sido associadas<br />

ao comportamento dessa doença. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar se grupos de CaEB, construídos<br />

pela avaliação concomitante dos índices de imunomarcação de MT e p53, seriam diferentes em termos de<br />

sobrevida global. Para tanto, foram avaliados 50 casos de lesões clinicamente avançadas (TNM III e IV). Após<br />

ensaios imunoistoquímicos e construção de índices de marcação em relação a 500 células tumorais, os casos<br />

foram classificados como negativos ou positivos para imunolocalização do antígeno p53 (ponto de corte = 10%),<br />

e então como tendo expressão normal ou superexpressão do antígeno MT (ponto de corte = 76%). Assim, foram<br />

delineados quatro grupos: 1) p53neg/MTpos; 2) p53pos/MTpos; 3) p53neg/MTsuper; 4) p53pos/MTsuper. Finalmente,<br />

comparou-se a sobrevida global entre esses grupos, pela construção de curva de Kaplan-Meier e teste<br />

de log-rank. Observou-se então que os tumores positivos para p53 e que, concomitantemente, superexpressavam<br />

MT (grupo 4) apresentaram deterioração significativa de sobrevida em relação às demais lesões.<br />

A observação concomitante da imunolocalização dos antígenos metalotioneína e p53 aparentemente é capaz de<br />

diferenciar casos de carcinoma epidermóide bucal quanto à sobrevida.<br />

Pc328<br />

Utilização de LR White para visualização de materiais de rotina<br />

pela microscopia ótica<br />

Alfaro SEN*, Oliveira SP, Cruz RLS, Dias EP<br />

Patologia - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. E-mail: sielena@uol.com.br<br />

Habitualmente, materiais para análise pela microscopia ótica ou eletrônica são fixados, processados,<br />

cortados e corados diferentemente. A fixação convencional em formol é rápida e barata, porém, devido à<br />

inclusão em parafina, os cortes são usualmente feitos com 5-7 µm de espessura. Perdem-se, assim, detalhes<br />

citológicos, sobretudo em grande aumento. Estes materiais podem ser corados com hematoxilina-eosina<br />

(HE) e processados para histoquímica (HQ) e imuno-histoquímica (IHQ). Porém, não é possível fazer cortes<br />

semifinos e/ou ultrafinos. O processamento usual para ME visa à inclusão em resinas hidr<strong>of</strong>óbicas, que<br />

impedem coloração por HE, HQ e IHQ, feitas em meio hidr<strong>of</strong>ílico. A utilização de resinas hidr<strong>of</strong>ílicas permite<br />

fazer cortes semifinos e ultrafinos bem como coloração HE, HQ, IHQ e incluir espécimes maiores sem<br />

prejuízo da posterior realização de cortes ultrafinos. Esta dualidade possibilitou visualização prévia com HE<br />

para seleção direcionada de áreas para análise ultra-estrutural. Este trabalho objetivou testar a utilização da<br />

resina hidr<strong>of</strong>ílica LR White para obter cortes semifinos e ultrafinos no mesmo bloco. Utilizamos amostras<br />

derivadas de 12 papilomas escamosos orais, dos quais processamos fragmentos para inclusão em parafina e<br />

em LR White. Obtivemos cortes semifinos, corados com HE e comparados com os do material parafinado.<br />

Tanto material parafinado como incluído em LR White permitiram a coloração HE e visualização do tecido.<br />

Entretanto, no grande aumento foi evidente maior riqueza de detalhes com inclusão em LR White.<br />

Concluímos que as resinas hidr<strong>of</strong>ílicas são excelente opção para processar material, principalmente quando<br />

precisa-se análise ultra-estrutural posterior.<br />

<strong>Braz</strong> <strong>Oral</strong> <strong>Res</strong>, v. <strong>19</strong>, <strong>Supplement</strong> (<strong>Proceedings</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> 22 nd <strong>Annual</strong> SBPqO Meeting) 2005.<br />

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