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Braz Oral Res, v. 19, Supplement (Proceedings of the 22nd Annual ...

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Pc025<br />

Reabsorção radicular em pacientes ortodônticos tratados com a<br />

técnica Edgewise: prevalência e fatores preditores<br />

Marques LS*, Rey AC, Ruellas ACO<br />

Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. E-mail:<br />

lsmarques21@hotmail.com<br />

O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência de reabsorção radicular severa e identificar possíveis<br />

preditores dessa condição em pacientes ortodônticos tratados utilizando a técnica Edgewise. A amostra foi<br />

composta de 398 indivíduos que tiveram radiografias periapicais de todos os dentes obtidas antes e após o<br />

tratamento. As radiografias foram examinadas por dois ortodontistas em negatoscópio com luz de intensidade<br />

padrão. Foram avaliadas: forma de raiz, presença de reabsorção inicial e severidade da reabsorção radicular.<br />

Além disso, os indivíduos foram classificados quanto ao gênero, tipo de maloclusão e tratamento com<br />

ou sem extração. Reabsorção foi considerada severa quando acometia mais que 1/3 do comprimento da raiz<br />

dentária. Análise estatística envolveu testes qui-quadrado e regressão logística múltipla (“Stepwise Forward<br />

Procedure”) (p < 0,05). Reabsorção radicular severa foi observada em 16,3% da amostra. Constatou-se<br />

associação estatisticamente significativa entre reabsorção severa e as variáveis forma de raiz (p = 0,004),<br />

tratamento com ou sem extração (p = 0,001) e reabsorção inicial (p = 0,014). Foram considerados fatores<br />

de risco para a ocorrência de reabsorção severa: tratamento com extração (OR= 3,02 [IC95%= 1,45-6,29]) e<br />

raízes de forma triangular (OR= 2,03[IC95%= 1,07-3,86]).<br />

A prevalência de reabsorção radicular severa foi considerada alta. Indivíduos tratados com extração, cujas<br />

raízes dentárias apresentaram forma triangular tiveram mais chances de desenvolverem essa condição,<br />

independente do gênero e do tipo de maloclusão apresentada.<br />

Pc026<br />

Tratamento da má-oclusão de Classe II, subdivisão, com extrações<br />

simétricas e assimétricas<br />

Beltrão RTS*, Carvalho PEG, Janson G, Cançado RH, Neves LS, Henriques JFC, Freitas MR, Pinzan<br />

A<br />

Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.<br />

E-mail: rejanetsb@uol.com.br<br />

O objetivo deste trabalho foi comparar os resultados cefalométricos dos indivíduos de má-oclusão Classe<br />

II, subdivisão, com características semelhantes, tratados sob dois protocolos distintos de extrações dentárias.<br />

A amostra consistiu de 2 grupos com 29 pacientes cada: grupo 1 – jovens com Classe II, subdivisão,<br />

tratados com extrações assimétricas de três pré-molares, sendo dois superiores e um inferior do lado da<br />

relação de Classe I; grupo 2 – jovens também com Classe II, subdivisão, entretanto tratados com extrações<br />

simétricas de quatro pré-molares, dois superiores e dois inferiores. A idade média inicial foi de 14,28 e 13,15<br />

anos e a final de 16,90 e 15,64 anos nos grupos 1 e 2, respectivamente. As diferenças intragrupo ocorridas<br />

entre as fases foram analisadas pelo teste t dependente, enquanto a comparação intergrupos das alterações<br />

obtidas com os distintos tratamentos foram verificadas com o teste t independente. Os resultados demonstraram<br />

a existência de diferença significante entre as alterações proporcionadas pelos dois tratamentos.<br />

A terapêutica realizada com três extrações propiciou menor retração dos incisivos inferiores e menor retrusão<br />

do perfil tegumentar.<br />

Pc029<br />

Análise da relação carga/deflexão de fios ortodônticos<br />

retangulares de aço inoxidável e titânio-nióbio<br />

Bastos RA*, Ferreira FAC, Carvalho PEG, Vellini-Ferreira F, Streva AM, Romero CC<br />

Mestrado - UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO. E-mail: rnabastos@ig.com.br<br />

Com o propósito de avaliar a relação carga/deflexão de fios ortodônticos retangulares, foram selecionados<br />

vinte e cinco arcos pré-contornados, sendo vinte de aço inoxidável (cinco de cada marca: Morelli, Ormco,<br />

Abzil e 3M Unitek) e cinco de titânio-nióbio da marca Ormco. A metodologia constituiu em posicionar<br />

os fios em um manequim ortodôntico com aparelho fixo colado e desprovido do incisivo central superior<br />

direito. O conjunto foi fixado a uma máquina universal de ensaio (EMIC DL 10.000), que transmitia cargas<br />

no centro do segmento do fio selecionado, correspondente ao incisivo ausente. As deformações dos fios<br />

foram de 1 mm a 3,5 mm, medido cada 0,5 mm de deflexão. Os resultados obtidos, submetidos à análise<br />

de significância estatística, mostraram que a menor relação carga/deflexão, respectivamente, foi dos fios<br />

da marca 3M Unitek, Morelli, Ormco e Abzil. Comparando os valores médios da relação carga/deflexão<br />

dos fios de aço e titânio-nióbio, observou-se que os últimos apresentaram valores médios bem inferiores,<br />

independente da marca do fio de aço.<br />

Conclui-se que: 1-) Os valores de carga/deflexão dos fios de aço inoxidável apresentaram-se menores para<br />

marca 3M Unitek e maiores para os fios Abzil Lancer, os mais rígidos. Morelli e Ormco apresentaram<br />

valores intermediários e semelhantes entre si. 2-) A comparação do valor de carga/deflexão entre os fios<br />

das duas ligas estudadas mostrou valores estatisticamente superiores para todas as marcas de fios de aço<br />

inoxidável, quando comparados ao fio de titânio-nióbio.<br />

Pc030<br />

Estudo da concordância entre duas formas de avaliação dos tipos<br />

de Classe II, subdivisão: fotografias e radiografias PA<br />

Lima KJRS*, Janson G, Henriques JFC, Freitas MR, Pinzan A<br />

Ortodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU. E-mail: karina-lima@uol.com.br<br />

Este trabalho objetivou avaliar o grau de concordância entre a classificação dos dois principais tipos de<br />

Classe II, subdivisão em fotografias e em radiografias póstero-anteriores. A amostra consistiu de 44 indivíduos<br />

que apresentavam má-oclusão de Classe II, subdivisão, com idade média de 15,3 anos, apresentando<br />

os dentes permanentes superiores e inferiores, até os primeiros molares e que não haviam sido submetidos<br />

a tratamento ortodôntico. Duas examinadoras realizaram uma avaliação subjetiva das fotografias frontais,<br />

classificando a Classe II, subdivisão – tipo 1 quando havia coincidência da linha média dentária superior<br />

com a linha média facial e desvio da linha média dentária inferior. O tipo 2 apresentava características opostas.<br />

A avaliação nas radiografias PA foi realizada por uma examinadora, analisando os desvios das linhas<br />

médias dentárias superior e inferior em relação à linha X. Avaliou-se a concordância entre os dois métodos<br />

de classificação dos tipos de Classe II, subdivisão utilizando o coeficiente Kappa.<br />

Os resultados obtidos permitiram-nos concluir que houve a mesma tendência de distribuição dos tipos de<br />

Classe II, subdivisão nas fotografias frontais e nas radiografias PA, porém, a concordância entre estes dois<br />

métodos de avaliação não foi estatisticamente significante.<br />

Pc027<br />

Expansão Rápida Maxilar Assistida Cirurgicamente: Alterações<br />

dentárias e estabilidade<br />

Freitas MPM*, Lima EMS, Rizzatto SMD, Massulo RCS<br />

Prótese Dentária - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL.<br />

E-mail: perpetuamf@hotmail.com<br />

Propôs-se nesse estudo avaliar as alterações dentárias, nos planos sagital, vertical e transverso, decorrentes da<br />

expansão rápida maxilar assistida cirurgicamente (ERMAC). Foram avaliados 32 pacientes do Curso de Mestrado<br />

em Ortodontia-PUCRS, entre 15 e 40 anos, portadores de deficiência maxilar transversa e submetidos à ER-<br />

MAC com aparelho de Hyrax. Telerradiografias de perfil e póstero-anterior foram avaliadas cefalometricamente<br />

nas fases inicial (T1, n = 32), pós-expansão imediata (T2, n = 32), três (T3, n = 21) e seis meses pós- expansão<br />

(T4, n = 17), por meio de medidas lineares (IS-PP e MS-PP- distância vertical entre incisivo central e primeiro<br />

molar superiores até o plano palatal; MS-distância intermolares; IS-distância interincisivos) e angulares (IS.PP e<br />

MS.PP- ângulo do incisivo central e primeiro molar superiores com plano palatal). Utilizaram-se Análise de Variância<br />

por delineamento em blocos casualizados e Teste de Tukey, nível de significância de 5%. Os resultados<br />

mostraram aumento da distância intermolares (6 mm) e interincisivos (5,71 mm) entre T1 e T2, seguido de redução<br />

significativa apenas para os incisivos. Observou-se diminuição na média de IS.PP entre T1 e T2, T2 e T3,<br />

sugerindo retroinclinação dos incisivos. No plano vertical, IS-PP e MS-PP tenderam a um aumento progressivo<br />

entre os tempos, mostrando tendência à extrusão de incisivos e molares, sendo significativo para IS-PP.<br />

Concluiu-se que a ERMAC determinou satisfatória expansão do arco maxilar, caracterizada pelo diastema<br />

interincisivos, com tendência à recidiva no período pós-expansão; extrusão de incisivos e molares, bem como<br />

pela expansão posterior com estabilidade satisfatória no período estudado.<br />

Pc031<br />

Correlação dos estágios de mineralização radicular de caninos e<br />

segundos molares permanentes e crescimento estatural<br />

Santana VC*, Rodrigues CPF, Bellini LPF, Kamitsuji IKN, Ortolani CLF, Faltin-Júnior K<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO. E-mail: vcsantana@uol.com.br<br />

O conhecimento do estágio de maturação biológica tem efeito positivo no tratamento Ortodôntico-Ortopédico<br />

Facial, principalmente quando inclui o período da puberdade, fase de aumento da velocidade de<br />

crescimento, como um fator preponderante. Neste estudo longitudinal utilizaram-se telerradiografias laterais<br />

e medidas de altura corporal, em posição ortostática através do método de Tanner. Foram avaliados 30 indivíduos,<br />

sendo 13 do sexo feminino e 17 do sexo masculino, com idade cronológica variando entre 9 anos e 8<br />

meses e 14 anos e 7 meses, observados durante um tempo médio de 1 ano e 6 meses. O estágio maturacional<br />

foi realizado por curvas de velocidade de crescimento estatural e o estágio de desenvolvimento dentário,<br />

através do método de Nolla. Os dados obtidos foram analisados e comparados estatisticamente, aplicando-se<br />

correlação de Spearman, teste t de Student com correlação de Welch, regressão linear e teste de ANOVA.<br />

Os resultados mostram que no sexo feminino o estágio 7 de Nolla está na fase ascendente da curva de crescimento,<br />

o estágio 8 de Nolla está próximo do pico de crescimento estatural e os estágios 9 e 10 encontram-se<br />

na fase descendente da curva de crescimento; e no sexo masculino os estágios 7 e 8 encontram-se na fase<br />

ascendente da curva de crescimento, o estágio 9 de Nolla está no pico de velocidade de crescimento e o<br />

estágio 10 de Nolla está na fase descendente da curva de crescimento.<br />

Conclui-se que os estágios de mineralização radicular apresentam uma correlação positiva com a idade<br />

cronológica, durante o período analisado.<br />

Pc028<br />

Estudo da associação entre padrão crani<strong>of</strong>acial e as disfunções<br />

temporomandibulares<br />

Rocha REV*, Vellini-Ferreira F, Valle-Corotti KM, Carvalho PEG, Lenza EB, Imakami MB<br />

Ortodontia - UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO. E-mail: eduardolenza@brturbo.com.br<br />

As disfunções temporomandibulares são distúrbios que envolvem a articulação temporomandibular e os músculos<br />

da mastigação e acometem com frequência a população, principalmente os indivíduos do sexo feminino.<br />

O presente estudo teve como objetivo investigar a relação entre as disfunções temporomandibulares e o padrão<br />

facial, em 68 pacientes do gênero feminino dos 20 aos 80 anos de idade. A amostra deste estudo foi composta<br />

por dois grupos: o primeiro grupo apresentava indivíduos com diagnóstico de disfunção da ATM, e o segundo<br />

grupo era composto por indivíduos sem sintomas de disfunção, utilizados como controle. Quanto à classificação<br />

do padrão crani<strong>of</strong>acial, foram utilizados os pontos násio tegumentar (N’), mentoniano tegumentar (Me’) e<br />

zigomático tegumentar (Zi’). A altura total da face foi medido entre os pontos N’ e Me’, enquanto para largura<br />

facial foi medido os pontos Zi’ direito a Zi’ esquerdo. As marcações foram realizadas diretamente na paciente e<br />

obtiveram-se as medições com o auxílio de um compasso antropométrico. Os grupos controle e com disfunção<br />

temporomandibular foram comparados quanto ao padrão facial e submetidos à análise estatística pelo teste do<br />

Qui-quadrado (p < 0,05) e o teste t de Student (p < 0,05) foi utilizado para comparar as médias das medidas<br />

entre os diferentes tipos faciais. Os resultados demontraram uma correlação estatisticamente significante entre o<br />

padrão braquicefálico e a disfunção temporomandibular.<br />

De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que o tipo facial não influencia na disfunção temporomandibular,<br />

mas que os pacientes com altura facial diminuída apresentam maior risco de desenvolverem disfunção<br />

de origem muscular.<br />

Pc032<br />

Proposta para avaliação do espaço retromolar inferior em<br />

tomadas telerradiográficas laterais da cabeça<br />

Moraes MCFS*, Vedovello-Filho M, Valdrighi HC, Vedovello SAS<br />

FACULDADES DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO. E-mail: mceciliasimoes@uol.com.br<br />

O propósito da presente pesquisa foi realizar um estudo comparativo entre o método de avaliação da<br />

disponibilidade de espaço presente no segmento posterior de Merrifield (<strong>19</strong>78) e o método proposto do<br />

Plano Palatino, com o objetivo de verificar a confiabilidade da utilização do Plano Palatino na verificação do<br />

espaço retromolar inferior. Foram utilizadas 40 telerradiografias em norma lateral da cabeça, pertencentes a<br />

40 indivíduos leucodermas, brasileiros, na faixa etária de 14 a 16 anos de idade, divididos igualmente quanto<br />

ao gênero, sendo 20 masculino e 20 feminino. Os critérios de seleção da amostra possibilitaram analisar<br />

indivíduos com maloclusão Classe I de Angle e ângulo ANB entre zero e quatro graus em fase final de crescimento.<br />

Foi possível concluir, por meio da interpretação e análise estatística dos resultados encontrados,<br />

no qual se utilizou o teste F modificado, que houve correlação entre os métodos avaliados de Merrifield<br />

(<strong>19</strong>78) e o método proposto do Plano Palatino por meio da Análise da Regressão, notando-se equivalência<br />

quanto à precisão de suas medidas. O mesmo ocorreu com os valores entre as médias dos gêneros dentro de<br />

cada metodologia, no qual se utilizou o teste t de Student, pois não diferenciaram estatisticamente entre si,<br />

demonstrando, com isso, a não ocorrência de dimorfismo entre os gêneros.<br />

Portanto, faz-se importante ressaltar que o método proposto do Plano Palatino pode ser aplicado com elevado<br />

grau de confiabilidade nas análises do espaço retromolar inferior da dentição, pois utiliza um plano<br />

de referência estável, mesmo após o tratamento ortodôntico.<br />

206<br />

<strong>Braz</strong> <strong>Oral</strong> <strong>Res</strong>, v. <strong>19</strong>, <strong>Supplement</strong> (<strong>Proceedings</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> 22 nd <strong>Annual</strong> SBPqO Meeting) 2005.

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