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Braz Oral Res, v. 19, Supplement (Proceedings of the 22nd Annual ...

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Pc289<br />

Estudo comparativo entre o líquen plano e o carcinoma<br />

epidermóide em mucosa bucal<br />

Mainenti P*, Sousa FACG, Fontes PC, Bolanho A, Rosa LEB<br />

Biociências e Diagnóstico Bucal - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS<br />

CAMPOS. E-mail: pietromainenti@terra.com.br<br />

Atualmente, muito se discute sobre a natureza pré-maligna do líquen plano bucal (LPB). Embora novas linhas<br />

de pesquisa tenham sido desenvolvidas nos últimos anos, estamos longe de alcançar conclusões definitivas. O<br />

presente trabalho tem por objetivo traçar um perfil comparativo entre os casos de LPB e o carcinoma epidermóide<br />

(CE) em mucosa bucal dos arquivos da FOSJC-UNESP, na tentativa de se estabelecer uma possível correlação<br />

entre ambos. No período de <strong>19</strong>62 a 2003, dos 7.250 laudos analisados, 75 (1,03%) continham o diagnóstico<br />

LPB e 181 (2,5%) o diagnóstico de CE. O LPB mostrou uma forte predileção pelo sexo feminino (77,33%) ao<br />

contrário do que foi observado no CE, onde foi evidente a predileção pelo sexo masculino (82,87%). No que<br />

se refere à etnia, tanto o LPB quanto o CE parecem acometer preferencialmente pacientes brancos (77,33% e<br />

75,14%, respectivamente). O segundo grupo étnico mais afetado foram os negros (LPB, 16%; CE, <strong>19</strong>,34%).<br />

Quanto à idade, o LPB apresentou pico de prevalência entre a quarta e a quinta décadas de vida (42,23 anos),<br />

enquanto que o CE entre a sexta e a sétima décadas (58,51 anos). A mucosa jugal apareceu como principal sítio<br />

de acometimento do LPB, com 61,33%, seguida pela gengiva (17,33%) e pela língua (13,33%). O CE acometeu<br />

preferencialmente língua (22,65%), lábio (<strong>19</strong>,34%), assoalho bucal (13,26%) e região de trígono retromolar<br />

(12,71%).<br />

Os dados encontrados não nos possibilitaram traçar uma correlação entre o LPB e o CE. Entretanto, eles nos<br />

permitiram apontar os locais que merecem uma atenção redobrada do clínico durante o exame intrabucal.<br />

Pc293<br />

Quantificação de mastócitos em derme de ratos no processo de<br />

reparação após o uso de diferentes técnicas cirúrgicas<br />

Azevedo LH*, Migliari DA, Sousa SOM, Romanos G, Dagli MLZ<br />

Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO . E-mail: luazevedo@usp.br<br />

O objetivo desse estudo foi quantificar e comparar o número de mastócitos após incisões realizadas com<br />

lasers de CO 2<br />

(2 W e 4 W) e diodo (2 W e 4 W), bisturi elétrico (2 W) e bisturi convencional em derme de<br />

ratos (30 animais foram utilizados). Uma incisão de cada técnica (6 no total) de 5 mm de comprimento por<br />

2 mm de pr<strong>of</strong>undidade foi realizada no dorso dos ratos. Os animais foram sacrificados zero, 24, 48 e 72<br />

horas, 7 e 14 dias após as intervenções. Lâminas histológicas foram obtidas das áreas incisadas e coradas<br />

com azul de toluidina para identificação de mastócitos. A quantificação dessas células foi feita na região das<br />

bordas das incisões, e foram contadas numa área de 4 mm 2 . Os dados foram submetidos ao ANOVA e comparado<br />

pelo teste de Tukey-Kramer. O nível de significância foi de 5% (P ≤ 0,05). O número de mastócitos<br />

foi significantemente maior nas incisões com bisturi convencional comparado com lasers e bisturi elétrico<br />

após 48 h e 72 h (P < 0,0001). Após 7 dias, o número de mastócitos estava maior comparando o bisturi<br />

elétrico e outras técnicas, porém o valor de P não foi considerado estatisticamente significante (P = 0,0528)<br />

e, após 14 dias, P não alcançou valor significante (P = 0,0631).<br />

Baseado nesse estudo, pôde-se concluir que lasers e bisturi elétrico apresentam processo inflamatório reduzido<br />

em fases iniciais e 7 dias após, o bisturi elétrico teve uma tendência em aumentar o número de<br />

mastócitos, porém no final do processo todas as técnicas mostraram um índice equivalente no processo<br />

de reparação.<br />

Pc290<br />

Lesões gengivais imunomediadas<br />

Spirandeli D*, On<strong>of</strong>re MA, Massucato EMS, Sposto MR, Navarro CM<br />

Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA. E-mail:<br />

danispi@bol.com.br<br />

Existem doenças mucocutâneas de origem imunológica com manifestações na cavidade bucal, que podem<br />

estar localizadas na gengiva. O objetivo deste estudo foi avaliar, em um Serviço de Medicina Bucal, a prevalência<br />

de lesões gengivais imunomediadas e os aspectos associados. Realizou-se um estudo retrospectivo<br />

nos prontuários cadastrados no período de janeiro de <strong>19</strong>95 a dezembro de 2004, selecionando-se casos com<br />

diagnóstico histológico de líquen plano bucal (LPB), penfigóide membranoso de mucosa (PMM), penfigóide<br />

bolhoso (PB), pênfigo vulgar (PV), lúpus eritematoso (LE) e eritema multiforme (EM). Os dados coletados<br />

foram analisados com o programa Epi-info. Dos 4.776 prontuários analisados, 48 (1%) apresentaram<br />

lesões gengivais imunomediadas, sendo 68,8% mulheres e 31,3% homens, com idade média de 43,3 anos.<br />

Destes, 50% apresentaram algum tipo de doença sistêmica, sendo 16,7% imunológicas, 10,4% hipertensão,<br />

8,3% depressão e 29,1% outras doenças. Utilizavam um ou mais tipos de medicamentos, 56,7% dos pacientes,<br />

sendo que 12,5% usavam drogas psiquiátricas e 8,3% anti-hipertensivos. Apresentaram diagnóstico<br />

de LPB 54,2%, PMM 18,8%, PV 10,4%, PB 6,3%, LE 6,3% e EM 4,2%. Sintomatologia dolorosa esteve<br />

presente em 83,3% dos pacientes, sendo que 54,2% relataram ardência, 29,2% dor e 12,5% outros sintomas.<br />

Sangramento gengival esteve presente em 14,6% dos casos. A localização das lesões somente em gengiva<br />

foi observada em 5,4% dos pacientes. O LPB foi a lesão mais comum.<br />

O alto índice de sensibilidade dolorosa e a gravidade de algumas doenças salientam a importância do diagnóstico<br />

correto e a instituição do tratamento adequado para melhora da qualidade de vida dos pacientes.<br />

Pc291<br />

Análise da expressão de metaloproteinase de matriz 9 associada a<br />

eosinófilos nos carcinomas espinocelulares de boca<br />

Faustino SES*, Miyazawa M, Oliveira DT, Nonogaki S, Nishimoto I, Kowalski LP<br />

Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU. E-mail: sesfaustino@yahoo.com.br<br />

Os eosinófilos produzem e armazenam metaloproteinase-9 (MMP-9) indicando que podem modular a formação<br />

de matriz extracelular. Embora alguns carcinomas espinocelulares (CECs) de boca apresentem intenso<br />

infiltrado inflamatório eosin<strong>of</strong>ílico, o papel da MMP-9 derivada de eosinófilos em tumores malignos não tem<br />

sido investigado. Este estudo investigou a expressão de MMP-9 associada ao infiltrado inflamatório eosin<strong>of</strong>ílico<br />

em 52 CECs primários de boca, tratados no Hospital do Câncer A.C.Camargo, São Paulo. Utilizou-se a<br />

técnica imuno-histoquímica padrão do complexo estreptavidina-biotina-peroxidase com anticorpo monoclonal<br />

anti-MMP-9. A expressão de MMP-9 foi avaliada quantitativamente no “front” de invasão tumoral utilizando-se<br />

um retículo ocular de 25 pontos com aumento de X320, percorrendo uma média de 3,48 mm 2 de área total por<br />

tumor. Foram estabelecidos três níveis de expressão de MMP-9 pelos eosinófilos: ausente/discreto (0 a 2,<strong>19</strong><br />

eosinófilos/mm 2 ), moderado (2,20 a 15,<strong>19</strong> eosinófilos/mm 2 ) ou intenso (15,20 eosinófilos/mm 2 ou mais). O teste<br />

do Qui-quadrado (Teste de Fisher) foi utilizado para analisar a relação entre as variáveis clínicas e a expressão<br />

de MMP-9 pelos eosinófilos. A sobrevida global e a sobrevida livre de doença foram calculadas pelo método de<br />

Kaplan-Meier, sendo a comparação entre as curvas realizada pelo “log-rank”.<br />

Os CECs de boca com intenso infiltrado inflamatório eosin<strong>of</strong>ílico expressando MMP-9 apresentaram correlação<br />

significativa com metástase linfonodal (p = 0,024) e com taxas de sobrevidas desfavoráveis, sugerindo que<br />

a presença deste infiltrado provavelmente desempenhe um papel na progressão do CEC de boca.<br />

Pc294<br />

Epidemiologia da infecção bucal por Candida spp. em neonatos<br />

internados em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN)<br />

Schardosim LR*, Cherubini K, Luz JH<br />

Estomatologia Clínica - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO<br />

SUL. E-mail: lisandrears@hotmail.com<br />

Recém-nascidos prematuros internados em UTINs, particularmente aqueles com muito baixo peso, têm<br />

maior risco de colonização por Candida spp. se comparados aos nascidos a termo. O presente estudo teve<br />

por objetivo avaliar a associação entre a infecção bucal por Candida spp. em bebês internados em UTIN e<br />

os fatores sexo, peso ao nascimento, idade gestacional, tipo de parto, tempo de internação, antibioticoterapia,<br />

corticoterapia e espécie do fungo. Foram examinados 231 neonatos internados em UTIN num período<br />

de oito meses. A colonização bucal pelo fungo foi observada em 49 bebês (21,2%), sendo que 41 casos<br />

(83,6%) foram atribuídos à C. albicans, 5 (10,2%) à C. parapsilosis, 2 (4%) à C. tropicalis e 1 (2%) à<br />

C. dubliniensis. Os fatores associados à colonização bucal foram: maior tempo de internação (p < 0,001),<br />

peso ao nascimento inferior a 1.000 g (p = 0,042), menor idade gestacional (p = 0,022) e antibioticoterapia<br />

(p = 0,05). Dos colonizados, 14 casos (33,3%) desenvolveram candidíase bucal, sendo todos causados por<br />

C. albicans. A manifestação clínica da infecção por Candida spp. ocorreu durante a primeira semana em<br />

3 casos (21,4%) e após esse período em 11 (78,5%). O único fator associado à candidíase foi o maior peso<br />

ao nascimento (p = 0,05).<br />

Os resultados sugerem que a colonização bucal por Candida spp. em bebês internados em UTIN está associada<br />

a fatores ambientais, enquanto o desenvolvimento de candidíase bucal está associado a fatores<br />

intrínsecos do hospedeiro.<br />

Pc295<br />

Candidose Eritematosa Bucal em Diabéticos, usuários de prótese<br />

total: Exoenzimas e estudo bioquímico, morfológico e DNA<br />

Motta-Silva AC*, Aleva NA, Pereira AC, Chavasco JK, Armond MC, Generoso RC<br />

Pós-Graduação - UNIVERSIDADE TRÊS CORAÇÕES. E-mail: ort<strong>of</strong>ace.pa@uol.com.br<br />

O objetivo desta pesquisa foi analisar a produção de exoenzimas, o estudo bioquímico e morfológico<br />

das espécies de Candida e a identificação molecular (DNA) de C. albicans em pacientes com Candidose<br />

Eritematosa Bucal (CEB) e usuários de prótese total com Diabetes mellitus tipo II e controlados em relação<br />

a sua taxa de glicemia. A CEB tem sido observada principalmente em usuários de prótese total e pouco se<br />

conhece a respeito de sua etiopatogenia, sendo uma das possibilidades, além dos fatores locais, a capacidade<br />

de produção de exoenzimas, que são chamadas de fatores de virulência (proteinase e fosfolipase) que têm<br />

a capacidade de degradarem a camada córnea do hospedeiro. Indivíduos diabéticos portadores de prótese<br />

total podem apresentar lesões semelhantes, entretanto, apresentando condições sistêmicas diferenciadas.<br />

A amostra foi composta de 28 pacientes, usuários de prótese total, com manifestação clínica de CEB no<br />

palato duro. Estes pacientes foram submetidos à anamnese para avaliação das condições sistêmicas e locais,<br />

sendo considerados fatores de exclusão todos os meios que de alguma forma favorecesse o desenvolvimento<br />

das colônias. A prevalência de CEB foi de 51,0% e a espécie mais freqüente foi C. albicans que produziu<br />

proteinase em 35,7% e fosfolipase em 85,7%. A identificação morfológica foi coincidente em 66,7% com a<br />

bioquímica, 80,9% com a molecular e esta foi de 82,3% coincidente com a bioquímica.<br />

Foi observado que pacientes com Diabetes mellitus controlada não apresentam condições sistêmicas que<br />

predispõem à CEB, devendo ser avaliados outros fatores associados.<br />

Pc292<br />

Eficácia Clínica de Três Bases Anestésicas Associadas à<br />

Adrenalina<br />

Prado RMS*, Buscariolo IA, Costa CG, Tortamano IP, Honda EM, Borsatti MA<br />

Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO. E-mail: rmsp@usp.br<br />

O vasoconstritor mais utilizado em associação aos anestésicos locais em odontologia é a adrenalina.<br />

Foram avaliadas a latência e duração da ação anestésica em tecido gengival e pulpar após infiltrativa de<br />

lidocaína 2%, articaína 4% e mepivacaína 2%, (n = 20 para cada grupo) associadas à adrenalina 1:100.000<br />

(18 µg), durante procedimento restaurador de pré-molares superiores. Em tecido gengival, a latência e duração<br />

de ação foram avaliadas através de estímulo mecânico doloroso - picada na gengiva com explorador<br />

- a cada 1 e 10 min, respectivamente. A latência e duração de ação em tecido pulpar foram avaliadas pela<br />

resposta dolorosa ao estímulo elétrico na face vestibular do dente vizinho ao restaurado, no mesmo intervalo<br />

de tempo. Nenhuma diferença significativa (α > 0,01, Kruskal-Wallis) foi observada entre as associações<br />

quanto à latência de ação em tecido gengival porém, em pulpar, o grupo com lidocaína apresentou latência<br />

significativamente maior que a articaína (α = 0,01). Em tecido gengival, a duração de ação com mepivacaína<br />

foi maior do que com articaína (α = 0,01), e esta comparada à lidocaína (α = 0,01). No tecido pulpar,<br />

também ocorreu maior duração de ação nessa ordem, sendo a duração da mepivacaína e articaína significantemente<br />

maior (α = 0,01) que a lidocaína.<br />

Todas as associações apresentaram similar latência de ação em tecido gengival. Há diferença quanto à<br />

latência de ação dos anestésicos locais em tecido pulpar. Também há diferença quanto à duração de ação<br />

entre as associações anestésicas com adrenalina, em ambos tecidos.<br />

Pc296<br />

Análise microscópica do efeito da radioterapia fracionada em<br />

glândula submandibular de rato<br />

Amenábar JM*, Vier-Pelisser FV, Cherubini K, Figueiredo MAZ, Yurgel LS<br />

Estomatologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL.<br />

E-mail: jamenaba@terra.com<br />

O estudo teve por objetivo avaliar quantitativamente as alterações histológicas induzidas pela radioterapia<br />

sobre o parênquima e o estroma da glândula submandibular. A amostra foi constituída por 30 ratos Wistar,<br />

distribuídos em dois grupos: teste e controle. Os quinze animais do grupo-teste foram submetidos à radioterapia<br />

da região de cabeça e pescoço, na modalidade fracionada rotacional por cobalto-60, na dose de 60 Gy,<br />

realizada em frações de 2 Gy diários, por 6 semanas. Decorridas sessenta horas da conclusão da radioterapia,<br />

as glândulas submandibulares dos animais de ambos os grupos foram excisadas, processadas pela técnica<br />

da parafina, coradas com hematoxilina e eosina e analisadas à microscopia óptica. O volume proporcional<br />

médio correspondente ao parênquima e ao estroma glandulares foi obtido pelo método estereológico de<br />

contagem manual de pontos. O volume proporcional de ácinos no grupo irradiado (60,67% ± 6,43) foi significativamente<br />

menor que no grupo-controle (67,42% ± 10,90) (p = 0,048), entretanto não houve diferença<br />

estatisticamente significativa entre os grupos para as variáveis parênquima, ductos e estroma (Teste t de<br />

Student, p > 0,05).<br />

O esquema radioterápico empregado provocou atr<strong>of</strong>ia acinar da glândula submandibular, sem, no entanto,<br />

ocorrer alteração quantitativa total do estroma ou do parênquima.<br />

<strong>Braz</strong> <strong>Oral</strong> <strong>Res</strong>, v. <strong>19</strong>, <strong>Supplement</strong> (<strong>Proceedings</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> 22 nd <strong>Annual</strong> SBPqO Meeting) 2005.<br />

239

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