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Braz Oral Res, v. 19, Supplement (Proceedings of the 22nd Annual ...

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Pc121<br />

Qualidade de vida em pacientes Classe III de Angle submetidos à<br />

cirurgia ortognática<br />

Nicodemo D*, Pereira MD, Ferreira LM<br />

Odontologia Social e Clínica Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ<br />

DOS CAMPOS. E-mail: denise@fosjc.unesp.br<br />

A cirurgia ortognática visa não só a correção da oclusão como da estética facial, assim, implicações psicológicas<br />

estão presentes em todo processo de tratamento. Objetivou-se avaliar qualidade de vida em pacientes<br />

submetidos à cirurgia ortognática. A avaliação foi realizada em 29 pacientes, de ambos os sexos, com idade<br />

entre 17 e 46 anos, apresentando maloclusão Classe III de Angle, nos períodos pré e pós-operatórios. Foram<br />

realizadas cirurgias do tipo isolada ou maxilomandibular. Utilizou-se o Questionário Genérico de Avaliação<br />

de Qualidade de Vida (SF-36), que avalia capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde,<br />

saúde mental, aspectos emocionais, aspectos sociais e vitalidade. Para análise dos resultados, utilizou-se<br />

Teste Análise de Variância com Medidas Repetidas e Teste de Bonferroni, verificando possíveis interações<br />

entre os períodos, sexos e tipos de cirurgia. O nível de significância adotado foi 5%. Nos resultados, verificou-se,<br />

quanto aos aspectos físicos e sociais, interação entre os períodos pré e pós-operatórios com p-valor<br />

0,006 e 0,002 respectivamente. Os valores médios foram maiores depois da cirurgia, independente do sexo<br />

e tipo de cirurgia, para estes dois aspectos. Quanto aos aspectos emocionais, a interação foi para período e<br />

sexo (p-valor 0,0<strong>19</strong>), com valores médios maiores apenas para o sexo feminino, depois da cirurgia.<br />

Concluiu-se que a cirurgia ortognática provocou impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes de<br />

ambos os sexos, pela melhora dos aspectos físicos e sociais; e para os pacientes do sexo feminino, pela<br />

melhora dos aspectos emocionais.<br />

Pc122<br />

Perfil do Cirurgião-Dentista frente à aplicação clínica da<br />

evidência científica<br />

Silva RP*, Flório FM, Pereira CV<br />

FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC. E-mail:<br />

r-pereira-silva@uol.com.br<br />

Com o objetivo de avaliar a disseminação da evidência científica por Cirurgiões-Dentistas (CDs), foi<br />

aplicado a 223 CDs de Lavras-MG um questionário com 20 questões objetivas relativas à confiança em<br />

recomendar estratégias preventivas em Odontologia (fluoretos, selantes, clorexidina, tratamento restaurador<br />

atraumático (ART), remoção pr<strong>of</strong>ilática do 3º molar impactado e educação para a saúde). A taxa de resposta<br />

aos questionários foi de 54,26%. Após tabulação e análise de regressão logística dos dados (Teste de Wald,<br />

α = 0,05), verificou-se que o perfil dos CDs concordantes com a evidência científica em relação à estratégia<br />

preventiva é: Flúor gel: CDs masculinos, formação acadêmica pública e que não leram livros-texto.<br />

Monitoramento de lesões de mancha branca: CDs com formação acadêmica pública e que não discutiram<br />

assuntos técnicos com colegas. Selantes: CDs graduados há mais de 10 anos e que trabalham em consultório<br />

particular. Clorexidina: CDs pós-graduados. ART: CDs masculinos. Informação em saúde bucal na<br />

adoção de comportamentos preventivos: CDs que não leram trabalho científico. Informação para mudança<br />

de comportamentos em saúde bucal: CDs sem pós-graduação e que não discutiram assuntos técnicos com<br />

colegas. Educação para saúde: CDs sem pós-graduação, que trabalham em consultório público e que não<br />

leram livros-texto.<br />

Conclui-se que a evidência científica está sendo aplicada adequadamente somente por um segmento de<br />

CDs de Lavras-MG.<br />

Pc125<br />

Análise da Prevalência de Distúrbios Osteomusculares em<br />

Odontólogos<br />

Avelar BAB*, Reis AC, Dias SC, Moysés MR, Ribeiro JCR, Gomes PN<br />

UNIVERSIDADE TRÊS CORAÇÕES. E-mail: bia.avelar@uol.com.br<br />

O objetivo desse estudo foi demonstrar através de uma análise qualitativa a importância da informação e<br />

prevenção dos DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho) para diminuição da prevalência<br />

da mesma e melhoria da qualidade de vida dos Odontólogos. Foram analisados 35 Odontólogos, sob a forma<br />

de um questionário desenvolvido especificamente para esse estudo, visando avaliar a prevalência de DORTs<br />

nesse grupo e a falta de informação sobre esse assunto. Os resultados da análise permitu observar que a<br />

média geral de trabalho dos Odontólogos é de 9,8 h/dia e aproximadamente 48 h/semana. Na análise de<br />

vários parâmetros do questionário, salienta-se que 40% dos entrevistados apresentam fadigas musculares e<br />

51% dor ao final da jornada de trabalho, sendo que os sintomas e sinais aparecem com maior intensidade ao<br />

final da semana, influenciando nos hábitos de sono em 31,4% dos participantes. Apenas 2,85% da amostra<br />

não tinha conhecimento da patologia investigada e mesmo 97,15% tendo informação, só 11,43% realizam<br />

medidas preventivas em relação ao DORT.<br />

Os resultados permitiram concluir que há uma estreita relação entre o estilo de vida dos Odontólogos e os<br />

sintomas do DORT, sendo essencial o autoconhecimento e uma vida mais saudável para prevenção de problemas<br />

decorrentes dessa patologia uma vez que é responsável pela diminuição da capacidade de trabalho<br />

levando a inúmeras doenças relacionadas podendo até diminuir a expectativa de vida desses pr<strong>of</strong>issionais.<br />

Pc126<br />

A percepção dos acadêmicos de Odontologia sobre clonagem,<br />

doação de órgãos e banco de dentes<br />

Santos KT*, Fernandes ABSP, Garbin CAS, Oliveira RN<br />

Odontologia Infantil e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA. E-<br />

mail: kakatonini@hotmail.com<br />

As pesquisas envolvendo seres humanos sempre foram uma polêmica, uma vez que a legislação não acompanha<br />

o avanço da ciência e que cada comunidade possui valores morais e éticos próprios. Muito tem-se discutido<br />

a respeito desses temas, principalmente clonagem e doação de órgãos. O objetivo desse trabalho foi avaliar as<br />

opiniões e os conhecimentos dos acadêmicos do primeiro ano diurno do curso de Odontologia da Unesp – Araçatuba,<br />

em relação a banco de órgãos, banco de dentes e clonagem. Foi elaborado um questionário com questões<br />

abertas e fechadas sobre o tema e entregue a 80 alunos. Trinta alunos (37,5%) responderam o questionário, sendo<br />

que 93,3% relataram que a clonagem não deve ser proibida, embora 36,6% não souberam conceituá-la; 96,6%<br />

são favoráveis à doação de órgãos, 60% doariam seus dentes para o Banco de Dentes e 43,3% acham que o banco<br />

de órgãos <strong>of</strong>erece pequeno risco para que se possa realizar qualquer tipo de clonagem; 56,6% acreditam que<br />

deva existir leis e punições para que não ocorra clonagem sem que sejam respeitados os princípios da bioética.<br />

Os alunos alegaram não ter informações suficientes sobre o tema, assim, os resultados desta pesquisa revelam<br />

um desconhecimento e desinteresse por parte dos mesmos em responder o questionário.<br />

Conclui-se que há uma grande distância entre o conhecimento e a população, uma vez que a rápida produção<br />

do saber encontra barreira no conservadorismo da sociedade fundamentado nos aspectos religiosos, sociais e<br />

até mesmo devido à incapacidade da população em se manter atualizada sobre a evolução científica.<br />

Pc123<br />

Avaliação do serviço de saúde bucal: percepções de usuários,<br />

cirurgiões-dentistas e gestor de saúde em Grão Mogol – MG<br />

Reis C*, Santos AA, Martelli-Júnior H, Silva AM, Dafonseca AL, Ramalho LMP<br />

Ciências da Saúde - INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. E-mail: claudiojanes@bol.com.br<br />

Assistência à saúde bucal necessita de redirecionamento, a fim de que possa constituir-se em estratégia<br />

eficaz, tendo como condição básica, a participação dos atores relacionados à sua “problemática”, na busca<br />

da melhoria da qualidade de vida da população. Este estudo avalia o serviço de saúde bucal, através das percepções<br />

dos usuários, gestor e cirurgiões-dentistas, no município de Grão Mogol – MG - Brasil. Realizou-se<br />

pesquisa qualitativa, com técnica da entrevista semi-estruturada, aplicada aos atores, anteriormente citados,<br />

envolvidos neste estudo. Os parâmetros avaliados foram: percepção do processo saúde/doença bucal; valor<br />

atribuído à saúde bucal; conhecimentos e práticas relacionadas à saúde bucal; acesso aos serviços; relação<br />

pr<strong>of</strong>issional-paciente; tipo de assistência recebida; satisfação pr<strong>of</strong>issional e organização do serviço. Após<br />

realização das entrevistas, foram extraídas as idéias centrais de cada tema individual e posteriormente agrupadas<br />

constituindo análise final do estudo.<br />

Verificou-se que: o serviço de saúde bucal, no município de Grão Mogol, vive período de transição, com<br />

práticas iatrogênico-mutiladoras. Entretanto, a prevenção e promoção da saúde bucal estão sendo consolidadas<br />

entre as ações de saúde, atuando como importante fator na otimização da qualidade de vida<br />

populacional; os usuários atestam a evolução do serviço, mas admitem necessidade da melhoria do acesso e<br />

da comunicação pr<strong>of</strong>issional-paciente; os usuários começam a dispor a saúde bucal num plano importante<br />

dentro das condições de vida e os pr<strong>of</strong>issionais assumem a odontologia como pr<strong>of</strong>issão desvalorizada e que<br />

o incentivo pr<strong>of</strong>issional decorre do interesse próprio pela pr<strong>of</strong>issão.<br />

Pc124<br />

Relação entre dor or<strong>of</strong>acial e absenteísmo em trabalhadores do<br />

Sul do Brasil, 2003<br />

Nardi A*, Michel-Crosato E, Biazevic MGH, Crosato E<br />

Ciências Biológicas e da Saúde - UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA. E-<br />

mail: nardi@unoescjba.edu.br<br />

O estudo verificou a prevalência de absenteísmo por dor or<strong>of</strong>acial em trabalhadores do Sul do Brasil, em<br />

2003. Realizou-se estudo transversal, com amostra aleatória de 401 trabalhadores. O instrumento utilizado<br />

foi desenvolvido por Locker e Grushka (<strong>19</strong>87). Os dados foram analisados no s<strong>of</strong>tware estatístico STATA<br />

8.0, sob o teste qui-quadrado. O nível de significância utilizado foi de 5%. A prevalência de absenteísmo por<br />

dor or<strong>of</strong>acial foi de 15%. Os tipos de dor or<strong>of</strong>acial que mais provocaram absenteísmo foram: a dor de dente<br />

espontânea (9,7%); a dor de dente provocada por líquidos frios ou quentes ou por alimentos doces (6,5%) e<br />

a dor ao redor ou atrás dos olhos (3,2%). Houve predominância da perda de meio turno e de um turno inteiro<br />

de trabalho para todos os tipos de dor or<strong>of</strong>acial experimentadas. A prevalência de absenteísmo por dor or<strong>of</strong>acial<br />

foi baixa. Observou-se associação entre absenteísmo por dor de dente provocada e sexo (p ≤ 0,050);<br />

entre absenteísmo por dor de dente espontânea e renda familiar (p = 0,011) e entre absenteísmo pelos nove<br />

tipos de dor or<strong>of</strong>acial e autopercepção da condição de saúde bucal (p = 0,000).<br />

Como o absenteísmo por motivos odontológicos não foi muito prevalente, a empresa não perdeu produtividade,<br />

pois o quadro de pessoal já é composto por um percentual excedente de funcionários para suprir<br />

algumas faltas.<br />

Pc127<br />

Percepção dos alunos de pós-graduação em relação ao termo de<br />

consentimento livre e esclarecido na pesquisa científica<br />

Garbin CAS*, Garbin AJI, Moimaz SAS, Gonçalves PE<br />

Odontologia Infantil e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA. E-<br />

mail: cgarbin@foa.unesp.br<br />

No Brasil, a pesquisa envolvendo seres humanos deve obedecer as diretrizes éticas previstas pela <strong>Res</strong>olução<br />

<strong>19</strong>6/96, promulgada pelo Conselho Nacional de Saúde. Essa norma menciona que o sujeito da pesquisa deve<br />

ser voluntário, e que se obtenha do mesmo o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido-TCLE, firmando sua<br />

anuência e entendimento da pesquisa que irá participar. O estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento<br />

dos alunos de Pós-graduação de Mestrado (n = 44) e Doutorado (n = 23) da Faculdade de Odontologia de Araçatuba-UNESP,<br />

no que tange conceitos e normas estabelecidas pela resolução <strong>19</strong>6/96, especificamente sobre<br />

TCLE, por meio de um questionário semi-estruturado e auto-aplicável. As respostas foram analisadas qualitativamente<br />

pelo método de análise de conteúdo. Sobre o significado do TCLE, 56,8% dos mestrandos/60,9% dos<br />

doutorandos relacionaram de forma correta a um documento. Mas, 29,5% e 17,4% confundiram ou acharam<br />

sinônimo de Consentimento Livre e Esclarecido-CLE. Relacionada a importância do TCLE e CLE, somente<br />

9,1%/4,3% correlacionaram a aspectos éticos e legais da pesquisa científica. Referente à composição do TCLE,<br />

só 20,5%/21,7% relataram a voluntariedade do sujeito da pesquisa. Já a obtenção do TCLE 54,5%/43,5% dos<br />

entrevistados relataram obter de maneira individual, e 56,8%/ 56,6% antes da realização da pesquisa propriamente<br />

dita.<br />

Conclui-se que, apesar da divulgação e importância da <strong>Res</strong>olução <strong>19</strong>6/96, a grande parte dos alunos não tem<br />

conhecimento sobre Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, mesmo estando engajados em um ambiente<br />

de pesquisa, sendo necessário capacitação destes.<br />

Pc128<br />

Avaliação sobre conhecimentos dos aspectos bioéticos, éticos e<br />

legais do cirurgião-dentista no tratamento odontológico<br />

Gonçalves PE*, Garbin CAS, Garbin AJI<br />

Odontologia Preventiva e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: alepasi@bol.com.br<br />

A relação pr<strong>of</strong>issional/paciente não fica restrita ao ato clínico, porque a ela estão relacionados aspectos bioéticos,<br />

éticos e legais vigentes; que a torna de caráter horizontal, recíproco e democrático. Este estudo teve como<br />

objetivo de avaliar a percepção do cirurgião-dentista (n = 75) sobre esses aspectos. Foi realizado um estudo<br />

transversal descritivo, através de um questionário semi-estruturado e auto-aplicável. As respostas foram informatizadas<br />

no programa Epi-Info 6.0.4, e analisadas quanti e qualitativamente. Apesar de todos os entrevistados<br />

considerarem importante a interação pr<strong>of</strong>issional/paciente, 22,2% não souberam relacionar sua importância com<br />

o tratamento odontológico. E, antes do tratamento, 52,1% dos entrevistados relatam obter autorização do paciente,<br />

enquanto, apenas 26% obtêm o consentimento livre e esclarecido. No que tange aos aspectos éticos, 89,2%<br />

mencionam que a decisão do tratamento deve ser realizada em comum acordo entre o pr<strong>of</strong>issional e paciente,<br />

mas, 28,8% relatam que a participação do paciente ou responsável legal pode interferir de maneira negativa,<br />

quando não optar pelo tratamento que o cirurgião-dentista julga ser mais adequado. Contudo, 41,9% dos entrevistados<br />

não realizam contrato de prestação de serviço ou o realizam de forma verbal, e 39,75% não sabem ou<br />

responderam que a odontologia não é regulamentada pelo Código de Defesa do Consumidor.<br />

Conclui-se que há falta de conhecimento por parte dos cirurgiões-dentistas sobre esses aspectos inerentes a sua<br />

pr<strong>of</strong>issão, ficando vulnerável a futuros problemas éticos, judiciais, entre outros.<br />

218<br />

<strong>Braz</strong> <strong>Oral</strong> <strong>Res</strong>, v. <strong>19</strong>, <strong>Supplement</strong> (<strong>Proceedings</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> 22 nd <strong>Annual</strong> SBPqO Meeting) 2005.

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