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Braz Oral Res, v. 19, Supplement (Proceedings of the 22nd Annual ...

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Pc033<br />

Estudo comparativo do comportamento corrosivo in vitro de<br />

bráquetes de aço inoxidável<br />

Leite THM*, Mazzieiro ET, Landre-Júnior J, Sales WF, Garcia MCF<br />

Pós-Graduação em Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS<br />

GERAIS. E-mail: taissaleite.ortodontia@ig.com.br<br />

Comparou-se a corrosão in vitro de bráquetes de aço inoxidável convencional e com baixo teor de níquel,<br />

investigando-se a influência da área de solda e a diferença na liberação de níquel (Ni) e cromo (Cr) como<br />

subprodutos desse processo. A amostra consistiu de 200 bráquetes correspondentes ao arco superior de quatro<br />

marcas comerciais denominadas tipo I, II, III e IV. Utilizaram-se 5 montagens de cada marca, avaliadas após 3,<br />

5, 7 e 9 semanas de ensaio de corrosão. Os bráquetes tipo I e IV apresentavam área de solda entre o corpo e a<br />

base e os tipos II e III estrutura em monobloco. Submeteram-se os grupos experimentais à corrosão por imersão<br />

em 100 ml de solução salina a 0,9% de NaCl, estéril, sob temperatura constante de 37°C. Utilizou-se o MEV<br />

(PHILIPS XL30) com sistema de análise semiquantitativa de composição química por EDX para obtenção de<br />

imagens, avaliação qualitativa da corrosão e determinação da composição química dos resíduos superficiais<br />

depositados. O espectr<strong>of</strong>otômetro de absorção atômica (VARIAN-220FS) determinou as concentrações de Ni<br />

e Cr nas soluções salinas saturadas. Os resultados demonstraram que os bráquetes tipo II (baixo teor de Ni)<br />

apresentaram menor processo corrosivo; a estrutura monobloco (tipos II e III) foi determinante na diferença do<br />

comportamento corrosivo, mostrando-se superior aos bráquetes com solda (tipos I e IV); não existiram diferenças<br />

quanto à liberação de Cr; as maiores concentrações de Ni foram liberadas pelos bráquetes tipo I, seguidos<br />

pelos tipos IV e III. O tipo II não liberou quantidades mensuráveis de Ni.<br />

Concluiu-se que os bráquetes monobloco e com baixo teor de Ni apresentam propriedades anticorrosivas superiores<br />

aos demais.<br />

Pc034<br />

Avaliação do processo corrosivo em aparelhos ortodônticos fixos<br />

Ferreira JTL*, Ponciano JAC, Sathler L<br />

Clínica Infantil e Odontologia Preventiva - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO<br />

PRETO. E-mail: tarcisio@forp.usp.br<br />

Inovações na Ortodontia têm facilitado de maneira significativa determinados procedimentos. Contudo, inconvenientes<br />

relativos a reações tóxicas podem ocorrer, uma vez que no meio bucal os aparelhos ortodônticos estão<br />

sujeitos a danos, por corrosão ou mecânicos, com possível perda de resistência e possibilidade de falha. Com<br />

o objetivo de avaliar a deterioração dos aparelhos ortodônticos, bráquetes de aço inoxidável foram colados em<br />

arcada de resina acrílica e cinco tipos de arcos ortodônticos de 0,016 polegada [aço inoxidável pré-contornado;<br />

cobalto-cromo; titânio-beta (TMA); níquel-titânio (NiTi), termoativado e superelástico, foram fixados por<br />

ligadura elastomérica. Para cada tipo de arco foram realizados 6 experimentos, três em solução com flúor e três<br />

em solução sem flúor, avaliados em ensaios de polarização anódica a 37°C. O potencial de corrosão no ensaio<br />

1 variou de -100 mV para o aço inoxidável a +70 mV para as ligas de NiTi superelástico e TMA em saliva sem<br />

flúor. Já em solução fluoretada variou de -120 mV para o NiTi superelástico até +10 mV para o aço inoxidável.<br />

Nos ensaios 2 e 3 medidas de corrente anódica em função do tempo foram realizadas por um período de 03<br />

horas. Apenas as ligas NiTi termoativado e TMA no ensaio 2, sem fluoreto, apresentaram corrente anódica<br />

ascendente, caracterizando nesse caso alguma tendência à corrosão.<br />

Com exceção à região onde foi realizada solda a ponto para fixação dos tubos nas bandas molares, todos os<br />

aparelhos ortodônticos mostraram-se resistentes ao processo corrosivo, uma vez que a maior corrente registrada<br />

foi em torno de 27 mA/cm 2 para as ligas NiTi termoativado e TMA, podendo chegar a este valor no caso<br />

da liga TMA.<br />

Pc037<br />

Estudo comparativo das análises de modelo nos métodos direto e<br />

digitalizado tendo-se como variável a curva de Spee<br />

Matsui RH*, Costa C, Feijó CLO, Bozelli JV, Almeida MAA, Komitsuji IKN, Cavalheiro C, Bellini LPF<br />

Ortodontia e Ortopedia Facial - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO. E-mail:<br />

matsuirh@hotmail.com<br />

Com o desenvolvimento de novos programas computadorizados, que facilitam o trabalho e os cálculos<br />

voltados ao planejamento ortodôntico, devemos levar em conta que distorções podem surgir em imagens digitalizadas.<br />

A análise de modelos de estudo é uma avaliação tridimensional dos arcos dentários e da relação<br />

oclusal, fundamental ao plano de tratamento. As análises de modelo podem ser executadas pelos métodos<br />

direto ou digitalizado, onde os pontos de interesse são marcados e enviados para programa visando diferentes<br />

análises. O método direto de análise de modelo envolve maiores variáveis relacionadas com a habilidade<br />

do operador na aquisição e análise dos dados. O objetivo deste trabalho é determinar as diferenças entre as<br />

análises para os métodos direto e digitalizado. Os materiais consistem de modelos de estudo inferiores com<br />

curva de Spee acentuada, scanner, computador e programa, fio de latão, compasso de ponta seca e régua<br />

milimetrada. Os resultados demonstram que o método digitalizado projeta a imagem tridimensional (3D)<br />

em um único plano bidimensional (2D), com medidas discrepantes e estatisticamente diferentes (nível 5%)<br />

quando comparadas aos valores obtidos pelo método direto.<br />

A conclusão demonstra que no método digitalizado não são considerados os espaços de 2ª ordem (ex.: curva<br />

de Spee), enquanto no método direto as medidas do espaço requerido ou presente são maiores do que as<br />

encontradas no método digitalizado, onde tais espaços são subestimados pela projeção bidimensional das<br />

imagens utilizadas.<br />

Pc038<br />

Estudo das alterações de espaço da região retromolar decorrentes<br />

do crescimento mandibular<br />

Vargas-Neto J*, Siqueira VCV<br />

Clínica Infantil - FACULDADES DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO. E-mail:<br />

vargas.neto@acia.com.br<br />

As modificações regionais inerentes ao processo de crescimento mandibular, como a reabsorção da borda<br />

anterior do ramo, determinam um aumento do espaço na região retromolar e mostram a necessidade ou não<br />

de exodontia dos terceiros molares. O presente estudo avaliou, quantitativamente, o crescimento ânteroposterior<br />

do processo alveolar mandibular e verificou a ocorrência de dimorfismo sexual dessa variável.<br />

Utilizou telerradiografias obtidas em norma lateral, de 59 jovens de ambos os sexos, leucodermas, entre 9 e<br />

11 anos de idade, mes<strong>of</strong>aciais, com perfis faciais harmônicos e oclusão normal. Aferiu o espaço retromolar,<br />

ao longo do plano oclusal, entre a borda anterior do ramo da mandíbula e a face distal do primeiro molar inferior.<br />

Os dados obtidos submeteram-se, primeiramente, ao teste t de Student para verificar o erro sistemático<br />

e ao teste de correlação para o erro casual, ambos intra-examinador, indicando ausência de erro do método.<br />

Empregou-se o teste de Tukey para comparar as medidas obtidas nas diferentes idades e também a análise<br />

de variância para verificar a ocorrência de dimorfismo sexual.<br />

Verificou-se um crescimento da região retromolar de 3,29 mm, entre os 9 e os 11 anos de idade. Nas idades<br />

de 10 aos 11 anos ocorreu um aumento de 2,55 mm, sendo estatisticamente maior do constatado dos 09 aos<br />

10 anos, de 0,74 mm. A análise de variância indicou ausência de dimorfismo sexual.<br />

Pc035<br />

Dimensões faciais relacionadas à força de mordida e espessura<br />

dos músculos mastigatórios em crianças com mordida cruzada<br />

Castelo PM*, Gavião MBD<br />

Odontologia Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. E-mail: pcastelo@yahoo.com<br />

O objetivo deste trabalho foi avaliar as dimensões faciais de crianças com oclusão normal e mordida cruzada<br />

posterior unilateral nas fases de dentição decídua e mista inicial e correlacioná-las com a espessura dos músculos<br />

masseter e porção anterior do temporal e a máxima força de mordida bilateral. A amostra incluiu 49 crianças,<br />

ambos os gêneros, divididas em quatro grupos: decídua normal (I), decídua cruzada (II), mista normal (III) e<br />

mista cruzada (IV). As dimensões faciais foram obtidas através de fotografias frontais padronizadas: altura facial<br />

anterior (AFA), distância bizigomática (DB) e intergoniana (DI) e razões AFA/DB e AFA/DI. A espessura<br />

muscular foi avaliada por ultra-sonografia, nas posições de repouso e máxima intercuspidação. Os dados foram<br />

submetidos à análise estatística descritiva, teste de correlação de Pearson e regressão logística. AFA não apresentou<br />

correlação significativa com a espessura muscular em todos os grupos. DB e DI apresentaram correlação<br />

positiva com a espessura do masseter. Houve correlação negativa entre AFA/DB e AFA/DI e a espessura do<br />

masseter, enquanto a porção anterior do temporal demonstrou não se correlacionar com as dimensões faciais.<br />

A força de mordida correlacionou-se negativa e significativamente com a razão AFA/DB no grupo IV. Comparando<br />

os grupos com oclusão normal e maloclusão, as crianças com menor razão AFA/DB na dentição mista<br />

apresentaram maior probabilidade de apresentar mordida cruzada (p ≤ 0,05).<br />

Assim, observou-se que crianças na fase de dentição mista inicial com tendência ao padrão braquicefálico<br />

apresentaram maior força de mordida e menor probabilidade de apresentar mordida cruzada posterior na<br />

amostra avaliada.<br />

Pc039<br />

Análise comparativa entre o ângulo ANB, a análise Wits e a<br />

análise AF-BF nos três tipos faciais<br />

Tanaka JLO*, Médici-Filho E, Moraes LC, Castilho JCM, Moraes MEL, Ono E, Dotto PP<br />

Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS<br />

CAMPOS. E-mail: jefftanaka@sercomtel.com.br<br />

A relação sagital maxilo-mandibular é um importante parâmetro para o diagnóstico e planejamento ortodôntico.<br />

Vários métodos têm sido sugeridos para esse diagnóstico. O mais utilizado é o ângulo ANB.<br />

Outros dois métodos são o Wits e o AF-BF. Entretanto, esses últimos podem s<strong>of</strong>rer influência da rotação dos<br />

planos de referência. O objetivo do presente estudo foi avaliar a correlação entre as análises Wits e AF-BF<br />

com o ângulo ANB, e verificar a influência do tipo facial sobre essas análises. Cento e vinte radiografias<br />

cefalométricas laterais de indivíduos portadores de oclusão Classe I de Angle, que nunca foram submetidos<br />

a tratamento ortodôntico, foram separados em três grupos (braquifaciais, mes<strong>of</strong>aciais e dolic<strong>of</strong>aciais) de<br />

acordo com o tipo facial. As radiografias foram digitalizadas e submetidas à medição dos fatores de interesse<br />

em um s<strong>of</strong>tware (Radiocef 4.0 - Radiomemory, Belo Horizonte, Brasil). Todas as radiografias foram<br />

traçadas novamente para a análise de erro intra-examinador. O teste de Pearson revelou alta correlação entre<br />

os três fatores estudados. Já o teste t de Student pareado mostrou alta concordância intra-examinador para<br />

todos os fatores.<br />

As análises Wits e AF-BF são excelentes ferramentas para complementar os resultados obtidos pelo ângulo<br />

ANB na avaliação da relação sagital entre maxila e mandíbula. O tipo facial não influencia o resultado de<br />

nenhum dos três fatores.<br />

Pc036<br />

Avaliação pelo MEF da influência do posicionamento ânteroposterior<br />

de uma alça “T” segmentada para retração dos caninos<br />

Lotti RS*, Mazzieiro ET, Landre-Júnior J<br />

Ortodontia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. E-mail:<br />

raquelotti@ig.com.br<br />

Este estudo avaliou pelo Método dos Elementos Finitos os efeitos produzidos pela alteração do posicionamento<br />

ântero-posterior de uma alça “T” segmentada em aço inoxidável entre um canino e um molar<br />

inferior. Foram observados o tipo de movimento inicial de cada unidade de ancoragem e a magnitude de<br />

tensão gerada no osso alveolar para cada posição da alça. Três modelos com alças em diferentes posições<br />

foram simuladas em um programa gráfico de computador (Solid Works) sem incluir dobras de pré-ativação<br />

nas mesmas, obtendo desta forma, uma alça próxima ao canino, uma próxima ao molar e outra em uma<br />

posição mais centralizada. Constatou-se que o dente mais próximo à alça se inclinava e se deslocava em<br />

menor magnitude. Um componente de força extrusivo se fez presente em todos os modelos, entretanto, este<br />

se mostrou ser menor quando a alça encontrava-se afastada do elemento dentário. Nos três modelos o canino<br />

e o molar apresentaram rotações disto-vestibular e mésio-vestibular respectivamente, sendo este efeito mais<br />

evidente quando a alça encontrava-se mais afastada do dente. O canino deslocou em maior magnitude do que<br />

o molar nos três modelos. A tensão gerada no osso alveolar mostrou-se maior ao redor do canino e quando<br />

a alça localizava-se próxima deste.<br />

Pode-se constatar, com este trabalho, a importância da inclusão das dobras de pré-ativação de anti-rotação<br />

e antiinclinação em prol de um movimento mais controlado.<br />

Pc040<br />

Estudo da dentição decídua segundo a análise de Carrea<br />

Queiroz VS*, Pereira-Neto JS, Nouer DF, Magnani MBBA<br />

Odontologia Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. E-mail:<br />

dra.vanessa@doctor.com<br />

O conhecimento sobre o crescimento e desenvolvimento normal da face e dos arcos dentários possibilita<br />

a intervenção efetiva na prevenção de possíveis maloclusões. O objetivo deste estudo foi avaliar a forma do<br />

arco dentário decíduo, por meio da análise de Carrea (<strong>19</strong>20), em 30 crianças brasileiras, leucodermas, com<br />

dentição decídua completa e hígida, oclusão clinicamente normal e ausência de hábitos bucais deletérios.<br />

A amostra foi dividida por faixa etária em 3 grupos, de 3, 4 e 5 anos, e subdivididas por gênero. O estudo<br />

consistiu na mensuração dos modelos de gesso das arcadas dentárias, verificando as variações dos triângulos<br />

formados, de suas bissetrizes e das circunferências que circunscrevem cada triângulo. Os resultados obtidos<br />

através dos testes ANOVA e Tukey mostraram que os lados dos triângulos variaram entre 25 e 32 mm e<br />

que, em ambos os gêneros, a média dos lados do triângulo na arcada superior variou entre 27 e 29 mm e no<br />

arco inferior entre 30 e 31 mm, aumentando com a idade. Formaram-se triângulos isósceles em alguns casos,<br />

sendo que quando o arco era em “V” apresentava um triângulo com a base menor e, quando era em “C”,<br />

a base se apresentava maior. Quanto às bissetrizes, sempre foram coincidentes com os pontos citados pelo<br />

autor, porém as circunferências não foram totalmente coincidentes em nenhum dos casos.<br />

Conclui-se que em arcos decíduos clinicamente normais as dimensões dos triângulos inscritos, que refletem<br />

as dimensões intra-arcos, aumentam com a idade em ambos os gêneros e além de equiláteros podem ser<br />

encontrados isósceles. Estudos longitudinais estão sendo realizados para verificar a associação entre a<br />

forma dos arcos dentários decíduos e o tipo facial.<br />

<strong>Braz</strong> <strong>Oral</strong> <strong>Res</strong>, v. <strong>19</strong>, <strong>Supplement</strong> (<strong>Proceedings</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> 22 nd <strong>Annual</strong> SBPqO Meeting) 2005.<br />

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