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Stadium Suplemento Desportivo<br />

19 a 25 de Setembro de 2008<br />

17<br />

Nápoles-Benfica, 3-2<br />

NÃO FOI BOM...<br />

MAS TAMBÉM NÃO FOI MAU!<br />

Não foi bom, mas também não foi<br />

mau. E até podia ter sido bem pior.<br />

A derrota do Benfica em Nápoles<br />

(3-2) acaba por ser um resultado que deixa tudo<br />

em aberto para o jogo da Luz. Dois lances de<br />

bola parada, aproveitados por Suazo (boa<br />

estreia) e Luisão impediram que o Benfica<br />

perdesse o rumo europeu logo na primeira<br />

saída.<br />

Num San Paolo em festa pelo regresso<br />

das noites europeias a Nápoles, o início foi<br />

frenético e abriu boas perspectivas ao<br />

Benfica, que nos primeiros minutos tentou<br />

chamar a si a posse de bola. Mas a um<br />

remate de Reyes para boa defesa de<br />

Navarro (4 m), o Nápoles respondeu com<br />

um bom trabalho de Denis, obrigando<br />

Quim a esticar-se para desviar para canto.<br />

Nesta fase o Benfica não parecia intimidado,<br />

nem pelo ambiente nem pela excelente<br />

actuação do argentino Lavezzi e,<br />

mesmo com alguns sintomas de fragilidade<br />

na defesa, ainda chegava com frequência à<br />

área do Nápoles. E, ao terceiro canto, Suazo<br />

assinalou da melhor maneira a estreia com<br />

a camisola encarnada, cabeceando de cima<br />

para baixo após cruzamento de Reyes.<br />

Poderia ter sido o começo de uma bela<br />

história, mas a verdade é que o jogo estava<br />

descalabro de uma equipa encarnada muito<br />

desligada nas movimentações.<br />

Valeu então a presença de Luisão na<br />

área, desviando o livre de Reyes (60 m). O<br />

3-2 pintava o quadro em tons diferentes e o<br />

Benfica reencontrou a confiança, com as<br />

entradas de Nuno Gomes e Katsouranis a<br />

acrescentarem alguma serenidade a uma<br />

meia hora final bem mais tranquila. Agora,<br />

penso que teria de ser mostrado um cartão<br />

vermelho naquela entrada sobre o Suazo,<br />

que o deixou lesionado, e há uma grande<br />

penalidade não assinalada por falta sobre<br />

Sidnei. Não penso que o Benfica tenha<br />

saído prejudicado só pela arbitragem, mas<br />

sim pelos nossos erros individuais, na falta<br />

mos os adeptos a nosso favor.»<br />

Jogo no Estádio San Paolo, em Nápoles,<br />

Itália.<br />

Nápoles - Benfica, 3-2.<br />

Ao intervalo: 2-1.<br />

Marcadores:<br />

0-1, Suazo, 16 minutos.<br />

1-1, Vitale, 18.<br />

2-1, Denis, 19.<br />

3-1, Maggio, 54<br />

3-2, Luisão, 59.<br />

Equipas:<br />

- Nápoles: Navarro, Santacroce, Paolo<br />

Cannavaro, Contini, Gargano, Maggio,<br />

Hamsik (Piá, 76), Blasi (Pazienza, 46),<br />

Vitale, Lavezzi e Denis (Zalayeta, 66).<br />

(Suplentes: Gianello, Rinaudo, Montervino,<br />

Aronica, Pazienza, Piá e Zalayeta).<br />

- Benfica: Quim, Maxi Pereira, Luisão,<br />

Sidnei, Léo, Urretavizcaya (Balboa, 46),<br />

Yebda, Carlos Martins (Katsouranis, 56),<br />

Reyes, Di Maria (Nuno Gomes, 63) e<br />

Suazo.<br />

(Suplentes: Moreira, Miguel Vítor,<br />

Katsouranis, Jorge Ribeiro, Ruben<br />

Amorim, Balboa e Nuno Gomes).<br />

de colocação e intensidade na saída para o<br />

ataque. De qualquer forma, está tudo em<br />

aberto para a Luz, como queríamos. Era um<br />

jogo perigoso, porque o Nápoles fica mais<br />

forte perante os seus adeptos. Agora, tere-<br />

Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda).<br />

Acção disciplinar: cartão amarelo para<br />

Blasi (32) e Carlos Martins (41).<br />

Assistência: Cerca de 60.000 espectadores.<br />

fora de controlo. No lance imediato, um<br />

remate de Hamsik tabelou nas pernas de<br />

Luisão e foi parar aos pés de Vitale, que<br />

aproveitou para fazer o empate num remate<br />

rasteiro de pé esquerdo. Ainda os adeptos<br />

napolitanos não tinham acabado de festejar<br />

e já o jogo tinha virado por completo, com<br />

Hamsik a construir o segundo golo, concluído<br />

pelo argentino Denis.<br />

O Benfica acusou o golpe e, até ao intervalo,<br />

perdeu lucidez e organização,<br />

escapando ao KO aos 44 minutos graças ao<br />

corte providencial de Léo sobre a linha de<br />

golo, após uma saída falha de Quim.<br />

Ao intervalo, Quique rectificou o<br />

equívoco da titularidade de Urreta, lançando<br />

Balboa, mas a equipa demorou a reagir.<br />

E quando Maggio, num cruzamento desviado<br />

por Léo, fez o 3-1 era legítimo recear o<br />

na Luz, basta marcar um golo, o que não<br />

parece tarefa excessiva perante este<br />

Nápoles. Mas vai ser preciso evitar tantos<br />

erros defensivos, em especial num flanco<br />

direito que passou completamente ao lado<br />

da partida.<br />

Nota negativa para o árbitro holandês<br />

Kuijpers, que perdoou expulsões a Blasi e<br />

Contini, por entradas muito duras sobre<br />

Carlos Martins e Suazo.<br />

«Está tudo em aberto para a Luz»<br />

Quique Flores, treinador do Benfica, em<br />

declarações às rádios portuguesas presentes<br />

em Itália, após a derrota tangencial no reduto<br />

do Nápoles (3-2), na primeira mão da 1ª<br />

eliminatória da Taça UEFA:<br />

«Foi uma arbitragem com alguns erros,

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