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<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

19 a 25 de Setembro de 2008<br />

31<br />

EUA/Eleições:<br />

John McCain denuncia a "imprudência de Wall Street"<br />

Ocandidato republicano à Casa Branca, John<br />

McCain, criticou num discurso em Tampa (Florida,<br />

sudeste) "a imprudência de Wall Street" que, segundo<br />

referiu, causou danos à economia norte-americana.<br />

"As pessoas têm o direito de saber quando os seus<br />

empregos, as suas reformas, os seus investimentos e toda a<br />

nossa economia são postos em perigo pela imprudência de<br />

Wall Street", declarou o senador do Arizona.<br />

"O governo tem uma responsabilidade clara de agir para<br />

defender os interesses públicos", disse, antes de fustigar os<br />

"excesso dos responsáveis das empresas".<br />

"Posso garantir-vos que se for eleito presidente, não toleraremos<br />

mais isso. Sob a minha administração, vamos<br />

responsabilizar as pessoas de Wall Street", disse.<br />

"Demasiada gente em Wall Street esqueceu ou desprezou<br />

as regras de base de umas finanças sãs", insistiu.<br />

McCain criticou igualmente os organismos reguladores<br />

das finanças, como o regulador bolsista norte-americano<br />

(SEC) ou a agência federal de garantia dos depósitos<br />

bancários (FDIC).<br />

"Apesar dos seus nomes impressionantes, a verdade é<br />

que eles não fizeram o seu trabalho", declarou o senador do<br />

Arizona, antes de acrescentar: "Eles esperaram demasiado<br />

tempo e agora temos uma crise financeira".<br />

"Vou bater-me para reformar Wall Street e proteger as<br />

economias e as reformas dos americanos. Vou assegurar-me<br />

que Washington trabalha para os vossos interesses e não<br />

para os interesses particulares. Vou bater-me para que os<br />

patrões das pequenas empresas tenham uma vida mais fácil<br />

e possam contratar", prometeu.<br />

O presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael<br />

Bloomberg, afirmou que o pior está para vir na crise financeira,<br />

depois da declaração de falência do banco Lehman<br />

Brothers, o quarto maior banco de investimento dos<br />

Estados Unidos, que causou ondas de choque no sistema<br />

financeiro mundial.<br />

"A semana que se inicia vai ser provavelmente difícil<br />

para Wall Street", declarou Bloomberg.<br />

"Outras sociedades estão confrontadas com questões<br />

graves sobre o seu futuro e a incerteza dos mercados significa<br />

que não atingimos o fundo do ciclo", observou perante<br />

jornalistas.<br />

TM.<br />

Chávez visita Lisboa na próxima semana<br />

Opresidente venezuelano<br />

anunciou que viajará na<br />

próxima semana a Lisboa<br />

para assinar um conjunto de acordos de<br />

cooperação, três dias depois de o ministro<br />

da Economia português ter concluído uma<br />

visita àquele país sul-americano.<br />

No Palácio de Miraflores, Hugo<br />

Chávez declarou aos jornalistas que<br />

partirá para Pequim no domingo, de<br />

onde seguirá para Moscovo e Lisboa.<br />

Sobre a sua estada na capital portuguesa,<br />

o chefe de Estado venezuelano<br />

precisou que assinará um acordo<br />

para edificação de cerca de 15.000<br />

fogos no seu país, bem como para a<br />

instalação de duas unidades fabris,<br />

uma no sector da construção civil com<br />

“tecnologia avançada” e a outra no da<br />

informática, neste caso “computadores<br />

para jovens” estudantes.<br />

Chávez adiantou que um “fundo<br />

estratégico” de 4.000 milhões de<br />

dólares (2.800 milhões de euros) da<br />

China e metade deste valor da<br />

Venezuela foi constituído para avançar<br />

com infra-estruturas petroquímicas,<br />

sistemas eléctricos e de rega, bem<br />

como para o lançamento de novas<br />

estradas, sobretudo no meio rural.<br />

Com a Rússia está sobre a mesa a<br />

revisão de um conjunto de programas<br />

de cooperação bilateral nos sectores<br />

militar, tecnológico, industrial e agrícola.<br />

O ministro da Economia e<br />

Inovação de Portugal, Manuel Pinho,<br />

terminou no sábado uma visita de três<br />

dias à Venezuela, saldada com importantes<br />

negócios para fornecimento de<br />

produtos destinados ao sector energético<br />

e montagem de cadeias de supermercados<br />

em todas as suas componentes,<br />

desde a logística à rede de frio, fábricas<br />

de leite e maquinaria.<br />

JHM.<br />

Armas/PSP:<br />

Vinte e três condenados, apenas elemento<br />

da polícia cumprirá prisão efectiva<br />

Vinte e três dos 28 arguidos do processo “armas/PSP”<br />

foram condenados, mas só um agente da polícia vai<br />

cumprir prisão efectiva, de acordo com a sentença<br />

lida no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa.<br />

Henrique Martinho foi condenado a sete anos e meio de<br />

cadeia por corrupção activa, tendo o colectivo de juízes considerado<br />

como agravante o facto de ser agente da PSP.<br />

Os restantes 22 condenados viram as penas suspensas.<br />

A juíza presidente, Leonor Botelho, considerou que<br />

todos os 23 condenados "agiram com dolo [intenção] directo"<br />

e na avaliação da medida da pena aplicada teve em consideração<br />

as funções que cada um exercia e a responsabilidade<br />

inerente, bem como o impacto "muito grande" que o<br />

caso teve na comunidade.<br />

"Não é só ter armas, é a utilização que terceiros farão<br />

dessas armas", disse a juíza.<br />

A magistrada realçou ainda que neste processo<br />

"ninguém foi condenado pela paixão pelas armas, mas tem<br />

de haver respeito pelas normas de utilização das armas e<br />

que essa mesma paixão não pode justificar a sua venda ilegal".<br />

Os cinco arguidos absolvidos foram: Filomena Cardoso,<br />

Deolinda Martins, Conceição Costa, Viriato Borges e José<br />

Matos.<br />

Sobre estes arguidos o tribunal considerou que os factos<br />

que ficaram provados não foram suficientes para os condenar.<br />

Dos 28 arguidos julgados, 16 são funcionários da PSP e<br />

alguns deles estavam acusados de corrupção passiva para<br />

acto ilícito.<br />

O<br />

processo<br />

"Armas/PSP" remonta a<br />

finais de Março de 2006,<br />

altura em que foi realizada<br />

uma vasta operação policial<br />

em vários distritos do País.<br />

Na altura foram detidas<br />

quase três dezenas de suspeitos<br />

e apreendidas "várias<br />

centenas de armas e<br />

munições".<br />

O então director<br />

nacional da PSP, Orlando<br />

Romano, qualificou o caso<br />

como "o mais grave de<br />

sempre" na instituição.<br />

CC/FC/AMN.

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