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Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
19 a 25 de Setembro de 2008 3
FESTIVAL DE CULTURA PORTUGUESA
THE FEVERS... O NOSSO ROCK!
PATRÍCIA CRUZ... AGRADÁVEL SURPRESA!
Isto de se lutar contra
um acto de Deus, é muito
complicado. A Hollywood
Productions e Eduardo
Vieira tudo fizera para que
nada faltasse a este espectáculo,
nem mesmo o publico.
Só que os milhares que
marcaram presença, ainda
por cima foram vítimas de
uma chuvada muito pouco
agradável. Isso, no exterior
do recinto, enquanto esperavam
para entrar no Molson
Amphitheatre que, como se
sabe é coberto. Só que a
ameaça constante e depois a
realidade de chuvas torrenciais,
afastaram muita gente
deste 1º Festival de cultura
Portuguesa.
Não poderemos dizer
que foram poucos, mas
bons. Até porque, apesar de
tudo, eram muitos. Só que
de dois ou três mil presentes,
se o tempo tivesse
ajudado, estaríamos,
provavelmente, perante
The Fevers
mais uns milhares. Bom,
mas passemos ao espectáculo
em si.
Fernando Sousa foi o
Mestre de Cerimónias,
Patrícia Cruz
muito sem cerimónia. Sim,
o recinto ajuda a falta de
cerimónias. A grande maioria
de Jean e T-Shirts. De
sapatilhas ou de sandálias.
De camisas de mangas curtas...
e de bonés na cabeça.
É esta a indumentária nada
cerimonial. Deste modo que
se aceite que o apresentador
do espectáculo também
estivesse em palco de jeans
e camisa de manga curta.
Ou será que não? Depende
dos gostos. Uns gostaram,
outros, não. Mas, tudo bem.
O importante era apresentar
os artistas e salientar os
espectáculos que se
seguem. E isso, foi feito.
Antes de nos referirmos
aos espectáculos que a
Hollywwod Productions
assumiu já, pela palavra do
próprio Eduardo Vieira,
entre os quais o 2º Festival
de Cultura Portuguesa no
dia 4 de Julho de 2009, no
mesmo recinto, com a presença
dos Santa Maria e do
Tony Carreira. Nessa data,
com muito fogo-de-artifício
à mistura, o bom tempo será
muito mais provável.
Mickael Carreira
A Patrícia Cruz abriu o
espectáculo. Sozinha em
palco, praticamente sem
conseguir “aquecer” e de ter
de enfrentar um público
muito a frio, eis que conseguiu,
calma e tranquilamente,
conquistar a plateia.
Disse como estava nervosa.
Disse como se sentia
pequenina naquele palco,
só... Mas não estava abandonada,
uma vez que apesar
de ter começado com uma
voz muito fechada, muito
ressequida, acabou por a
abrir, e por lhe proporcionar
um volume de grande
cançonetista. Sinceramente,
gostámos.
Patrícia Cruz terá
começado a sua actuação
com uma canção lenta
demais para agarrar de imediato
o público, mas de
“Sem ti”, até às Marchas
Populares, ela acabou por
conquistar todos os presentes
com canções
agradáveis (e tão bem interpretadas),
como foram os
casos de Lisboa Menina e
Moça; Oh Tempo Volta
Para Trás; Uma Casa
Portuguesa (aquela que costumo
considerar a melhor
canção que jamais foi composta
por moçambicanos, a
par de outras, como
Moçambique, Kanimambo
e Hambanine); Lisboa à
Noite; Canção do Mar;
Desfolhada Portuguesa; e
tantas outras que foram
motivo de muitos e
calorosos aplausos.
Parabéns, Patrícia Cruz e
espero que volte a Toronto o
mais rapidamente possível.
No que concerne o
Starlight, só terei que dar os
parabéns ao Tony Melo por
ter deixado no ar uma
chamada que merece direitos
de autor, o “Olá, Gente
Boa!”, e muito a propósito,
quero aqui deixar os meus
sinceros agradecimentos
pela quantidade de pessoas
que comigo falou e que me
perguntou quando é que eu
voltava a fazer o meu programa
radiofónico. Posso
prometer que tenho uma
grande surpresa para muito
breve.
O “STADIUM”, uma
hora diária de notícias
desportivas com actualidade,
vai estar ao dispor da
nossa Comunidade, sete
dias por semana, 24 horas
por dia, para que os interessados
possam ouvir e acompanhar,
quando muito bem
entenderem e quiserem...
Ou puderem. E até poderão
suspender a audição e continuarem
a ouvir quando
acharem mais conveniente.
Vai ser muito melhor do que
estarem sujeitos a uma
determinada hora em qualquer
estação de rádio. Em
breve o POST MILÉNIO
divulgará a aparição do programa
desportivo STADI-
UM, assim como a forma de
o poderem escutar.
Voltando ao Starlight, os
luso-canadianos adoram
Tony Melo e a sua banda,
aliás se a sua música é bem
popular, melhor ainda é a
comunicação de Tony Melo
com a sua plateia.
Simplesmente espectacular.
The Fevers brilharam e
fizeram vibrar. Musica que
agradou aos milhares de
espectadores e que não
esqueceu grandes êxitos de
outrora, como Imagine, Hey
Jude, e tantas outras. Um
espectáculo dentro de outro
espectáculo. Luiz Cláudio,
sempre o mesmo. Cantou e
encantou. Não é fácil
encontrarmos palavras para
qualificarem o impacto de
os The Fevers tiveram perante
um publico que os
recebeu da melhor forma e
que tal como o próprio Luiz
Cláudio diria, a banda conseguiu
fazer com que o publico
estivesse cansado
enquanto eles, jovens, não
paravam de cantar.
Valeu a pena. Parabéns,
The Fevers!
O espectáculo terminaria
com a apresentação de
Mickael Ferreira, mas
enquanto se mudavam os
instrumentos, Fernando
Sousa chamou Eduardo
Vieira ao palco, para que
este confirmasse os próximos
espectáculos, tal como
já tinham sido anunciados,
mas com uma grande surpresa
à mistura.
Bom, a seguir teremos
Roberto Leal, a 24 e 25 de
Outubro em Toronto, e
depois, Quim Barreiros,
Canário e Rosinha, no
Power 8, em Brampton (o
recinto polidesportivo onde
actuou Tony Carreira há uns
meses).
Continuação na página 4