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comportamento estrutural e dimensionamento de ... - SET - USP

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Comportamento <strong>estrutural</strong> e <strong>dimensionamento</strong> <strong>de</strong> elementos mistos aço-concreto<br />

67<br />

σ<br />

σ<br />

0,<br />

4 f<br />

A<br />

ctm ct<br />

s<br />

=<br />

se<br />

+<br />

(5)<br />

αAs<br />

on<strong>de</strong><br />

σ se é a tensão na armadura mais próxima da face superior da laje, calculada <strong>de</strong>sprezando-se o<br />

concreto tracionado;<br />

f ctm é a resistência média do concreto à tração;<br />

A s é a área total <strong>de</strong> armadura longitudinal contida na largura efetiva da laje;<br />

α =<br />

AI<br />

A I a a<br />

A e I são a área e o momento <strong>de</strong> inércia, respectivamente, da seção mista, <strong>de</strong>sprezando-se o<br />

concreto tracionado e a área <strong>de</strong> fôrmas <strong>de</strong> aço, caso existam;<br />

A a e I a são a área e o momento <strong>de</strong> inércia, respectivamente, da seção da viga <strong>de</strong> aço.<br />

A tabela 7 apresenta o espaçamento máximo entre as barras da armadura em função da<br />

tensão atuante nessas e em função da abertura <strong>de</strong> fissura no concreto.<br />

Tabela 7 - Espaçamento máximo, em mm, entre barras <strong>de</strong> alta a<strong>de</strong>rência<br />

Tensão na armadura σ s (MPa) ≤ 160 200 240 280 320 360 400<br />

Espaçamento<br />

máx. entre<br />

barras (mm)<br />

Abertura da fissura<br />

0,3 mm 250 200 160 110 Aplicar tabela 2<br />

0,5 mm 250 250 250 250 200 140 80<br />

Quando for aplicável a tabela 7, o controle da fissuração é dado pelo espaçamento<br />

máximo entre barras; caso contrário, o controle da fissuração é feito limitando-se o diâmetro das<br />

barras, conforme a tabela 6.<br />

4 LAJES MISTAS<br />

4.1 Generalida<strong>de</strong>s<br />

O sistema <strong>de</strong> lajes mistas consiste na utilização <strong>de</strong> uma fôrma <strong>de</strong> aço nervurada como<br />

fôrma permanente <strong>de</strong> suporte para o concreto antes da cura e das ações <strong>de</strong> construção. Após a<br />

cura do concreto, os dois materiais, a fôrma <strong>de</strong> aço e o concreto, combinam-se <strong>estrutural</strong>mente,<br />

formando o sistema misto. A fôrma <strong>de</strong> aço substitui então a armadura positiva da laje.<br />

A utilização do sistema <strong>de</strong> lajes mistas em edifícios no Brasil é recente e tem aumentado<br />

consi<strong>de</strong>ravelmente. Na Europa e nos Estados Unidos, a utilização <strong>de</strong>sse sistema em edifícios e<br />

pontes é mais comum.<br />

Os primeiros sistemas <strong>de</strong> lajes mistas surgiram no final da década <strong>de</strong> 30, apresentandose<br />

como substitutos ao sistema tradicional <strong>de</strong> lajes <strong>de</strong> concreto armado e sendo utilizados<br />

inicialmente em edifícios altos. Na Europa, o sistema <strong>de</strong> lajes mistas apareceu no final da<br />

década <strong>de</strong> 50, utilizando-se fôrmas <strong>de</strong> aço corrugadas, apoiadas em vigas <strong>de</strong> aço. A interação<br />

entre a fôrma <strong>de</strong> aço e o concreto, nessa ocasião, realizava-se unicamente por atrito.<br />

Atualmente, vários sistemas têm sido utilizados no processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> fôrmas<br />

para suportar o concreto durante a fase <strong>de</strong> execução das lajes. Entre esses sistemas, o steel <strong>de</strong>ck<br />

constitui-se como um dos mais apropriados em termos <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> lajes. Este sistema tem<br />

se transformado em tecnologia padrão nos países industrializados. É um processo largamente<br />

empregado na Europa, nos Estados Unidos e Japão, on<strong>de</strong> o seu uso <strong>de</strong>staca-se na construção <strong>de</strong><br />

shopping centers, hotéis, hospitais, edifícios resi<strong>de</strong>nciais, edifícios comerciais ou garagens.<br />

Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Estruturas, São Carlos, v. 7, n. 25, p. 51-84, 2005

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