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comportamento estrutural e dimensionamento de ... - SET - USP

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Comportamento <strong>estrutural</strong> e <strong>dimensionamento</strong> <strong>de</strong> elementos mistos aço-concreto<br />

73<br />

A partir da figura 20, observa-se que duas situações são possíveis:<br />

a) Para L x ≥ L sf , a interação ao cisalhamento é completa; portanto, o colapso ocorre por flexão;<br />

b) Para L x < L sf , a interação ao cisalhamento é parcial; portanto o colapso ocorre por<br />

cisalhamento longitudinal.<br />

No <strong>dimensionamento</strong>, o momento fletor <strong>de</strong> cálculo M sd , em qualquer seção transversal,<br />

não <strong>de</strong>ve ser superior ao momento resistente <strong>de</strong> cálculo M Rd .<br />

Resistência ao Cisalhamento Transversal<br />

O cisalhamento transversal costuma ser mais crítico em lajes cuja relação altura/vão são<br />

pequenas. Os métodos <strong>de</strong> cálculo da resistência ao cisalhamento transversal são baseados nos<br />

procedimentos utilizados na verificação do cisalhamento em vigas T <strong>de</strong> concreto armado. A<br />

resistência ao cisalhamento vertical é fornecida, principalmente, pelas nervuras <strong>de</strong> concreto.<br />

A resistência <strong>de</strong> cálculo ao cisalhamento transversal V v,Rd <strong>de</strong> uma laje mista, cuja<br />

largura b é igual a distância entre centros <strong>de</strong> nervuras, <strong>de</strong>termina-se por:<br />

bo<br />

Vv ,Rd<br />

= d<br />

pτ Rdkv<br />

( 1 , 2 + 40ρ )<br />

(10)<br />

b<br />

on<strong>de</strong><br />

b o é a largura média das nervuras <strong>de</strong> concreto;<br />

τ Rd é a resistência básica ao cisalhamento, igual a 0,25f ckt /γ c ;<br />

f ckt = f ckt,0,05 , o qual correspon<strong>de</strong> a um valor característico da resistência à tração do concreto da<br />

laje, conforme o item 3.1.2 do EUROCODE 4: Parte 1-1;<br />

ρ é um coeficiente que leva em consi<strong>de</strong>ração a pequena contribuição da fôrma <strong>de</strong> aço,<br />

Ap<br />

dado por ρ = ;<br />

b d<br />

o<br />

p<br />

ρ<br />

A p é a área da fôrma <strong>de</strong> aço que se encontra sob tração, <strong>de</strong>ntro da largura b o ;<br />

K v é um coeficiente que leva em consi<strong>de</strong>ração um acréscimo na resistência <strong>de</strong>vido ao<br />

confinamento do concreto, expresso por k ( 1,<br />

6 − d ) ≥ 1 , com d p em m.<br />

Punção<br />

v<br />

=<br />

p<br />

O efeito <strong>de</strong> punção geralmente é mais crítico em lajes <strong>de</strong> pequena espessura submetidas<br />

a cargas pontuais. O colapso ocorre em um “perímetro crítico”, <strong>de</strong>finido através <strong>de</strong> um ângulo<br />

<strong>de</strong> 45°, a partir da superfície <strong>de</strong> aplicação da carga até eixo <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> da fôrma <strong>de</strong> aço,<br />

conforme ilustra a figura 21.<br />

Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Estruturas, São Carlos, v. 7, n. 25, p. 51-84, 2005

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