1 UFRJ â Universidade Federal do Rio de Janeiro CFCH â Centro ...
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hierarquizadas <strong>do</strong> SUS. Ao Gestor Municipal cabe controlar, regular e avaliar a<br />
qualida<strong>de</strong>, eficiência e eficácia <strong>do</strong>s serviços públicos e priva<strong>do</strong>s em seu território.<br />
Nos Municípios ainda não habilita<strong>do</strong>s pela NOAS 01/2002, estas funções cabem<br />
ao Esta<strong>do</strong> (SES – Secretaria Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>), po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> este <strong>de</strong>legar estas tarefas ao<br />
Município, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o mesmo tenha a estrutura a<strong>de</strong>quada para a função.<br />
É possível enten<strong>de</strong>r que to<strong>do</strong> esse movimento <strong>de</strong> reformas, além <strong>de</strong> lento e<br />
gradual, abrange um sistema complexo <strong>de</strong> gestão que extrapola o po<strong>de</strong>r público,<br />
enquanto ainda contempla<strong>do</strong> com graves dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implementação <strong>de</strong>ssa nova<br />
forma <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong>.<br />
Neste caso, cada vez mais é envolvi<strong>do</strong> um número maior <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res on<strong>de</strong> se<br />
mesclam organizações societais <strong>de</strong> diferentes naturezas à re<strong>de</strong> pública, com vistas ao<br />
alcance <strong>do</strong> objetivo <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong> e melhoria <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das<br />
comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> baixa renda, geran<strong>do</strong> as parcerias.<br />
Este panorama nos leva a refletir sobre até que ponto as políticas públicas na<br />
área da saú<strong>de</strong>, com todas as revisões e atualizações implementadas até então,<br />
conseguem dar conta <strong>de</strong> uma realida<strong>de</strong> que cada vez mais se torna carente no campo<br />
social. Não é a toa que outros setores passaram a envolver-se, na tentativa <strong>de</strong><br />
complementar ou reduzir as necessida<strong>de</strong>s nessa área, como po<strong>de</strong> ser visto a seguir.<br />
2.3 – A ORIGEM DAS PARCERIAS<br />
A cada dia aumenta o estabelecimento <strong>de</strong> parcerias entre os esta<strong>do</strong>s e municípios<br />
e a socieda<strong>de</strong> (setor priva<strong>do</strong> e socieda<strong>de</strong> civil). A maioria das reformas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> vem<br />
assumin<strong>do</strong> claramente a idéia <strong>de</strong> co-responsabilida<strong>de</strong> com a socieda<strong>de</strong> pelo controle <strong>de</strong>