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1 UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro CFCH – Centro ...

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• distanciamento – há uma maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> diálogo entre as empresas e as<br />

comunida<strong>de</strong>s, a partir <strong>do</strong> repasse <strong>de</strong> recursos feito <strong>de</strong> forma direta, bem<br />

como a atuação <strong>do</strong>s programas em localida<strong>de</strong>s próximas às Organizações e,<br />

portanto, com suas necessida<strong>de</strong>s mais conhecidas, o que não ocorre com os<br />

programas governamentais.<br />

Neste cenário, percebe-se que o <strong>de</strong>safio mais difícil consiste nas diferenças<br />

culturais entre as organizações <strong>do</strong> setor priva<strong>do</strong> e o governo, o que os leva a apresentar<br />

as dificulda<strong>de</strong>s citadas, prejudican<strong>do</strong> a consolidação <strong>de</strong> vários projetos em conjunto. As<br />

responsabilida<strong>de</strong>s são diferentes, mas uma vez entendi<strong>do</strong> como as organizações<br />

direcionadas para o atendimento à comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> baixa renda trabalham, pensam e<br />

operam, torna-se possível a realização <strong>de</strong> muitas oportunida<strong>de</strong>s.<br />

Uma parceria eficaz po<strong>de</strong>, portanto, trazer às empresas privadas, à re<strong>de</strong> pública e<br />

às comunida<strong>de</strong>s, as habilida<strong>de</strong>s e a confiança necessárias para empreen<strong>de</strong>r outras<br />

cooperações, não apenas entre si, mas também com novos parceiros.<br />

O divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong> proveniente das parcerias cria um efeito<br />

multiplica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> capital social à medida que as organizações e indivíduos são trazi<strong>do</strong>s<br />

para empreendimentos cooperativos. “Cada aliança adicional e cada conjunto adicional<br />

<strong>de</strong> relacionamentos representam ativos sociais que promovem o avanço da cooperação<br />

<strong>de</strong> cunho social”. (Austin, 2001)<br />

Enten<strong>de</strong>-se que não há uma pretensão no meio empresarial <strong>de</strong> substituir o<br />

governo em suas responsabilida<strong>de</strong>s sociais. A participação evolutiva <strong>do</strong> setor priva<strong>do</strong><br />

não po<strong>de</strong> traduzir-se em superposições ou simultaneida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atuação. Na verda<strong>de</strong>, é

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