Ed 31 - Swisscam
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Futuro no Brasil – made in Switzerland<br />
Adquirir uma boa formação na Suíça, preparando-se, assim, para um<br />
futuro profissional promissor no Brasil - eis o conceito básico dos<br />
brasileiros que estudam na Suíça por Tjerk Brühwiller<br />
Fotos: Tjerk Brühwiller<br />
E<br />
m tudo que se refere ao sistema de educação,<br />
a Suíça facilmente acompanha<br />
os líderes mundiais. Certas escolas e universidades<br />
desfrutam de grande respeito internacional.<br />
Não é de surpreender que a Suíça<br />
atraia muitos estudantes estrangeiros. Hoje,<br />
um quinto dos 129.000 estudantes em universidades<br />
suíças vem do exterior – destes,<br />
150 são brasileiros. Mas, o que leva os jovens<br />
brasileiros à Suíça, o que eles vivenciam lá<br />
e quais são seus planos?<br />
Luis Felipe é um destes brasileiros. Há quase<br />
um ano ele estuda Física na ETH (Instituto<br />
Federal de Tecnologia), em Zurique. "Na verdade<br />
pretendia estudar nos Estados Unidos",<br />
comenta, "mais tarde decidi estudar na ETH,<br />
porque esta é uma boa opção de estudar<br />
numa das melhores universidades, já que<br />
fiz a Maturidade (prova de conhecimentos<br />
gerais abrangente que permite o acesso a<br />
todas as faculdades suíças)". Lea Stefania<br />
já terminou a sua formação. A decisão dela<br />
de estudar na Suíça veio tarde, primeiro quis<br />
fazer uma escola de hotelaria no Brasil. "Mas,<br />
lá eu não teria tido a oportunidade de cursar<br />
uma escola de renome internacional", explica,<br />
"por isto vim para Zurique". Também para<br />
<strong>Ed</strong>uardo a boa reputação das escolas foi a<br />
razão principal de ir para a Suíça. Mesmo<br />
Luis Felipe de Oliveira Leme, 19 anos, estuda Física na ETH (Instituto<br />
Federal de Tecnologia), em Zurique, desde outubro de 2001 e divide<br />
um apartamento com dois colegas brasileiros. Antes ele cursou a<br />
Escola Suíço-Brasileira de São Paulo. Os pais são brasileiros. O maior<br />
sonho de Luis Felipe é trabalhar para uma empresa suíço-brasileira.<br />
Luis Felipe de Oliveira Leme, 19, has been studying physics at the ETH<br />
(Federal Technology Institute) in Zurich since October 2001 and<br />
shares an apartment with two Brazilian colleagues. Previously he<br />
studied at the Swiss-Brazilian School of São Paulo. His parents are<br />
Brazilian. His greatest dream is to work for a Swiss-Brazilian company.<br />
20% dos estudantes inscritos<br />
em faculdades suíças vêm do<br />
exterior, sendo 150 brasileiros<br />
tendo conseguido entrar na FGV (Fundação<br />
Getúlio Vargas), uma das melhores universidades<br />
brasileiras, ele foi para a Universidade<br />
de St.Gallen para estudar Administração de<br />
Empresas. "Com o diploma da Universidade<br />
de St.Gallen, tenho muito mais opções, porque<br />
a escola é muito famosa internacionalmente",<br />
justifica <strong>Ed</strong>uardo.<br />
Todos eles têm uma coisa em comum: antes<br />
de ir para a Suíça, estudaram na Escola Suíço-<br />
Brasileira de São Paulo (ESBSP), que oferece<br />
uma orientação internacional e é considerada<br />
uma das melhores escolas particulares<br />
no Brasil. "Meus pais fizeram a inscrição<br />
logo depois que eu nasci", diz Luis Felipe,<br />
"eles quiseram me oferecer todas as possibilidades.<br />
Mas nem todos usam esta oportunidade<br />
de estudar no exterior". "A maioria<br />
dos nossos alunos fica no Brasil", diz David<br />
Lingg, diretor da ESBSP. "Mas quem tem a<br />
Maturidade suíça, geralmente usa esta<br />
16 <strong>Swisscam</strong> nº<strong>31</strong> 01/2003