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economia brasileira brazilian economy The main risk that we see is the difficulty a PT administration could have in sustaining this "light" stance politically. The electorate is calling for immediate changes, implicit in Lula’s victory by a wide margin, with the strongest resistance and noise coming from within the more radical wing of the party. The re-inflation of the economy as a result of easing the fiscal and monetary policy stance seems the most likely risk, as the temptation to look for short cuts, and shift to heterodox approaches, still seems too costly, in light of Brazil’s own experiences as well as those of our neighbors. In all, it is clear that one of President Lula’s top priorities during the transition will have to be the gaining of confidence on a moderate, centrist profile for his administration, so as to remove immediate fears of a return of high inflation, and restructuring of public debt. Even so, the first year will likely be tough – marked by the need to deepen the adjustment in the balance of payments in a context of Debt renegotiation owed by the state and municipalities to the federal government could seriously weaken one of the pillars of the recent fiscal responsibility in Brazil austere policies, low growth and inflation pressures. We expect the main political difficulty will be how to cope with the frustration of the demand for immediate change, implicit in Lula’s victory by a wide margin. We continue to see room to maneuver in rolling over domestic debt, so the key risk still seems to us to be on the re-inflation of the economy. Although a ‘soft’ stance will frustrate the desire for change, by avoiding an economic split with the past, this difficult path still seems to us to be a less costly means for the country to return to a path of sustained growth in the medium term. Rodrigo R. Azevedo, Chief economist of Credit Suisse First Boston Brasil is the Credit Suisse group’s global spokesman on the brazilian economy ticas duras é baixo crescimento econômico. Neste cenário light de Lula, as previsões de crescimento são de apenas 0,9% em 2002, e 1,0% em 2003. Isto também reflete uma perda de mais crédito que o esperado para o País e o impacto de mais turbulências e incertezas quanto à redução nas intenções de investimento. Ao mesmo tempo, o mercado de trabalho enfraquecido e a alta inflação podem reduzir o escopo do aumento dos salários reais, eliminando a possibilidade de que o consumo aumente. 9.00 8.50 8.00 7.50 7.00 6.50 6.00 Unemployment rate, seasonally adjusted (%) Taxa de desemprego com ajuste sazonal (%) O principal risco é a dificuldade de a administração do PT sustentar politicamente esta postura light. O desejo do eleitorado por mudanças imediatas, implícitas na vitória de Lula por uma ampla margem, com a resistência e os protestos da ala mais radical do próprio partido, é grande. A volta da inflação como resultado da melhora da posição da política monetária e fiscal parece ser o risco mais provável como a tentação de buscar pequenos cortes e mudar para uma abordagem heterodoxa, o que ainda parece muito custoso, sob a luz das próprias experiências do Brasil assim como as de nossos vizinhos. Resumindo, está claro que uma das prioridades do presidente Lula durante a transição deverá ser ganhar a confiança de um perfil central e moderado para o seu governo, de modo a remover temores imediatos de volta da inflação alta e reestruturar a dívida pública. Mesmo assim, o primeiro ano será difícil – marcado pela necessidade de aprofundar o ajuste na balança de pagamentos em um contexto de políticas austeras, baixo crescimento e pressão inflacionária. Esperamos Renegociação das dívidas dos estados e municípios para com o governo federal poderia enfraquecer um dos pilares da recente responsabilidade fiscal no Brasil que a principal dificuldade política seja como lidar com a frustração pela vontade de mudanças imediatas, implícitas na ampla vitória de Lula. Continuamos a ver espaço para a manobra da rolagem da dívida interna, e o risco fundamental ainda parece ser a volta da inflação. Embora uma postura light frustrará o desejo por mudanças, ao evitar a ruptura econômica, este caminho difícil ainda nos parece o menos custoso para o País voltar jan-00 jun-00 nov-00 apr-01 sep-01 fev-02 jul-02 para o caminho do crescimento sustentado no médio prazo. Rodrigo R. Azevedo, economista-chefe do Credit Suisse First Boston Brasil, responsável a nível mundial pelas opiniões econômicas do grupo Credit Suisse sobre o Brasil 8 Swisscam nº31 01/2003
FIMAI com participação suíça A FIMAI (Feira Internacional do Meio Ambiente Industrial) aconteceu em sua 4ª edição, de 23 a 25 de outubro deste ano. Gerando mais de R$ 60 milhões em negócios, a FIMAI é considerada o mais importante evento científico da área ambiental já realizado no Brasil. Consolidando-se como o ponto de encontro entre o mercado e as empresas fornecedoras voltadas à qualidade do meio ambiente, a FIMAI 2002 contou aproximadamente com 250 expositores - dos quais 12% estrangeiros - que apresentaram as últimas novidades em produtos, serviços e tecnologias. Segundo as primeiras estimativas, foram recebidos mais de 20 mil visitantes entre eles empresários, executivos e compradores. Destes 20 mil, estima-se que 3.500 pessoas foram do exterior. O estande coletivo da SWISSCAM situouse logo na entrada e foi acessível por todos os lados. A equipe da SWISSCAM e representantes de vários dos participantes informaram aos visitantes da FIMAI sobre os produtos e serviços das seguintes empresas expositoras: Bachema AG, Cleaner Production Center, CSD-GEOKLOCK Geologia e Engenharia Ambiental Ltda., Dr. H. Jäckli AG, EcoIntegra SA, Edra Eco-sistemas Ltda., Hovalwerk AG, Instituto EKOS Brasil, KA-TE System AG, Kompogas AG, Result Technology AG, SCHWING Stetter Ltda., Seiler Hotels Zermatt, swissinfo/Swiss Radio International, SWISSCAM, Technology Partners Ltda. e Trench, Rossi e Watanabe Advogados. Estas empresas mostraram uma grande variedade de produtos e serviços de novas inovações técnicas até consultoria jurídica da área de meio ambiente. As mídias estavam presentes também, e foi publicado um artigo interessante na Gazeta Mercantil do dia 23 de outubro, no primeiro dia da exposição. Como resultado mais importante foi considerado o fato de que a Suíça foi registrada como país inovador e como parceiro de negócios no mercado de meio ambiente no Brasil. notícias da swisscam swisscam news Swiss companies participate in FIMAI F IMAI (the International Industrial Environmental Fair) held its fourth regular meeting from October 23 to 25. FIMAI generates more than R$ 60 million in business deals and is considered to be the most important scientific environmental event held in Brazil. It is the meeting place for buyers and companies which supply quality environmental products and services. Around 250 exhibitors, of whom 12% were from abroad, presented their latest products, services and technologies. More than 20,000 visitors, around 3,500 from abroad, took part. The SWISSCAM collective stand was located at the entrance and the SWISSCAM team and representatives of various members presented the following exhibitors: Bachema AG, Cleaner Production Center, CSD-GEOKLOCK Geologia e Engenharia Ambiental Ltda., Dr. H. Jäckli AG, EcoIntegra SA, Edra Ecosistemas Ltda., Hovalwerk AG, Instituto EKOS Brasil, KA-TE System AG, Kompogas AG, Result Technology AG, SCHWING Stetter Ltda., Seiler Hotels Zermatt, swissinfo/Swiss Radio International, SWISSCAM, Technology Partners Ltda. and Trench, Rossi e Watanabe Advogados. These companies displayed a wide variety of products and services, ranging from new technical innovations to legal consultancy services in the environmental area. The event created media interest and there was an interesting article in the Gazeta Mercantil newspaper on October 23 marking the first day of the exhibition. More importantly, Switzerland was seen to be an innovative country and a partner in Brazil´s environmental business. Swisscam nº31 01/2003 9
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