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A percepção de juventude a partir do Projeto Saúde e ... - Uece

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aprendiz, uma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formação continuada e permanentemente presente,<br />

também, na filosofia <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> Freire: “aprendi como ensinar a medida em que mais<br />

amava ensinar e mais estudava a respeito” (Freire, 1986, p. 38). Compactuan<strong>do</strong> com<br />

Freire, o entrevista<strong>do</strong> diz:<br />

Eu acho que agente tem uma responsabilida<strong>de</strong>, assim, muito gran<strong>de</strong>, uma<br />

missão mesmo <strong>de</strong> se apropriar i<strong>de</strong>ologicamente <strong>de</strong>ssas questões. Qual é a<br />

concepção, como foi concebi<strong>do</strong>, a <strong>partir</strong> <strong>de</strong> que foi gera<strong>do</strong> o SPE. Essa<br />

proposta <strong>de</strong> trabalhar o Saú<strong>de</strong> e Prevenção nas Escolas. Por que <strong>de</strong>ntro<br />

das escolas? Por que trabalhar em parceria profissional da saú<strong>de</strong>, junto da<br />

escola? Por que envolver os jovens nessa ação? Que é um aspecto<br />

importante importante <strong>do</strong> SPE o protagonismo juvenil [...] [...] Não é só<br />

numa perspectiva <strong>de</strong> discussão <strong>de</strong> temas. Mas numa perspectiva <strong>de</strong><br />

postura mesmo <strong>de</strong> educa<strong>do</strong>r, no dia-a-dia. Não só... hoje eu entrei na sala<br />

e vou dar uma aula <strong>de</strong>... sobre relacionamento, vou discutir sobre isso. Mas,<br />

não, no dia -a- dia eu percebo isso, eu sou sensível a essas questões [...]<br />

[...] nosso papel é <strong>de</strong> se apropriar disso, é... <strong>de</strong> pensar nessa política e fazer<br />

um link com a realida<strong>de</strong> que a gente encontra no nosso município. E esse<br />

confronto com a realida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser através <strong>de</strong> pesquisa que a gente possa<br />

lançar a mão ou enquanto não existir, <strong>de</strong>sse sentimento, <strong>de</strong>ssa percepção<br />

que a gente tem subjetiva no dia-a dia com o jovem [...] [...] proporcionar<br />

momentos <strong>de</strong> reflexão e capacitação [...] [...] i<strong>de</strong>ntificar cada temática, como<br />

é que essa temática po<strong>de</strong> ser melhor abordada, qual a melhor meto<strong>do</strong>logia<br />

que <strong>de</strong>ve ser aplicada, que momento, que público (Enfermeiro- compõe o<br />

GGM- SPE)<br />

Relação educa<strong>do</strong>r/ jovem:<br />

“Eu acho que são papéis complementares. Papéis que é importante ter uma<br />

sintonia, né. Que <strong>de</strong>ve ter um papel <strong>de</strong> pares, uma relação <strong>de</strong> pares [...] [...]<br />

claro que os <strong>do</strong>is estão em momentos diferencia<strong>do</strong>s da vida, da vida adulta,<br />

da vida juvenil. As idéias que eu tenho, as expectativas que eu tenho na<br />

vida são diferentes pelo próprio momento da ida<strong>de</strong>. Mas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<br />

filosofia <strong>de</strong>sse projeto. Como esse projeto encara. Qual o objetivo <strong>de</strong>sse<br />

projeto. Eu acho que os papéis são construí<strong>do</strong>s. Não dá pra pensar que a<br />

gente vai chegar lá e vai ensinar os jovens alguma coisa, É importante que<br />

o adulto tenha consciência que é troca mesmo [...].” (Enfermeiro- SPE)<br />

Sobre a relação educa<strong>do</strong>r/educan<strong>do</strong>, jovem/ adulto toma-se as palavras<br />

<strong>de</strong> Freire como referência para analisar as falas <strong>do</strong>s sujeitos da pesquisa, “sempre<br />

tento me relacionar com os alunos como se estes fossem sujeitos cognoscentes,<br />

pessoas que estão comigo, engajadas no processo <strong>de</strong> conhecer alguma coisa<br />

comigo. (Freire, 1986, p. 204)”. A relação entre o educa<strong>do</strong>r e o jovem <strong>de</strong>ve<br />

transcen<strong>de</strong>r a relação técnica. Deve ser uma relação <strong>de</strong> comunhão, como sujerem<br />

algumas falas:

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