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A socie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> informação e a cau<strong>da</strong> longa: informe, conheça, colabore, diversifique, disponibilize.<br />

que servirão de suporte para toma<strong>da</strong>s de decisões que gerarão mais <strong>da</strong>dos e mais informações.<br />

A corri<strong>da</strong> incessante pela maior rapidez nas resoluções dos problemas fez com que a socie<strong>da</strong>de<br />

atual tivesse que romper alguns paradigmas e rever seus conceitos, principalmente as pessoas que<br />

vivem em grandes centros urbanos.<br />

Dizer que se está velho demais para aprender a mexer em um computador já não é mais<br />

uma desculpa aceitável. Mesmo que os mais jovens estejam em contato praticamente direto com as<br />

tecnologias mais recentes e tenham uma capaci<strong>da</strong>de de aprendizado e assimilação de conhecimento<br />

muito grande e rápi<strong>da</strong>, existem pessoas que um dia disseram que o computador não lhes serviria<br />

para fim algum e atualmente se utilizam dessa ferramenta para conversar com parentes distantes<br />

(até em outros países), fazer transações de compra e ven<strong>da</strong> na internet (e-commerce) através de<br />

sites de leilões, entre outras ativi<strong>da</strong>des.<br />

2 INFORMAÇÕES, RELACIONAMENTOS, INTERNET E MARKETING<br />

82<br />

R<br />

E<br />

V<br />

I<br />

S<br />

T<br />

A<br />

Em uma socie<strong>da</strong>de repleta de pontos lógicos disponíveis para man<strong>da</strong>r e receber informações,<br />

a necessi<strong>da</strong>de de ter uma fonte é sempre muito grande, para que seja possível suprir a deman<strong>da</strong><br />

de dimensão colossal de usuários <strong>da</strong> web que estão inseridos na rede mundial de computadores,<br />

a Internet, que pode ser explica<strong>da</strong>, conforme Batista (2004, p. 70), como “uma interligação de<br />

várias redes em todo o mundo utilizando os mesmos padrões de comunicação”. Estes usuários<br />

estão sempre dispostos a buscar conhecimentos acerca dos assuntos que lhes agra<strong>da</strong>m e a trocar e<br />

disponibiliza informações a respeito <strong>da</strong>quilo que desejam. Não fazem distinção dos seus potenciais<br />

leitores e são muito menos preconceituosos que os escritores “à mo<strong>da</strong> antiga”.<br />

Estes usuários estão sempre abertos para relacionamentos, principalmente com pessoas que<br />

compartilham dos mesmos interesses que eles, dessa forma criam redes colaborativas, comuni<strong>da</strong>des<br />

virtuais onde os interessados afiliam-se, criam tópicos de discussão em fóruns, trocam informações<br />

constantemente em alta veloci<strong>da</strong>de e em grande quanti<strong>da</strong>de. Da mesma forma, Limeira (2007, p.<br />

147) define essas comuni<strong>da</strong>des virtuais, sucintamente, como “grupos de pessoas que compartilham<br />

interesses e desejos comuns e cuja integração ocorre por meio <strong>da</strong> internet”.<br />

Além de simplesmente reunir pessoas com gostos parecidos, as comuni<strong>da</strong>des virtuais<br />

também podem ser grandes alia<strong>da</strong>s no fortalecimento de uma marca. As comuni<strong>da</strong>des de marca são<br />

defini<strong>da</strong>s como “uma comuni<strong>da</strong>de especializa<strong>da</strong>, basea<strong>da</strong> em um conjunto estruturado de relações<br />

sociais entre os usuários admiradores de uma marca. Ela desempenha um papel importante no desenvolvimento<br />

de uma marca de produto, na construção <strong>da</strong> sua imagem e do seu valor, na medi<strong>da</strong><br />

em que reúne consumidores leais, que possuem fortes vínculos afetivos com esta” (LIMEIRA,<br />

2007, p. 148).<br />

Essas comuni<strong>da</strong>des podem contribuir, tanto para a ascensão quanto para o declínio de uma<br />

marca, dessa forma Limeira (apud Hagel e Armstrong, 2007, p. 148) considera “um dos fatoreschave<br />

para a expansão dos negócios na web o surgimento <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des virtuais basea<strong>da</strong>s na<br />

motivação de socialização por parte dos usuários, o que possibilita incrementar a característica de<br />

interativi<strong>da</strong>de dessa mídia”.<br />

Outra maneira de esses internautas – usuários <strong>da</strong> Internet – se expressarem, não apenas<br />

com relação a marcas, é com a criação de blogs, “que são websites pessoais, escritos por qualquer<br />

internauta como meio de expressar livremente suas opiniões e idéias sobre qualquer assunto”<br />

(LIMEIRA, 2007, p. 152). Dessa forma, os profissionais de marketing utilizam-se <strong>da</strong> facili<strong>da</strong>de de<br />

difusão desses sites pela web, alia<strong>da</strong> à grande interativi<strong>da</strong>de proporciona<strong>da</strong> por eles como maneira<br />

de divulgar os produtos <strong>da</strong> empresa, comunicando-se com esses usuários de uma forma diferente<br />

TERRA E CULTURA - N o 48 e 49 - Ano 25 - Janeiro a Dezembro de 2009

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