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fundamentos de física i fundamentos de física i - Departamento de ...

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AULA 33 MOMENTUM ANGULAR DE UM SISTEMA DE<br />

PARTÍCULAS<br />

OBJETIVOS<br />

DEFINIR O MOMENTUM ANGULAR DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS;<br />

DISCUTIR A CONSERVAÇÃO DO MOMENTUM ANGULAR.<br />

Quando se aceita a forma forte da terceira lei, tanto a soma das forças<br />

internas que atuam no sistema, quanto a soma dos torques <strong>de</strong>las vão se anular.<br />

Então, o momento resultante que atua no sistema é <strong>de</strong>vido apenas às forças<br />

externas. Assim, a equação (33.1) fica:<br />

r<br />

N<br />

dL e<br />

= ∑<br />

v τ i<br />

(33.2)<br />

dt<br />

i=1<br />

33.1 - MOMENTUM ANGULAR DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS<br />

Consi<strong>de</strong>re agora um sistema <strong>de</strong> partículas. Po<strong>de</strong> se <strong>de</strong>finir o momentum<br />

angular <strong>de</strong>ste sistema como:<br />

r N r<br />

L = l<br />

(33.1)<br />

isto é, a soma dos momenta angulares <strong>de</strong> cada uma das partículas do sistema. A<br />

<strong>de</strong>rivada <strong>de</strong>sta equação em relação ao tempo nos dá:<br />

∑<br />

i<br />

i=1<br />

e<br />

sendo<br />

v τ i o torque resultante externo sobre a partícula i .<br />

A relação dada pela equação (33.2) foi <strong>de</strong>duzida supondo que o ponto O fosse<br />

um referencial inercial. Em geral, quando medimos o momentum angular e o torque<br />

em relação a um ponto qualquer, esta equação não é válida; entretanto ela vale<br />

sempre que o ponto O coinci<strong>de</strong> com o centro <strong>de</strong> massa do corpo. Essa proprieda<strong>de</strong>,<br />

aliás, é mais uma das características do centro <strong>de</strong> massa, que o tornam um ponto<br />

especial. Sua <strong>de</strong>monstração necessita <strong>de</strong> conceitos mais avançados e, por isso, não<br />

será estudada aqui.<br />

r r<br />

N<br />

dL dli<br />

= ∑<br />

dt dt<br />

i=1<br />

N<br />

= ∑<br />

v τ i<br />

i=1<br />

em que<br />

v τ i é o torque resultante das forças que atuam na partícula i . Essas forças<br />

po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> dois tipos: externas ou internas ao sistema.<br />

A terceira lei <strong>de</strong> Newton nos diz que os módulos das forças <strong>de</strong> ação e reação<br />

que atuam entre duas partículas são iguais, suas direções são as mesmas e seus<br />

sentidos opostos. Entretanto, mesma direção não quer dizer mesma linha <strong>de</strong> ação<br />

(linha que une as duas partículas). Isso significa que, embora as forças se anulem<br />

quando aplicadas no sistema, seus torques só se anularão se as suas linhas <strong>de</strong> ação<br />

coincidirem com a linha que une as duas partículas que interagem. A suposição <strong>de</strong><br />

que isso ocorre é conhecida como a forma forte da terceira lei <strong>de</strong> Newton (veja a<br />

aula 13).<br />

Figura 33.1: (a) Momentum angular <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> duas partículas; (b) visão <strong>de</strong> perfil.<br />

Consi<strong>de</strong>remos as partículas <strong>de</strong> mesma massa da configuração da Figura 33.1,<br />

chamando-as <strong>de</strong> massas m<br />

1<br />

e m<br />

2<br />

(embora elas tenham a mesma massa). As<br />

463<br />

464

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