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Bursite trocantérica<br />
Autores<br />
• WILIAM SOLTAU DANI<br />
• FRANCISCO BERRAL<br />
• MARCOS CONTRERAS<br />
Resumo estendido<br />
• Justificativa da Pesquisa:<br />
Nosso objetivo é realizar uma revisão atualizada da anatomia, etiologia,<br />
epidemiologia, fatores de risco, diagnóstico e tratamento.<br />
• Métodos:<br />
Na prática clínica diária, as dores na região trocantérica são queixas comuns,<br />
podendo ser causadas por problemas clínicos locais, como a bursite<br />
trocantérica, tendinite dos glúteos ou por doenças da articulação coxofemoral<br />
e da região lombo sacra. A articulação do quadril tem uma anatomia<br />
difícil e uma biomecânica complexa, e a falta de conhecimento anatômico e<br />
propedêutico da região faz com que o diagnóstico, muitas vezes, seja<br />
confundido com outras doenças. A bursite trocantérica é uma das doenças<br />
mais frequentes no nível do quadril, apresentando grande variedade de sinais<br />
e sintomas.<br />
• Resultados:<br />
A região do quadril é formada por aproximadamente 14 a 21 bursas, sendo as<br />
de maior interesse a trocantérica, a iliopectínea e a isquioglútea. Das 4 bursas<br />
geralmente presentes na região do grande trocânter, 3 são constantes:<br />
suglútea máxima, média e mínima. A causa mais frequentemente associada à<br />
bursite trocantérica é o microtrauma repetitivo causado pelo uso ativo dos<br />
músculos que se inserem no grande trocânter, resultando em mudanças<br />
degenerativas dos tendões, dos músculos, ou de tecidos fibrosos. As<br />
alterações na biomecânica da extremidade inferior, conjuntamente com a<br />
mudança dos mecanismos dos músculos do quadril, podem predispor ao<br />
desenvolvimento da doença. As mulheres, em uma relação de 4:1 comparada<br />
com os homens, são mais frequentemente afetadas, com sua prevalência<br />
aumentada entre as quartas e sextas décadas de vida. A dor é de<br />
característica crônica, intermitente sobre o aspecto lateral do quadril.<br />
Normalmente a dor piora à noite e há dificuldade para dormir do lado<br />
acometido. Nenhum exame radiográfico específico é diagnóstico da bursite<br />
trocantérica, mas as radiografias, a cintilografia e a ressonância magnética<br />
podem auxiliar na causa e no diagnóstico diferencial.<br />
• Conclusões: