Temas livres aprovados (Apresentação Poster) - Sociedade ...
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Prevalência dos achados de impacto<br />
femoroacetabular em pacientes assintomáticos<br />
Autores<br />
• RODRIGO SCHEIDT<br />
• CARLOS ROBERTO GALIA<br />
• CRISTIANO VALTER DIESEL<br />
Resumo estendido<br />
• Justificativa da Pesquisa:<br />
A osteoartrose (OA) do quadril primária ou idiopática responde por<br />
aproximadamente 30% a 40% dos casos. Na última década percebe-se um<br />
aumento das publicações científicas em relação à etiologia da osteoartrose<br />
primária, surgindo à hipótese de que pequenas alterações na morfologia do<br />
quadril poderiam gerar dano mecânico à articulação ao longo do tempo,<br />
resultando no desgaste da mesma. Na literatura encontramos uma variedade<br />
de artigos sobre métodos diagnósticos, terapêuticos e prognósticos sobre essas<br />
anormalidades, citadas como causas de impacto femoroacetabular e<br />
consequente OA, porém, a prevalência destas anormalidades na população em<br />
geral ainda não é bem descrita, tornando um melhor conhecimento da<br />
entidade fundamental para aperfeiçoar o diagnóstico e tratamento dessas<br />
alterações.<br />
• Métodos:<br />
Estudo transversal, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com 82<br />
indivíduos, 164 quadris, entre 40 e 60 anos de idade, assintomáticos em<br />
relação ao quadril. Foram submetidos à anamnese e exame clínico completo<br />
do quadril. Após, realizamos exame radiográfico com 3 incidências, AP de<br />
bacia, perfil de Dunn 45° e o falso perfil de Lequesne, para mensuração das<br />
variáveis, dentre elas ângulo alfa, offset anterior do colo femoral, ângulo<br />
cérvico diafisário, ângulo CE de Wiberg, índice acetabular, ângulo de Sharp,<br />
além dos sinais de retroversão acetabular como o sinal do cruzamento, sinal<br />
da espinha isquiática e da parede posterior.<br />
• Resultados:<br />
Nossa amostra foi formada por 66% de mulheres, com média de idade de 50,4<br />
anos. O ângulo alfa médio foi de 45.10º, DP = 8.6. 25% dos quadris<br />
apresentaram alfa maior ou igual a 50°; entre os homens, esse número foi<br />
ainda maior, 34% e apenas 11% entre as mulheres. Encontramos sinais<br />
indicativos de impacto femoroacetabular em 30% dos quadris, sejam eles<br />
femorais ou acetabulares. O aumento do alfa esteve relacionado com o<br />
decréscimo na rotação interna do quadril (p < 0,001).<br />
• Conclusões: