BALANÃO GERAL DO ESTADO - Sefa - Governo do Estado do ParÃ¡

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2. Desempenho da Economia Paraense em 2006 O desempenho da Economia Paraense, ao longo do ano de 2006, refletiu os impactos das políticas econômicas adotas no plano nacional e do cenário internacional, além da estrutura socioeconômica local. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, no ano de 2006, registrou a taxa de crescimento 2,9% (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE/2007), superior à verificada em 2005, que foi de 2,3%. Esse resultado positivo também ocorreu no Valor Adicionado (VA) de todos os três setores econômicos: Agropecuário (3,2%), Indústria (3,0%) e Serviços (2,4%). O relativo equilíbrio macroeconômico, observado no cenário internacional, sem grandes flutuações das taxas cambiais e de juros, e o crescimento da economia mundial, a qual registrou uma taxa de crescimento de 5,1%, favoreceram a expansão das atividades econômicas brasileiras. Esta evolução, implicou em aumento da demanda mundial e na elevação da cotação das commodities, com isso, impulsionou as exportações nacionais de produtos e de serviços para uma elevação de 16,20%, no ano de 2006, com reflexos sobre as economias estaduais. A taxa de inflação da economia brasileira, medida pela taxa acumulada do IPCA, em 2005, de 5,69%, menor que a do ano de 2004 de 7,69%, possibilitou ao Governo Federal, por meio do Banco Central adotar, uma política monetária mais expansionista, no ano de 2006, e permitiu uma redução na taxa básica de juros, medida pela taxa de Juros SELIC, a qual passou de 18% em Dezembro de 2005, para 13,25% no último mês de 2006, contribuindo dessa forma, para a expansão da demanda interna e dos níveis das atividades econômicas, com efeitos positivos na dinâmica econômica do País e, conseqüentemente, de suas Unidades da Federação como, é o caso do Pará. O comportamento da sócio-economia paraense, no ano de 2006, também foi fortemente influenciado pela esteira das conjunturas internacional e nacional, e no âmbito estadual, pelo processo de maturação dos investimentos de infra-estrutura nas áreas de energia, transporte e de saneamento, realizados em conjunto pelos governos Federal e Estadual. Esse ambiente macroeconômico e as demais políticas fiscal e tributária, conjugados com os aspectos específicos da economia local, contribuíram para os resultados da economia paraense no ano de 2006. O desempenho da economia estadual, em 2006, será analisado, a partir dos resultados das atividades produtivas, tendo como referência os indicadores conjunturais da Indústria (Pesquisa Industrial Mensal- PIM/IBGE), do Comércio (Pesquisa Mensal do Comércio PMC/IBGE), das exportações de bens e serviços (Ministério da Indústria Comércio e Serviços) e a Geração de Emprego Formal (Cadastro Geral de Empregado e Desempregado – Ministério do Trabalho e Emprego - CAGED/MTE). 12
“A evolução da Produção Física Industrial Paraense”: A produção Física industrial do Estado do Pará, no ano de 2006, quando relacionada á taxa acumulada do ano de 2005, apresentou evolução de 14,23%, representando a maior taxa de crescimento dos Estados Brasileiros pesquisados e, bem acima da média do Brasil, que foi de 2,8%, segundo as informações da PIM/IBGE. Ranking da Variação (%) da Índústria - Produção Física, segundo Brasil e Unidades da Federação 2006 Pará Ceará Espírito Santo Pernambuco Minas Gerais Região Nordeste São Paulo Bahia Brasil Goiás Rio de Janeiro Santa Catarina Paraná Rio Grande do Sul Amazonas -1,6% -2,0% -2,2% 4,8% 4,5% 3,3% 3,2% 3,2% 2,8% 2,4% 1,9% 0,2% 8,2% 7,6% 14,2% -4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 Fonte: PIM/IBGE Observa-se que diferentemente da média Nacional, que ao longo da série de 2006, apresentou decréscimos na Produção nos meses de abril (- 1,9%) e Junho (0,6%), entretanto, em todos os meses, a Produção Industrial do Pará registrou resultados positivos e superiores a media brasileira. 13
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