BALANÃO GERAL DO ESTADO - Sefa - Governo do Estado do ParÃ¡

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Por outro lado, embora as importações paraenses tenham crescido a uma taxa de 59,32%, no ano de 2006, quando comparada com 2005, sendo significativamente superior à variação das exportações (39,52%), mas o valor das vendas para o exterior ainda é bem maior que as compras, o que pouco colabora para o aumento da arrecadação tributária do Estado. O aumento da participação das máquinas e equipamentos de 26% em 2005 para 48% em 2006 na pauta de importação contribuiu para a formação bruta de capital do Pará, o que pode vir a melhorar a capacidade produtiva dos setores econômicos, entretanto, mesmo com a evolução apresentada em 2006, mas importações de bens de capital ainda são insuficientes para a efetiva modernização e ganhos de produtividade. “Mercado de Trabalho Formal” Analisando o desempenho do mercado de trabalho no Pará, com a ressalva de que, em função dos dados disponíveis para 2006, refere-se ao emprego formal em regime celetista, os quais representam 24% do total das ocupações no Estado e com base nos dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego – CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE é possível constatar que foram admitidos 221.093 trabalhadores e desligados 200.287, representando um aumento de 4,68% no emprego formal com carteira assinada, equivalente a abertura de 20.806 novas oportunidades de trabalho, resultado superior ao alcançado em 2005, quando foram gerados 17.797 novos empregos, e uma variação de 4,42%. As atividades econômicas com maior dinamismo foram o Comércio que registrou 7.277 novas vagas (+6,18%) os Serviços (+ 4,33% ou +6.946 postos) e a Indústria de Transformação (+3,82% ou +3.561 postos). O Agropecuário e Administração Pública apresentaram retração no contingente de trabalhadores com carteira assinada, ao desativarem 447 postos (-1,84%) e 212 (-3,51%), respectivamente. Dos ramos de atividades, os melhores resultados foram observados no comércio varejista com 5.987 vagas, nos serviços que ampliaram o número de assalariados, com carteira assinada em 6.946 (+4,33%), sendo que neste setor, os serviços de alojamento e alimentação foram os que mais abriram vagas de emprego 3.638 e na indústria de transformação com a geração de 3.561 (+3,82%), com ênfase para a indústria de produtos alimentícios que abriu 2.622 postos, seguidos pela industria extrativa mineral com 1.846 (34,67%); a construção civil com 1.641 (5,21%) e os serviços industriais de utilidade pública com 194 (3,17%). Com estes resultados, a indústria de transformação demonstrou sinais de recuperação ao obter saldo positivo ante a desativação de 1.032 postos, em 2005. 18
70.000 60.000 50.000 40.000 Agropecuária Adm. Pública Serv. Ind. de Util. Pub 30.000 Construção Civil 20.000 Extrativa Mineral Indúst. 10.000de Transformação 0 -10.000 Desempenho do Emprego com Carteira Assinada por setor de de Atividade Estado do Pará 2006 54.723 47.446 7.277 Serviços Comércio 60.370 53.424 -447 6.946 -212 50.220 46.659 370 158 194 804 998 1.641 1.846 908 2.754 3.561 3.561 Comércio Serviços Indúst. de Transformação Fonte: CAGED/MTE-SEPOF/DIEPI 6.946 2.754 908 1.846 7.277 Extrativa Mineral 19.727 19.280 32.590 30.949 30.949 32.590 46.659 50.220 47.446 53.424 60.370 54.723 -10.000 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 1.641 Construção Civil 998 Admitidos Desligados Saldo 804 194 158 370 -212 19.280 19.727 -447 Serv. Ind. de Adm. Pública Agropecuária Util. Pub No ”ranking” do emprego com carteira assinada entre os Estados do Brasil, o Estado do Pará ocupou a 12ª (décima segunda) posição no ano, com o saldo de 20.806 empregos. Nas análises do Ministério do Trabalho e Emprego mesmo com o desempenho desfavorável do mês de dezembro decorrente de fatores sazonais, todas as Unidades da Federação tiveram saldos positivos entre as admissões e desligamentos em 2006. 19
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