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actualidade
013
Porto deixará
de contribuir
para a poluição
do rio em 2011
Um convite à calma e ao sossego
Para o arquitecto Sidónio Pardal
a inserção do Parque Oriental na
malha urbana do Porto é uma
necessidade
De acordo com Sidónio Pardal, o conceito
do Parque Oriental «traduz-se no
ajustamento de toda a estrutura dos
campos que ali existiam, segundo uma
continuidade que permita às pessoas
caminhar livremente, num contínuo
natural, relvado, arborizado, com uma
rede de caminhos e estadias, que convidam
ao lazer e à evasão do “stress”
quotidiano».
Aos olhos do autor do projecto, a inserção
deste espaço na malha urbana
do Porto afigura-se, por isso, como uma
necessidade.
ainda não está trabalhado, sendo por
isso um desafio para os próximos anos,
assim como a despoluição do rio Tinto,
a cargo de uma equipa da empresa
Águas do Porto, que tem trabalhado
intensivamente para que o rio volte
a ter trutas, como dantes acontecia»,
concluiu, com alguma nostalgia, aquele
arquitecto paisagista.
A despoluição do Rio Tinto é um
aspecto nuclear no desenvolvimento
do Parque Oriental. «Perspectivar
o futuro é continuar a despoluir o
rio, um trabalho que tem vindo a ser
conduzido pela Águas do Porto, mas
que necessita, também, da colaboração
de outros municípios, designadamente
do de Gondomar», vincou o
Presidente da CMP.
Sobre esta matéria, Álvaro Castello-
Branco, responsável pelo Pelouro do
Ambiente, tem, aliás, deixado bem
claro que, em 2011, a cidade do Porto
deixará, em definitivo, de contribuir
para «tingir» – no sentido pejorativo
do termo – o Rio Tinto.
Tal circunstância decorre da intervenção
que tem vindo a ser levada a cabo
por aquela empresa municipal, nomeadamente
ao nível do saneamento.
«O Porto tem no vale do Rio Tinto
um espaço com uma poética e
com uma memória de paisagem
rural, que é sentida como algo
que falta integrar no tecido da
cidade»
«O vale e a estrutura do rio formam
um elemento central do Parque, que