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A competitividade, por seu lado, depende de alguns factores já descritos,<br />

como seja a capacidade de inovar e corresponder às expectativas<br />

do mercado, mas não só. A capacidade de gerar riqueza de uma<br />

forma eficiente é fundamental para a manutenção e crescimento de<br />

qualquer Organização.<br />

Alguns exemplos disso são a capacidade de gerar mais produto com<br />

os mesmos recursos, diminuir desperdícios, “fazer bem à primeira”, evitando<br />

retrabalhos, horas extra, etc.<br />

Todos estes factores fazem com que a Gestão de Topo das Organizações<br />

implemente Sistemas de Gestão que lhes permitam identificar<br />

os seus processos, organizar e planear actividades, realizar o produto<br />

ou serviço da forma mais adequada e actuar sobre os problemas,<br />

implementando acções que assegurem a não repetição das falhas e<br />

a melhoria contínua dos processos que conduzirão à satisfação dos<br />

seus Clientes.<br />

O Sistema de Gestão de uma Organização tem necessariamente várias<br />

vertentes, representando os equilíbrios que a sua Equipa de Gestão de<br />

Topo tem de assegurar, satisfazendo, consistentemente, os requisitos,<br />

por definição diferentes e até mesmo opostos, dos vários stakeholders<br />

nela interessados:<br />

• económico-financeira – para os seus Investidores;<br />

• qualidade – para os seus Clientes e Consumidores Finais;<br />

• segurança e saúde ocupacional ou recursos humanos – para os seus<br />

Colaboradores;<br />

• responsabilidade social, ambiental, investigação, desenvolvimento e<br />

inovação – para a Comunidade envolvente onde se insere.<br />

A formalização do Sistema de Gestão Integrado numa Organização,<br />

seja ela pública ou privada, é um investimento que traz, por um lado,<br />

desafios à Organização e colaboradores de forma transversal e, por<br />

outro lado, mais-valias pela organização interna que proporciona e o<br />

reconhecimento interno e externo (Organização com Marca de Certificação).<br />

Ainda falando de mais-valias, a mais relevante é levar a Organização a<br />

sistematizar a sua actividade, a definir o que faz e como faz para que<br />

saia bem feito à primeira. É esse “saber fazer”, de forma organizada e<br />

continuada, que vai ter um impacto positivo na melhoria contínua nos<br />

produtos e serviços que fornece aos seus Clientes e Consumidores<br />

Finais, bem como no impacto ambiental da sua actividade na comunidade<br />

onde está inserida.<br />

A todo este conjunto de mais-valias pode acrescentar-se a Certificação.<br />

Esta é o reconhecimento independente e imparcial atribuído por<br />

um Organismo credível, com acreditação pelo Instituto Português de<br />

Acreditação. A Marca de Certificação transmite confiança às diversas<br />

partes interessadas: à própria Organização, aos Clientes e Consumidores<br />

Finais e à Comunidade em que a Organização se insere.<br />

Na Certificação, sendo um exercício de credibilização externa, revela-<br />

-se da maior importância a escolha do Organismo Certificador, pois<br />

a sua Competência, Independência, Credibilidade e Reconhecimento<br />

Internacional são essenciais para a plena realização das mais-valias da<br />

Certificação do Sistema de Gestão Integrado.<br />

A equilibrada satisfação de todos estes stakeholders – atingida através<br />

do Sistema de Gestão – é a única forma de uma Organização prosperar<br />

e realizar sustentadamente a sua Missão.<br />

Nesta vertente, e sendo o Sistema de Gestão uma ferramenta fundamental<br />

para a Organização, a Gestão de Topo não dispensa, actualmente,<br />

de um conjunto de procedimentos e de informação, elementos<br />

de Medição da Eficácia e Eficiência das suas actividades, acompanhamento<br />

de objectivos e metas mensuráveis, cálculo de rácios, monitorização<br />

de indicadores, acompanhamento de projecções, entre outras.<br />

Para o sucesso de uma Organização, o envolvimento da Gestão de<br />

Topo e Sistematização e Monitorização (baseada na recolha, tratamento<br />

e análise de dados produzidos), são fundamentais.<br />

As Normas referidas foram concebidas para uma implementação integrada,<br />

pelo que a sua adopção como um conjunto faz pleno sentido,<br />

quer do ponto de vista de sinergias no investimento, quer do ponto de<br />

retorno no seu investimento, pois permite dar resposta consolidada a<br />

vários desafios, nomeadamente a satisfação dos seus Clientes e Consumidores<br />

Finais, bem como os requisitos legais relacionados com a<br />

qualidade, segurança ocupacional e das instalações, segurança alimentar<br />

(quando aplicável) e impacto ambiental.<br />

Com o objectivo de suportar esta sistematização de forma coerente,<br />

registou-se, desde o final do século XX, um grande<br />

impulso no estabelecimento de Normas, cobrindo princípios ou<br />

requisitos associados a diferentes áreas e Sistemas de Gestão,<br />

nomeadamente:<br />

• Gestão da Qualidade (ISO 9001);<br />

• Gestão Ambiental (ISO 14001);<br />

• Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional<br />

(OHSAS 18001);<br />

• Gestão da Segurança Alimentar (ISO 22000);<br />

• Gestão da Qualidade para a Indústria Automóvel<br />

(ISO/TS 16949);<br />

• Gestão da Responsabilidade Social (SA8000, NP 4469);<br />

• Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação<br />

(NP 4457);<br />

• Gestão dos Recursos Humanos (NP 4427).

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