Dissertação - Centro Tecnológico / UFES - Universidade Federal do ...
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3 Revisão Bibliográfica LÁZARO, G.C.S. (2012) 27<br />
Aplisiotoxina Dermatotóxica Pele Lyngbya, Planktothrix, Schizothrix<br />
Lyngbyatoxina-a Dermatotóxica Pele e trato gastrointestinal Lyngbya<br />
LPS ou En<strong>do</strong>toxinas<br />
Dermatotóxica<br />
Potencial irritante em qualquer<br />
teci<strong>do</strong> exposto<br />
Todas cianobactérias<br />
Fonte: Chorus e Bartran (1999); Bittencourt-Oliveira e Molica (2003); modifica<strong>do</strong> de Pádua (2006).<br />
Sampaio, Carneiro e Pinto (2011) comparam a toxicidade <strong>do</strong> ofídio Najasp., uma das<br />
serpentes mais letais, com as toxinas das cianobactérias. Eles observaram que a<br />
DL50 4 <strong>do</strong> veneno <strong>do</strong> gênero Naja (20 µg•kg -1 de peso corpóreo) é menor que as<br />
DL50 das cianotoxinas listadas na Tabela 1, exceto para saxitoxina (10 µg•kg -1 ) e β-<br />
N-metilamino-L-alanina (ausente). Sen<strong>do</strong> que a anatoxina-a, com ação neurotóxica,<br />
é mil vezes mais letal que o veneno <strong>do</strong> ofídio supracita<strong>do</strong> (SAMPAIO; CARNEIRO;<br />
PINTO, 2011).<br />
Ainda não há um consenso sobre a função das cianotoxinas, mas estu<strong>do</strong>s apontam<br />
que estas substâncias possuem efeito alelopático (CYBIS et al., 2006; FERNANDES<br />
et al., 2009) e são produzidas como defesa contra a herbivoria pelo zooplâncton, no<br />
entanto, esta ideia coexiste com pesquisas que a contradizem (SANTOS, 2009).<br />
Outra possibilidade é que esteja relacionada à comunicação intercelular, seja intra<br />
ou interespecífica (DITTMANN et al., 2001), ou ainda, que as toxinas poderiam atuar<br />
como quelantes de metais pesa<strong>do</strong>s (MOLICA; AZEVEDO, 2009).<br />
Publicações mais recentes relatam que as microcistinas poderiam desempenhar um<br />
papel relaciona<strong>do</strong> ao controle da concentração de carbono inorgânico intracelular<br />
(MOLICA; AZEVEDO, 2009).<br />
4 DL50 é a <strong>do</strong>se letal que mata 50% da população que entra em contato com a toxina (AZEVEDO, 1998; CHORUS;<br />
BARTRAM, 1999).