Dissertação - Centro Tecnológico / UFES - Universidade Federal do ...
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3 Revisão Bibliográfica LÁZARO, G.C.S. (2012) 39<br />
No que tange as mudanças relativas às cianobactérias e cianotoxinas incorporadas<br />
na Portaria MS nº 2.914/2011, a norma passa a considerar as contribuições da<br />
fração intracelular e extracelular na concentração da cianototoxina; o somatório das<br />
concentrações de todas as variantes de microcistina no VMP (1,0 µg•L -1 );<br />
recomenda a análise de cilindrospermopsinas (VMP de 1,0 µg•L -1 ) e anatoxina-a (s)<br />
quan<strong>do</strong> houver presença de gêneros potencialmente tóxicos no monitoramento<br />
quali-quantitativo da água, além de .análise de saxitoxinas (VMP de 3,0 µg<br />
equivalente de SXT•L -1 ) (BRASIL – MS, 2011).<br />
Ademais, a Portaria MS nº 2.914/2011 destaca no ANEXO XI, as mudanças relativas<br />
à frequência de monitoramento de cianobactérias em águas para consumo humano,<br />
que passa a ser mensal caso o número de cianobactérias seja menor ou igual a<br />
10.000 células•mL -1 e semanal, se for superior a 10.000 células de cianobactérias<br />
por mililitro (mL) de água. O ANEXO XII esboça que em mananciais superficiais, a<br />
análise de cianotoxina da saída <strong>do</strong> tratamento será semanal quan<strong>do</strong> a densidade de<br />
cianobactérias exceder ou igualar a 20.000 células•mL -1 . Além disso, a análise de<br />
cianotoxinas foi dispensada nos sistemas de distribuição (reservatórios e redes)<br />
(ANEXO XII, BRASIL – MS, 2011).<br />
A revisão da Portaria nº 518/2004 buscou contemplar os avanços técnico-científicos<br />
no que diz respeito aos padrões de potabilidade, ten<strong>do</strong> por base as normas<br />
internacionais, as recomendações <strong>do</strong>s Guias de Qualidade da Água para Consumo<br />
Humano da OMS, consideran<strong>do</strong> a realidade brasileira, e os resulta<strong>do</strong>s de pesquisas<br />
contrata<strong>do</strong>s pelo Ministério da Saúde.<br />
A Tabela 3 ilustra as principais diferenças entre as Portarias <strong>do</strong> Ministério da Saúde,<br />
518/2004 e 2.914/2001, relativas à vigilância e controle de águas potáveis com<br />
cianotoxinas.<br />
A Portaria MS nº 518/2004 salienta que é veda<strong>do</strong> o uso de algicidas no manancial,<br />
ou qualquer situação/intervenção de estresse às cianobactérias, que provoque lise<br />
celular quan<strong>do</strong> a densidade for superior a 20.000 células•mL -1 (BRASIL - MS, 2004).<br />
Além disso, expõe que bioensaios com camun<strong>do</strong>ngos não definem as variantes de<br />
cianotoxinas presentes nas florações (CYBIS et al., 2006; PÁDUA, 2006).