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2. ansiedade e medo infantil no ambiente odontopediatrico ...

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2 REVISÃO DE LITERATURA<br />

<strong>2.</strong>1 O <strong>medo</strong> e a <strong>ansiedade</strong><br />

Os termos <strong>medo</strong>, temor, <strong>ansiedade</strong> e angústia não são devidamente<br />

diferenciados na linguagem corrente. Na Psicologia, freqüentemente é impossível<br />

diferenciá-los com exatidão. Ansiedade e <strong>medo</strong> são interdependentes, tendo uma<br />

natureza comum (CHADWICK, 2002).<br />

O <strong>medo</strong> é parte do desenvolvimento <strong>infantil</strong>. Em geral é transitório e não<br />

produz grandes perturbações na vida diária da criança. Embora a capacidade de<br />

vivenciar o <strong>medo</strong> seja uma função biológica inata, respostas de <strong>medo</strong> a certos<br />

objetos e situações são em grande parte adquiridas por intermédio da aprendizagem<br />

(SINGH et al, 2000).<br />

A <strong>ansiedade</strong>, por outro lado, é entendida como uma resposta às situações na<br />

qual a fonte de ameaça ao indivíduo não está bem definida, é ambígua ou não está<br />

objetivamente presente (MILGROM; WEINSTEIN, 1985 apud SINGH, 2000, p.131).<br />

Para Singh et al (2009) a <strong>ansiedade</strong> é uma apreensão generalizada<br />

relacionada ao desconhecido ou a uma situação <strong>no</strong>va, ao passo que o <strong>medo</strong> é um<br />

estado de apreensão com base nas experiências reais, na memória e imaginação.<br />

O <strong>medo</strong> pode ser classificado em objetivo e subjetivo. Os <strong>medo</strong>s objetivos<br />

são ocasionados por estímulos diretos dos órgãos sensoriais ou associados a<br />

experiências não relacionadas com a odontologia. Por exemplo, um atendimento<br />

médico que tenha provocado uma dor intensa pode geram <strong>medo</strong> na criança ao ver<br />

uniformes similares. Os <strong>medo</strong>s subjetivos são provocados por procedimentos ou<br />

atitudes, consciente ou inconscientemente, sugeridas à criança por pessoas que a<br />

rodeiam, os <strong>medo</strong>s subjetivos, também, podem ser adquiridos através de<br />

mensagens repassadas por livros, televisão. Os <strong>medo</strong>s subjetivos são mais intensos<br />

e permanentes, portanto mais difíceis de serem eliminados (CASTILHOS, 1979).<br />

Freud (1976), citado por Padilha e Cristensen (2006), já mencionava a<br />

tendência da <strong>ansiedade</strong> como uma expressão do instinto de conservação. A<br />

capacidade do organismo para reagir a ameaças é inata e possui seu sistema

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