2. ansiedade e medo infantil no ambiente odontopediatrico ...
2. ansiedade e medo infantil no ambiente odontopediatrico ...
2. ansiedade e medo infantil no ambiente odontopediatrico ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
43<br />
O subteste III consiste em completar sentenças, sendo que das quinze,<br />
apenas cinco estão relacionadas ao dentista e à procedimentos curativos. Essa<br />
característica do subteste contribui para que na análise das quinze sentenças<br />
nenhum dos resultados apresentasse frases predominantemente negativas. As<br />
palavras e frases mais freqüentemente utilizadas pelas crianças avaliadas na<br />
categoria “sem <strong>medo</strong>” foram: adoro, feliz, legal, alegre, gosto.<br />
As sentenças 4, 8 e 14 foram as que apresentaram maiores porcentagens de<br />
palavras negativas completadas pelas crianças. A sentença n. 4 diz “ao restaurar um<br />
dente, eu sinto.....” , a de n. 8 “quando eu abro a minha boca, eu sinto...”; e a de n.<br />
14 “ao ouvir o barulho do alta rotação, eu sinto...”. De forma semelhante ao<br />
encontrado por Mochidome (2006).<br />
No subteste I, somente pacientes submetidos a tratamento curativo<br />
apresentaram <strong>medo</strong> ao tratamento odontológico, sendo que das quatorze meninas<br />
duas (6,2%) foram avaliadas na categoria “com <strong>medo</strong>” e em relação ao gênero<br />
masculi<strong>no</strong> foi apenas 3,1%. Para o subteste II quatro crianças apresentaram <strong>medo</strong><br />
(12,4%), onde 6,2% era do gênero masculi<strong>no</strong>. No gênero femini<strong>no</strong> a distribuição das<br />
crianças foi equivalente de acordo com o tipo de atendimento recebido. No subteste<br />
III nenhuma das crianças foram classificadas com <strong>medo</strong>. Portanto, assim como <strong>no</strong><br />
estudo de Mochidome (2006) a maiorias das crianças apresentou-se sem <strong>medo</strong> ao<br />
tratamento odontológico independente do gênero e do tipo de atendimento recebido.<br />
Este fato pode ser atribuído a diferentes motivos como o atendimento<br />
odontológico realizado na UFPB por especialistas na área e ao longo período de<br />
acompanhamento dessas crianças por esses especialistas.<br />
A avaliação do CDFP é subjetiva, mas a concordância inter-examinadores na<br />
avaliação global para Castro (2003) foi de 88,89% e para Klingberg e Hwang (1994)<br />
foi de 82,50%. Assim, considerando ser um teste com concordância<br />
interexaminadores de moderada a alta, esta pesquisa foi conduzida somente por um<br />
pesquisador.<br />
6.2 Quanto ao Venham Pictures Test (VPT)