2. ansiedade e medo infantil no ambiente odontopediatrico ...
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6 DISCUSSÃO<br />
6.1 Quanto ao Teste Projetivo do Medo Infantil ao Tratamento Odontológico<br />
modificado (CDFP-M)<br />
Na avaliação do <strong>medo</strong> <strong>infantil</strong> à assistência odontológica utilizou-se o CDFP,<br />
o qual foi proposto por Klingberg e Hwang (1994) e modificado por Mochidome<br />
(2006), para aplicação em crianças brasileiras. Na presente pesquisa foram<br />
realizadas mudanças em relação aos requisitos e metodologia sugeridos pelos<br />
autores como, por exemplo, a idade das crianças, local de aplicação.<br />
Klingberg e Hwang (1994) avaliaram o <strong>medo</strong> em crianças na faixa etária de 4<br />
a 12 a<strong>no</strong>s de idade e Mochidome (2006) em crianças de 6 a 7 a<strong>no</strong>s, aplicando o<br />
teste em <strong>ambiente</strong> escolar. A faixa etária selecionada para este estudo foi de 5 a 11<br />
a<strong>no</strong>s de idade, uma vez que, se encontrava dentro do intervalo etário proposto pelos<br />
elaboradores do teste.<br />
No Brasil, o CDFP foi inicialmente aplicado por Castro (2003), após obter<br />
autorização para a sua utilização. A aplicação do teste é longa e as crianças<br />
necessitavam de uma concentração para relatar ou responder o que foi pedido<br />
(MOCHIDOME, 2006). Na presente pesquisa as crianças foram me<strong>no</strong>s participativas<br />
na aplicação do subteste I e III quando comparado ao subteste II. Uma possível<br />
explicação estaria na necessidade de uma maior concentração dos participantes<br />
naqueles subtestes e este último ser um subteste objetivo. No subteste I 15,1% das<br />
crianças não foram colaboradoras e <strong>no</strong> subteste III 28,3%. Respostas como “não<br />
sei”, “sei lá” ou silêncio prolongado diante dos subtestes não permitiram a<br />
classificação dessas crianças na categoria “com <strong>medo</strong>” ou “sem <strong>medo</strong>”.<br />
Os resultados dos subtestes I, II e III não foram similares aos valores obtidos<br />
por Klingberg e Hwang (1994), Castro (2003) e Mochidome (2006). Este fato<br />
provavelmente pode ser atribuído a vários motivos, como diferenças na faixa etária,<br />
critérios de seleção e perfil da amostra.<br />
Quanto à caracterização da população estudada, deve ser apontado que o<br />
presente estudo avaliou o <strong>medo</strong> ao tratamento odontológico em pacientes<br />
considerados de baixo poder aquisitivo, que freqüentavam as clínicas de