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Apresentar Mónica Franco pode retirar o fôlego, aumentar<br />

o risco de síncope cardíaca e fazer levantar da cadeira os<br />

adeptos mais ferv orosos da indolência. Não tanto pelo<br />

filme de acção que se segue: (“Monica Inn faz uso dos verbos<br />

fazer, beber, ver, comer, comprar, sentir, dormir, ter,<br />

passear... Há que f azer para ver acontecer”). Mais pela<br />

intensidade registada nas sonoras e contagiantes gargalhadas<br />

e pela espontaneidade c om que conta e bloga as<br />

ocorrências do dia-a-dia. Cingimo-nos, então, ao seu<br />

retrato mais fiel: Monica Inn (também com página no<br />

Face book) “é a minha cara”. É uma “página para os amantes<br />

da vida. Para optimistas inveterados e curiosos crónicos…<br />

Como eu”. O Monica In n nasceu do nada, c onfessa.<br />

As origens estão algures, repartidas entre amigos, familiares<br />

e pessoas que conheciam o seu percurso profissional.<br />

“To dos achavam que f azia sentido criar um objecto de<br />

autor, um lugar onde pudesse dar liberdade ao meu tipo de<br />

escrita e à minha ‘especialidade’ pr ofissional: viagens e<br />

lifestyle.” A ideia era boa, mas Mónica insistia no pr essuposto.<br />

“Não sou uma pessoa de blogues.” Quando saiu da<br />

revista Evasões, onde passou oito anos a escr ever sobre<br />

lazer e viagens, repensou “a neces sidade de partilhar<br />

aquele mundo que me encantava” e, nes se mesmo mês,<br />

nasceu o blogue, com ar de site, design de Cláudia Cunha<br />

e Dário Gomes, e com imagem de Fabrice Demoulin, autor<br />

da fotografia de Mónica na praia. Esta imagem r eflecte a<br />

“caminhada” que nunca tem fim, “em busca das c oisas<br />

boas da vida”, e define uma posição editorial. “Apareço ao<br />

longe, de costas, apenas como uma figura que é presente<br />

e próxima, mas não egocêntrica e autista.” Monica Inn é<br />

uma ferramenta profissional porque mostra o seu trabalho,<br />

MÓNICA FRANCO<br />

WWW.MONICAINN.COM/BLOG<br />

“É um blogue para optimistas inveterados<br />

e curiosos crónicos… Como eu.”<br />

é um projecto pessoal porque “falo do que quero, quando<br />

quero e, principalmente, como quero”, mas nunca intimista.<br />

“Não quero ser o que sempre critiquei nos outros blogues.”<br />

Monica Inn é o seu cartão-de-visita, onde nem mes -<br />

mo o nome do blo gue escapou ao brainstorming criativo.<br />

“Achei o nome certo porque era pessoal (com o meu nome<br />

nele), internacional (Monica, sem acento e Inn, expressão<br />

anglo-saxónica ligada à hotelaria) e porque definia imediatamente<br />

o âmbito do blo gue: ‘estar in’, mas sobr etudo<br />

estar ‘inn’, confortável, bem ‘alojado’. F oi ideia do chef<br />

Michael Guerrieri, o italo-nova-iorquino que abriu os r estaurantes<br />

Mezzaluna, La Brusk etta e City Sandwich em<br />

Lisboa e que, agora, levou as suas sanduíches para Nova<br />

Iorque.” Mónica tem a no vidade na ponta da língua.<br />

“É importante a actualidade. Tento mostrar a todos o que<br />

anda por aí a f azer-se de bom e de no vo, mas é mais<br />

importante ainda a informação (defeito profissional). Gosto<br />

que os meus leitores tenham o que roer, o que imprimir, o<br />

que levar na mala de viagem, ou nos iPads, nos iPhones e<br />

demais maquinetas da modernidade.” O seu discur so e o<br />

seu aproach também têm contribuído para cativar a atenção<br />

dos mais de três mil visitantes em um ano. “Este<br />

número varia e depende da quantidade de posts”, conta.<br />

“Comecei por fazer um todos os dias, mas cedo per cebi<br />

que era impossível conciliar esse ritmo diário com o meu<br />

outro trabalho (o que me sustenta), que é c olaborar com<br />

revistas, escrever livros (o primeir o saiu a 2 de<br />

Novembro) e ‘comunicar’ os restaurantes 100 Maneiras e<br />

a Casa das P enhas Douradas.” São só boas notícias<br />

“Notícias positivas todos os dias. P orque a vida é muito<br />

mais do que dois dias.”<br />

12 Caixa Woman

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