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Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

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Capítulo 2 – Discussão<br />

DISCUSSÃO<br />

Neste trabalho foi possível a captura <strong>de</strong> indivíduos recém-recrutas e assim<br />

<strong>de</strong>terminar os locais e períodos <strong>de</strong> assentamento das formais iniciais <strong>de</strong> vida e contribuir<br />

para entendimento do ciclo <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> ambas as espécies estudadas. Segundo Iwai (1978) o<br />

período <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a eclosão da larva até o primeiro juvenil <strong>de</strong>mora em média 40 dias e ocorre a<br />

partir <strong>de</strong> 6 mm CC. A partir <strong>de</strong>ste tamanho morfologicamente todos os indivíduos não são<br />

<strong>de</strong>nominados <strong>de</strong> pós-larvas por não apresentarem espinhos laterais na região télson,<br />

característica esta somente encontra neste estágio.<br />

Os adultos <strong>de</strong> F. brasiliensis e F. paulensis vivem e se reproduzem em profundida<strong>de</strong>s<br />

variando entre 30 e 60 m (Zenker & Agnes, 1977). Os poucos indivíduos adultos coletados na<br />

enseada são aqueles chamados <strong>de</strong> retardatários (D´Incao, 1991), ou seja, indivíduos subadultos<br />

que não participaram da migração principal que ocorre geralmente nos meses do<br />

inverno em direção a população <strong>de</strong> adultos.<br />

De acordo com os resultados obtidos po<strong>de</strong>-se inferir que os juvenis <strong>de</strong> F. brasiliensis<br />

não a<strong>de</strong>ntram o estuário <strong>de</strong> Indaiá e se estabelecem nas regiões rasas da baía em áreas mais<br />

abrigadas (transectos 5 e 6 <strong>de</strong> BA) e terminam seu crescimento no “Saco do Cedro”<br />

(transecto 3), porção mais profunda da enseada. Foram coletados indivíduos maiores <strong>de</strong>ssa<br />

espécie se comparados com os indivíduos <strong>de</strong> F. paulensis, o que corrobora a hipótese <strong>de</strong> que<br />

alguns indivíduos acabam não emigrando com toda população juvenil para o estoque <strong>de</strong><br />

adultos.<br />

A relação entre o número <strong>de</strong> machos e fêmeas apresentou diferenças significativas<br />

com maior representativida<strong>de</strong> e maiores tamanhos para as fêmeas <strong>de</strong> ambas as espécies na<br />

região da enseada, o que corrobora com o proposto por Dall et al. (1990) que sugere se<br />

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