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Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

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Capítulo 3 – Discussão<br />

as porções mais rasas da enseada como berçário. No entanto, po<strong>de</strong>-se supor que os<br />

menores organismos <strong>de</strong> F. paulensis habitam o estuário e por esse motivo não foram<br />

capturados.<br />

Para F. brasiliensis observou-se dois picos <strong>de</strong> abundância no outono, sendo o<br />

primeiro apontado nos 2 e 5 m caracterizado pelos juvenis e sub-adultos retardatários que<br />

não migraram junto da maioria dos indivíduos, ou ainda provenientes <strong>de</strong> uma reprodução<br />

posterior, e um segundo pico nos 30 e 35 m composto por adultos e sub-adultos que<br />

migraram para juntar-se a população adulta estabelecida nessa localida<strong>de</strong>. A partir daí, no<br />

inverno e na primavera foi possível observar o estabelecimento <strong>de</strong>ssa espécie nas últimas<br />

profundida<strong>de</strong>s amostradas com uma representativida<strong>de</strong> cada vez maior <strong>de</strong> organismos<br />

exclusivamente adultos.<br />

Apesar do número reduzido <strong>de</strong> indivíduos <strong>de</strong> F. paulensis no outono, foi possível<br />

perceber 2 picos estabelecidos, o primeiro na porção rasa da enseada formado pelos juvenis<br />

e o segundo nas profundida<strong>de</strong>s entre 25 e 35 m referente, possivelmente, a organismos, em<br />

sua maioria sub-adultos, migrando para águas mais profundas. No inverno e na primavera a<br />

ocorrência <strong>de</strong> indivíduos foi mínima <strong>de</strong>vido a migração dos indivíduos adultos para regiões<br />

<strong>de</strong> maiores profundida<strong>de</strong>s.<br />

Nakagaki (1999) observou pouca variação durante os períodos analisados <strong>de</strong>vido à<br />

existência, em gran<strong>de</strong> parte, <strong>de</strong> indivíduos juvenis no local. Todavia, foi verificado que<br />

indivíduos maiores <strong>de</strong> Xiphopenaeus kroyeri e Rimapenaeus constrictus são mais ativos ao<br />

anoitecer, enquanto que indivíduos menores são mais ativos ao amanhecer.<br />

Moctezuma & Blake (1981), estudando Penaeus vannamei verificaram que camarões<br />

gran<strong>de</strong>s enterram-se regularmente ao nascer do sol enquanto que os camarões menores<br />

ficam emergidos. Provavelmente, os indivíduos menores apresentam maior necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

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