Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp
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Material & Métodos<br />
MATERIAL & MÉTODOS<br />
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO<br />
O estudo foi realizado no estuário <strong>de</strong> Indaiá (23º 25’00’’S e 45º 03’18’’ W) (Figura 1) e na<br />
Enseada <strong>de</strong> Ubatuba (23º 25’ 00’’ a 23º 27’ 34’’ S e 45º 00’ 30’’ a 45º 03’ 30’’ W) (Figura 2)<br />
localizados no município <strong>de</strong> Ubatuba, litoral norte do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Tal litoral é<br />
caracterizado pela gran<strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> da Serra do Mar em relação ao oceano, refletindo<br />
em uma linha costeira extremamente recortada, formada por enseadas e baias com<br />
características <strong>de</strong> semi-confinamento (Mantelatto & Fransozo, 1999). Os afloramentos<br />
rochosos presentes nesse litoral abrangem 84 km da costa brasileira, com aproximadamente<br />
73 praias, se distinguem das praias <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s extensões existentes no litoral Sul e, poucas<br />
vezes, apresentam substrato consolidado (Costa et al., 2000).<br />
A região <strong>de</strong> Ubatuba (SP) localiza-se na porção interna ou costeira da Província<br />
Biogeográfica Paulista, constituindo uma zona <strong>de</strong> transição faunística caracterizada por<br />
complexas variações ambientais estacionais, que <strong>de</strong>terminam a presença <strong>de</strong> uma fauna<br />
endêmica, adjacente às províncias do Caribe e Patagônia, além <strong>de</strong> organismos<br />
circuntropicais (Costa et al., 2000).<br />
A enseada <strong>de</strong> Ubatuba po<strong>de</strong> ser dividida em duas partes, uma interna e outra externa.<br />
Na região interna <strong>de</strong>sembocam quatro rios <strong>de</strong> pequeno porte (Indaiá, Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ubatuba,<br />
Lagoa e Acaraú) estando, portanto, sujeita a uma maior <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> matéria orgânica e<br />
aporte <strong>de</strong> água doce. Na região mais externa observa-se uma maior influência <strong>de</strong> correntes<br />
oceânicas (Nakagaki, 1994).<br />
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