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Edição 28

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Meio AmbienteMobilidade e a competitividadeda indústria brasileira sãooportunidades de crescimentopara o miniônibusOs congestionamentos, o estresse e a contaminação ambiental decorrentes docrescimento exponencial de automóveis, da primazia do transporte individual sobreo coletivo, dos problemas nos sistemas de trânsito das cidades e na infraestruturaaeroviária, portuária e ferroviária não afetam somente a qualidade de vida daspessoas, mas também a competitividade das empresas.Para o presidente do Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiaise Equipamentos Ferroviário) José Antônio Fernandes Martins, que também évice-presidente de Relações Institucionais da Marcopolo e um dos idealizadores egrande incentivador da Volare, o futuro proporciona uma excelente oportunidadede crescimento e expansão da utilização do miniônibus. Martins conversou coma VolareClub durante o Simpósio SAE Brasil de Mobilidade Urbana, realizado emjunho, em Caxias do Sul. Confira!A mobilidade nos centros urbanos e também nasdemais localidades, no Brasil e no mundo, dependemuito do investimento em infraestrutura viária,da competitividade das empresas e da realizaçãode programas como o Caminho da Escola, PACEquipamentos e PAC Ferrovias e Rodovias, quetotalizam um investimento de R$ 133 bilhões.Neste cenário, segundo Martins, o futuro poderárepresentar uma grande oportunidade de crescimentoe expansão da utilização do miniônibus. “Não dá mais para tertantos carros nas ruas com apenas uma ou duas pessoas. É precisoo investimento pesado no transporte coletivo, quer seja ele oônibus, com sistemas como o BRT, o trem ou o metrô. E nãoestou falando somente de grandes cidades. Em Caxias do Sul, comcerca de 500 mil habitantes, a saturação do trânsito já é visível esensível, causando poluição, estresse e diminuição na qualidade devida dos cidadãos”, destaca o executivo.Martins cita como exemplos de ações para a melhoria do transportecoletivo no Brasil, os programas Caminho da Escola, criadoem 2007 pelo Presidente Lula, através do MEC (Ministério daEducação) e Fundo Nacional de Desenvolvimento à Educação(FNDE) e o recente PAC Equipamentos. Com o Caminhoda Escola, o governo proporcionou a sensível melhoriano transporte de estudantes das zonas rurais brasileirase, ao mesmo tempo, estimulou a indústria nacional quefabricou neste período mais de 20 mil veículos para atenderespecificamente esta demanda. “Esperamos que o programado Ministério das Cidades – PAC Mobilidade Urbana,que inclui um investimento de R$ 32,6 bilhões possaser um grande impulso na melhoria e ampliação dosnossos sistemas de transporte, seja por miniônibus,ônibus, metrô, VLT’s, Monorail, etc. dentro de umaestrutura moderna e funcional.”De acordo com José Antônio Martins, a perspectivapara o segmento é muito positiva. Ele aponta acriação do Caminho da Escola urbano e do Caminho0405

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