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Carta orgânica da colónia de Angola, Luanda - O Governo dos Outros

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REP~BLICA PORTUGUESAPROV~NCIA DE ANGOLA--Adrainistra~iio Colonial<strong>Carta</strong> OrgiinicaCOL~NIA DE ANGOLAAprova<strong>da</strong>s por Decretos n.oS 12:421e 12:499, respectivamente, <strong>de</strong> 2 e 4. . : <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1926 : : :ti8 - Lonn<strong>da</strong>- Imprensa Naciorxal- xgrG-g?j


Winisterio <strong>da</strong>s Col6niasDECRETO N.O 12:42I


Winisferio <strong>da</strong>s ColoniasSecretaria GeralAs bases orghnicas por que as col6nias se teem regido,<strong>de</strong>scend0 por vezes a minuciosi<strong>da</strong><strong>de</strong>s prbprias <strong>de</strong> materiaregulamentar, niio conseguiram contudo obstar, durantea sua vigencia, <strong>de</strong>sorganiza$io administrativa e financeiraem que as col6nias se encontram.A experiencia tem assim <strong>de</strong>monstrado a absolutanecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> rerno<strong>de</strong>lar a administraqiio colonial.0 Govkno, cortipreen<strong>de</strong>ndo essa necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>, orientaa sua ac$io nos principios seguintes :a) Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> politica do territ6rio colonial ;b) Continuaqiio do regime <strong>de</strong> autonomia administrativae financeira com uma mais eficazsuperintend6ncia e fiscalizaqiio <strong>da</strong> met6pole ;c) Defini~Ho, ten<strong>de</strong>nte a evitar confus6es, <strong>da</strong> cornpetencia<strong>da</strong> metr6pole e <strong>dos</strong> governos <strong>da</strong>scolbnias em matCria legislativn e executiva;d) CessaqZo do regime municipal nas regi<strong>de</strong>son<strong>de</strong> @le, apesar <strong>de</strong> urn longo regme <strong>de</strong> assimilaglo,ain<strong>da</strong> ngo conseguiu criar raizes;e) ExclusHo nas bases organicas <strong>de</strong> disposip3esespeciais ou regulamentares a fim <strong>de</strong> elasterem a elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> precisa para <strong>de</strong>ntro <strong>dos</strong>seus preceitos gerais, mas rigi<strong>dos</strong>, se po<strong>de</strong>remformular as cartas organicas e c6digosadrninistrativos <strong>de</strong> c3<strong>da</strong> colbnia;


Base V0s serviqos <strong>da</strong> administraqgo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> colbnia compreen<strong>de</strong>n1:r .O 0s servigos <strong>da</strong> administraggo propriamente dita ;2.0 0s serviqos militares do exCrcito e <strong>da</strong> marinha.0s serviqos <strong>da</strong> administra~iio propriamcnte dita ser2otrata<strong>dos</strong> :a) Por uma repartiqgo do gabinete encarrega<strong>da</strong> doexpedtentedo gov&rno;b) Por direc~ties <strong>de</strong> serviqo a cargo <strong>de</strong> chefes <strong>de</strong> serviqocorn agrupamento <strong>de</strong> repartiq<strong>de</strong>s ou yor simplesrepartifces, quando nfio houver convenisncia no seuagrupamento.0s serviqos militares do exercito e <strong>da</strong> marinha ser5otrata<strong>dos</strong>conforrne as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do servi~o <strong>da</strong> col6nia:a) 0:. rnilitares, por quart& generais ou repartiqbesmilitares ;b) OR dc marinha, por <strong>de</strong>partamentos maritimos oucapitanias <strong>de</strong> pBrto.Base VISempre que nos usos e tradigbes <strong>de</strong> raqa, tribu ououtros agrupamentcs indigenas subsistir a no$%o oupr6tica <strong>de</strong> institui~<strong>de</strong>s prdprias, embora rudimentares,para o govOrno do agupamento ou para a administraq5o<strong>dos</strong> seus interesses colectivos, serCo elas utiliza<strong>da</strong>s,procurando se aperfeiqozi-las a bem <strong>da</strong> administrac;Gogeral <strong>da</strong> col6nia.Base VIIConstitui exclusivamente n~atCr~a <strong>da</strong> carta orgbnica<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> colitnia a <strong>de</strong>finiq'ao <strong>da</strong> competCncia do governador,condiqties <strong>de</strong> exercicio do respectivo cargo, composiglo,at~ibuiq<strong>de</strong>s e exercicio <strong>da</strong>s funq6es do conselhodo govS.rno e do tribunal administrative, fiscal e <strong>de</strong>contas e a organizaqCo <strong>da</strong>s direccaes ou repartiqaes <strong>de</strong>serviqo <strong>da</strong> col6nia.Constitui exclusivamente matiria, do C6digo Adminisirativo<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> colbnia a organisaq.50 <strong>da</strong> administraqlo<strong>dos</strong> distritos e <strong>da</strong>s outras divlsaes administrativase a constituiqgo, competkncia e exercicio <strong>da</strong>s funq6es<strong>dos</strong> conselhos <strong>de</strong> distrito, instituiqaes municipais, comiss<strong>de</strong>surbanas, e o respectivo contencioso.To<strong>dos</strong> os <strong>de</strong>rnais assuntos <strong>de</strong> administraqho colonialserlo regula<strong>dos</strong> em diplomas especiais.Das funp6es IegisIativasBase VIIIAs fun56es legislativas em relaqBo 5s colbnias s.20exerci<strong>da</strong>s :a) Pelo Congresso <strong>da</strong> Rephblica;b) Pelo Ministro <strong>da</strong>s Colbnias, assistido do ConselhoSuperior <strong>da</strong>s CoIOilias ;c) Pelo governador <strong>da</strong>, colbnia, assistido do conselhodo govern0 <strong>da</strong> colbnia.Compete ao Congresso <strong>da</strong> Rep6blica legislar sbbre :1.O AlteraFfics <strong>da</strong>s bases <strong>da</strong> adrninistraqgo civil efinanceira <strong>da</strong>s colbnias propostas pelo Ministro ;2.O AlienaqQo <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> ou do uso <strong>de</strong> algumaparte do territtrrio colonial em favor <strong>de</strong> na@o or, colbniaestrangeira ;;.O Alteraqiio <strong>dos</strong> limites dc qualquer col6nia;4,' Declara~%o <strong>de</strong> guerra e conclusiXo <strong>da</strong> pais;'5.' Concess6rs que envolvam direjtos <strong>de</strong> soberania ;6.O Aprova@o <strong>de</strong> emprkstimos corn garantias especiai4;7.' AproaaqZo <strong>de</strong> trata<strong>dos</strong>, acor<strong>dos</strong> ou convenqBescorn nag<strong>de</strong>s ou col6nias estrangeiras.Compete ao i\.finistro <strong>da</strong>s Colonias, assistido do ConselhoSuperior <strong>da</strong>s Colbnias, legislar sbbre :1.0 Assuntos que interessem A metr6pole e is co16-nias ;2."ssuntos que interessem a mais <strong>de</strong> unla colbnia;3-0 AlteragBes <strong>de</strong> disposlq6es legislativas em vigor emmais <strong>de</strong> ulna coldnia ;4.O Regime disciplinar <strong>dos</strong> funcionarios ptiblicos ;5." Assuntos que interessem B uma sb colbnia e envolvanialtera~8o <strong>da</strong>s suas receitas ou <strong>de</strong>spesas orqamenta<strong>da</strong>s,quando se encontrar em regime <strong>de</strong>ficit6rio ;6." Aprovaqgo <strong>de</strong> emprCstlmos que, soma<strong>dos</strong>, produzamencargo superior a 10 por cento <strong>da</strong>s receitas <strong>da</strong>colbnia ou sejam amortiza<strong>dos</strong> em mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos ;7.' Alteraqgo do regime monetArio e fiduciir~o;8." Aprovaqgo <strong>de</strong> acor<strong>dos</strong> ou convengbes entre colbniasportuguesas ;9.' Assuntos em que os governadores <strong>da</strong>s col6nias hajamdiscor<strong>da</strong>do <strong>da</strong>s resoluq<strong>de</strong>s <strong>de</strong>liberati~as do conselhodo gov6rno :


1o.O Assuntos <strong>da</strong> competCncia <strong>dos</strong> governadores <strong>da</strong>scolbnias com cuja resolu$Zo o Conselho Superior <strong>da</strong>sCol6nias n&o concor<strong>da</strong>r ;II.O Alteraqaes 2s cartas orghnicas <strong>da</strong>s col6nias quen8o envolvam ofenaa As disposiq6es conti<strong>da</strong>s nas bases<strong>da</strong> administra$io civil e financeira <strong>da</strong>s colbnias.As resolu~<strong>de</strong>s sbbre os assuntos 40 n.0 1.h8o toma<strong>da</strong>s<strong>de</strong> acbrdo corn o Ministro ou hfinistros a cujas pastasinteressem.Compete ao governador <strong>da</strong> col6nia, assistido do conse-Iho do gov&rno, estatuir sabre to<strong>dos</strong> os <strong>de</strong>mais assuntoscom as restriq<strong>de</strong>s conti<strong>da</strong>s nas bases <strong>da</strong> administraqHofinanceira.Base IXEm casos <strong>de</strong> urgencia inadiivel, estando o Congressoencerrado ou n8o resolvendo &ste o assunto no prazo <strong>de</strong>trinta dias, a conlar <strong>da</strong> apresenta~zo <strong>da</strong> respectiva proposta,po<strong>de</strong> o Ministro <strong>da</strong>s Colbnias, com voto afirmativodo Conselho Superior <strong>da</strong>s Coldnias, por 6le pessoalmentepresidido, !egislar sbbre os assuntos menciona<strong>dos</strong> nosn.0 1.0 e 7 .O <strong>da</strong> coinpet@ncia do Congresso <strong>da</strong> Repliblica.Em casos <strong>de</strong> urghcia inadjkvel po<strong>de</strong>ra tambCrn ogovernador <strong>da</strong> colbnia, meciiante autoriza$iio pedi<strong>da</strong> telegrhficamenteao Ministro <strong>da</strong>s Col6nias, resolver s6bre osassuntos menciona<strong>dos</strong> nos n.OS 3.", 5.O e' 9.O <strong>da</strong> comyet6nciado Ministro, sendo indispensAve1, quanto aosn.OS 3.0 e 5.0, voto afirmativo do conselho do govgrno,Das fung6es executivasBase X0 Po<strong>de</strong>r Executivo, em rela~iio hs colbnias, P eserciclo:a) Pelo Conselho <strong>de</strong> Ministros;b) Pelo biinistro <strong>da</strong>s Col6nias ;c) Pelo governndor <strong>da</strong> colbnia.Compete ao Conselho <strong>de</strong> Ministros :I .O A nomeaqgo e exoneraqzo, sob proposta do Ministro<strong>da</strong>s Col6nias, <strong>dos</strong> Altos Comissririos;2.O A nomeac;Cio e exonera~Ho, antes <strong>de</strong> findo o tempo<strong>da</strong> comissiio, sob proposta do Ministro <strong>da</strong>s Colhnias,<strong>dos</strong> governadores gerais e governadores <strong>da</strong> colbnia.Compete ao Ninistro <strong>da</strong>s Col6nias :I .O A orienta~5.0, superinten<strong>de</strong>ncia e fiscaliza~80 dogov&rno e administra~8.0 <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> colbnia ;2.0 hlanter no territbrio <strong>da</strong>s coMnias a soberanianacional e o exacto cumprimento <strong>da</strong>s leis;3.O A norneaqfio e exonera~go <strong>dos</strong> governadores <strong>de</strong>distrito e chefes <strong>de</strong> servico <strong>da</strong> coldnia, sob propostado respectivo goy ernador ;3.O ,4 nomeaqiio, promo~go, transferencia, aposenta-$50 e <strong>de</strong>missgo <strong>dos</strong> funcionirios <strong>dos</strong> quadros comuns amais dc uma colbnia ;5.O Dar prCvias instruq8es ou assentimento As nomea-~6es e promo~8es <strong>de</strong>finitivas e exoneraqbes, <strong>da</strong> compet6ncia<strong>dos</strong> governos <strong>da</strong>s col6nias, referentes a funcionirioscujo vencimento <strong>de</strong> categoria seja superior ao <strong>de</strong>prirneiro oficiaI ou para cuja nomea@o se <strong>de</strong>va legalmenteexigir o diploma <strong>de</strong> urn curso superior ;6.0 A nomea~60 para em comissZo servirem nascol6nias, e as transferencizs entre estas, dcs militares<strong>da</strong> arma<strong>da</strong> e do exercito;7.O 0 exercicio <strong>de</strong> t6<strong>da</strong>s as atribuiq6es clue as-cartasorganicas n8o conferirem ao governador <strong>da</strong> colbnia.Compete aos governadores <strong>da</strong>s coI6nias exercer, porintermedio <strong>da</strong>s direc~6es ou reparti~<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviqo e<strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s administrativas e militares suas subordina<strong>da</strong>s,ta<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais atribuiqaes do Po<strong>de</strong>r Executivocom as restriqBes e limitaq<strong>de</strong>s estabeleci<strong>da</strong>s nas cartasorganicas.As disposiq<strong>de</strong>s regulamentarrs contririas aos preceitos<strong>dos</strong> dipIomas regulamenta<strong>dos</strong> s5o ti<strong>da</strong>s como inexistentes,niio po<strong>de</strong>ndo ser invoca<strong>da</strong>s nos tribunais ourepartiq<strong>de</strong>s.p6blicas.Das funpiies judiciais e <strong>de</strong> contencioso0 Po<strong>de</strong>r Judicial nas colrinias terA por 6rgiio oSupremo Tribunal <strong>de</strong> Justi~a <strong>da</strong> metrbpole e tribunais <strong>de</strong>I ." e 2.a instiincia privativos <strong>da</strong>s coldnias.0s tribunais <strong>de</strong> e 2.a instancia ser5o distribui<strong>dos</strong>pelas colbnias conforme as, necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> administra-$50 <strong>da</strong> justiqa o exigirem.0s juizes do quadro <strong>da</strong> magistratura <strong>da</strong>s colbnias s8ovitalicios e inamoviveis. As suas nomeaq<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>missbes.suspen<strong>de</strong>s, promo~<strong>de</strong>s e transfer6ncias e coloca~5o forado quadro ser%o feitas nos termos <strong>da</strong> lei orghnica <strong>da</strong>mesma magistratura.


Base XUPara a resolu~iio .<strong>de</strong> questbes entre indigenas po<strong>de</strong>mser investi<strong>dos</strong>, nas funq<strong>de</strong>s <strong>de</strong> julgar, funcionirios ou tribunaisespeciais ou as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s adminis trativas locais.0s costumes indigenas serHo a.ceites <strong>de</strong>s<strong>de</strong> qye nHoofen<strong>da</strong>m os direitos <strong>de</strong> soberania ou n8o repugnem aosprincipios <strong>da</strong> humani<strong>da</strong><strong>de</strong>.Base XIIIEm ca<strong>da</strong> colbnia haveri urn tribunal <strong>de</strong> contencioso,<strong>de</strong>nominado ((Tribunal Administrativo, Fiscal e <strong>de</strong> Contas)),composto <strong>de</strong> magistra<strong>dos</strong> judicjais e funcioniriosp6blicos.Tambbm po<strong>de</strong>m fazer par Le dCste tribunal vogais n8ofuncior~irios pIibli COS, eleitos pel o conselho do gov&rno.Das <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>s do tribunal haverd recurko para o ConselhoSuperior <strong>da</strong>s Colbnias. Na composi~fo e atribul-~6es do Tribunal Administrativo, Fiscal e <strong>de</strong> Contaster-se hgo em atenqfo as condi~6es especiais e grau <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ColBnia.Das instituiq6es municipais e servigos aut6nomosBase XIVNos concelhos e outras Areas administrativas em quenos dltimos vinte anos a adrninistraqiio municipaI tenhasido exerci<strong>da</strong> por comiss<strong>de</strong>s municipais 'em maiorperiodo <strong>de</strong> tempo do qne por c%maras municipais eleitas,seriio asinstituiq6es munici~ais obrigatoriamente substitui<strong>da</strong>spor comiss<strong>de</strong>s urbanas.As colnissbes urbanas s5o constitui<strong>da</strong>s pcjr vogais <strong>de</strong>nomeas50 do governador <strong>da</strong> colbnia ou em parte <strong>de</strong>nomeaqgo e em parte<strong>de</strong> eleiq5.0, conforme a importfinciae grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>dos</strong> respectivoq concelhos oubeas administrativas, po<strong>de</strong>ndo, tanto num caso comonoutro, ser nomea<strong>dos</strong> ou eleitos, at& o miximo <strong>de</strong> urnterqo, os estrangeiros corn resi<strong>de</strong>ncia habitual na colbnia,por tempo ngo inferior a cinco anos e que saibam ler eescrever portugu&s.S?o ineligiveis para as institui~bes municipais e comiss8esurbanas cs funcionirios pIiblicos, civis ou militares,em serviqo activo na colbnia, os quais po<strong>de</strong>mporCm ser nomeadoq.0s serviqos <strong>da</strong>s comiss6es urbanas siio para to<strong>dos</strong> osefeitos consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> servigos publicos.Base XVPo<strong>de</strong> o governador <strong>da</strong> colbnia, corn votb afirmativodo conselho do govkrno, <strong>da</strong>r autonomia administrativa eeconbmica a serviqos que por sua natureza e especiali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong>la careqam.As comiss6es urbanas e os serviqos aut6nomos estiiosujeitos 5 superintendkincia <strong>dos</strong> chefes <strong>de</strong> serviqo a'qnepertencerem e & fiscaliza$iio do chefe <strong>de</strong> serviqo <strong>de</strong>fazen<strong>da</strong> <strong>da</strong> col6nia.Dos Altos Comissaria<strong>dos</strong>Base XVIEm casos excepcionais e quando o julgar convenientepo<strong>de</strong> o Conselho <strong>de</strong> Ministros, sob proposta do Ministro<strong>da</strong>s Col6nias, submeter temporariamente ao regime <strong>de</strong> AltosComissaria<strong>dos</strong> uma col6nia ou um grupo <strong>de</strong> colbnias.0s Altos Comissirios teriio, al6m <strong>de</strong> ta<strong>da</strong>s as atribuiqSes<strong>dos</strong> governadores gerais, as que lhes forem cpnferi<strong>da</strong>sno <strong>de</strong>creto que submeter a colbnia ou gupo <strong>de</strong>colbnias Aquele regime.0 Conselho <strong>de</strong> Ministros, sob proposta do Ministro<strong>da</strong>s CoIbnias, po<strong>de</strong>ri, sempre que as circunst%ncias semodificarern, ampliar ou restringir as atribuiqBe: conferi<strong>da</strong>spor <strong>de</strong>creto aos Altos Comissririos.Sob proposta do AIto ComissArio po<strong>de</strong>m ser contratauospel0 Ministro <strong>da</strong>s Colbnjas, por pe~iodo <strong>de</strong> tempo nfosuperior a urn ano, que po<strong>de</strong>rii ser renovado, tecnicosespeciais para coadj uvarem o Alto Comiss6rio no estudo<strong>dos</strong> problemas <strong>da</strong> administray50 <strong>da</strong> colbnia.Disposiqiies transitbriasBase XVIIA carta orginica <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> colbnia scrd promulga<strong>da</strong>pel0 GovCrno <strong>da</strong> metrbpole, <strong>de</strong>vendo os governadores<strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> um ano, a contar <strong>da</strong> sua publicaqBono Bobti~?z Ojicinl, e ouvi<strong>dos</strong> os conselhos <strong>de</strong> governo,propor as aIteraq6es que enten<strong>de</strong>rem a bem <strong>da</strong> administraq50<strong>da</strong> colbnia, a fim <strong>de</strong> serem aprecia<strong>da</strong>s pel0 Ministrocom o parecer do Conselho Superior <strong>da</strong>s Colbnias.Dentro do mesmo prazo <strong>de</strong> um ano ca<strong>da</strong> colbnia elabo:arAo project0 do seu Cbdigo Administrativo, queserd submetido 2 aprovaq5o do Ministro.SHo manti<strong>da</strong>s as secretarias provinciais <strong>da</strong> Colbnia <strong>de</strong><strong>Angola</strong> emquanto o Alto Comissiirio o julgar necess8rio.


Da administraggo financeiraDa autonomia financeira;Base XVIIIAs colbnias gozam, sob a fiscalizaqiio <strong>da</strong> metrbpole, <strong>de</strong>autonomia financeira nos termos constantes <strong>de</strong>stas bases.Base XIX-A col6nia 6 pessoa moral, tendo, nessa quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>para adquirir, contratar e estar em juizo.Base XXCa<strong>da</strong> colbnia tem o seu activo e o seu passivo pr6-prios, cornpetindo-lhe a disposiqBo <strong>da</strong>s suas receitas e aresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s suas <strong>de</strong>spesas.Base XXISiio consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> colbnia, <strong>de</strong>ntro <strong>dos</strong>limites, do seu territbrio, os bens mobilidrios e imobiIi5-rios que ntio sejam proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> outrem, os existentesfora d6les por elas legalmente adquiri<strong>dos</strong> e bem assimas acq<strong>de</strong>s e outros titulos, divi<strong>de</strong>n<strong>dos</strong>, bbnus e participag<strong>de</strong>sque possua ou venha a possuir.Das receitas e <strong>de</strong>spesasBase XXIIConstituem receitas <strong>da</strong>s col6nias, quer prbprias, quer<strong>dos</strong> municipios, os rendimentos, impostos e taxas cobra<strong>dos</strong>no seu territbrio e os que, cobra<strong>dos</strong> fora <strong>de</strong>le, Ihespertenqam por disposiqiio expressa <strong>da</strong> lei, bem como osque, directa ou indirectarnente, provenham <strong>dos</strong> seushens, serviyos e <strong>da</strong>s concessaes e explora~bes feitas peloEstado ou em que 6ste comparticipe.Base XXIIICa<strong>da</strong> colbnia tem o seu orqamento privativo, elabora<strong>dos</strong>egundo um plano uniforme.0, or~amento <strong>da</strong> colbnia, nela preparado e discutidoem conselho do govGrno, serA rernetido ao Minist6rio <strong>da</strong>sCol6nias <strong>de</strong>ntro do prazo fixado na sua carta orghnica.N2o po<strong>de</strong>m n6Ie ser inclui<strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas que n2o estejamautoriza<strong>da</strong>s por diploma legal B <strong>da</strong>ta do inicio <strong>da</strong> suadiscussio.0 or~amento entra em execu~ilo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aprovadopel0 Ministro <strong>da</strong>s Colbnias, vigorando, na parte relativa& <strong>de</strong>spesa ordingria, no ano econbmico a que disser respeitoe no imediato.Se o oryamento tiver <strong>da</strong>do entra<strong>da</strong> no Ministerio <strong>da</strong>sColbnias no prazo legal e Cste nenhuma resolu~iio tomarat6 30 <strong>de</strong> Junho, come~ard a vigorar em I <strong>de</strong> Julho;sendo remetido fora dCsse prazo, continuarA por duoddcimoso oryamento anterior, sb sendo vgli<strong>dos</strong> no novaor~ament os duod6cimos referentes aos meses ain<strong>da</strong> n3o<strong>de</strong>corri<strong>dos</strong>. Nesta hipbtcse o governador, antes <strong>de</strong> fin<strong>da</strong>ro ano econhmico, prestarA esclarecimenCos sbbre os motivos<strong>da</strong> <strong>de</strong>mora na remessa ao hfinistro <strong>da</strong>s Colbnjas,que tomard as providSncias que julgar necessririas.Base XXIVA ac~go do Ministro sBbre o orcamento <strong>da</strong>s colbniaseserce-se pela verifica~iio e correcc5o do c6mputo <strong>da</strong>sreceitas e pela verificaqgo <strong>da</strong> legali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s <strong>de</strong>-p esasinscritas.Base SXVCosstituem encargos obrigat6rios <strong>da</strong> colbnia as <strong>de</strong>spesascom a administra~iio e exploraqiio local, corn ofabric0 <strong>da</strong> sua moe<strong>da</strong>, valores sela<strong>dos</strong> e postais, corno foment0 <strong>dos</strong> seus territbrios, anui<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>dos</strong> emprCstimose encargos que tiver assumido ou lhe sejam impostospor virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> contrato ou expressa <strong>de</strong>termina-$20 <strong>da</strong> lei, e as passagens e manutenciio <strong>dos</strong> <strong>de</strong>porta<strong>dos</strong>,<strong>de</strong>gre<strong>da</strong><strong>dos</strong>, vadios e outros individuos envia<strong>dos</strong> para,outras col6nias por <strong>de</strong>terminaggo <strong>dos</strong> seus tribunais ouautori<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Base XXVIContinuam sendo encargo <strong>da</strong> metr6pole as <strong>de</strong>spesasconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> soberania, incluindo a do Padroado doOriente.Siio tambdm encargos <strong>da</strong> metrcipole :As rniss6es politicas, <strong>de</strong> civiliza$io, propagan<strong>da</strong> e esvtudo, quando <strong>da</strong> sua iniciativa ;0s subsidios totais ou parciais a cornpanhias <strong>de</strong> navegaqiio,<strong>de</strong> teIegrafia e anilogos ;As passagens e manutenqiio <strong>de</strong> <strong>de</strong>porta<strong>dos</strong>, <strong>de</strong>gre<strong>da</strong><strong>dos</strong>,vadios e outros individuos transporta<strong>dos</strong> para ascol6nias por <strong>de</strong>terminaqiio <strong>dos</strong> seus tribunais ou autori<strong>da</strong><strong>de</strong>sadministrativas.


Base XXVIIA col6nia discute e vota, no <strong>de</strong>curso <strong>da</strong> vigencia dooqamento e nos limites <strong>da</strong> sua comper&ncia, diplomas<strong>de</strong> crias80, alterasgo ou supresszo <strong>dos</strong> seus serviqos, queseriio execut6rios <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo se <strong>da</strong>ingo resultar aumento<strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa, mas se far necessArio crlar nova receitahiio entrar6 em vigor o respectivo diploma sem prdviaaprova$io do Mnistro <strong>da</strong>s Col6niasTornar-zc hri pordm executdrio se Cste se n60 pronunciarno prazo <strong>de</strong> trfis meses conta<strong>dos</strong> <strong>da</strong> sua entra<strong>da</strong> noMinistkrio.0s diplomas yue tratam <strong>de</strong> alargamento <strong>de</strong> quadrosou <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> vencimentos, quer globais quer parciais,nSo po<strong>de</strong>riio em caso algum ser postos em esecuqBosen1 expressa aprovaqiio do Ministro <strong>da</strong>s Col6nias.Se o project0 orqamental se encerrar com <strong>de</strong>ficit, cessapara a coldnia o regime <strong>de</strong> autonomia financeira at6 quese restnbeleqa o equilibria or~amentnl.Base XSTrIII0s emprdstimos a realizar s5o <strong>de</strong> iniciativa do govkrno<strong>da</strong> provincia, salvo quando se tratar <strong>de</strong>opera~6es <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>sa mais <strong>de</strong> uma colonia ou <strong>de</strong> emprdstimos externos,que seriio sempre aqueles e estes avaliza<strong>dos</strong> pelo Gov&rno<strong>da</strong> metr6pole.As col6nias po<strong>de</strong>m negociar entre si a realiza~go <strong>de</strong>empr6stimos.As operaqi5es <strong>de</strong> crkditc quando o orpmento apresente<strong>de</strong>ficit, ser%o efectua<strong>da</strong>s con1 expressa aprovaqgo. do Ministro <strong>da</strong>s Colkias.Da execuplo do orqamentoBase XXIX0 or<strong>de</strong>namento <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa compete ao governador<strong>de</strong>ntro <strong>dos</strong> limites or~arnentais. Po<strong>de</strong>ra contudo o governador,por meio <strong>de</strong> portaria publica<strong>da</strong> MI BolctilrtOficial, <strong>de</strong>legar, sob sua responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, parte <strong>da</strong> suacompet6ncia no que respeitar a <strong>de</strong>spesas correntes <strong>de</strong>administraqHo.8-lhe tambim fac1:ltado or<strong>de</strong>nar transferencias <strong>de</strong>verbas, <strong>de</strong>ntro do mesmo capitulo, em portaria justificativa,e <strong>de</strong> capit~rlo para capitulo, com o voto afirmativodo conselho do governo.Ao governador, em conselho do govCrno, C permitidoautorizar a abertura <strong>de</strong> creditos estraordinarios paraacudir a qualquer calami<strong>da</strong><strong>de</strong> publics ou ocorrkncia <strong>de</strong>excepcional urgencia, comunicando o facto, simultfmeamentee peIa via mais rApi<strong>da</strong>, ao illinistro <strong>da</strong>s ColBnias,e po<strong>de</strong>ado-lhe igualmente propor a abertura <strong>de</strong> crCditosespeciais que serge acompanha<strong>dos</strong> <strong>da</strong> proposta <strong>da</strong> receitacorrespon<strong>de</strong>nte ou eliminaq5o efectiva <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa.Quer no caso <strong>da</strong>s transferencias quer no <strong>dos</strong> crCditos,nunca as verbas <strong>de</strong> material po<strong>de</strong>rgo ser aplica<strong>da</strong>s em<strong>de</strong>spesas com peszoal.Bases XXXA col6nia cabe a iniciativa do lan~amento e alternqgoou supress5.0 <strong>de</strong> taxas e impostos no seu territbrio, semquebra <strong>da</strong>s estipulacaes internacionais.0 lanqarnento, alteraqgo ou supre&io <strong>de</strong> raxas e impostosque recaiam 5bbre indigenas 6 <strong>da</strong> exclusiya coinpetenciado governador. como unico respons&vel pcladiregjio <strong>da</strong> politica indigena.Base XXXI .11 fiscaliza~Ho <strong>da</strong> administraqso financeira <strong>da</strong>s co16-nias 6 exerci<strong>da</strong> pelo 31inistro <strong>da</strong>s Col6nias directamenteou por intermkdio <strong>de</strong> inqpecp3es eutraordinirias nostermos em que fSr estipulado <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> doutrina <strong>de</strong>stasbases, evitando, quanto possivel, tolher a iniciativa <strong>dos</strong>governos coloniais.A fiscalizaciio <strong>da</strong>s or<strong>de</strong>ns do governador em mat6ria<strong>de</strong> administra55.o financeira e a regulari<strong>da</strong>dc <strong>da</strong> execu~So<strong>dos</strong> sesvi~os <strong>de</strong> co~:tabili<strong>da</strong><strong>de</strong>pTiblica <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> colilniaincumbem aos respectivos serviqos <strong>de</strong> fazen<strong>da</strong>.Ao tribunal administrativo, fiscal e <strong>de</strong> contas competeexercer iambim a fungiio do exame e visto <strong>dos</strong>contratos e diplon~as analogos aos que na metr6poleestgo snjeitos ao exame e visto do Conselho Superior <strong>de</strong>Finan~as.Base XXXIISubsist? no regime <strong>dos</strong> Altos Comissariadoc a fiscalizayiioa que se refere a base anterior.


Base XXXIIIAs colbaias enviargo ao 3linistCri0, em prazos ei. tabelfci<strong>dos</strong>para ca<strong>da</strong> uma <strong>de</strong>las, uma conta resumo, porcapitulos, <strong>da</strong>s receitas e <strong>de</strong>spesas oryamenta<strong>da</strong>s, <strong>dos</strong>rendlmentos arreca<strong>da</strong><strong>dos</strong> e <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas realiza<strong>da</strong>s,organiza<strong>da</strong> yor trimestres.As col6nias remetergo ao MinictCrio, em prazos <strong>de</strong>termina<strong>dos</strong>,segundo a extensgo do seu tenitbrio, as contasdo seu exercicio.Base XXXIVSe alguma calrjnia <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> cumprir quaisquer obrigacBespor ela assumi<strong>da</strong>s no exercisio <strong>da</strong> administraqtiofinanceira, s6 ao Ministro <strong>da</strong>s Col6nias compete imporo cumprimento <strong>de</strong>ssas obrigaqbes e torn&-lab efectivas,com a facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> B colonia se substituir para kseefeito e <strong>de</strong> suspen<strong>de</strong>r ou ljmitar as atribuiqaes <strong>de</strong> administra@ofinanceira que por cstas bases Ihe s5o conferi<strong>da</strong>s.T~TULO IIIDas rela~bes comerciaisentre as colonias e a metropole e <strong>de</strong>stas entre siBase XXXVAs mercadorias ;~roduzi<strong>da</strong>s na met~cipole gozam, aosel'em importa<strong>da</strong>s em qualquer colhnia, <strong>de</strong> uma redu~8onHo inferlor a 50 por cento sabre os direitos <strong>da</strong> pautaque vigorar; reciprocamente, as mercadorias produzi<strong>da</strong>sem qualquer coI6nia gozam <strong>de</strong> igual beneficio ao seremimporta<strong>da</strong>s na metr6pole ou em outras col6nias.As mercadorias reexporta<strong>da</strong>s pelos portos do continentepara as colbnias gozam <strong>da</strong> redu~go <strong>de</strong> 20 porcento, mas ,&te beneficio nas colhnias <strong>da</strong> costa oci<strong>de</strong>ntal<strong>da</strong> Africa so seri concedido B carga transporta<strong>da</strong>sob ban<strong>de</strong>ira nacional, sem quebra <strong>da</strong>s estipulaq8esinternacionai5.As mercadorias proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> portos estrangeiros,quando transporta<strong>da</strong>s em navios nacionais, gozam <strong>de</strong>uma redugso <strong>de</strong> 10 por cento, sem quebra <strong>da</strong>s estipul?~<strong>de</strong>sinternacionais.E mantido o actual rcgime <strong>dos</strong> aqlicares emquantopor diploma especiaI n5o f6r modificado.Base XXXVI0 principio do diferencial <strong>de</strong> tributaciio sQbre os produtosexporta<strong>dos</strong> <strong>da</strong>s colhnias em navi~s eacionais paraportos nacionais ou estrangeiros ser6 mantido emquantoos fretes nestes navios niio exce<strong>de</strong>rem os exigi<strong>dos</strong> emnavios estiangeiros.Base XXXVIICa<strong>da</strong> col6nia organizad o seu regime pautal <strong>de</strong>ntro<strong>dos</strong> termos expresses nestas bases por forma a entrar(ern execuqgo <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> um ano.Art. 2.0 Fica revoga<strong>da</strong> a legisIa$io em contrbrio.Determina-se, portanto a tb<strong>da</strong>sas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, a quemo conhecimento e execugiio do presente <strong>de</strong>creto cornfbr~a <strong>de</strong> lei pertencer, o cumpram e faqam cumprir eguar<strong>da</strong>r tam inteiramente como nele se contbm.0s Ministros <strong>de</strong> t8<strong>da</strong>s as RepartiqBes o fapm imprimir,publicar e correr.Paqos do Govkrno <strong>da</strong> Repiiblica, 2 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong>1926.-Alztdnio Oscar dl: Fragoso Carntona-- MalzzielR~dri~ues Jaigzior- Jocio Jose' Sirtel <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>s-]ableAfreixo-Ant<strong>da</strong>io il/lnria <strong>de</strong> Bctfe7zcoz~~t Rodrigues-A6ilio Aztgftsto J'aldts <strong>de</strong> Pnssos e Sozisa-Jodo Belo--Artzu* Ricmdo Jorge- Felisberto Alzfes Ped~osa.(D. G n." 220, ~Prie, <strong>de</strong> 2-10-926).(B. 0. r~ 0 43, I: serir, <strong>de</strong> 13-11-gzGJ.


Pnoanurc~ n CARTA ORGA~ICA DE AN-GOLA.


flinisf4rio <strong>da</strong>s Coloniasbirecgiio Cieral <strong>da</strong>s eoI6nias do Oci<strong>de</strong>nfeTornando-se necess6rio <strong>da</strong>r execuqZo ao disposto nabase XVII <strong>da</strong>s bases orgiinicas <strong>da</strong> administraqiio civile financeira <strong>da</strong>s colbnias:Em nome <strong>da</strong> KaqBo, o Gov&rno <strong>da</strong> ~epliblica Portuguesa<strong>de</strong>creta, para valer como lei, o seguinte :<strong>Carta</strong> Orghica <strong>da</strong> Colonia <strong>de</strong> <strong>Angola</strong>Disposiqaes gerais.\rtigo 1.O A coldnia <strong>de</strong> <strong>Angola</strong> compreen<strong>de</strong>, comodivisiio territorial e adrninistrativa do Xmp6rio ColonialPortugu&s, to<strong>dos</strong> os telrit6rios portugueses que actualmenteIhe estiio atribui<strong>dos</strong>, situa<strong>dos</strong> na Africa Austro--0ci<strong>de</strong>nta1, ao sul do Equador. A sua capital 6 a ci<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> Loan<strong>da</strong>.Art. 2.O A col6nia <strong>de</strong> <strong>Angola</strong> constitui urn organism0administrative e financeiro autbnomo, sob a superinten<strong>de</strong>nciae fiscaIiza$io <strong>da</strong> metr6pole, e rege-se, na suaadrninistra~50 civil e financeira e nas suas relaqBes corna metrbpole, pelas bases organicas <strong>da</strong> administraqzocolonial, por diplomas legislativos <strong>da</strong> cornpetencia doCongresso <strong>da</strong> Reptiblica ou do Ministro <strong>da</strong>s Cqlbniase pelas disposi~<strong>de</strong>s <strong>da</strong> <strong>Carta</strong> Orgiinicn.Art 3." A <strong>Carta</strong> Ordnica sb po<strong>de</strong> ser alteradn, peloMinistro<strong>da</strong>s Colbnias, com o parecer do Conselho Superior<strong>da</strong>s Col6nias, nos casos expressos nas bases orggnicas <strong>da</strong>ndministrag&o colonial.


Art. 4.O SHo garanti<strong>dos</strong> a nacionais e estrangeir.0~resi<strong>de</strong>ntes na col6nia os direitos concernentes i Iiber<strong>da</strong><strong>de</strong>,seguranp individual e proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>, nos termos<strong>da</strong>s leis em vigor.Art. 5.' 0 estatuto civil, politico e criminal <strong>dos</strong> indigenasobe<strong>de</strong>cerg a preceitos especiais concernentes aosseus <strong>de</strong>veres e ten<strong>de</strong>ntes i <strong>de</strong>fesa <strong>da</strong>s suas pessoas eproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s, singulares ou colectivas.30 governador gerctlDisposigGes preliminaresArt. 6.O A col6nia <strong>de</strong> <strong>Angola</strong> 6 superiormrnte administra<strong>da</strong>,sob a fiscalizaqHo do Ministro <strong>da</strong>s Col6nias,por um governador, o qua1 exerce esta fun$io directa-'mente ou por intermbdio <strong>da</strong>s direcq<strong>de</strong>s <strong>de</strong> servi~o e<strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s administrctivas e militares suas subordina<strong>da</strong>s,e com a colaboraqiio do Conselho do <strong>Governo</strong>,corn as atribuirBes consultivas e <strong>de</strong>liberativas indica<strong>da</strong>sneste diploma.Art. 7 O 0 governador terd o tratamento <strong>de</strong> governadorgeral <strong>de</strong> <strong>Angola</strong>.Das condiqaes <strong>de</strong> exerciclo do cargo<strong>de</strong>b governador geralArt. 8." A nomeac;Zo do governador geral 6 feita peloGovCrno <strong>da</strong> nxetrbpole, em Conselho <strong>de</strong> Ministros, sobproposta do Ministro <strong>da</strong>s Colbnias, e recair6 em individuoreronheci<strong>da</strong>mente competente, <strong>de</strong> mPrito ja reveladono <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> funqaes pdblicas ou no estudo<strong>de</strong> assuntos coloniais,Art. 9 .O 0 prazo ordinirio <strong>da</strong> comiss5o do governadorgeral C <strong>de</strong> quatro anos, conta<strong>dos</strong> do dia <strong>da</strong> posse,po<strong>de</strong>ndo ser reconduzido, uma ou mais vezes, por perio<strong>dos</strong>sucessivos <strong>da</strong> mesma dura~go.I." falta <strong>de</strong> reconduqZo do governador, feita en1<strong>de</strong>creto publicado quinze dias antes <strong>de</strong> terminar, acomissto, tem o significado legal <strong>de</strong> exoneraqgo <strong>de</strong>fun~<strong>de</strong>s.$ 2.O A exoneraqiio do governador, antes <strong>de</strong> termina<strong>dos</strong>os perio<strong>dos</strong> estabeleci<strong>dos</strong> neste artigo, a seu pedidoou por a subs:ituiqiio ser conveniente ao serviqo pdblico,e feita pel0 Conselho <strong>de</strong> iVIinistros, sob proposta do Ministro<strong>da</strong>s Colbnias.Art. 1o.C 0 governador geral presta a <strong>de</strong>claraqiio ecompromisso <strong>de</strong> honra, nos termos estabeleci<strong>dos</strong> na Iei,perante o hlinistro <strong>da</strong>s C016nias ou, se ao tempo <strong>da</strong>nomealgo estiver no ultramar, perante a pessoa <strong>de</strong> quemrcceber o Gov6rno.$ hico. Quando a col6nia estiver submeti<strong>da</strong> ao regime<strong>de</strong> Alto Corsissariado, serA presta<strong>da</strong> a <strong>de</strong>claraqiio e compromisso<strong>de</strong>honrapkrante o Alto Comissirio<strong>da</strong> Republics.,4rt. 11." 0 governador geral goza, em todo o territ6-rio <strong>da</strong> colbnia, <strong>da</strong>s honras que competem aos Ministrosdo Gov2rno <strong>da</strong> Repciblica e, no mesmo territbrio, temprecedkncia sBbre to<strong>dos</strong> os funcion5rios civis ou militaresque sirvam ou. por outros motivos, estacioneni na co16-nia ou por eta transitem, escluindo o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>Rephblica e o Alto Cornissirio quando a coloniae~tejasubmeti<strong>da</strong> a 6ste re,' "irne.Art 1z.O 0 governador geral nSo ?o<strong>de</strong>'ausentar-se <strong>da</strong>col6nia sem previa Iicen~a do Ninistro <strong>da</strong>s Colbnias oudo .Alto ComissArio <strong>da</strong> Repdblica quando a col6nia estejasubmeti<strong>da</strong> a este regime; e quando, em serviqo, haja <strong>de</strong>sair <strong>da</strong> se<strong>de</strong> do Govgrno para qualquer ponto <strong>da</strong>colbnia,comunic5-la hB, pcIa via mais rBpi<strong>da</strong>, ao hlinistro <strong>da</strong>sCol6nias 011 ao Aito Comisshio.Art. 13 0 Na falta, impediment0 transit6rio ou ausinciado governador geral fari as suas vezes, nos casosocorrentes, como encarregado do GovErno e at6 resoluyiodo Ministro <strong>da</strong>s Colbnias, o vice-presi<strong>de</strong>nte doConselho do Govkirno.3 1.O Na faIta, impediment0 ocasional ou ausencia dovice-presi<strong>de</strong>nte do Conselho do Gov@rno C o chefe <strong>de</strong>serviqo mais antigo corn assento no mesmo Conselhoquem substitui o governador.5 2,"e a col6nia estiver submeti<strong>da</strong> ao regime <strong>de</strong> AltoCornissariado, e houver secretarias provinciais, seri ogovernador stlbstituido pelo secretirio provincial maisantigo que fizer parte do mesmo Conselho.S 3.' Quando o governador geral estiver <strong>de</strong> visita Zicolbnia ou impedido por doenqa, os chefes <strong>de</strong> servi~o<strong>da</strong> col6nia, ou os secretirios provinciais, havendo-os emregime <strong>de</strong> Alto Cornissariado, nos assuntos que a ca<strong>da</strong>um competirem, resolveriio em nome <strong>de</strong>le os neg6cios


ocorrentes, conformando-se, na sua re;olusiio, com aorienta~to anterionnente segui<strong>da</strong> ou corn as instruq6esque tiverem ou obtiverem do mesmo magistrado.$ 4.O Quando, nos casos do $ 3.") o governador geralo julgue conveniente para os supe~iores inter&sses <strong>da</strong>colbnia, po<strong>de</strong>rA <strong>de</strong>legar as suas funq<strong>de</strong>s no vice-presi<strong>de</strong>ntedo Conselho do GovErno, que ficara como encarregadodo GovCrno at6 o seu regresso ou restabelecimento.3 5.0 NOS casos previstos no § 3.0 o Gov&rno <strong>da</strong>Col6nia sera pessoalmente representado nas suas rela~6esoficiais com os c8nsules <strong>da</strong>s na~6es estrangeiras e enti-,<strong>da</strong><strong>de</strong>s estranhas colinia, bem como nas cerim6nias<strong>de</strong> visitas ou cumprimentos e nas soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s pdblicas,pelo vice-presi<strong>de</strong>nte do Conselho do <strong>Governo</strong>.Art. 14.0 0 gov~rnador geral respon<strong>de</strong> pelos seusactos civil e crimina~ment e C directamente subordinadoao Ministro <strong>da</strong>s Col6nias.$ tinico. Em regime <strong>de</strong> Alto Comissariado ficard directamentesubordinado ao Alto Comissirio <strong>da</strong> Repdblica.Art. 15.0 As acq<strong>de</strong>s civis, comerciais e criininais, emque seja r6u ogovernador geral, s6 po<strong>de</strong>rfio ser, emquantodurar o seu govi?rno, iastaura<strong>da</strong>s na comarca <strong>de</strong>Lisboa, respectivamente, na I." vara civel ou comerciale no primeiro juizo <strong>de</strong> investigapio criminal, salvoquando, para julgamento <strong>da</strong> causa, seja competenteoutro tribunal <strong>da</strong> metr6pole ou <strong>de</strong> diversa col6nia.Art. 16.0 0 <strong>de</strong>poimento do governador geral, emjuizo, como parte ou testemunha, quando prestado nacolbnia, sera tomado na sua resi<strong>de</strong>ncia, nos termos doartigo 266.O, no z.", do CQdigo do Processo Civil.Art, 17.0 AS prerrogativas <strong>de</strong> que goza o governadorgeral peIas disposiq<strong>de</strong>s consigna<strong>da</strong>s nos artigos 15.0 e16.0 d&ste diploma s5.o igualmente apliciveis aos encarrega<strong>dos</strong>do GovCrno <strong>da</strong> Colbnin.Art. 18.0 0 governador geral enviari ao hlinistro <strong>da</strong>sCol6nias um relat6rio anual <strong>da</strong> sua administra$Ho, <strong>de</strong>ntro<strong>dos</strong> seis nieses que se seguirem ao fim do ano civilrespectivo, Constitui motivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>missfio o n8o cumprimento<strong>de</strong>sta disposi~iio. - -Art. 19.0 0 governadorgeral terium aju<strong>da</strong>nte <strong>de</strong>camp0e, quando as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do servi~ o exigirem, um oudois oficiais As or<strong>de</strong>ris, to<strong>dos</strong> <strong>da</strong> sua livre escblha, queestarfio sob a sua imediata <strong>de</strong>pendsncia.$ 1.0 0 pessoal referido neste artigo ser6 nomeadoem portarla <strong>de</strong> entre oficiais do exdrcito e <strong>da</strong> arma<strong>da</strong>e <strong>dos</strong> quadros coloniais, e exarceri as suas fun~<strong>de</strong>s emcomissHo amovivel, com os vencimentos que estirerenlfixa<strong>dos</strong>.$ 2.0 Quando os referi<strong>dos</strong> oficiais houverem sido escollli<strong>dos</strong>fora <strong>da</strong> guarnigiio <strong>da</strong> col6nia, terzo direito aoabono <strong>de</strong> passagem <strong>de</strong> regresso B metr6pole ou 21 co16-nia don<strong>de</strong> provenham, em qualquer ocasiiio em quefin<strong>de</strong> a comiss50 do governador, sem embargo do direitoa abono <strong>de</strong> passagem que em qualquer outra ocasiPolhes assista como oficiais em comissiio militar <strong>da</strong> col6nia.CAP~TULO 111Da competdncia do governador geralArt. 20.0 0 governador geral 6, em todo o territbrio<strong>da</strong> colbnia, quando ela nfio estiver submeti<strong>da</strong> ao regime<strong>de</strong> Alto Comissariado, o agente e o representante doGo-+Ern0 <strong>da</strong> Repdblica, a superior autori<strong>da</strong><strong>de</strong> tanto civilcomo militar e o protector nato <strong>dos</strong> indigenas <strong>da</strong> co16-nia. Exerce as funqi5es legislativas e as atribuiqBes doPo<strong>de</strong>r Executive, nos termos e com as restriqaes eIimitaqBes estabeleri<strong>da</strong>s neste diploma, nas basesorghicas <strong>da</strong> adrninistra~Bo coIonial e 110s diplomas queas regulamentarem.Art. 21.0 0 governador geral, no exercicio <strong>da</strong>s suasfunq6es, expe<strong>de</strong> portarias, cujas disposig<strong>de</strong>s scriio, emregra, precedi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> preambulo justificativo, e promulga,nos termos <strong>da</strong>s leis, diplomas Iegislativos provinciaisArt. 22.' Compete ao governador geral, como agentee representante do Gov&rfio <strong>da</strong> Repliblica :1.0 Representar a soberania national;z."Fiscalizar a acgiio <strong>da</strong>s companhias privilegia<strong>da</strong>se fazer que elas cumpram as suas obriga~<strong>de</strong>s ;3.0 Dar execuqiio, escrupulosa e diligente, As or<strong>de</strong>nse instru~iies do Ministro <strong>da</strong>s Col6nias ou do Alto Comissario.<strong>da</strong> Repliblica quando a colbnia estiver submeti<strong>da</strong>ao regime <strong>de</strong> Alto Comissariado ;4." Ter as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s menciona<strong>da</strong>s no n.0 3.O ao corrente<strong>dos</strong> casos e assuntos que se relacionem corn aadministraqiio <strong>da</strong> col6nia;5.0 Relatar acsrca <strong>da</strong> col6nia peribdicamente, al6mdo disposto no artigo 18.0.


Art. 23.0 Compete ao governador geral, como representantedo Po<strong>de</strong>r Executivo e superior autori<strong>da</strong><strong>de</strong> civil<strong>da</strong> colbnia:1.O Representar a colbnia, pessoalmente ou por <strong>de</strong>legaqiio,em to<strong>dos</strong> os actos e contratos <strong>de</strong> cargcter geralque interessem directamente ao seu gov&rno e administraqlo,em que ela haja <strong>de</strong> figurar como pessoa moral.$ dnico. A colrjnia 6 representa<strong>da</strong> em juizo pel0 MinistCrioPliblico.2." Exercer, por si ou pelas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s suas subordina<strong>da</strong>s,ac@o tutelar sbbre os corpos e corporac6esadministrativas, nos limites fixa<strong>dos</strong> por Sste diploma ;3." Garantir a liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, plenitu<strong>de</strong> e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia<strong>de</strong> fun~bes <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s judiciais;4.0 Nornear, promover, transferir <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> colbnia,aposentar e exonerar, nos termos legais, todcs os funcionariospdblicos provinciais cuja nomeaqiio n50 seja<strong>da</strong> exclusiva competsncia do Ministro <strong>da</strong>s Colbnias,enten<strong>de</strong>ndo-se, .porem, que n%o po<strong>de</strong>m ser nomea<strong>dos</strong> 011promovi<strong>dos</strong> <strong>de</strong>finitivamente ou exonera<strong>dos</strong>, sem prCviasinstruqBes ou assentimento do mesmo Jfinistro, os funcionirioscujo vencimento <strong>de</strong> categoria seja superior ao<strong>de</strong> primeiro oficial ou para cuja nomea~iio seja exigidoo diploma dum curso superior.5 dnico. Em caso <strong>de</strong> vacatura ou <strong>de</strong> impediment0legal po<strong>de</strong>rri nomear, interina ou provishriamente, osfuncionkios pfiblicos <strong>de</strong> nomeaqso ministerial, medianteautorizaqgo pedi<strong>da</strong> telegrlficamente ao Ministro <strong>da</strong>sColbnias.5.O Confirmar os funcionarios pdblicos nos cargos paraque tiverem sido nomea<strong>dos</strong>, nos casos em que as leisou regulamentos estabeleqam essa formali<strong>da</strong><strong>de</strong> para oprovimento <strong>de</strong>finitivo, e observado, na parterespectiva,o disposto no n.O 4.0 d&ste artigo;6.0 Contratar pessoal eventual idbneo, portugu&s on,na falta <strong>de</strong>ste, estrangeiro, para aten<strong>de</strong>r a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>simprevistas ou passageiras <strong>da</strong> administra~50 provincialou a disposiq8es expressas nas leis ou regulamentos, equando &sse pessoal nHo possa ser obtido por nomeas5o;$ dnico. Nenhum contrato <strong>de</strong> prestac;iio <strong>de</strong> serviqo,por periodo superior a dois anos, po<strong>de</strong> ser celebra<strong>dos</strong>em prCvio assentimento do Ministro <strong>da</strong>s Colbnias.7-0 Distribuir, nos termos legais, os funcion6rios pelascomiss<strong>de</strong>s ou servi~osegundo as respectivas nomeaq<strong>de</strong>s,e nos mesmos termos exercer sbbre &Ies ac@o disciplinar,exclui<strong>da</strong> a <strong>de</strong>missao para os que n5o tiverem sidopor &Ie nomea<strong>dos</strong> e a acqBo sabre a magistratura colonial,que 6 exerci<strong>da</strong> nos termos <strong>da</strong> lei organics <strong>da</strong> mesmamagistratura;6.0 Transferir, <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> colbnia, a pedido do interessado,por conveniencia <strong>de</strong> serviqo ou p x castigo, qualquerfuncionkrio, <strong>de</strong>vendo <strong>de</strong>clarar o motivo <strong>da</strong> transferenciano respectivo <strong>de</strong>spacho, e salvo o dispostoquanto 2 magistratura colonial;9.0 Demitir, nos termos legais, to<strong>dos</strong> os funcion6rios<strong>de</strong> nomeaqlo provincial, <strong>de</strong>vendo <strong>de</strong>clarar o motivo <strong>da</strong><strong>de</strong>missso no respectivo <strong>de</strong>spacho ;10.0 Or<strong>de</strong>nar inqueritos ou sindichncias a to<strong>dos</strong> 0.:funcion6rios e repartiqaes <strong>da</strong> colbnia, com excepqiio <strong>da</strong>magistratura colonial e <strong>dos</strong> governadores <strong>de</strong> distrito;11.0 Conce<strong>de</strong>r aos funcionArios em serviqo na coIbnialicenqas graciosas, nos termos <strong>da</strong>s leis e regulamentos ;1z.O Autorizar, mediante parecer <strong>da</strong> junta <strong>de</strong>'iad<strong>de</strong>provincial, a i<strong>da</strong> A metrbpole, por motivo <strong>de</strong> doenp,aos funcion6rios p~blicos, nos termos legais;5 finico. Por <strong>de</strong>spacho especial do governador, quandopor circunst$ncias atendiveis haja impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, porfaIta <strong>de</strong> comunica~bes, <strong>de</strong> o inspeccionado ir 5. capital,po<strong>de</strong>m estas licenqas ser concedi<strong>da</strong>s mediante parecer<strong>da</strong>s juntas <strong>de</strong> sad<strong>de</strong> distritnis ou <strong>dos</strong> respectivos <strong>de</strong>lega<strong>dos</strong><strong>de</strong> sati<strong>de</strong>.I3 O Conce<strong>de</strong>r aos mesmos funcion6rios, medianteiguaI parecer e por igual rno tivo, licenqa para ser goza<strong>da</strong>na colbnia ;14.0 Conce<strong>de</strong>r, anualmente, aos funcionArios combom comportamento, e n5o havendo inconvenienteparao servi~o, at6 trinta dias <strong>de</strong> licenqa, para ser goza<strong>da</strong>em qualquer ponto <strong>da</strong> col6nia ou em col6nias vizinhas,portuguesas ou estrangeiras, sem per<strong>da</strong> <strong>de</strong> vencimentos,mas sem dispendio para a Fazen<strong>da</strong>.§ 6nico. Estas licen~as niio stio concedi<strong>da</strong>s por mais<strong>de</strong> urn ano e nHo sgo acumulriveis cam outras., 1g.O Conce<strong>de</strong>r licensas regista<strong>da</strong>s e ilimita<strong>da</strong>s, nos termoslegais ;16.0 Tomar, ou man<strong>da</strong>r tomar pelos seus <strong>de</strong>lega<strong>dos</strong>,a to<strong>dos</strong> os funcion6rios, o cornpromisso <strong>de</strong> honra a quese refere o artigo 49.0 do <strong>de</strong>creto n.h57, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> De-


zenlbro <strong>de</strong> 1913. e <strong>da</strong>r-lhes ou man<strong>da</strong>r que se Ihes d&posse <strong>dos</strong> respectivos cargos, quando a lei n%o <strong>de</strong>firatais atribuiq6es a outra enti<strong>da</strong><strong>de</strong>;17.O Or<strong>de</strong>nar inqu6ritos ou sindicancias aos corpos ecorporaq<strong>de</strong>s sdministrativas e ain<strong>da</strong> aos funcion5riosadministrativos, nos termos legais;18.0 Dirigir supenormente a policia <strong>da</strong> coI6nia, eexercer atribui~6es <strong>de</strong> policia geral, por si e pelas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>ssuas subordina<strong>da</strong>s ;19.0 Garantir a nacionais e estrangeiros <strong>de</strong>ntro doterntdrio <strong>da</strong> coldnia os direitos concernentes A liber<strong>da</strong><strong>de</strong>,seguiaqa individual e proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>, nos termos <strong>da</strong>s leisem vigor.3 1.O 0 direito <strong>de</strong> entn<strong>da</strong>, <strong>de</strong> tr3nsito e <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>nciaem territdrio <strong>da</strong> coIbnia po<strong>de</strong>r5 ser recusado tanto a nacionaiscomo estrangeiros em alguns <strong>dos</strong> seguintesCRSOS:a) Quando <strong>da</strong> sua presenGa possam resultar gravesinconvenientes, quei <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m p6blica interna, quer <strong>de</strong>or<strong>de</strong>m international, ou nHo sejam individuos <strong>de</strong> bonscostumes morais e civis;b) Quando sejam individuos que tenham sofrido jicon<strong>de</strong>na~6es por crimes a que correspon<strong>da</strong>m penasmaiores, ou vadios, ou que n5o tenham meios <strong>de</strong> subsisttncia,nem estejam em condi~aes <strong>de</strong> os angariar,except0 sendo reconheci<strong>dos</strong> emipa<strong>dos</strong> politicos ou asimconsi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong>, tratando se <strong>de</strong> estrangeiros;c) Quando tenham cometido qualquer <strong>de</strong>lito, sendoestrangeiros, que, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> convenqaes internacionais,possa <strong>da</strong>r lugar a extradisiio;d) Quando sejam aliena<strong>dos</strong>, ou sofram <strong>de</strong> doen~acuja difusgo convenha evitar, emquanto na col6nia nlohouver hospitaliza@o a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> ao seu int ernamento eisolamento.4 2.O A espnlsiio ser& sempre precedi<strong>da</strong> <strong>de</strong> voto afirmativodo Conselho do Gov&rno.8 3-0 A expuls5.o <strong>de</strong> nacionais far-se hi sempre portempo <strong>de</strong>terminado, para outro lugar <strong>da</strong> coldnia ou paraoutra parte do territorio national.$, 4.0 Aqueles que <strong>de</strong>srespeitarem a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> expulslo,voltando <strong>de</strong> novo i c~lbnia, ou ao lugar em que <strong>de</strong>laforam expulsos, sergo <strong>de</strong> novo expulsos, ficando nolugar para on<strong>de</strong> forem residir sujeitos, para to<strong>dos</strong> osefeitos legais, a especial vigiltmcia <strong>da</strong> policia.8 5.0 No que respeitaa expulsPo <strong>de</strong> estrangeiros, respeitar-sehHo sempre as convent$ies e prdticas internacionais.$6.0 Nem a entra<strong>da</strong> nem a permanencia em territdrio<strong>da</strong> col6nia po<strong>de</strong>rgo ser impedi<strong>da</strong>s quando sejam conseqhencia<strong>de</strong> sentenp <strong>de</strong> tribunais portugueses.20.0 Visitar os diferentes pontos <strong>da</strong> colbnia, provendo&s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>spdblicas, nos limites <strong>da</strong> sua compet&ncia;21.0 Vigiar a execu~iio <strong>de</strong> t6<strong>da</strong>s as leis e o kuncionamento<strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os serviqns pdbl~cos provinciais,adoptando, <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> sua cornpetencia, r8<strong>da</strong>s as provi<strong>de</strong>nciasten<strong>de</strong>ntes a melhorClos ou regularizi-Ios, epropondo ao Ministro <strong>da</strong>s ColBnias a adopqiio <strong>da</strong>s queexce<strong>da</strong>m os limites <strong>da</strong>s suas arribuic6es;22.0 Receber e expedir rogat6rias para diligCnciasjudiciais;23.0 Levantar confIitos <strong>de</strong> jurisdiqBo e competencia,nos termos <strong>da</strong>s leis e regulamentos respectivos;24."Exercer ta<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais atribuiqaes que Ihe foremconferi<strong>da</strong>s por leis ou regulamentos em vigor ou queinstruq6es do Ministro <strong>da</strong>s Col6nias especialmente Ihe<strong>de</strong>signem.Art. 24.0 competk ao governador geral, como administradorsuperior <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> P~blica:1." Dar indicaq6es B Direc~Zo <strong>dos</strong> Serviyos <strong>de</strong> Fazen<strong>da</strong>para a preparag50 do oqamento geral <strong>da</strong> coldnia;2." Submeter a discuss50 e vota@o do Conselho doGovCrno a proposta do or~amento geral <strong>da</strong> col6nia, porforma que o projecto orqamental, <strong>de</strong>poi; <strong>de</strong> votadopelo Conselho, seja remetido ao Ministro <strong>da</strong>s Coljniasantes do fim do m@s <strong>de</strong> Mar50 anterior ao ano econbmicoa que disser respeito, nos termos estabeleci<strong>dos</strong> notitulo 11 <strong>da</strong>s bases orghicas <strong>da</strong> administraqgo colonial:3.0 Or<strong>de</strong>nar, no primeiro dia do ano econdmico, pordiploma legislative, a execu~go do or~amento, com asalteraf8es que at6 essa <strong>da</strong>ta Ihe hajam sido comunica<strong>da</strong>spelo Ministro <strong>da</strong>s Coldnias, ou ain<strong>da</strong>, quando o projectoorlamental se encerrar sem dkficit e tenha <strong>da</strong>do entra<strong>da</strong>no MinistCrio <strong>de</strong>ntro do pram fixado no n.O 2.O d&steartigo, o Miniatro sBbre Cle nHo se tiver pronunciado at630 <strong>de</strong> Junho:4.O Prestar esclarecimentos ao Ministro <strong>da</strong>s Col6nias,antes <strong>de</strong> fin<strong>da</strong>r o ano econ6mic0, sabre os motivos <strong>da</strong><strong>de</strong>mora na remessa do projecto orqamental quandoporventura nHo haja sido feita <strong>de</strong>ntro do prazo fixado;


5.qxercer as funqbes <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nador do orqamentogeral <strong>da</strong> coldnia, niio lhe sendo licito or<strong>de</strong>nar <strong>de</strong>spesasniio previstas nas tabelas or~amentais ou or<strong>de</strong>n6-lasem importhcia superior 2 fixa<strong>da</strong>, ou para aplicaq<strong>de</strong>sdiferentes <strong>da</strong>s prescritas.8 6nico. Po<strong>de</strong>r6 o governador geral, por meio <strong>de</strong>portaria publica<strong>da</strong> no Eoletirrz 0 f icial, <strong>de</strong>legqr, sob suaresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, parte <strong>da</strong> sua competGncia KO que respeitara <strong>de</strong>spesas correntes <strong>de</strong> administra~iio, quer noschefes <strong>de</strong> serviqo, quer nos governadores <strong>de</strong> distrito naparte do orqamento qne ao distrito disser respeito.6.0 Transferir, por meio <strong>de</strong> portaria justificativa,<strong>de</strong>ntro do mesmo capitulo, verbas do orSamento geral <strong>da</strong>col6nia;7.0 Dar instru~<strong>de</strong>s para o or<strong>de</strong>naniento <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesasa efectuar pelas respectivas tesourarias, prece<strong>de</strong>ndoinformayiio doe servi~os <strong>de</strong> Fazen<strong>da</strong>, nos termos regulamentaresestabeleci<strong>dos</strong>;8.0 Resolver sBbrc abonoe <strong>de</strong> vencimentos <strong>de</strong> quaisquerfuncionArios <strong>de</strong>rivaclos <strong>da</strong> situa~iio ou serviqo nacolbnia, corn ressalva do direito <strong>de</strong> recurso <strong>dos</strong> interessadcs,nos termos legais;9.O Determinar a execuqzo <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> obras,lnelhoramentos ou servi~os ou aquisiqiio <strong>de</strong> materiaiscuja <strong>de</strong>spesa, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano econbmico, nfio sejasuperior a roo.ooo$ para ca<strong>da</strong> project0 ou aquisi~fo;10.0 Fixar a import:inc.ia <strong>dos</strong> fun<strong>dos</strong> permanentesque, quando f6r indispenskvel, <strong>de</strong>\.am constituir <strong>de</strong>pbsit02 responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>dos</strong> chefes <strong>de</strong> semi50 <strong>da</strong> colbnia,ou <strong>dos</strong> chefes <strong>de</strong> reparti980 ou <strong>dos</strong> chefes <strong>de</strong> serviqodistrital ;II.O Exercer quaisquer outras atribui~Bes <strong>de</strong> carLcterexecutivo sbbre mate'ria <strong>de</strong> administrag30 financeiraconstantes do titulo 11 <strong>da</strong>s bases orghnicas <strong>da</strong> admini~tra~80colonial e <strong>dos</strong> diplomas quc as regulamentarem.Art. 25.0 Compete ao governador geral, como priiiiciraautori<strong>da</strong><strong>de</strong> militar <strong>da</strong> colbnia :1.O Requisitar ao Ministbrio <strong>da</strong>s Coldnias, para servirem comissHo na colbnia, o pessoal militar do exdrcitometropolitano e <strong>da</strong> arma<strong>da</strong>, e propor as transferenciasdo mesmo pessoal para fora <strong>da</strong> col6nia;2." Distribuir o pessoal militar, em serviqo na cclbnia,pelas diversas comiss6es <strong>de</strong> serviqo pdblico que lhecompetirem;3.0 Exercer, <strong>de</strong> uma maneira geral, as atribui~<strong>de</strong>s ecompetkncia disciplinar <strong>de</strong> general coman<strong>da</strong>nte <strong>de</strong>regigo e <strong>de</strong> vice-almirantc coman<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> esquadra;4.O Superinten<strong>de</strong>r nas 0peraF<strong>de</strong>s <strong>de</strong> guerra, em queforem emprega<strong>da</strong>s fbr~as militares terrestres ou navais,em serviqo na colbnia;5.O Resolver sbbre tudo o que respeite ao pessoalmilitar e n&o interesse, directa ou conjuntamente, awtra col6nia ou Q metrbpole.Art. 26.0 Compete ao governador geral, como protectornato <strong>dos</strong> indigenas <strong>da</strong> coldnia ou nela habitando e 6nicoresponsive1 pela direcqiio <strong>da</strong> sua politics:1.O Definir as condiq<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>vem caracterizar osindividuos, naturais <strong>da</strong> colbnia ou nela habitando, paraserem consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> como indigews;2.0 Dirigir s~pe~iormente as relaq<strong>de</strong>s politicas com oschefes indigenas e agrupamentos sob a sua <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia,3e maneira a conseguir e a manter, tanto quantopossivel por meios pacificos, a submiss5n dCies e a suaintegraqgo na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> col6nia;3.0 Fiscalizar superiormente a observilncia <strong>da</strong>s leis epreceitos ten<strong>de</strong>ntes i <strong>de</strong>fesa <strong>dos</strong> indigenas e <strong>da</strong>s suasproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s, singulares ou colectivas, i liber<strong>da</strong><strong>de</strong> dotrabalho, ao respeito pelos seus usos e costumes quenzo ofen<strong>da</strong>m os direitos <strong>de</strong> soberania ou niio repugnemaos principios <strong>de</strong> humani<strong>da</strong><strong>de</strong>, e bem assim ao cumprimento<strong>dos</strong> seus <strong>de</strong>veres morais e legais <strong>de</strong> trabalho 2<strong>de</strong> civiliza+o;4.O Fromover o melhoramento <strong>da</strong>s condi~<strong>de</strong>s materiais<strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>dos</strong> indigenas, o aperfei~oamento <strong>da</strong>s suasaptid8es e facul<strong>da</strong><strong>de</strong>s naturais, a assistencia pdblicamoral e material e, <strong>de</strong> uma rneneira geral, a sua instrugQo,educaqiio e progresso;5.0 Lanqar o impost0 indigena, estabelecendo, aIterandoou suprimindo ta<strong>da</strong>s e quaisquer taxas e impostosque recaiam exclusivarnente sbbre &les.5 6nico. No lancamento do impost0 indigena ter-se h&em atenqiio:a) A forma que melhor se coadune corn o esta<strong>dos</strong>ocial, os usos e costumes <strong>dos</strong> indigenas e mais circunst2nciasat endiveis;b) Que uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> percentagem do produtoanual dkste impnsto seja obrigathriame-te aplica<strong>da</strong> Amelhoria <strong>da</strong>s suas condiq<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, instrgiio, bem-


-estar e sad<strong>de</strong> <strong>dos</strong> indigenas, e aos melhoramentos materiaisque, liga<strong>dos</strong> com o progress0 geral <strong>da</strong> colbnia,a dles mais directamente jnteressem,6," Propor aD Ministro <strong>da</strong>s ColBnias as alterag<strong>de</strong>sdo estatnto civil, politico e criminal <strong>dos</strong> indigenas;7.O Propor ao Conselho do Gov6rno os regulamentosnecessirios pzra a execuqiio do mesmo estatuto.5 tinico. A aplicaqiio <strong>da</strong>s disposic6es especiais sBbreindigenas abrange n5o s6 os naturais <strong>da</strong> colhnia, quernela permaneqam, quer eventualmente estejam fora<strong>de</strong>la, mas tambCm aqueles que, n8o sendo <strong>da</strong> col6nia,nela se encontrem ou ai venham a estabelecer-se.Art. 27.0 Compete ao governador geral, com o votoconsultive do Conselho do Govkrno :I ." Negociar, previamente autorizado, conforme asinstruq6es que Ihe forem transmiti<strong>da</strong>s pel0 Ministro<strong>da</strong>s Col6nias convenq8es com 05 governos <strong>de</strong> outrascol6nias. nacionais ou estrangeiras ;2.O Deliberar stbre a distribui@o, pelos distritos ououtras divis<strong>de</strong>s administrativay, <strong>dos</strong> fun<strong>dos</strong> consigna<strong>dos</strong>no orqamento geral <strong>da</strong> coldnia para a execu~Bo <strong>de</strong>obras, melhoramentos cu quaisquer serviqos especiais ;3.0 Aprovar os estatutos <strong>da</strong>s associa~6es <strong>de</strong> classecomerciais, industriais ou agricoIas, <strong>dos</strong> montepios ouassociaq6es fun<strong>da</strong><strong>da</strong>s exclusivamente no principio <strong>da</strong>mutuali<strong>da</strong><strong>de</strong>, e ain<strong>da</strong> os <strong>da</strong>quelas cuja aprova~8o nZocompetir a outra enti<strong>da</strong><strong>de</strong> pel0 C6digo Administrativo ;e bem assim aprovar os seus regulamentos orggnicos;4." Regulamentar a execupio <strong>da</strong>s leis, <strong>de</strong>cretos emais diplomas vigentes no territ6rio <strong>da</strong> col6nia e quedisso careqam.§ Gnico. As disposigaes reguIamentares contrdrias aospreceitos <strong>dos</strong> diplomas regulamenta<strong>dos</strong> sZo ti<strong>da</strong>s comoinexistentes, nZo po<strong>de</strong>ndo ser invoca<strong>da</strong>s nos tribunaisou reparti~6es pdblicas.5.O Suspen<strong>de</strong>r, quando ocorram raz6es graves, aexecu~iio <strong>de</strong> posturas, regulamentos e outros diplomas<strong>de</strong> cardcter fiscal, policial ou mkramente administrative,elabora<strong>dos</strong> ou man<strong>da</strong><strong>dos</strong> executar pelos corpos ecomissi3es administrativas, ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> aprovaqiio<strong>da</strong>s estaqaes tutelares competenies.§ 1.O A su.;pensfio s6 po<strong>de</strong>ri ser or<strong>de</strong>na<strong>da</strong> em portaria,na qua1 se <strong>de</strong>signarzo expressamente os motivos quelhe dcram causa.9 2.0 Quando, contra a <strong>de</strong>cisgo toma<strong>da</strong> <strong>da</strong> suspensiio,haja protest0 oficial do respectioo corpo ou comissgoadministrativa, votado pela maioria em sessiio, serci d&le,juntamente com a portaria <strong>de</strong> que trata o par4grafoanterior, <strong>da</strong>do conhecimento na ~rimeira o~ortuni<strong>da</strong><strong>de</strong>ao ~inistro <strong>da</strong>s Col6nias.6.O Estabelecer, alterar ou suprimir tasas, observa<strong>dos</strong>os preceitos legais, quando essas taxas nZo tenhamnatureza fiscal e digam respeito ao aproveitamento eutilizaqZo <strong>dos</strong> bens ou serviqos <strong>da</strong> col6nia ;7.0 Aprovar a:; cleliberagaes 11-11.lnicipais a6bre :(I) Empr&stimos, impostos ou taxas adicionais aosimpostos <strong>da</strong> colbnia, escepto as percentagens adicionaisaos direit03 aduaneiros; criaqiio <strong>de</strong> servi~os e dota~do<strong>de</strong> empregos, e supressiio <strong>de</strong> uns e doutros;6) ConcessZo <strong>de</strong> cxclusivos municipais, <strong>de</strong> qualquernatureza ; contratos que exce<strong>da</strong>m o valor OLI o periodo<strong>de</strong> tempo que f8r <strong>de</strong>ter~i~inado ; . .C) Concessfio <strong>de</strong> caminhos <strong>de</strong> ferro e outros sistemas<strong>de</strong> viaqxo plihlica.!j Gnico. As outras <strong>de</strong>liberaq6es municipais? que porsi nSo sejam logo executdrias, ficam sujeitas h aprovayXodo governador do respectivo dis,trito, em conselho <strong>de</strong>distrito.8.0 Resolver <strong>de</strong>finitivamente sCbre as <strong>de</strong>liberaqBes<strong>dos</strong> conselhos <strong>de</strong> distrito, dc quc os governadores <strong>de</strong>distrito podcm discor<strong>da</strong>r, quando con; elas os govcrnadoresse ngo conformarem ;9.0 Fazer concess6es <strong>de</strong> terrenos, <strong>de</strong> minas, <strong>de</strong>exclusives, <strong>de</strong> construggo ou explora~Bo <strong>de</strong> estra<strong>da</strong>s,<strong>de</strong> caminhos <strong>de</strong> ferro ou <strong>de</strong> qualquer sistema <strong>de</strong> viaqrTo,<strong>de</strong> que<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Bgua ou <strong>de</strong> aproveitamento industrial<strong>de</strong> energia <strong>da</strong>s gguas correntes, <strong>de</strong> pescarias ou direitos<strong>de</strong> pesca, <strong>de</strong> obras hidriulicas, <strong>de</strong> irrigaqgo, <strong>de</strong>saneamento e ta<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais concess8es, corn exclusSo<strong>da</strong>quelas que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rem <strong>de</strong> voto afirmativo doConselho e <strong>da</strong>s que nZo envolvam direitos <strong>de</strong> soberania.Art. 28.0 AlCm do mencionado nos artigos anteriores,competem ao governador geral, com (1 voto afirmativodo ConseIho do Gov&rno ta<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais atribuiqbesconstantes do presente diploma, con1 as restripes elimitaqaes nele estabeleci<strong>da</strong>s.


Brt. 35.' 0s vogais natos s5c funcionririos p6blicos es%o consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> membro; oficiais do Conselho. 0svogais <strong>de</strong> nornea~go e os <strong>de</strong> eleiq8o serge sempre emniimero igual e escolhi<strong>dos</strong> entre os habitantes <strong>da</strong> co16-nia, corn exclusHo <strong>dos</strong> funcionarios do Estado e <strong>dos</strong>corpos administrarivos em s-srviqo activo na colonia;sHo consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> membros ngo oficiais do Conselho.Art. 36.0 A f~m$Qo <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os rnembros do Cons-.-Iho <strong>de</strong>ve combinar-se, por maneira normal e continua,no sentido do bem comum <strong>da</strong> col6iiia e do progress0material e moral <strong>de</strong>sta.Art. 37.0 Cabe especialm~nte aos menlbros n5.o oficiais,como representantcs <strong>da</strong> populaqiio, Fromover e<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os interCsses leqitimos <strong>de</strong>sta e rxprimir aopiniHo pliblica <strong>da</strong> colhia, e aos membros oficiais aexposi@ e eluci<strong>da</strong>qiio tCcnica <strong>dos</strong> assuntos e <strong>da</strong> acqHopon<strong>de</strong>radora <strong>da</strong>s tradiqbes e normas administrativas.Art. 3S.O garanti<strong>da</strong> a to<strong>dos</strong> os vogais do Conselhodo Govgrno a absolut:. liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> voto.Art. 39.O As fun~<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vogal do Conselho doGovCrno serge obrigatdrias, e sera0 remunera<strong>da</strong>s, paraos vogais eleitos que nHo residireln habitualmente nacapital <strong>da</strong> colbnia, corn uma aju<strong>da</strong> <strong>de</strong> custo diiria,por sessiio, os quais tl-rfio tarnbem direito a abono <strong>dos</strong>meios <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> i<strong>da</strong> e regresso.Art. 40."~ sessaes do Conselho do Govkrno, quandoCste assim o <strong>de</strong>libere, po<strong>de</strong>riio ser chama<strong>dos</strong> a prestaresclarecimentos sBbre assuntos <strong>da</strong> sua especial competgncia,mas sen1 voto, quaisquer funcionarios pablicosou outros indivjduos.*Art. 41.' 0s vogais do Conselho do GovErno, representando-ooficialrnente, tomam o primeiro lugar naassinatura do auto <strong>de</strong> posse do governador geral e nasr~cep~2ies ou soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s pfil)licas, tendo precedsncias6bre to<strong>dos</strong> os funcion5rios e corpora~<strong>de</strong>s, com excep-CHO do governador geral e <strong>dos</strong> membros do corpo consular,e <strong>dos</strong> governadores <strong>de</strong> distrito nas Areas <strong>da</strong> suajurisdi~go.Art. 42.O Nenhum assunto po<strong>de</strong> ser discutido ouvotado pel0 Conselho, no primeiro period0 <strong>da</strong> sessiioanual, antes <strong>da</strong> discuss20 e votaqiio do orqamentogeral <strong>da</strong>' coldnia.CAPITULO I1Da composi~lo do Conselho do GovbrnoArt. 43.' .'I presidbcia do Conselho do GovCrnocompete ao governador geral ou encarregado doGovsrno <strong>da</strong> Colhnia, mas quando Qte nio possa, ouenten<strong>da</strong> 1150 <strong>de</strong>ver, por quaIquer motivo, assumi-la,exerce-a urn vice-presi<strong>de</strong>nte, escolhido pelo governadorentre os vogais do prbprio Conselho.5 1.O A nomea@o do vice-presi<strong>de</strong>nte 6 sujeita aconfirmac50 do Ministro <strong>da</strong>s Colbnias.3 2.O 0 vice-presi<strong>de</strong>nte exerce as funq<strong>de</strong>s do seucargo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong>reoova~go anual, emquantoniio f6r substituido nos termos legais.Art. 44.O 0s vogais natos, membros oficiais do Conselhodo <strong>Governo</strong>, sHo os seguintes :a, 0 Procurador <strong>da</strong> Repfiblica junto <strong>da</strong> Relay50 <strong>de</strong>Loan<strong>da</strong> ;. *6) 0 director <strong>dos</strong> serviqos <strong>de</strong> administraqiio civil;c) 0 director <strong>dos</strong> servi~os <strong>da</strong>s obras pdblicas;d) 0 director <strong>dos</strong> servigos <strong>de</strong> Fazen<strong>da</strong>.5 1 . O No regime <strong>de</strong> Alto Cornissariado, e haven<strong>dos</strong>ecretarjas provinciais, po<strong>de</strong>rHo os vogais referi<strong>dos</strong> nasalineas b), c) e d) ser substitui<strong>dos</strong> por secretgrios provinciais,nonea<strong>dos</strong> anualmente pelo Alto ComissBrio;5 2 .O Na falta, ausEncia ou impediment0 <strong>de</strong> qualquer<strong>dos</strong> vogais natos serd chamado quem c substituir legal-mente.Art 45.O 0s vogais ndo oficiais do Conselho doGovCrno siio cinco ci<strong>da</strong>dzos nomea<strong>dos</strong> pelo governadorgeral e outros cinco eleitos por sufrkgio directo, pelaforma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> no presente diploma.Art. 46.' 0s vogais eleitos serge rqresentantes <strong>dos</strong>grupos <strong>de</strong> distritos administrativos assim rehni<strong>dos</strong>:a) Urn representante <strong>dos</strong> distritos do Zaire e Congo ;b) Urn representante <strong>dos</strong> distritos do Cuanza-Norte.Malanje e Lun<strong>da</strong> ;c) Urn representante <strong>dos</strong> distritos <strong>de</strong> Loan<strong>da</strong> e Cuanza--Sul ;d) Urn representante <strong>dos</strong> distritos <strong>de</strong> Benguela, Bib,Moxico e Luchazes ;e) Um representante <strong>dos</strong> distritos <strong>de</strong> hiossiime<strong>de</strong>s,Huiia e Cubango.,


3 dnico. 0s vogais <strong>de</strong> nomeaq50 do governador teriioos seus suplentes nomea<strong>dos</strong> pel0 mesmo magistrado, eos vogais eleitos serHo substitui<strong>dos</strong> por suplentes, eleitoscom os efectivos no mesmo acto.Art. 47.O OP v~gais nomea<strong>dos</strong> servirto pelo prazo <strong>de</strong>dois anos, po<strong>de</strong>ndo ser reconduzi<strong>dos</strong>; o man<strong>da</strong>to <strong>dos</strong>vogaiseleitos ter6 a duraqiio <strong>de</strong> dois anos, sendo permiti<strong>da</strong>a reeleiqiio uma ou mais vezes.Art. 46 As eleiq<strong>de</strong>s <strong>dos</strong> vogais a que se refere .aartigo 46.' ser2io feitas pelos respectivos grupos <strong>de</strong> distritos,pefa forma e nas condi~<strong>de</strong>s em que na col6nirrsiio eleitos os corpos administrativos, <strong>de</strong>vendo as operaq<strong>de</strong>sdo apuramento geral ser efectua<strong>da</strong>s na se<strong>de</strong> dogov&rno do primeiro <strong>dos</strong> distritos <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> grupo.$ I. ' As elei~Bes realizar-se hPo <strong>de</strong>ntro do prazo que.fOr <strong>de</strong>signado pel0 governador geral e anunciado emportaria corn noventa dias <strong>de</strong> antece<strong>de</strong>ncia, po<strong>de</strong>ndo&ste prazo ser encurtado sempre que n5.o haja prejuizopara as respectivas eleiqbes.5 2.O As eleiq6es realizam-se in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong>apresentaq80 <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tura.3.0 A verificaqiio <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res e o julgamento <strong>da</strong>s<strong>de</strong>i~<strong>de</strong>s pertencem aos vogais <strong>de</strong> nomeaqBo e natos do.Conselho do <strong>Governo</strong>.Art. 49.O Aldm do disposto no artigo 35.', s6 po<strong>de</strong>mfazer parte do Conselho do Govikno, como membros ntooficiais, individuos <strong>de</strong> maior i<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> nacionali<strong>da</strong><strong>de</strong>portuguesa, e os naturaliza<strong>dos</strong>, cinco anos <strong>de</strong>pois <strong>da</strong>naturaliza~iio, <strong>de</strong>vendo uns e outros saber ler e escreverportugu&s e ter, pelo menos, cinco anos <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>nciana col6nia.Art. 50.0 Niio po<strong>de</strong>m ser nomea<strong>dos</strong> ou eleitos vogaisdo Conselho os individuos que, por sentenqa ou por<strong>de</strong>spacho com transit0 em julgado, n%o estejam nug6zo <strong>dos</strong> seus direitos civis e politicos, os fali<strong>dos</strong> nHoreabilita<strong>dos</strong>, e os que haj am cumprido quaisquer penaspor peculato, falsi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou quaisquer outras, maiores,por crimes comuns.Art. 51.0 Per<strong>de</strong> o lugar <strong>de</strong> vogal do Conselho o vogalnomeado ou eleito que aceitar do Gov6rno em~rego.retribnido ou comiss5.0 subsidia<strong>da</strong>.Art. 52 Si k permiti<strong>da</strong> a renhncia do man<strong>da</strong>to <strong>de</strong>vogal niio oficial quando Ple f8r <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> superior asessenta anos, quando, por motivo . <strong>de</strong> safi<strong>de</strong>, corn-provado por atestado medico, estiver impedido <strong>de</strong>assfduamente colaborar nos trabalhos do Conselho, ouquando circunst2ncias <strong>de</strong> f6r~a maior, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente cornprova<strong>da</strong>s,o inibirem do rrgular <strong>de</strong>sempenho do cargo.$, iinico, Compete ao pr6prio Conselho julgar <strong>da</strong>legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>dos</strong> impedimentos <strong>dos</strong> seus vogais e resolvers8bre as renuncias e per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> man<strong>da</strong>to.Art. 53.O Quando, convoca<strong>dos</strong> os corpos eleitorais,para elegerem os seus representantes ao Conselho doGovCrno, Cles os n5o elejani, proce<strong>de</strong>r-se hb <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logoa novas eleiqaes, o que igualmente tera Iugar nos casos<strong>de</strong> ren6ncia ou per<strong>da</strong> <strong>de</strong> man<strong>da</strong>to.5 1.0 NZo havendo suplentes, po<strong>de</strong>ri o governadorgeral nomear individuos idbneos, <strong>de</strong> preferencia ntiofuncionarios, ouvido o Conselho.$ 2.' 0s ci<strong>da</strong>diios nornea<strong>dos</strong> ncs termos do 5 I."samente servem emquanto outros n8o forem eleitos; masse, convoca<strong>dos</strong> os corpos eleitorais pela scgun<strong>da</strong> vez,&les niio proce<strong>de</strong>rem a eleiq50, serviriio pel0 tempoque serviriam os vogais que substituem.Art. 54 O Desempenhard as funq6es <strong>de</strong> secretBrio doConselho do GovCmo, sen voto, urn funcion6rio ell1comiss50, nomeado pelo governador . geral.-$ ~nico. Empregar-se h5 no servi~o <strong>da</strong> secretaria rloConselho do GovCrno o pessoal absolutamente indispensive1para o born an<strong>da</strong>mento <strong>dos</strong> trabalhos.Do exercicio d ~s fun~6es do Conselho do GovdrnoArt. 5 j.0 0 Conselho do Govhrno funcionarg na capital<strong>da</strong> colbnia, em sessiio plena ou sec~5.o especial.Art. 56.O 0 Conselho do Gov&rno ter& dois perio<strong>dos</strong> <strong>de</strong>sessBes ordinArias anuais: o primeiro, <strong>de</strong> sessenta dias,a contar <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Janeiro ; e o segundo, <strong>de</strong> I a 31 <strong>de</strong>Julho, po<strong>de</strong>ndo qualquer <strong>de</strong>stes perio<strong>dos</strong> ser pro~ogadopelo tempo que o Conselho julgar indispensdve1 paradiscuss50 <strong>dos</strong> assuntos mais importanies.$ 6nico. Po<strong>de</strong>rG, fora <strong>da</strong>queles perio<strong>dos</strong>, ser convocadoextraordinariamente pelo governador, por motivosimportantes e urgentes, mas a rehniiio fin<strong>da</strong> logoque o Conselho haja <strong>de</strong>liberado sabre o assunto que<strong>de</strong>terminou a convoca@o.


autori<strong>da</strong><strong>de</strong> superior <strong>da</strong> colAnia ou aos po<strong>de</strong>res constitui<strong>dos</strong>,<strong>de</strong>sobedigncia &s leis, insistente perturba~iio <strong>da</strong>rnarcha regular <strong>dos</strong> trabalhos ou acentuado <strong>de</strong>sleixono exercicio <strong>da</strong>s suas fun~<strong>de</strong>s, inibir qualquer <strong>dos</strong> seusvogais <strong>de</strong> tomar parte nas respectivas sessijes, duranteurn periodo, pela primeira vez at6 trinta dias, pelasegun<strong>da</strong> vez at6 sessenta dias, e pela terceira vez at6 oresto do biknio, <strong>de</strong>vendo, em tais casos, ser chamadoao exercicio <strong>de</strong> funq6es o respectivo suplente.Art. 66.0 Nos casos a que se refere o artigo 65.",sob proposta fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> do governador geral, yo<strong>de</strong>o Ministro <strong>da</strong>s CoI6nias <strong>de</strong>ci-etar a dissoluqdo <strong>da</strong> parteeleita do Conse!ho do GovCrno, <strong>de</strong>vendo no mesinodiploma <strong>da</strong> dissoluqiio ser <strong>de</strong>signado o prazo <strong>de</strong>ntro doqua1 se proce<strong>de</strong>ri a nova eleiqso.Art. 67." Salvo o estabeIecido no artigo 43.O, nBahaveri procedCncias entre os membros do Conselho doGov&rno, quando no exercicio <strong>de</strong> func<strong>de</strong>s dPste, sejamou nHo oficiais.Art. 68.0 0 Conselho do Govhno tcr6 uma secq%oespeciallnente encarrega<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>r parecer sbhre os regulamentosnecssarios A bo:~ execuqiio <strong>dos</strong> diplomasvigentes na col6nia e com as <strong>de</strong>mais atribuiq<strong>de</strong>s <strong>de</strong>caracter executive constantes dCste diploma.§ I .o Esta secqHo 6 constitui<strong>da</strong> pelo governador geral,ou por quem suas vezes fizer, como presi<strong>de</strong>nte, pel0Procurndor <strong>da</strong> Rep6blica junto <strong>da</strong> Rela550 <strong>de</strong> Loan<strong>da</strong>,por urn <strong>dos</strong> vogais oficiais clo Conselho, nomeado~inualmente pelo governador, e por mais dois vogaiseleitos pelo Conselho na primeira sessiio do primeiroperiodo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> sessiio anual, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> constituido,sendo urn <strong>de</strong> entre os sex vogais <strong>de</strong> nomea~iio dogovernador e outro <strong>de</strong> entre os seus vogais eleitos.$ 2." A sec~iio funciona junto do governador geral,por &le convoca<strong>da</strong>, sempre que o serviqo p6blico oesigir, estando presente a maioria <strong>dos</strong> seus membros,e sera sempre <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> pelo mesmo nome do Conselho.As suas sessBes serBo secretas.3 3.O 0 governador geral tern, em relaqBo ao exercicio<strong>da</strong> secqHo, as mesmas atribulqaes fixa<strong>da</strong>s relativamenteao exercicio do Conselho em sessgo plena.3 4.0 0 secretiirio <strong>da</strong> secqiio seri o secretsrio <strong>da</strong>Conselho do Gov&rno.Art 69.O Das sessaes do Conselho do Gov&rno selavrarrIo actas qce, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aprova<strong>da</strong>c, serso assina<strong>da</strong>se riibrica<strong>da</strong>s pelo vice-presi<strong>de</strong>nte do Conselho e pel0secretario. Quando funcionar em secqHo especial, asactas seriio assina<strong>da</strong>s e rubrica<strong>da</strong>s pel0 presi<strong>de</strong>nte epelo secretArio.$ I ." As ac.tas <strong>da</strong>s sess<strong>de</strong>s niio secretas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>aprova<strong>da</strong>s, sera0 logo impressas e distribui<strong>da</strong>s emanexo ao Boletim Ojicial.$ 2.0 A ttA<strong>da</strong>s as actas <strong>da</strong>s sess<strong>de</strong>s secretas apliza-seo disposto no 5 hico do artigo 64.".Das atribuig6es do Conselho do Gov6rnobrt. 70." 0 Conselho do GovGrno tern atribuiqaesconsultivas ou dcliberativas, segundo os casos, queuxercerd em harmonia com o que 5e disp6e nestediploma e em beneficio <strong>da</strong> administra~iio <strong>da</strong> co!6-nia.-4rt. 71 .O Consi<strong>de</strong>ra-se o Conselho do Gov&rno norxcrcicio <strong>da</strong> funqgo consultiva quando, pelo Ministro<strong>da</strong>s Col6nias ou pelo governador geral, f8r man<strong>da</strong>doouvir para emitir parecer sfibre qualquer assuntointeressando a administraqiio <strong>da</strong> colijnia, quer Essesas:;untos sejam <strong>da</strong> competkncia do Congress0 <strong>da</strong>Repliblica, do Ministro <strong>da</strong>s Colbnias ou do governadorgeral, <strong>de</strong>vendo &sfe ouvi-lo em to<strong>dos</strong> os casos gr..vcsou importantes e es1:ecialmente nos casos que, para oConselho, coma corpo consultive, szo especifica<strong>dos</strong>neste diploma, funcionando em sess%o plena ou secqiioespecial..4rt. 7z.O 0 Consel110 do GovGrno exerce a funqiioconsultiva 110s assuntos especifica<strong>dos</strong> no artigo 27.'d&ste diplonla por meio <strong>da</strong> secqso especial, a qua1incumbe permanentemente <strong>da</strong>r parecer s8bre essesassuntos.Art. 73.0 Consi<strong>de</strong>ra-se o Conselho do GovPrno noesercicio <strong>da</strong> funqiio <strong>de</strong>liberativa quando tome resoIu~<strong>de</strong>snos assuntos em que 'ao governador geral competeestatuir e sGbre os quais P indispensAve1 que o ConseIho<strong>de</strong>Iibere, observado o que neste diploma se <strong>de</strong>tcrmina.


Art. 74.O Compete especialmente ao Conselho doGov&rno, como corpo <strong>de</strong>liberative :I .O Regulamentar o seu funcionamento ;2.' Estabelecer ou modificar a divisgo territorial <strong>da</strong>colbnia ;3.O De.;ignar ou transferir as se<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distrito, concelhoou outra circunscriqito administrativa, e estabelecer oualterar os limites <strong>da</strong>s povoay<strong>de</strong>s, e agrupl-las ousepari-las para efeitos administrativos ou fiscais ;4.O Dar a categoria <strong>de</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> ou vila as po~oac,Sesque se distinguirern peia importrincia <strong>da</strong> sua popula$io,com&rcio ou indlistria ;5.0 ReguIamentar o funcionam:nto <strong>de</strong> quaisquercorpos, comiss8es e tribunais administrati! os ;6.0 Organizar os quadros <strong>dos</strong> servi~os <strong>da</strong> colSnia,fixando os venci~~.entos do pessoal, as condic;Ees <strong>de</strong>adnlissfio, promoyic e outras c3ntLxas.fj linico. 0s diplomas <strong>de</strong> criaqiio, altera~Bou supressr',~<strong>de</strong> servi~os s6 serfio <strong>de</strong> esecuc;so imediata <strong>de</strong>s<strong>de</strong> quen5o envolvam aumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa ou no caso <strong>de</strong> n2oser necessjrio criar receita nova.7.0 Adoptar disposiq<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esecuqBo permanenteten<strong>de</strong>ntes a melhorar a administraq20, valcrizar csrecursos do territrjrio, regi~lar o esercicio <strong>dos</strong> diversosramo; <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> pdblica e promover o progress0material e moral cla col6nia; estatuir, em geral, sCbreto<strong>dos</strong> os casos e assuntos que Ihe digam respeitov;8.0 Regula~nerltar o estatuto civil, politico e criminal<strong>dos</strong> indigenas ;9.0 Resolver sbbre a erpulsgo :r que se refere o § 2.Odo n.0 19.0 do artigo 23.O;10.0 Dissolver, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ouvi<strong>dos</strong>, os corpos e comiss6esadministrativas, na parte elttita, mas s6 em alguns <strong>dos</strong>seguintes casos :a) Quando, por culpa sna, n%o submeterem 2 aprovac5osuperior, nos prazo.; e terrnos legais, os seus orqamentos:L) Quando, sem nlotivo justificado, nBo prestemcontas <strong>da</strong>s suas gerencias, nos termos legais;C) Quando, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> adverti<strong>dos</strong>, <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> toniaras <strong>de</strong>liberaqBes indispeniriveis ao dtsempenho <strong>dos</strong> seus<strong>de</strong>veres ou quando faltem B. oh-dicncia legalinente<strong>de</strong>vi<strong>da</strong> As autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s p6blicas ;d) Quando, por via <strong>de</strong> inqugrito ou sindichcia, semostre que a sua gerkncia C nociva aos interGsses <strong>dos</strong>eus adn~inistra<strong>dos</strong> e >s conveniEncias <strong>da</strong> administraqgopliblica.5 rinico. No diploma que <strong>de</strong>terminar a dissoluq50<strong>de</strong>clarar-sz hiXo os factos ou omiss6es que lhe <strong>de</strong>ramcausa e se rnan<strong>da</strong>rA proce<strong>de</strong>r a nova e1eic;;lo em prazon8o excedcnte a seis meses.r 1.O Dirigi~, por intermCdio do seu presi<strong>de</strong>nte emexercicio, ou ditccta~ncnte em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberaqHo<strong>de</strong> dois ter~os clos seus membros, representaq<strong>de</strong>s aoCongrerso <strong>da</strong> Repfiblica ou ao Ministro <strong>da</strong>s Colbnias,sBbre to<strong>dos</strong> os assr~ntos <strong>de</strong> interbe para a colbnia.$ linico, Estando a col6nia submeti<strong>da</strong> ao regime <strong>de</strong>Alto Cornissariado, estas representaq6es serHo dirigi<strong>da</strong>sao Alio Comissirio ou, por seu intermedio, ao Congresso<strong>da</strong> Repdblica.1 z . Deliberay ~ s8bre a execuc;Zo <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> obras,melhoramcntos ou servi~os, cu aquisi~go <strong>de</strong> materiais,sempre q:le ela i~nplique <strong>de</strong>spesa superior 5 quantialimite <strong>da</strong> conpetGncia do governador geral For si s6;aprovar os contratos gerais que essa exer:uqZio ouaquisiqfio exigir; dot=< e regu!ar os servicos <strong>de</strong> con-..ervaqiio, explor a720 ou aproveitainento, sem prejuizo<strong>da</strong>s atribniqGes conferi<strong>da</strong>s aos conselhos <strong>de</strong> distrito oucle a.dministraqHo, comiss8es <strong>de</strong> melhoramentos, nrbanase axxilogas organizaqbes administrativas;I 3.0 Dar autonomia administrativa e econdrnica e seyviqosque, por sua natureza e especialicla<strong>de</strong>, <strong>de</strong>la careFam;rp.0 Estabelecer as percentagens adicionais aos direitos<strong>de</strong> lmportaqZo dc mercadoriac entra<strong>da</strong>; para consumo,que <strong>de</strong>vam constituir receita municipal, as quais serriocobraclas na alfhn<strong>de</strong>ga e niio po<strong>de</strong>rgo esce<strong>de</strong>r o rniximo<strong>de</strong> 20 pot cento <strong>dos</strong> direitos.$ r 0 Quando na regitio servi<strong>da</strong> por uma mesmaalfAn<strong>de</strong>ga haja mais <strong>de</strong> uma cGmara municipal ou instituiqiioque a substitua, a percentagem serk distribui<strong>da</strong>por tb<strong>da</strong>s na proporqgo do que entre as municipali<strong>da</strong><strong>de</strong>sfBr acor<strong>da</strong>do ou, quanclo assim n5o acontecer, do queresolver o Conselho do GovCrno.$ 2.0 Dentro do pram <strong>de</strong> um .ano, serHo reduzi<strong>da</strong>satd o limite fisado neste niimero quarsquer taxas oupercentagens sbbre a importaqgo, <strong>de</strong> cargcter muni.cipal, que porventura exoe<strong>da</strong>m Csse limite.


$ 3.O Se essas percentagens estiverem afectas ao serviqo<strong>de</strong> emprCstimos, po<strong>de</strong>rao continuar nos sensquantitativos fixa<strong>dos</strong>, mas o seu.produto sera exclusivamenteaplicado a @sse serviqo.15." Criar servi~os ou autorizar a admissiio <strong>de</strong> pessoal,que event~almente se <strong>de</strong>stinem a aten<strong>de</strong>r a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>simprevistas e passageiras <strong>da</strong> administra~80, <strong>da</strong>colbnia, enten<strong>de</strong>ndo-se,porCm, que tais medi<strong>da</strong>s caducamcom o prazo para que foram autoriza<strong>da</strong>s, salvo se asua inclusZo no or~amento seguinte f6r sanciona<strong>da</strong> peIoMinistro <strong>da</strong>s Colbnias e tendo em aten~iio o dispostono 5 bnico do n."."d$ste artigo;16.0 Estabelecer carreiras <strong>de</strong> navegaqiio sob bandziranational, fixando tabelas <strong>de</strong> fretes equitativas, emboramediante subsidios anuais e outros benef~cios <strong>de</strong> quegozariio as mercadorias transporta<strong>da</strong>s nesses navios;17.0 Discutir e votar o or~amento geral <strong>da</strong> col6nia,no qual nrEo po<strong>de</strong>riio ser consign~<strong>da</strong>s receitas ou inscritas<strong>de</strong>spesas que niio estejam autoriza<strong>da</strong>s por diplomalegal, 2 <strong>da</strong>ta do iriicio <strong>da</strong> sua discuss80;18.0 Estabelecer, alterar ou suprimir taxas e impasto:,sem quebra <strong>da</strong>s estipulaq0es internacionais e observadclsos preceitos legais;rg."Transferir verbas, <strong>de</strong> capitulo para capitulo,<strong>de</strong>ntro do orqamento geral <strong>da</strong> colbnia, para aumentar adotar26 <strong>de</strong> serviqos j6 inccritos no or~amento, ou custear<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>riva<strong>da</strong>s <strong>de</strong> novos diplomas legais;20.0 Determinar a abertura <strong>de</strong> crCditos ewtraordindriospara acudir a qualquer calami<strong>da</strong><strong>de</strong> phblica ouncorrCncia <strong>de</strong> excepcional urgencia, que serlo executbrios<strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo e <strong>de</strong>vendo o facto ser comunicadotelegrjrficamente -ao Ministro <strong>da</strong>s Col6nias;2 I .0 Realizar emprPstimos pbbIicos internos, quandodcstina<strong>dos</strong> ?L valorizaCZo <strong>dos</strong> recursos naturais doterritbrio, ao saneamento dGste, ao melhoramento <strong>dos</strong>portos e meioe <strong>de</strong> comunica@o, em geral a obras <strong>de</strong>fomento: e ain<strong>da</strong> ao reernb0lso ou conversiio <strong>de</strong> emprCstimosanteriores, e-cujos encargos <strong>de</strong> juro e amortizaqrlocaibam nas disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s orqamentais, sejam inferioresa <strong>de</strong>z anos, e nSo exc?<strong>da</strong>m, em ca<strong>da</strong> ano, s6s oujuntos com os encargos <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os emprkstirnos oucontratos anterisres, um ddcimo <strong>da</strong> receita <strong>da</strong> colhnia,calcula<strong>da</strong> pela media <strong>da</strong>s receitas realiza<strong>da</strong>s nos cincoanos econ6micos antwiores & <strong>da</strong>ta do emprkstimo;22.O De<strong>da</strong>rar e manter, pelo tempo absolutamenteindispenskvel, o estado <strong>de</strong> sitio, no caso <strong>de</strong> agressloestrangeira ou <strong>de</strong> grave perturba~so interna, do queser6 <strong>da</strong><strong>da</strong> imediatamente conta ao Minisfro <strong>da</strong>s Colhnias.§ finico. Em casos <strong>de</strong> inadisvel urgsncia e estandoencerrado o Conselho, ou no caso <strong>de</strong> o governador senFio conformar com o voto dCste, adoptarfi o governadoras providhcias que julgar necess&rias, medianteautorizaqSo telegrhfica do Ministro <strong>da</strong>s Colbnias.Art. 75.W~ diplomas legislatiros provinciais po<strong>de</strong>rBocon~jnar, aos <strong>de</strong>litos e contraven~<strong>de</strong>s, prisao correctionalat6 dois anos e multas correspon<strong>de</strong>ntes nos termos doartigo 67." do C6digo Penal.$ bnico. Sempre que se disponha sbbre mattria emrela920 B. qual diplomas <strong>da</strong> metrbpole hajam admitido,para as multas, limites superiores aos indica<strong>dos</strong> noartigo, as multas a estabelecer nos diplomas legislativosprovinciais po<strong>de</strong>r5o atingir, mas nZo exce<strong>de</strong>r, Csseslimites.Art. 76.0 As resoluqBes tom~<strong>da</strong>s pelo Conselho doGovgrno em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a <strong>Carta</strong> Orghica, eobservado o que nela se preceitua, sera0 promulga<strong>da</strong>spelo governador geral, yue far5 pt~blicar os respectivosdiplomas no Boletit~z Ofisial, <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> trintadia.s, salvo o disposto no caso previsto no 9 2.0 doartigo 60.'.Art. 57;" 0s diplomas promalga<strong>dos</strong> nos terrnos doartigo 76, sgo execut6rios e obrigam em todo o territ6rio<strong>da</strong> colbnia, entrando em vigor nos prazos e pelaforma que nCles ou nas leis estiver <strong>de</strong>terminado; masao Ministro <strong>da</strong>s CoIGnias fica reservado o direito <strong>de</strong>, nostermos <strong>da</strong> base vIrI <strong>da</strong>s bases orghicas <strong>da</strong> administraq%ocolonial, rejeitar &sses diplomas, fazendo cessarimediatamente a sua execuqiio.linico, A rejeiqgo <strong>de</strong> diplomas legislativos serjsempre fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> e feita em portaria n~inisterialpublica<strong>da</strong> no Diciuz'o dn GovCrno e obdgatbriamentetranscrita no Boletinz O/icinl <strong>da</strong> col6nia.Art. 78.0 0 governxdor geral comun~:arri, pela viamais rdpi<strong>da</strong>, ao Ministro <strong>da</strong>s Co!bnias, j11sti::cando-as,as resoJu$ies que tornar contra o parecer do Conselhodo <strong>Governo</strong>, no exercicio <strong>da</strong> funqRo consultiva, funcionandoem sessiio plena ou secc;r?o especial.


Art. 79.0 NZo sso executbrias, seln aprovaqgo doMinistro <strong>da</strong>s Col6nias; as <strong>de</strong>libera~6es do Conaelho queversem s6bre algum (10s seguintes assuntos:1.O Organiza~Fio e constituiq80 <strong>de</strong> tribunais e repartiq6escle justi~a, suz competdncia e atribuiq6es, direitose <strong>de</strong>veres <strong>dos</strong> seus funcionkrios, esceptua<strong>da</strong> a parteprivativa <strong>da</strong> aclministraqZo <strong>da</strong> justiqa aos indigenas etendo em vista o disposto na lei organica <strong>da</strong> magistraturacolonial;2.O Cria@o, alteraq50 ou supressgo <strong>de</strong> servi~os <strong>da</strong>col6nia, quando <strong>da</strong>i resulte aumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa, oupara cuja execu~%o f6r necessario criar receita nova,ou quando se trate <strong>de</strong> alargamento <strong>de</strong> quadros ou <strong>de</strong>aumento <strong>de</strong> vencimentos, quer globais, qner parciais;3 . O Concess50 ou exploraq50 <strong>de</strong> cabos subixarinos oucomunica~Bes radiotelegrAficas, vias fdrreas <strong>de</strong> interessegeral, portos ou outras gran<strong>de</strong>s obras pdblicas, bemcomo concessSo <strong>de</strong> licenqas para o estabelecinlento <strong>de</strong><strong>de</strong>pbsitos <strong>de</strong> carviio ou outro combustivel usado pelamarinha mercante ou <strong>de</strong> guerra;4.0 Estabelecirnento <strong>de</strong> penali<strong>da</strong><strong>de</strong>s s~rpesiores :dsmenciona<strong>da</strong>s no artlgo 75.O e seu parigrafo ;5.0 RealizaqBo dc ~pcraq8es <strong>de</strong> cr&dito, <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s aefectuar o equilibria orqamental ;6.0 Realiza~Bo <strong>de</strong> emprCstimos, em conta corrente,ao tesouro <strong>de</strong> outras col6nias :7.0 Abertura dc crCditos especiais, necesslirios paraailmentar a dotaciic, <strong>de</strong> servips jB inscritos no orqamento,oa custear as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>riva<strong>da</strong>s <strong>de</strong> novosdiplomas Iegais, salvo o disposto nos n.Os 1g.O e 20.Odo artigo 74.0, os quais cr6ditos serBo acompanha<strong>dos</strong><strong>da</strong> indica~iio <strong>da</strong> receita corre:pon<strong>de</strong>nte ou e1imina~;Toefectiva <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa.Art. 80." Consi<strong>de</strong>ram-se aprova<strong>da</strong>s peIo Ministro <strong>da</strong>sColbnias as <strong>de</strong>libera~8es do Conselho do GovCrno submoti<strong>da</strong>si sua sanygo, n3s termos do artigo 79,O,quando sbbre elas se n8o houver pronunciado, <strong>de</strong>finitivamente,<strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> trPs meses? <strong>de</strong>pois dorecebi<strong>da</strong> a respectiva proposta no lfini%t&rio <strong>da</strong>s ColGnias.5 1.0 X entra<strong>da</strong> do process0 no Ministerio, s:r4 imediatamcntecomunica<strong>da</strong> ao governador geral, constituindoGsse documento a poi-a ds recepqiio.3 2.O Ficam exceptua<strong>da</strong>s do disposto no artigo asresolu$Cies referi<strong>da</strong>s nos n.OS 2.0 e 5.0 do artigo 79.0 eain<strong>da</strong> a redu@o menciona<strong>da</strong> na primeira parte <strong>da</strong> b asexxxv <strong>da</strong>s bases orgAnicas <strong>da</strong> administraq30 coloni al,para as quais 6 necessriria a aprovaqHo expressa.3.O Das resolu~<strong>de</strong>j sdbre os assuntos constantes doart~go 79.0 s6 po<strong>de</strong>rgo ser promulga<strong>da</strong>s <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aprovaqBosuperior ou corn a aprovaqtio tdcita do artigoSo.', salvo as excepqaes do 5 2.O <strong>de</strong>ste artigo.Art. 81," A iniciativa <strong>dos</strong> emprestimos a realizar Bsempre privativa <strong>da</strong> colbnia; mas os que n%o estejamnas condi~<strong>de</strong>s menciona<strong>da</strong>s no n.O 21.O do artigo 74.',sb po<strong>de</strong>rgo ser efectua<strong>dos</strong> quando espressamenteaprova<strong>dos</strong> pelo Congresso <strong>da</strong> Repdblica ou pelo Ministro<strong>da</strong>s Colbnias, aos quais pertence essa exclusivacornpetencia, nos termos <strong>da</strong>s bases VIII e XXVIII <strong>da</strong>sbases orgiinicas <strong>da</strong> adrninistraqH.~ colonial.Art. 82.0 Em casos <strong>de</strong> urgkncia inadkivel, medianteautorizaq8o pedi<strong>da</strong> telegrhficamente ao Ministro <strong>da</strong>s Co16-nias e corn o voto afirmativo do Conselho do GovErno,po<strong>de</strong>r6 o governador geral resolver sGbre os assuntos<strong>da</strong> competkncia do hlinistro <strong>da</strong>s ColBnia. adiante menciona<strong>dos</strong>,e yromulgar os respectivos diplomas :a) Alteraq<strong>de</strong>s <strong>de</strong> disposiq<strong>de</strong>s legislativas em vigorem mais <strong>de</strong> uma colbnia;6) Assunto; que interessem 2 col6nia e envolvamalteraqgo <strong>da</strong>s suas receitas ou <strong>de</strong>spesas or~amenta<strong>da</strong>s,quando se encontrar em regime <strong>de</strong>ficithio.$ dnico. Nas mesmas circunst5ncias, po<strong>de</strong>r6 resolveros assuntos em que haja discordndo <strong>da</strong>s resoluq6es<strong>de</strong>liberativas do Conselho do GovErno.TITULO IVDo Tribunal Administrative, Fiscale <strong>de</strong> ContasC*~P~TULO IDa composicSo do TribunalArt. 63.0 Na capital <strong>da</strong> col6nia, exercendo jurisdiqiioem tB<strong>da</strong> ela. haves& urn tribunal privativo <strong>de</strong>contencioso, <strong>de</strong>nominado Tribunal Adnlinistrativo, Fiscale <strong>de</strong> Contas.Art. 84.0 estc tribunal C constituido pel0 presi<strong>de</strong>nte'<strong>da</strong> Relaqgo <strong>de</strong> Loan<strong>da</strong>, que servir& <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte,


pelos jujzes <strong>da</strong> mesma Relaqiio, e por dois funciongriossuperiores <strong>da</strong> colbnia, em serviqo em Loan<strong>da</strong>, nomea<strong>dos</strong>anualmente pelo governador geral e escolhi<strong>dos</strong> <strong>de</strong>prefer6ncia entre individuos diploma<strong>dos</strong> em direito.5 I." Fazem parte do tribunal, no julgamento <strong>de</strong>questaes aduaneiras, o director <strong>dos</strong> serviqos aduaneiros<strong>da</strong> col6nia, e, quando funcionar como tribunal <strong>de</strong>contas, o director <strong>dos</strong> servi~os <strong>de</strong> Fazen<strong>da</strong> <strong>da</strong> colbnia.5 2.O 0 presi<strong>de</strong>nte e juizes <strong>da</strong> Relar$o e os doisdirectgres <strong>de</strong> serviyos seriio substitui<strong>dos</strong>, nas suas faltase impedimentos, pelos seus sllbstitutos Iegais; e osdois SuncionArios pliblicos, por suplentes, escolhi<strong>dos</strong> enomea<strong>dos</strong> juntamente corn Gles e pela mesma f6rma.5 3.' Hb incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fun~<strong>de</strong>s, para os doisfunciongrios p~iblicos, com os lugares <strong>de</strong> membros <strong>da</strong>scorporaqiies munjcipais ou comissaes urbanas.Art. Eg ." Representa o MinistCrio Phblico, juntodBste Tribunal, o Procurador <strong>da</strong> RepIiElica.C.~P~TULO I1Do exercicio <strong>da</strong>s func6es .do Tribunal.lrt. 86." 0 presi<strong>de</strong>nte do Tribunal tem vista emto<strong>dos</strong> os proccssos, mas nZo relata e sb vota ern caso<strong>de</strong> empatc.Art. 87.0 0s processos submeti<strong>dos</strong> ao TribunalAdrninistrativo, Fiscal e <strong>de</strong> Contas, como tribunal <strong>de</strong>contencioso, seriio consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> em cluatro secc6esespeciais : secqgo administrativa, secq5o f isca!, secqBoaduaneira e secy8o <strong>de</strong> contns.-4rt. 88.0 0s membros do Tribunal Xdmiuistrativo,Fiscal e <strong>de</strong> Contas e o rep:esentante do MinistGrio Publicoter%o direito, por todot os serviqos atribui<strong>dos</strong> ao Tribunal,a umn gratificayiio mensal, que ser& fixa<strong>da</strong> pordiploma legislati~ro provincial.Art. 89.' Unl regimento especial, aprovado pel0governador geral, regular5 a or<strong>de</strong>m e f6rnla cle process0a seguir neste Tribunal. A tabeln <strong>de</strong> emolnmentos,custas e salgrios e o qundro do pessoal '<strong>da</strong> secretaria doTribunal serHo aprova<strong>dos</strong> por diploma Ie,gislativo provincial.Das atribuiqaes do TribunalDo servigo do contencioso e <strong>de</strong> contasArt. 9o.O Compete ao Tribunal, como Tribunal doContencioso Administrativo, julgar :1.0 AS reclama~<strong>de</strong>s contra as <strong>de</strong>liberaq<strong>de</strong>s ou actos<strong>dos</strong> corpos administrativos e corporaq<strong>de</strong>s municipais,por jncompeti:ncia, violay3o <strong>de</strong> leis ou regulamentos,e ofensa <strong>de</strong> direitos fun<strong>da</strong><strong>dos</strong> nas leis ou regulamentos<strong>de</strong> administra.930 pIiblica2." As reclamaq6es ou recursos interpostos <strong>dos</strong> actosou <strong>de</strong>cisaes <strong>de</strong> quaisquer autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s administrativas<strong>da</strong> colbnia, exceptuando o governador geral, por incompetencia,excess0 <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, vioIa@o <strong>de</strong> Ieis ou regulamentose ofenss <strong>de</strong> direitos, sem prejuizo <strong>da</strong> Fespcnsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>criminale disciplinar em que 1:o;sanl inconer,e <strong>da</strong> compet6ncia :lo superior hier-Arquico paraa ernen<strong>da</strong>.do5 actos argiii<strong>dos</strong>, quando 1150 sejam <strong>de</strong>cIaratbrios rlcdireitos ou n3o tenharn servjdo <strong>de</strong> base a algurna <strong>de</strong>cisgo<strong>dos</strong> tribunais ;3.' As reclamixq6es relativas is eleiqbes para os conse-Lhos <strong>de</strong> distrito e para quaisqller outros corpos ou corporagaesadministrativas em cuja composiq30 entremmemhros eleitos por classes, assoc.ia$i5es ou maiores cnntribuintes;4.O 0s Droressos sljbre inelegibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>dos</strong> eleitos paravoiais dis c2maras municipais e <strong>de</strong>mais corpos e-corporastiesadministrativas, por n50 estareill inscritos nosrespectivos recenseamentos ou por outro motivo <strong>de</strong>signadona lei; sBbre a exclusiio <strong>da</strong>s fun~<strong>de</strong>s <strong>dos</strong> corpos ecorpora$6es administrativas, per<strong>da</strong> dl lugar <strong>dos</strong> vogaispol incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> legal, e ain<strong>da</strong> s8bre as reclamaqBesrelativas legitiml<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s suas faltas e impedimentos;5." 0s process s relatives ii verlficar,llo <strong>de</strong> Ialta <strong>de</strong>elei@o <strong>dos</strong> corpos administrativos;6.' 0s processos s6bre escusa ou ren6ncia <strong>de</strong> eleitospara os corpos administrativos ;7.0 As reclamaq6es relativas B elei~iio <strong>de</strong> irman<strong>da</strong><strong>de</strong>s,confrarias e outras associa~6es <strong>de</strong> pie<strong>da</strong><strong>de</strong> ou beneficencia,P admissiio e ~sclus%o <strong>de</strong> irmiios ou associa<strong>dos</strong>,


aos actos <strong>da</strong>s respectivas mesas, direcqbes ou assembleasperais, que envolvam viola~Bo <strong>de</strong> leis ou regulamentos<strong>de</strong> administraqiio pirblica, <strong>dos</strong> seus compromissos ouestatrltos ou ofensa <strong>de</strong> direitos;8.0 As reclamac,bes <strong>dos</strong> sbcios <strong>dos</strong> montepios e associa~<strong>de</strong>s<strong>de</strong> socorros n16tuos contra os actos <strong>da</strong>s respectivasdirec~bes, mesas ou assembl<strong>da</strong>s gerais por <strong>de</strong>negaqZo<strong>de</strong> socorros, <strong>de</strong> subsidios ou <strong>de</strong> pensaes autoriza<strong>da</strong>spelos estatutos, por ofensa <strong>de</strong> direitos, viola~iio <strong>da</strong>sleis e regulamentos e disposi~Bes <strong>dos</strong> mesmos estatutos;as reclama~6es reIativas eXei~Bo <strong>da</strong>s mesas, direc~Siesou conselhos fiscais, A admissHo e exclusHo <strong>dos</strong> sbcios,is contas finais <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>~iio c dissolu~tio por falta <strong>de</strong>ndm-ro legal <strong>de</strong> s6cios, na conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> legisla~iio.especial;9.O 0s processos relativos B interpretaqiio <strong>da</strong>s cl8usulas<strong>dos</strong> contratos entre a administraciio <strong>dos</strong> corposadministrativos e os empreen<strong>de</strong>dores ou arrematantes.<strong>de</strong> ren<strong>da</strong>s, obras, fornecimentos, trabalhos ou servips;1o.O As reclama~6es ou recursos sbbre Iancamento,repartiqgo ou cobran~a <strong>da</strong>s contribui~bes <strong>dos</strong> corposadministrativos ;11.0 Quaisquer outras quest6es ou neghcios <strong>de</strong> natu--reza contenciosa que Ihe sejam cometi<strong>dos</strong> por leis especiaisou pel0 C6digo Administr-ativo.3 hico. Niio C permitido ao Tl'ibunal, como Tribunaldo Contencioso Adrninistrativo, julgar, principal ouinci<strong>de</strong>ntemente, questiies sabre titulos <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>ou <strong>de</strong> posse, vali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> contratos ou direitus civisdkles emergentes ou qunisquer outros relativos acrexercicio <strong>de</strong> direitos civis.Art. g1.O Compete ao referido Tribui::ll, quando funcionar como contencioso fiscal, juIgar ta<strong>da</strong>s as reclama~<strong>de</strong>sou recursos em matCria <strong>de</strong> impostos directos,<strong>da</strong> lei do sao e <strong>de</strong> outras, nos termos <strong>da</strong>s leis e regulamentos,except0 os impostos aduaneiros quando niioproce<strong>da</strong>m <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisqes judiciais.Art. 92.0 SBbr? o contencioso aduaneiro compete a@mesmo Tribunal julgar:r.O 0s recursos interpostos <strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisbes <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>saduaneiras <strong>da</strong> colbnia, nos termos <strong>dos</strong> respectivosregulamentos ;2.0 0s processos relativos a servisos alfan<strong>de</strong>g5riosque o director <strong>dos</strong> serviqos aduaneiros <strong>da</strong> colbnia lhecometer em observhncia <strong>de</strong> preceitos legais ou regulamentares.Art. 93.0 Quando funcionar como Tribunal <strong>de</strong> Contas,compete-lhe juIgar :1.0 As contas , <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os exactores <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>P6blica <strong>da</strong> co!6nia, exreptuando o teso!:reiro geral;2.O As contas <strong>dos</strong> conselhos administrativos <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>smilitares <strong>da</strong> guarniqfio <strong>da</strong> colbnia, <strong>dos</strong> estabelecimentosmiiitarves e ain<strong>da</strong> <strong>dos</strong> rnilitares e civis, pelaforma fixa<strong>da</strong> nos respectivos regulamentos;3.0 As contas <strong>dos</strong> responsPveis por material pertencentea <strong>de</strong>prjsitos, estabtIecimentos e repartic6es <strong>da</strong>col6nia ;4.O As contas cle gerencia <strong>dos</strong> corpos e corpora~besadministrativas, bem como as <strong>de</strong> comissbes <strong>de</strong> meihoramentosou urbanas, e as <strong>da</strong>s associacbes, estabelecimentospios e <strong>de</strong> beneficCn<strong>da</strong>.Art. 94.0 Quando lei especial <strong>de</strong> a qualquer autori<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> colonia, que nzo seja o governador geral, acornpetencia <strong>de</strong> contencioso admiaistrativo, fiscal ou<strong>de</strong> contas, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>cis6es <strong>de</strong>ssas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s nessa matt!-ria compete recurso para o Tribunal Administrativo,Fiscal e <strong>de</strong> Contas.Art. 95.0 Competem ain<strong>da</strong> ao referido Tribunal quaisqueroutras atribuiq<strong>de</strong>s qne a lei p~eceituar, bem comoimpor multns nos termos do seu regimento e nos termosque a lei administrativa estabelecer.Art. 96.0 Das <strong>de</strong>cis6es do Tribnnal Administrativo,Fiscal e <strong>de</strong> Contas hA recurso para o Conselho Superior<strong>da</strong>s Colbnias, nos casos e pela forma estabeleci<strong>da</strong>em diplomas legais e <strong>de</strong>cretos regulamentares.Do servigo especial <strong>de</strong> .cexameu e tlvistor~Art. 97.O Compete ao Tribunal Administrativo, Fis.cal e <strong>de</strong> Contas exercer, em relagbo aos contratos ediplomas relativos i colbnia e nela feitos, a funqgo <strong>de</strong>c~exame,, e ctvisto,~, com atribniqbes iguais ?is que nametr6poIe competem ao Conselho Superlor dc Finan-Gas e Conselho Superior <strong>da</strong>s Colbnias-


8 1.0 0 service <strong>de</strong> ccexame)) e ccvisto)) 6 atribuido porescala aos quatro juizes, servindo ca<strong>da</strong> urn sucessivamentepor urna semana.§ 2.O 0s juizes serZo substitui<strong>dos</strong>, nas suas faltas eimpedimentos. pelos seus substitiltos legais.9 3.0 0 Tribunal conhrce, em sessfio plena, <strong>da</strong>sduvi<strong>da</strong>s s6bre a matCria do uvisto~), quando as hajapor parte do vogal clue estiver <strong>de</strong> semana.$ 4.O 0s memhros do Tribunal s2o respons6veis, civile criminalmente, pelos d~plomas e contratos sanciona<strong>dos</strong>corn o seu ctvistor, sempre qu- haja ofensa <strong>de</strong> leiexpressa.$ 5.0 Pa~a @ste serviqo nzo h6 fdrias.Art. 98.O Se o governador ,qeral se nHo conformarcom a recusa do avistow, env1ar5 o procesFo, corn aexpos~r;Zo <strong>dos</strong> rnotivos por que se n5o conforma, aoMinistkio <strong>da</strong>s C,ol6nias, para resoluqrlo <strong>de</strong>finitiva <strong>da</strong>Secqgo do Contencioso Administrative, Fiscal e <strong>de</strong>Contas do Conselho Superior <strong>da</strong>s Colhnias.5 dnico. Em caso <strong>de</strong> urgencia inadiavel o governadorgeral po<strong>de</strong>r5 publicar, no BoZeti?rz Ojiclnl o respectivo<strong>de</strong>spacho, que se tornari provisbriamente execut6-rio, assumindo em todo o caso responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> civil ecriminal do seu acto.Das direcg<strong>de</strong>s cle serviqo <strong>da</strong> coloaiaCAPITULO IDispcsiq6es geraisArt. 9g.O 0s serviqos <strong>de</strong> administraqgo geral <strong>da</strong> co16-nia compreen<strong>de</strong>m os serviqos <strong>da</strong> administraqgo prbpriamentedita e oi servi~os militares do esCrcito e <strong>da</strong>marinha.Art. 1oo.O 0; serviqos <strong>da</strong> administraqfio prapriamentedita siio trata<strong>dos</strong> :a) Yela Repartiqio do Gabincte, cncarrega<strong>da</strong> do espedientedo Govi~rqno <strong>da</strong> Colbnia e a cargo do chefe dogabinete ;b) Pelas direc~ties <strong>de</strong> servi~os <strong>da</strong> colinia, com sGdcnn capita1 e a cargo <strong>de</strong> funcion6rios que se <strong>de</strong>nominar2ochefes <strong>de</strong> servi~o <strong>da</strong> col6nia.5 dnico. As direc~6es abrangem os serviqos ou grupos<strong>de</strong> serviqos que constarem <strong>da</strong> sua organizaq80, po<strong>de</strong>ndo,<strong>de</strong>ntso <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>de</strong>las, <strong>de</strong>termina<strong>dos</strong> serviqos ficara cargo <strong>de</strong> reparti~ijes ticnicas <strong>de</strong> servip provincial,tendo os chefes respectivos a <strong>de</strong>signaqBo <strong>de</strong> chefes <strong>de</strong>repartisgo tkcnica.Art r01.O 0s servi~os militares s%o trata<strong>dos</strong> peloquartel general <strong>da</strong>s f6rcas do exQcito, a cargo do chefedo estado maior; e os serviqos <strong>de</strong> masinha. pclo DepartamentoRlarjtimo, a cargo do chefe do DepartamentoMnritimo <strong>de</strong> <strong>Angola</strong>.Art. 102.~ 0 chefe do gabmete, o chefe do estgdomaior e o chefe do Departamento Maritimo s90 equipara<strong>dos</strong>a chefes <strong>de</strong> serviqo <strong>da</strong> colbnia.Art. 103.0 0 chefe do Gbinete, os chefes <strong>de</strong> serviyo,o chefe do estado rnaior e o chefe do DepastamcntoMaritimo <strong>de</strong>spxcham directarnente corn o govcrnadorgeral e, em nome <strong>de</strong>le, expe<strong>de</strong>m as or<strong>de</strong>ns e instrur<strong>de</strong>spara os <strong>de</strong>nlais sesviGos e p::ra os governadores <strong>de</strong> distr~to,necessarirlas B boa esecuygo <strong>dos</strong> serviqos respectivose para culnprimento <strong>da</strong>s <strong>de</strong>teril~ina~aes do mesmomagistrado.5 tinico. Se o govesnador geral o lulgar conveniente,po<strong>de</strong> expedlr directamente qualq<strong>de</strong>r <strong>de</strong>t errnina~iio paraos diferentes chefez <strong>de</strong> servi~o ou para os governadores<strong>de</strong> distrito.Art 104.0 Em assuntos <strong>de</strong> carricter estritamentc t6-cnico, ou <strong>de</strong> simples inforrna$io, po<strong>de</strong>rgo os chefes <strong>de</strong>serviqo <strong>da</strong> colbnia correspon<strong>de</strong>r-se directarnente corn0:; seus <strong>de</strong>lega<strong>dos</strong> nos distritos.Art. 10j.O 0 governador geral po<strong>de</strong>, por <strong>de</strong>spachopublicado, <strong>de</strong>Iegar nos chefes <strong>de</strong> serviqo a resoluc%o <strong>de</strong>alguns <strong>dos</strong> assuntos que forein tratndoq pelas respectivasdirec~ijes, o que niio o isenta <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>pelas resolur;6es por &les toma<strong>da</strong>s.Art. 106." Aos chefes <strong>de</strong> reparti550 tkcnica rer%oaplic6veis, quando far necessirio e <strong>de</strong>terminado pelogooernaclor geral, as disposic;iies <strong>dos</strong> artigos 103.0 c 1og.0.Art. 107,"s funqfies <strong>de</strong> chcfe do gabinete ser-50 exercidu por individuo idbneo, <strong>da</strong> classe clvil ou militar;as <strong>de</strong> chcfe do estado maior e <strong>de</strong> chefe do DepartamentoMaritimo, respectivamente, por ulll oficial superior dcqualquer arma do esCrcito, habilitado corn o respective


curso, <strong>de</strong> preferencia o do estado n-raicr, e For um oficia1superior <strong>da</strong> arma<strong>da</strong>, to<strong>dos</strong> non~ea<strong>dos</strong> pel0 Ministro<strong>da</strong>s ColBnias, sob proposta do governador gernl.3 6nico. As fun~6es <strong>de</strong> chefe do gabinete sgo sempreexerci<strong>da</strong>s em comiss%o arnovivel, e .as <strong>dos</strong> chefes doe~;tado lnaior e do Departamento Maritinlo eni comissgo,em iegra, <strong>de</strong> cinco anos.Art. 108.O 0s cargos <strong>de</strong> chefes <strong>de</strong> servigo <strong>da</strong> col6niasHo exerci<strong>dos</strong> por funcionirios <strong>dos</strong> respectivos quadrosprivativos <strong>da</strong> col6nia ou <strong>de</strong> quadros comuns constitui<strong>dos</strong>para o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> cargos <strong>da</strong> respectivaesyeciali<strong>da</strong><strong>de</strong> rias colirnias e no Ministkrio <strong>da</strong>s ColBnias.$ I.' A nornea~go e exonera~go <strong>dos</strong> chefes <strong>de</strong> servi~o<strong>da</strong> colonia competem ao Ministro <strong>da</strong>s ColBnias, sob propostado governador geral; e seriio fdtas <strong>de</strong> acbrdo cornas leis e organiza5Bes ou regulamentos especiais <strong>dos</strong>diferentes servi~o:, nas quais ser5o estabeleci<strong>da</strong>s ascondi~<strong>de</strong>s dc nomeaqiio, a duraqiio <strong>dos</strong> seus empregos,em comissiio ou nZo, as suas atribuie<strong>de</strong>s e niais disposi -g6es correlativas.ij 2.0 Po<strong>de</strong>rao as fun~aes <strong>de</strong> chefes <strong>de</strong> serviqo <strong>da</strong> co16-nia ser <strong>de</strong>sempenha<strong>da</strong>s, em comissZo, por individuos <strong>de</strong>prova<strong>da</strong> compet&ncia, <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong> no exercicio <strong>de</strong>cargos pirblicos <strong>da</strong> mesma ou idsntica natureza, na metrdpoleou nas col6nias, on por tdcnicos contrata<strong>dos</strong>quando assim convenha ao serviyo priblico, sob propostado governador geral.$ 3.0 Quando os chefes <strong>de</strong> servi~o sejain nomea<strong>dos</strong>em comissiio e a dusaqiio <strong>de</strong>Ia n2o estiver fixs<strong>da</strong> emdiploma especial, durarg essa comissgo, em regra, cincoanos, conta<strong>dos</strong> do dia <strong>da</strong>. posse. A sua exonerac50, antes<strong>de</strong> terminado o periolo por que a comissZo estiverfixa<strong>da</strong>, s6 po<strong>de</strong>ri ser feita a seu pedido ou por- conveniencia<strong>de</strong> servi~o p6blico.4.0 0 disposto neste artigo e seus parigrafos 6 aplicivelaos chefes <strong>de</strong> repartiqso tCcnica.Art. 1og.O 0s chefes do gabinete, <strong>de</strong> servi~o <strong>da</strong> colhniae <strong>de</strong> repartiq50 ticnica, prestam a <strong>de</strong>claraqiio e compromisso<strong>de</strong> honra, nos termos estabeleci<strong>dos</strong> na lei,perante o governador geral.Art. 110.0 Na falta, impediment0 transithrio ouaus6ncia <strong>da</strong> se<strong>de</strong> do Gov?rno, os mesmos chefes serBo substitui<strong>dos</strong>conforme estiver estabelecido nas organizaqiiesou regulamentos <strong>dos</strong> respectivos serviyos.§ dnico. Niio estando expressamente <strong>de</strong>terminadonessas organiza~Bes ou regulamentos a forma <strong>da</strong> substitui~go,serd ela feita pelo funciondrio que o governadorgeral nomear para &sse fim.Art. 111.0 0 funcionamento <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os servi~os emais medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> cardcter regulamentar sera0 especifica<strong>dos</strong>en1 diplomas do Gov&rno Geral, ouvido o Conse-Iho do Govbno, Emquanto nHo forem publica<strong>dos</strong> osregulamentos que se julgar necessirio promulgar, vigoramas actuais organizac$es, regulamentos e maisdisposiq5es, na parte n8o altera<strong>da</strong> pelo presente diploma..Art. 11z.O A or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> prece<strong>de</strong>ncia entre os chefes <strong>de</strong>servi~o <strong>da</strong> colbnia, quando fora <strong>da</strong>s funqaes <strong>de</strong> vogaisdo Conselho do Gov&mo, C regula<strong>da</strong> pela <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>s suasnornea@es, ou, em igual<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>ta, pela or<strong>de</strong>m<strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>, ficando os substitutos a seguir aoliltimo <strong>dos</strong> efectivos pela or<strong>de</strong>m indica<strong>da</strong> para estes. Asmesmas disposiqBes sbbre precedi2ncia s5o aplichveis aoschefes <strong>de</strong> repartiqiio tbcnica.$Art. 113.0 S6 o governador geral po<strong>de</strong>rii correspon<strong>de</strong>r-~ecorn o Govern0 <strong>da</strong> metr6pole.8 1.O Salvo o que, por diplomas legai? vigentes; estiver<strong>de</strong>terminado para os serviqos judicials e do AlinistCrioPliblico, nenhuns funcionArios em exercicio na coldniapo<strong>de</strong>rgo correspon<strong>de</strong>r-se directamente corn as Secretarias<strong>de</strong> Estado, nem estas corn aqueles.5 2." Exceptua-se do disposto no pardgrafo anterioro expediente <strong>dos</strong> serviqos <strong>dos</strong> correios e telkgrafos edoutros servi~os <strong>de</strong> carkcter estritamente tdcnico, cujaremessa directa av MinistCrio <strong>da</strong>s Colbnias seja or<strong>de</strong>na<strong>da</strong>ou permiti<strong>da</strong> pelos respectivos regulamentos.$ 3.' 0s funcion4rios encarrega<strong>dos</strong> pel0 Ministro <strong>da</strong>sCol6nias <strong>de</strong> inspecq6es, sindicbcias ou simples inqu6ritos que tiverclm <strong>de</strong> apresentar, directamente, relatgrlosdo exercicio <strong>da</strong> miss50 <strong>de</strong> que estiverem incumbl<strong>dos</strong>,enviargo, simult%neamente, cbpias autenticas dCssesrelatbrios ac, governador geral; e nenhuma outra correspon<strong>de</strong>ncialhes sera permiti<strong>da</strong> corn o Govkrno <strong>da</strong> metr6poleque niio seja por intermkdio do governadorgeral .5 4.0 As inspec~bes, sindicancias .OF, inqukritos or<strong>de</strong>na<strong>dos</strong>pel0 Conselho Superior Judirlarlo <strong>da</strong>s Colhiasficam sujeitos ao disposto no 5 3.O.


CXP1Tr.L.Q I1Da Bepanip30 do GabineteArt. 114.' :I Repartiqgo do Gablnete P directamentesubardma<strong>da</strong> ;la governador gcral.Art. 1x5 O 0 quadro do pes~oal <strong>da</strong> Rcpartiqso do GablneteC o seguinte:r chefe <strong>de</strong> repartiqzo, que 6 o chtfe dq gahinrte;I primciro oficjal arquivista ;2 <strong>da</strong>ctilhgrafas.Pessoal menor. I porteiro e I continuo.$ 1.0 0 primelro of:clal, as <strong>da</strong>ctil6grafzs e o pessoaIrn.nor serlo <strong>da</strong> livrc escolha do gorernador peral e nomea<strong>dos</strong>em portaria.§ 2." 0 pessoal remido no parjgrafo anterior po<strong>de</strong>ritranc,ltar, por cnnveniencia do serviqo e na sua categoria,plra o quadro do pessoal <strong>da</strong> Direr~Ao <strong>dos</strong> Servicos<strong>de</strong> -4drninistraqIo Civil, dmdo vaga no quadro <strong>da</strong> RepartiFo.5 7 0 AO pessoal sul~alterno ovll <strong>da</strong> Rcparti~Zo podcraser srbitra<strong>da</strong> uma grat1flcar;So especidl pclo governadorgeral. <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>verha inscrlta no orramento para essefim.9 4.O 0s oflfia~s 5s or<strong>de</strong>ns do governador geral prestar30serviqo na Reparticso do Gabinete sempre que asnece~si<strong>da</strong>dts do servlqo o es~gjrem.-4rt. 116 * AS relaqdcs corn o Minist&r!o <strong>da</strong>s Col61lias,governos estrdngeiros, governos <strong>da</strong>s colbn~as portilguesase estrangeiras e consuIa<strong>dos</strong> portugueses e estrangcirossZo ectabeleci<strong>da</strong>s por interm6dio <strong>da</strong> Rcpartiqjio do Gabinete,salvo o d~sposto ncs pai-igrafos do artigo x13 0.6nico. 0s serviyoc relative-. i administraq50 <strong>da</strong>lustlp que cornpetem ao <strong>Governo</strong> <strong>da</strong> Colbnia ser5o executa<strong>dos</strong>por intermddio <strong>da</strong> RapartiqLo do GabjneteArt. 1 I 7 .O Compete cspeclalmente A Repartlqso doGabinete :1.0 Receber e dibtrlbbir pelos diversos serviqos <strong>da</strong>col6nia ta<strong>da</strong> a correspondCncia do Ministkriu <strong>da</strong>s Tolb;nias e a que doutras proveniQncias venha dingi<strong>da</strong>directamente ao governador geral ;2.0 Rehnir e expedir dilriamente para a metr6polc acorrespondkncia telegrifica que, corn 6sse <strong>de</strong>stlno.provier <strong>dos</strong> &versos serviqos <strong>da</strong> col6nia ;3." Tratar <strong>dos</strong> asquntos ab~olutamente confirli.ncia~sou reserva<strong>dos</strong> que o governador geral rnten<strong>da</strong> n5o <strong>de</strong>vcremcorrer por out! as repart @es, e especialn-lente os<strong>de</strong> car6cter internacional; preparar e espedlr a correspon<strong>de</strong>nclacorn os cbnsule: e corn os go\ ernos <strong>da</strong>s co16-nias estrangeiras ,4.0 Tomar a apresenta~Bo do pessoal superior <strong>de</strong>lvsti~a e do5 funcionrir~os encarrega<strong>dos</strong> <strong>de</strong> inspec~6cs,sindlcincias OIJ inqukrltos pelo Mlni5tro <strong>da</strong>s Coliiniasou Conselho Superior Judiciino <strong>da</strong>. Colbnlas :5 0 Xehnir os clrmentcls nccessirios 5 elabora$;?o dolelatbrio anual do governador, dlrectamentc ou pelasdirecqbes <strong>de</strong> servi~o ,6.0 Organ~zar e catalogar a bibhutec-a do GovPrno ;7," Superinten<strong>de</strong>r, seeundo as instru~<strong>de</strong>s do guvernadorgeral, shbre a secretaria do Conseiho do (iovcrno,8 Proce<strong>de</strong>r aos rstu<strong>dos</strong> e trabalhos clue pclo governadorgeral forem <strong>de</strong>ternllna<strong>dos</strong>$ I A correjpondEn~la confi<strong>de</strong>nc~al c arquiva<strong>da</strong> nrtReparti550 do Gablnete 0 nrquivo <strong>da</strong> restante correspon<strong>de</strong>ncia6, como regra, o <strong>da</strong> reparticgo clvll ou 11 ~litarpor on<strong>de</strong> correr o seu expdiente.$ 2.0 0 governador geral po<strong>de</strong>ri, to<strong>da</strong>yla, n~an<strong>da</strong>rguarddr na Reparti& do Gabinetc os documentos queall enten<strong>de</strong>r c~uvcnlente conservar, pertencentcs a q~lalquerrltmo <strong>de</strong> servi~o, e <strong>dos</strong> quai? o chefe do gabineteorganjzara a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> coor<strong>de</strong>naqio, relaclonnndo-05 cornos processos a que tenham rcferencla, arquiva<strong>dos</strong> nasrespectivas repart~qC)es, on<strong>de</strong> se fard tamb6m menq5o<strong>de</strong> que existe d(~cumenta$io sfhe ~SSCS processus naRepartiqHo do Gabinete.Das direcqaes <strong>de</strong> serviGo <strong>da</strong> colbniaArt. I 18.0 Para a boa execuqZo <strong>dos</strong> servips atnbui<strong>dos</strong>As d1recq8es <strong>de</strong> servi~o <strong>da</strong> colhnia, compete emgerai a ca<strong>da</strong> urn <strong>dos</strong> chefes dc serviqo:a) Instruir, documentar e informar to<strong>dos</strong> os processosque <strong>de</strong>vam correr pelo seu servlco, lanqando nkles, emnome do governador geral, quaisquer <strong>de</strong>spachos in terlocutbrioscru outros que nHo exijarn, pela sus. naturezaou importincia, interven~so superior. 0s processos


sbmcnte <strong>de</strong>verso ser prescntes ao governador geralquando convenientemente prrpara<strong>dos</strong> para resolu$5o<strong>de</strong>finitiva.b) Preparar e apresentar ao governador geral, anualmcnte,no pram que fdr <strong>de</strong>terminado, o relat6rio <strong>dos</strong>serviqos <strong>da</strong> direc~9o ;c) Coor<strong>de</strong>nar e publicdr peribdicamente, no BolclintOficial as estaiisticas, iriformaq<strong>de</strong> s e outros elementos<strong>de</strong> estudo que possam ser uteis ao foment0 e progress0<strong>da</strong> colbnia ;d) 0 cum~rimcnto <strong>de</strong> td<strong>da</strong>.: as obrigaqfies constantes<strong>da</strong>s re~pectivas organiza~fies ou rrgula~ncntos, e prepararos projectos <strong>de</strong> regulamentos e outros diplomas querespeitarern aoa seus serviqos ou <strong>de</strong> que forem encarrega<strong>dos</strong>p~lo governador geral ;e) Cumprir e fazcr culnprir as leis, regulamentos eordcns do governndcr geral.5 linico. Adoptar-se 115 sempre na esecuqr'io do?scrviqos tbla a simplifica~50 e reduq;io <strong>de</strong> frjrmulasburocriiticas, por forma quc o expedientc clos mesmo:,serviqos e o seu funcionnm-nto se tornc ripido, expeditoe econcimico, pelo que os chefes <strong>de</strong> serviyo rcspon<strong>de</strong>rjodisciplinarmente perante o govcmador geral.Art. 1rc1.O As dir~cc;bes <strong>dos</strong> services <strong>da</strong> colbnia s5oas seguintes :a) Direcqgo <strong>dos</strong> Serviqos dc Xdministra~so Civil,compreen<strong>de</strong>ndo os ser yips <strong>de</strong> administi a ~lo pvlitjcae civil, coloniza~So, comCrciu em geral, institui~8r scomerciais. socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s arl6nimas e cornerciais, cultos,inqtituiq<strong>de</strong>s <strong>de</strong> benefichncia, assis tencia a europeus eassimila<strong>dos</strong>, seguranqa publica, I~nLrf inz Ojicial, ImprcnsaYacional e estatistica geral, esclui<strong>da</strong> a estatisticacurnercial <strong>da</strong>s alfgn<strong>de</strong>gas ;b) Direcqzo <strong>dos</strong> Serviqos <strong>de</strong> Instruqzo Publica, cornpreen<strong>de</strong>ndoos servqos relativos ao ensino, instruqgu eeducayso <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os indivicluos <strong>de</strong> civiiiza~Po europeiae <strong>dos</strong> nativos a Cles equipara<strong>dos</strong> ;c) Direc~Lo doh Serviqus <strong>de</strong> Salj<strong>de</strong> e Higicne, corn asuperintendi.ncia e inspect;So <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> r s se1vic;os <strong>de</strong>sau<strong>de</strong>, civis e militares, <strong>de</strong> bigicne t. <strong>de</strong> fiscalizaqfic smitiria;d) TlirecfPo <strong>dos</strong> Sert-ips <strong>de</strong> Fazen<strong>da</strong>, compreendcndoos serviqos relativos B cla~sificaq50, lan~amento ecobran~a <strong>da</strong>s receitas, o processamcnto, liqui<strong>da</strong>y50 epagamento <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas, o processamento e abon~ <strong>dos</strong>vencimentos, a centralizayio <strong>da</strong> contabhi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>dos</strong> fun<strong>dos</strong><strong>da</strong> colrinia, o tombo <strong>dos</strong> bens <strong>da</strong> col6nia, a coor<strong>de</strong>na-Go <strong>da</strong> proposta do orqamento gernl, a organizaqgo <strong>da</strong>scontss <strong>da</strong> colbnia, os serviqos <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>straylo fiscal, e. emgeral, a execuqso <strong>dos</strong> services <strong>de</strong> Fazeil<strong>da</strong> e o estcdo<strong>da</strong>s modifica~Bes a introduzir no sistenla tributirio ouna execuq5o <strong>dos</strong> servips fazendArios ;e) DirccqIo <strong>dos</strong> Serviqos .4duaneiros, compreen<strong>de</strong>ndo0s s;rvips ad~ianeiros <strong>dos</strong> portos maritimos e fluviaise <strong>da</strong> frontcira terrestre, tanto na parrrte administrati1 acomo na fiscal e tbcnica ;f) Direcr;;io <strong>dos</strong> Serviyos <strong>da</strong>s Obras Phblicas, compreen<strong>de</strong>ndoos ~jrios serviqos <strong>de</strong> construq8es e ohras~iblicas e os monumentos provinciais, e as seguintestakb~m *cts s&~iCos <strong>de</strong> santarnentu geral e fluvid :I I) Reparticso l'4cnica <strong>de</strong> Tral~sportcs MecAnicosTerrestrts. corn excepq50 <strong>dos</strong> transportes ferroviirios;III) KtpartiqPo TCcnica <strong>de</strong> -4gua e Saneamento <strong>da</strong>Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Loan<strong>da</strong>, emqnanto constituir urn se~viqo suba ac@o dirccta do Estado.g) Direcqjo <strong>dos</strong> Serviqos <strong>dos</strong> C.orreios e l'elCgrafos,compreen<strong>de</strong>ndo os serr,i~os pastais. telegrdficos, telefbnicose radiotelegr Pficos, c a segmnte repartic50 :Repartiqjo TEcnica <strong>da</strong> Fiscalizaqio <strong>da</strong>s IndlistriasEICctricas.h) Direc~So <strong>dos</strong> Serviqos <strong>dos</strong> Portos e Caminhos <strong>de</strong>Ferro, cornpreendindo os serviqos <strong>dos</strong> portos comerciaise caminhos <strong>de</strong> ferro, e a fiscalizag30 <strong>da</strong>s linhas ft:rreas que nZo pertenqam ao Estado ;z) Direcq5o <strong>dos</strong> Ser\,i~;o; <strong>de</strong> Indristria e hlil~as, compreen<strong>de</strong>ndo0s scrviy os geolbgic,~ e <strong>de</strong> minas , e -usrclativos hs indlistriac, ao trabalho fabri! e B estat wtlcaindustrial, corn exclusl~ <strong>dos</strong> respeitantes h intl6strin <strong>da</strong>peTca maritima, construqfics na~rais e cxploraq50 <strong>de</strong>pedreiras <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> he,) $a jurisdir;;?~ do DepartamentoMaritimo ;i) Diregzo <strong>dos</strong> Serviqos e ru'egbcios Indigenas, compreen<strong>de</strong>ndoa politi~n, trabalho, emigra~50, a$sist&ncia,instru~go profissional, civilizaqio, curadoria geral eadmini~tra~iio <strong>da</strong> justiqa aos indigenas;


I) DirecqBo <strong>dos</strong> Serviqos <strong>da</strong> Agricilltura, cornpreen<strong>de</strong>ndoos servigos relativos & agricultura e B segninte repartic20:Reparti@ T6cnica <strong>de</strong> F1oresta.s.1.12) Direcggo <strong>dos</strong> Servi~os <strong>de</strong> Pecukia, cornpreen<strong>de</strong>ndoos servi~os <strong>de</strong> conservaqHo, aperieiqoamento e foment0pecugrio <strong>da</strong> col6nia e o aproveitamento <strong>dos</strong> recursosnaturais <strong>de</strong> origem animal ;n) DirecqHo <strong>dos</strong> Servigos <strong>da</strong> Agrimensura, compreen<strong>de</strong>ndoa agrim~nsura, o ca<strong>da</strong>stro e os servi~osgeodCsicos e geogrfificos.$ dnico. Passa a constituir quadro privativo o pessoal<strong>dos</strong> servicos aduaneiros, fazendo-se a colocayZo do pessoaldo actual quadro aduaneiro por diploma legislativecolonial.CAPITULO 1VDos servi~os militares do exhito e <strong>da</strong> marinhaDo chefe do estado maiorArt. 120.0 0 cheEe do estado rnaior d o .chefe doquartel general <strong>da</strong>s ftir~as do ex6rcit.o <strong>da</strong> colbnia,incumbind3-lhe, emquanto niio forem regulamenta<strong>da</strong>s asnovas bases para a organiza~go do exCrcito colonial:a) To<strong>dos</strong> os assurltos referentes 5. guarniq;Zo <strong>da</strong> colbnia,<strong>de</strong>signa<strong>dos</strong> na sua organiza~50 militar ;b A organiza~go e remessa dc to<strong>dos</strong> os documentose processos a enviar As diferentes esta~6es oficiais quedigam respeito a assuntos a cargo do quartel general ;C) 0 cumprimento <strong>de</strong> tb<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais obrigagbes queIhe sejam cometi<strong>da</strong>s nas leis e regularnentos em vigor.Art. 1z1.O Xa falta, ou impedimento do chefe doestadornaior, 6 o sub-chefe quem o substitui.b) 0 s servi~os <strong>de</strong> policia e fiscalizaqBo <strong>da</strong>s costas,rios e canais <strong>da</strong> col6nia, fiscaliza~go <strong>de</strong> pesca e outrasind6strias maritimas, balizagem, pilotagem, semAforos,farolagem, uti1izag;lo <strong>da</strong>s docas e a superintend&ncja nosserviqos <strong>de</strong> observap55es meteorol6gicas, e <strong>de</strong> oceanografiae hidrografia <strong>da</strong> colbnia ;C) A organizaq50 e remessa <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os documentos-e processos a enviar is diferentes estayaes oficiais quedigani respeito a assuntos a seu cargo ;d) 0 cumprimento <strong>de</strong> ta<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais obriga~<strong>de</strong>sque Ihe sejam cometi<strong>da</strong>s nas leis e regulamentos emvigor.Art. 123.O Na falta, ou impedimento do chefe doDepartamento Maritirno, serA substituido pelo oficiaI<strong>de</strong> marinha mais graduado em servigo na colbnia.Art. 124.0 Fica revoga<strong>da</strong> a lpgisla$Bo em contrririo.Determina-se, portanto, a tb<strong>da</strong>s as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, a quemo conhecimento e execuqPo do presente <strong>de</strong>creto con1f6rga <strong>de</strong> lei pertencer, o cumpram e faqam cumprir eguar<strong>da</strong>r tam inteiramente como nele se contCm.0s Ministros dc t6<strong>da</strong>s as Repartiq<strong>de</strong>s o faqam imprimir,publicar e correr.Dado nos Pa~os do Gov&rno <strong>da</strong> Repfiblica, em 4 <strong>de</strong>Outubro <strong>de</strong> 1926, --Alztd~zio 6sca~ <strong>de</strong> Fragoso Cannonn-il9a7zuelRodrigzrcs Jziuio~'-- Jo20 Jose'Si~z~Z <strong>de</strong> COY-,<strong>de</strong>s.-Jaime Afreixo- Agztdnio Marin <strong>de</strong> Bettelzcor4rt Rodrzgues-dbilioAugz~sto T3al<strong>de</strong>"s <strong>de</strong> Passos e So-~ls~c-JoZo Be!o -A rtztr Ricardo Jorge-Fclisbeuto Alves PCdvosa.(D. G. n.O 230, 1.n serie, <strong>de</strong> 15-10-926).(B. 0. (suplernente n.' 4s): I.' s&rie, <strong>de</strong> 9-12-926).Do chefe do Departamento MaritimoArt. 122.0 0 chefe do Departamento Maritimo emquantoexistir a marinha colonial acumula as suasfung6es COIE as <strong>de</strong> chefe <strong>dos</strong> servi~os <strong>de</strong> marinha <strong>da</strong>colbnia, incumbindo-lhe :a) To<strong>dos</strong> os assuntos relativos As capitanias <strong>dos</strong>portos e suas <strong>de</strong>legaqaes, bem como os relativos isforqas navais em servi~o privativo <strong>da</strong> colbnia ;

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