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relatório da comissão própria de avaliação - Universidade Estadual ...

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SULUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do SulANDRÉ PUCCINELLIGovernador do Estado <strong>de</strong> Mato Grosso do SulMARIA NILENE BADECA DA COSTASecretária <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> EducaçãoFABIO EDIR DOS SANTOS COSTAReitorELEUZA FERREIRA LIMAVice-ReitoraSILVANE APARECIDA DE FREITASPró-Reitora <strong>de</strong> EnsinoEDMILSON DE SOUZAPró-Reitor <strong>de</strong> Extensão, Cultura e Assuntos ComunitáriosCARLA VILLAMAINA CENTENOPró-Reitora <strong>de</strong> Pesquisa e Pós-GraduaçãoJELLY MAKOTO NAKAGAKIPró-Reitor <strong>de</strong> Administração e PlanejamentoOTÍLIA APARECIDA TUPÃ SCHOENHERRPró-Reitora <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano e Social


ApresentaçãoA Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul (UEMS) é uma Instituição <strong>de</strong>Educação Superior que, ao longo <strong>de</strong> quase duas déca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> muito trabalho, <strong>de</strong>dicação eexperiência em educação, caracteriza-se como um pólo <strong>de</strong> estudos, <strong>de</strong>bates, reflexão,pesquisas e análise <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> mundial, nacional, regional e local, com espírito crítico eresponsável.Esta gestão direciona os seus trabalhos objetivando o fortalecimento <strong>da</strong> UEMS juntoà socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, melhorando o atendimento na prestação dos serviços públicos e primando pelaquali<strong>da</strong><strong>de</strong> do ensino, <strong>da</strong> pesquisa e <strong>da</strong> extensão.Importante <strong>de</strong>stacar o <strong>de</strong>safio que temos <strong>de</strong>, em consonância com os recursosorçamentários e financeiros <strong>da</strong> Instituição, cumprir com os objetivos, metas e açõespropostas em seu Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período 2009-2013,aprovado pelo Conselho Universitário.Enten<strong>de</strong>mos a autoavaliação como <strong>de</strong> suma importância para o crescimento e<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> UEMS. Esse processo, que nos permite perceber, conhecer ecompreen<strong>de</strong>r o “olhar” <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> com relação à nossaInstituição, fortalece os vínculos <strong>de</strong>ssa comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> com a Instituição e po<strong>de</strong> se constituirem importante instrumento para a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.Neste Relatório fruto do trabalho <strong>de</strong> sua Comissão Própria <strong>de</strong> Avaliaçãoapresentamos o resultado final do terceiro ciclo <strong>de</strong> Avaliação Institucional <strong>da</strong> UEMS.FABIO EDIR DOS SANTOS COSTAReitor


A Comissão Própria <strong>de</strong> Avaliação <strong>da</strong> UEMS (2009-2012) apresenta o seu relatóriofinal <strong>de</strong> autoavaliação, que resultou em <strong>da</strong>dos consistentes que apontam para as suaspotenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s e os pontos passíveis <strong>de</strong> melhorias. Tentamos avaliar <strong>da</strong> forma maisimparcial possível, <strong>de</strong>stacando a visão <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e os <strong>da</strong>dos reais <strong>da</strong> Instituição. AComissão, durante esse período <strong>de</strong> trabalho, tem amadurecido bastante, ouvindo críticas,participando <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates, propondo ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, buscando parcerias e com isso po<strong>de</strong>mos dizerque apren<strong>de</strong>mos e estamos apren<strong>de</strong>ndo ca<strong>da</strong> vez mais sobre a nossa Instituição e temos aplena consciência que a UEMS só po<strong>de</strong>rá evoluir se conhecer todos os seus problemas eto<strong>da</strong>s as suas potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Neste Relatório, apresentamos os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> visão <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica <strong>de</strong>forma geral enfocando as <strong>de</strong>z dimensões propostas pela Lei do SINAES e os <strong>da</strong>dosinstitucionais resultantes dos últimos três anos que <strong>de</strong>monstram o crescimento alcançadopela UEMS. Além disso, acrescentamos <strong>da</strong>dos dos <strong>de</strong>sempenhos <strong>da</strong>s avaliações realiza<strong>da</strong>spelas Comissões Externas <strong>de</strong> Avaliação do Sistema <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> MS, do INEP, por meio doENADE e do Censo, como também os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa,verificando pontos críticos que ficaram para trás na visão <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica, queapós a avaliação do padrão <strong>de</strong> respostas dos questionários foi possível verificar.Temos trabalhado no sentido <strong>de</strong> disseminar a cultura <strong>de</strong> autoavaliação, em quepropomos que ca<strong>da</strong> curso <strong>de</strong> graduação também faça a sua avaliação, participamos <strong>de</strong>diversas discussões com os coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> curso o que culminou na elaboração <strong>de</strong> umaminuta que está sendo analisa<strong>da</strong> para apresentação aos nossos conselhos, para que sejampadroniza<strong>da</strong>s as diretrizes pelos quais os cursos <strong>de</strong>vem se orientar para realizar a suaautoavaliação e o seu planejamento.Esperamos estar no caminho certo para contribuir para o crescimento <strong>da</strong> UEMS ecolocamos à disposição, os <strong>da</strong>dos aqui apresentados para que todos possam utilizar estasinformações <strong>da</strong> melhor forma possível.JELLY MAKOTO NAKAGAKIComissão Própria <strong>de</strong> Avaliação


Sumário1. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO............................................................................. 32. COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO ........................................................................... 53. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................... 73.1 Caracterização <strong>da</strong> Instituição ......................................................................................... 73.2. Experiência em Autoavaliação ..................................................................................... 93.3 Ciclo <strong>de</strong> autoavaliação – 2004-2006 – Avaliação do processo .............................. 103.4. Ciclo <strong>de</strong> autoavaliação 2007 a 2009 .......................................................................... 114. OBJETIVOS DA AUTOAVALIAÇÃO CICLO DE 2010-2012 ........................................ 135. METODOLOGIA ................................................................................................................. 136. RESULTADOS E DISCUSSÃO DA AUTOAVALIAÇÃO .............................................. 156.1 ALGUNS DADOS DA UEMS ....................................................................................... 156.2. PERFIL DOS RESPONDENTES AO QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃOAPLICADO EM 2010 ........................................................................................................... 216.3 A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ................. 226.4. POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO, AEXTENSÃO E NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO ................................................. 276.4.1. ENSINO DE GRADUAÇÃO ................................................................................. 276.4.2. PESQUISA ............................................................................................................. 376.4.3. EXTENSÃO ............................................................................................................ 496.4.4. PÓS-GRADUAÇÃO (lato e stricto sensu) ......................................................... 586.5. A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, A CONTRIBUIÇÃO EMRELAÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL, AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ESOCIAL, À DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DAPRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL ........................................ 626.6. A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ................................................................ 736.7. AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE ECORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO,DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E CONDIÇÕES DE TRABALHO ................ 796.8. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE OFUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUAINDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO COM A MANTENEDORA, E APARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA NOSPROCESSOS DECISÓRIOS ............................................................................................. 876.9. INFRAESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DEPESQUISA, BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO .... 94


6.10. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOSPROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTOAVALIAÇÃOINSTITUCIONAL ................................................................................................................ 1156.11 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS ................. 1176.11.14. EGRESSOS ..................................................................................................... 1236.12 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA: CONTINUIDADE DOSCOMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR ................................. 1246.13 AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE EXTERNA ........................................................ 1307 - QUADRO DE SUGESTÕES DE MELHORIAS POR DIMENSÃO ANALISADA .... 1278 – INCORPORAÇÃO DOS RESULTADOS NO PLANEJAMENTO DE GESTÃOACADÊMICO-ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 1349 – CONCLUSÕES ................................................................................................................ 138LISTA DE SIGLAS ................................................................................................................. 139ANEXOS .................................................................................................................................. 141


1. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃONome: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SULCNPJ: 86.891.363/0001-80Localização: Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Cx Postal 351 CEP: 79804-970Dourados/MSSite – www.uems.br – e-mail reitoria@uems.brTelefone: (67) 3902-2360 / Fax: (67) 3902-2364Caracterização <strong>de</strong> IES: Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Esfera: <strong>Estadual</strong>Vinculação: Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Educação.Regulação: Conselho <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Mato Grosso do SulNatureza Jurídica: Fun<strong>da</strong>cionalComposição <strong>da</strong> Alta Administração (Órgãos Executivos Superiores):Reitor: FABIO EDIR DOS SANTOS COSTAVice-Reitor: ELEUZA FERREIRA LIMAPró-Reitor <strong>de</strong> Ensino: SILVANE APARECIDA DE FREITASPró-Reitor <strong>de</strong> Pesquisa e Pós-Graduação: CARLA VILLAMAINA CENTENOPró-Reitor <strong>de</strong> Extensão e Assuntos Comunitários: EDMILSON DE SOUZAPró-Reitor <strong>de</strong> Administração e Planejamento: JELLY MAKOTO NAKAGAKIPró-Reitora <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano e Social: OTÍLIA APARECIDA TUPÃSCHOENHERRDiretoria <strong>de</strong> Registro Acadêmico: Célio Luiz <strong>da</strong> SilvaDiretoria <strong>de</strong> Infraestrutura: Jucelino Pereira RenovatoDiretoria <strong>de</strong> Informática: Fabio Augusto <strong>de</strong> Souza SeabraMissão: Gerar e disseminar o conhecimento, com vistas ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>spotenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s humanas, dos aspectos político, econômico e social do Estado, e comcompromisso <strong>de</strong>mocrático <strong>de</strong> acesso à educação superior e o fortalecimento <strong>de</strong> outros níveis<strong>de</strong> ensino, contribuindo, <strong>de</strong>ssa forma, para a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> <strong>de</strong>mocracia.Visão <strong>de</strong> Futuro: Consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> UEMS, enquanto instituição geradora e socializadora doconhecimento e fomentadora do avanço científico e tecnológico, em direção ao<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> sul-mato-grossense.


Princípios:• Formar ci<strong>da</strong>dãos para contribuir com o processo civilizatório <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, aptos aavaliar o seu meio, a partir <strong>da</strong> compreensão e <strong>da</strong> crítica do contexto global.• Balizar sua atuação pelo princípio <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental com vistas àpreservação <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> e à garantia <strong>de</strong> direitos fun<strong>da</strong>mentais <strong>da</strong>s gerações futuras.• Disseminar os princípios <strong>de</strong>mocráticos, <strong>de</strong> forma a tornar irreversíveis os processos<strong>de</strong>cisórios que tenham como base as diferenças e especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s pessoas e <strong>da</strong>sregiões.• Cultivar o respeito ao outro, às etnias, às religiões, às especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>s individuais, comoforma <strong>de</strong> aproximar as pessoas e fortalecer as relações <strong>de</strong> humani<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong>soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong>.• Desenvolver a tolerância como uni<strong>da</strong><strong>de</strong> básica para a paz mundial.• Expandir o acesso a educação superior, como instrumento <strong>de</strong> ampliação <strong>de</strong>oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> sociais.• Garantir, por meio <strong>de</strong> infraestrutura, materiais e programas <strong>de</strong> capacitação, melhorescondições do trabalho docente e discente, na busca <strong>da</strong> excelência do ensino, <strong>da</strong>pesquisa e <strong>da</strong> extensão.• Promover uma postura crítico-reflexiva e humanística <strong>de</strong> professores e alunos, comvistas ao exercício consciente <strong>da</strong> profissão.• Estimular o <strong>de</strong>senvolvimento do espírito investigativo, objetivando subsidiar a formação<strong>de</strong> futuros pesquisadores.• Promover a cultura e a socialização do conhecimento, <strong>de</strong>senvolvendo as dimensõeséticas, estéticas e intelectuais <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> sul-mato-grossense.• Contribuir para a melhoria <strong>da</strong> Educação Básica no Estado <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul.


2. COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃOComissão ExecutivaPresi<strong>de</strong>nte:Prof. Dr. JELLY MAKOTO NAKAGAKIVice-presi<strong>de</strong>nte:CILENE CAMACHO DA COSTARepresentante <strong>da</strong> Divisão <strong>de</strong> Planejamento e Avaliação Institucional:VÂNIA PEREIRA MORASSUTTI BENATTIRepresentante docente:Área: Ciências Agrárias, Biológicas e <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>Profa Me. MARIA APARECIDA MARTINS ALVESÁrea: Ciências Humanas e SociaisProfa. Dra. ROSA MARIA FARIAS ASMUS – titularProfa. Me. APARECIDA ANTÔNIA OLIVEIRA – suplenteÁrea: Ciências Exatas e TecnológicasProf. Dr. ADRIANO MANOEL DOS SANTOS – titularRepresentante técnico administrativo:ROSA DECIAN MIYASHITA – titularBRUNO MAZANATTI DE OLIVEIRA LUTTI – titularREGINA MARIA DE OLIVEIRA MEYER – titularIRENI APARECIDA MOREIRA BRITO – suplenteLETÍCIA PEREIRA DE ANDRADE – suplenteNATALI PORTELA – suplenteRepresentante discente:Área <strong>de</strong> Ciências Humanas e Sociais:LUANA GABRIELLE DOS SANTOS – titularÁrea <strong>de</strong> Ciências Agrárias, Biológicas e <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>:FREDERICO JORGE PONTES DE MORAES – titularÁrea <strong>de</strong> Ciências Exatas e Tecnológicas:LEANDRO SOUZA DA SILVA– titularRepresentante <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Civil Organiza<strong>da</strong>:Representante <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Comunicação Artes e Letras <strong>da</strong> UFGDProfa. MSc. MARIA DAS DORES CAPITÃO VIGÁRIO MARCHI – titularRepresentante <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>da</strong> UFGDProfa. Dra. GISELLE CRISTINA MARTINS REAL – suplenteComissão Executiva <strong>de</strong> Apoio à CPAJELLY MAKOTO NAKAGAKI - Presi<strong>de</strong>nteCILENE CAMACHO DA COSTAVÂNIA PEREIRA MORASSUTTI BENATTIVANESSA MACIEL FRANCO MAGALHÃES


Período <strong>de</strong> man<strong>da</strong>to <strong>da</strong> CPA01 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2009 a 30 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2012Atos referentes à CPA• Portaria UEMS nº 004 <strong>de</strong> 03 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009. Publica<strong>da</strong> em DO/MS 7413 <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2009 (Institui a comissão executiva).• PORTARIA “P”/UEMS nº 252, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009. Publica<strong>da</strong> em DO/MS 7449 <strong>de</strong>30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009 e retifica<strong>da</strong> em DO/MS 7458 <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2009 (Institui acomissão <strong>de</strong>liberativa).• PORTARIA “P”/UEMS nº 252, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2010. Publica<strong>da</strong> em DO/MS 7694 <strong>de</strong>29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2010 (Reconstitui a comissão <strong>de</strong>liberativa <strong>de</strong>vido à <strong>de</strong>sistência <strong>de</strong>discentes).• PORTARIA “P”/UEMS nº 370, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2011. Publica<strong>da</strong> em DO/MS 7.963<strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 (Reconstitui a comissão <strong>de</strong>liberativa <strong>de</strong>vido à mu<strong>da</strong>nça dosmembros).• PORTARIA “P”/UEMS Nº 28, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2012. Publica<strong>da</strong> em DO/MS 8.172, <strong>de</strong>16 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2012 (Prorroga a Portaria “P”/UEMS n. 252, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009).Agra<strong>de</strong>cimentosÀ Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura <strong>de</strong> Mato Grosso doSul - FAPEMS, pela doação dos cartões para aplicação dos questionários epela tabulação dos <strong>da</strong>dos coletados;À Assessoria <strong>de</strong> Comunicação Social que na pessoa <strong>de</strong> Joab Cavalcanteauxiliou na elaboração dos questionários on-line e apuração dos resultadosaplicados à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa. E ao Edson Pereira <strong>de</strong> Souza pelas artesdos cartazes <strong>de</strong> divulgação <strong>da</strong> CPA.Aos Gerentes <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias e Coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> Cursos, queauxiliaram em todo o processo <strong>de</strong> aplicação dos questionários sem os quaiseste trabalho não po<strong>de</strong>ria ser executado.A todos aqueles <strong>da</strong> administração que disponibilizaram as informações eàqueles que colaboraram respon<strong>de</strong>ndo os questionários.À Profa. Dr. Elza Sabino <strong>da</strong> Silva Bueno pela revisão textual <strong>da</strong> primeiraversão do relatório;À Profa Eliza Emilia Cesco pela criteriosa revisão do texto final, que com todoconhecimento e experiência na área educacional contribuiu significativamentena quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ste trabalho.


3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS3.1 Caracterização <strong>da</strong> InstituiçãoA Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul (UEMS), com se<strong>de</strong> na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Dourados, foi cria<strong>da</strong> pela Constituição <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> 1979 e ratifica<strong>da</strong> pela <strong>de</strong> 1989, conformeo disposto em seu artigo 48, Ato <strong>da</strong>s Disposições Constitucionais Gerais e Transitórias. Éuma Fun<strong>da</strong>ção com autonomia didático-científica, administrativa, financeira, disciplinar epatrimonial, <strong>de</strong> acordo com as Leis Estaduais nº 1.543, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1994, e n.º2.583, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, e com o Decreto <strong>Estadual</strong> nº 10.511, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong>2001. Rege-se por seu Estatuto, oficializado por meio do Decreto <strong>Estadual</strong> n° 9.337, <strong>de</strong> 14<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1999. É manti<strong>da</strong> pelo Governo do Estado <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul e estávincula<strong>da</strong> à Secretaria do Estado <strong>de</strong> Educação (SED).A missão <strong>da</strong> UEMS é “Gerar e disseminar o conhecimento, com vistas ao<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s humanas, dos aspectos político, econômico e social doEstado, e com compromisso <strong>de</strong>mocrático <strong>de</strong> acesso a educação superior e o fortalecimento<strong>de</strong> outros níveis <strong>de</strong> ensino, contribuindo, <strong>de</strong>ssa forma, para a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> <strong>de</strong>mocracia”.Embora cria<strong>da</strong> em 1979, a implantação <strong>da</strong> UEMS só ocorreu após a publicação <strong>da</strong> Lei<strong>Estadual</strong> nº 1.461, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1993, e do Parecer do Conselho <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong>Educação <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul CEE/MS nº 08, <strong>de</strong> 09 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1994. Mais tar<strong>de</strong>, pormeio do Parecer CEE/MS nº 215 e <strong>da</strong> Deliberação CEE/MS nº 4.787, ambos <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> agosto<strong>de</strong> 1997, foi-lhe concedido cre<strong>de</strong>nciamento por cinco anos, ficando também <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>,como instrumento <strong>de</strong> acompanhamento, a apresentação do relatório anual <strong>da</strong> Instituição.Este processo <strong>de</strong> recre<strong>de</strong>nciamento foi prorrogado até 2003, pela Deliberação CEE/MS nº6.602, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2002. Por meio <strong>da</strong> Deliberação CEE/MS nº 7.447, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> janeiro<strong>de</strong> 2004, o CEE/MS <strong>de</strong>cidiu pelo recre<strong>de</strong>nciamento <strong>da</strong> UEMS até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.Em 1993, foi instituí<strong>da</strong> uma Comissão para Implantação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong>Mato Grosso do Sul, com o intuito <strong>de</strong> elaborar uma proposta <strong>de</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong> que tivessecompromisso com as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s regionais, como foco nos altos índices <strong>de</strong> professoresem exercício sem a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> habilitação, e com o <strong>de</strong>senvolvimento técnico, científico e socialdo Estado.Com essa finali<strong>da</strong><strong>de</strong>, a UEMS foi implanta<strong>da</strong>, com se<strong>de</strong> em Dourados e em outros 14municípios como Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Ensino (Figura 1), hoje Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, uma vez que,além do ensino, passaram a ampliar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s relaciona<strong>da</strong>s à pesquisa e à extensão,essenciais para a consoli<strong>da</strong>ção do “fazer universitário”.Essas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s foram distribuí<strong>da</strong>s nos seguintes municípios: Aqui<strong>da</strong>uana, Amambai,Cassilândia, Coxim, Glória <strong>de</strong> Dourados, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí,Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. A Resolução CEPE/UEMS nº 040,<strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1996, estabeleceu a extinção <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Três Lagoas apartir do mês <strong>de</strong> agosto <strong>da</strong>quele ano, uma vez que o único curso ofertado – Direito – passoua ter a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> atendi<strong>da</strong> pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul (UFMS) eambas funcionavam no mesmo local. Em 2001, por meio <strong>da</strong> Resolução COUNI-UEMS nº


184, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2001, foi cria<strong>da</strong> a Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Campo Gran<strong>de</strong>, com afinali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>man<strong>da</strong> do curso <strong>de</strong> graduação Normal Superior cuja oferta passoua ser extinta gra<strong>da</strong>tivamente no processo seletivo vestibular <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Figura 1. Localização <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias UEMS no EstadoFonte: PDI-UEMS 2009-2013Des<strong>de</strong> sua criação, a UEMS priorizou a <strong>de</strong>mocratização do acesso a educaçãosuperior pública, interiorizando suas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s para mais próximo <strong>da</strong>s <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s,fortalecendo assim a educação básica pela interferência direta no atendimento àsnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s regionais, principalmente <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores, com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> maior<strong>de</strong> equalizar a oferta <strong>da</strong> educação superior no Estado em oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Inicialmente, foi adotado um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos cursos, <strong>de</strong> modo que nomunicípio on<strong>de</strong> fosse sana<strong>da</strong> a carência <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado profissional, por meio <strong>de</strong> curso <strong>de</strong>formação, esse curso po<strong>de</strong>ria ser transferido para outra Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>, com o consequente início<strong>de</strong> outro curso naquela Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>. A extinção <strong>da</strong> rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos cursos nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s –sistema adotado até 2002 – e a consequente fixação do professor em Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicaspossibilitaram que este estivesse mais presente na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>, com o <strong>de</strong>senvolvimento efetivodo conjunto <strong>de</strong> ações que envolvem o ensino, conduzem à pesquisa e se revertem naextensão, beneficiando a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e trazendo, como retorno, o conhecimento científico.Em seu início, a UEMS possuía doze cursos, com <strong>de</strong>zoito ofertas às comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>son<strong>de</strong> estava localiza<strong>da</strong>. Em 2009, consi<strong>de</strong>rando a se<strong>de</strong> e as 14 Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, aUEMS conta com cinquenta e duas ofertas <strong>de</strong> cursos no vestibular. Desses cursos, foram6.998 egressos até o final <strong>de</strong> 2008.Atualmente, a UEMS conta, em seu quadro <strong>de</strong> alunos, com cerca <strong>de</strong> 80% <strong>de</strong>egressos <strong>de</strong> escolas públicas, oriundos <strong>de</strong> famílias que ganham até 3 salários mínimos, oque <strong>de</strong>monstra que ela vem cumprindo seu intento <strong>de</strong> gerar educação gratuita, pública e <strong>de</strong>


quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Está implantado na UEMS o regime <strong>de</strong> cotas garantindo 20% do total <strong>de</strong> vagasdos cursos <strong>de</strong> graduação ofertados para candi<strong>da</strong>tos negros e 10% aos candi<strong>da</strong>tos indígenas(Lei <strong>Estadual</strong> nº 2.605, <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003; Lei <strong>Estadual</strong> nº 2.589, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2002 e Resolução COUNI-UEMS nº 241, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003). Com isso a UEMS vemcumprido seu papel social e <strong>de</strong> transformação <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> Mato Grosso doSul. A UEMS utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como uma <strong>da</strong>sformas <strong>de</strong> ingresso e, em 2011, a<strong>de</strong>riu integralmente ao Sistema <strong>de</strong> Seleção Unifica<strong>da</strong>(SiSU), gerenciado pelo Ministério <strong>da</strong> Educação, como forma <strong>de</strong> inscrição, seleção eocupação <strong>da</strong>s vagas dos cursos <strong>de</strong> graduação. Para garantir ain<strong>da</strong> a permanência dosalunos nos cursos <strong>de</strong> graduação são ofereci<strong>da</strong>s bolsas <strong>de</strong> auxílio e estímulo, além <strong>de</strong>atendimento psicológico para que o aluno com dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s financeiras não <strong>de</strong>sista <strong>de</strong>estu<strong>da</strong>r. Com isso, a UEMS tem cumprido seu papel social <strong>de</strong> transformação <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> doEstado <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul.3.2. Experiência em AutoavaliaçãoA primeira Comissão instituí<strong>da</strong> oficialmente na UEMS para tratar <strong>de</strong> questões <strong>da</strong>autoavaliação foi <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> pela Portaria “p”/UEMS no. 118 <strong>de</strong> 30/03/1995 que tinha amissão <strong>de</strong> apresentar um projeto <strong>de</strong> avaliação dos cursos <strong>da</strong> UEMS, sendo que em julho <strong>de</strong>1995 foi apresentado o primeiro relatório <strong>de</strong> avaliação, contando com a apresentação doperfil <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> bem como a aplicação <strong>de</strong> questionários aos docentes e discentes etécnicos administrativos. À época a UEMS vivia um momento <strong>de</strong>licado, pois não haviadocentes nem técnicos administrativos efetivos <strong>de</strong>vido a sua recente criação. Possuía 18cursos <strong>de</strong> graduação com 572 alunos matriculados, em que as sugestões e críticas, muitasvezes, estavam basea<strong>da</strong>s na falta <strong>de</strong> estruturas gerenciais para se consagrar enquantouniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e na falta <strong>de</strong> infraestruturas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s.Após este período, a UEMS <strong>de</strong>u início a um novo estudo e capacitações sobreavaliação institucional compondo novas comissões para esse fim. Iniciativas <strong>de</strong>autoavaliação anteriores também foram implementa<strong>da</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a época do Programa <strong>de</strong>Avaliação <strong>da</strong>s Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Brasileiras - PAIUB, até com a contratação <strong>de</strong> profissionalespecializado na área e a criação do Núcleo <strong>de</strong> Planejamento e Avaliação Institucional-NUPAI órgão vinculado, inicialmente, à Pró-Reitoria <strong>de</strong> Extensão, Cultura e AssuntosComunitários e à Reitoria. Mas foi a partir <strong>da</strong> implantação do SINAES, pela Lei nº 10.861/04,que se reestruturou sua proposta, criando-se a Comissão Própria <strong>de</strong> Avaliação por meio <strong>da</strong>Portaria “P”/UEMS nº 273, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, cujo funcionamento foi por meio <strong>da</strong>Resolução COUNI/UEMS no. 303 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2006, implementando-se<strong>de</strong>finitivamente o primeiro ciclo <strong>de</strong> avaliação interna, consoante <strong>de</strong>terminações do SINAES. Alegislação estadual colocou a autoavaliação como instrumento do processo <strong>de</strong> regulação <strong>da</strong>sIES a partir <strong>da</strong> <strong>de</strong>liberação CEE/MS no. 9.042 <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2009, tornando-seobrigatória a sua apresentação.


Em 2005, foram aplicados os questionários aos discentes, docentes e técnicos, o queresultou na elaboração do primeiro “retrato” institucional, visando auxiliar no planejamento <strong>de</strong>ações futuras. Em agosto <strong>de</strong> 2006, concluiu-se o relatório geral do 1° Ciclo <strong>de</strong> AvaliaçãoInstitucional Interna <strong>da</strong> UEMS.A Comissão Própria <strong>de</strong> Avaliação elaborou um relatório específico para ca<strong>da</strong> um dos39 cursos, concluído e publicado, em agosto <strong>de</strong> 2007. Cópias <strong>de</strong>ssas publicações foramencaminha<strong>da</strong>s às Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, sendo uma para ca<strong>da</strong> curso e uma para serdisponibiliza<strong>da</strong> na Biblioteca.No primeiro semestre <strong>de</strong> 2009, a CPA foi recomposta com eleição <strong>de</strong> novosmembros, com o objetivo <strong>de</strong> planejar e executar o 2º Ciclo <strong>de</strong> Avaliação Institucional Interna<strong>da</strong> UEMS. Neste sentido, elaborou-se um relatório <strong>de</strong> autoavaliação <strong>de</strong> 2007 a 2009 e nestemomento estamos encerrando o terceiro ciclo, período <strong>de</strong> 2010 a 2012.3.3 Ciclo <strong>de</strong> autoavaliação – 2004-2006 – Avaliação do processoNo ciclo <strong>de</strong> autoavaliação <strong>de</strong> 2004 a 2006, a CPA optou por fazer duas abor<strong>da</strong>gens:uma com a aplicação <strong>de</strong> questionários com questões fecha<strong>da</strong>s e abertas e outra com basenos Relatórios <strong>da</strong>s Comissões <strong>de</strong> Avaliação Externa, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelo órgão competente doSistema <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Ensino, com os cursos <strong>de</strong> graduação. Dentre os que respon<strong>de</strong>ram osquestionários, a amostra total foi constituí<strong>da</strong> <strong>de</strong> 61,44% dos docentes, 80,48% <strong>de</strong> técnicos e48,77% <strong>de</strong> alunos, o que representou uma parcela significativa <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica,<strong>de</strong>monstrando que o processo <strong>de</strong> sensibilização foi efetivo.No <strong>de</strong>correr dos trabalhos <strong>de</strong>sta 1ª etapa, optou-se pela metodologia participativa, <strong>de</strong>caráter global, que ofereceu subsídios para a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> do processo avaliativo, <strong>da</strong>ndotambém início ao ciclo do triênio <strong>de</strong>dicado às auto-avaliações específicas previstas naproposta, abrangendo as dimensões sugeri<strong>da</strong>s quanto aos aspectos administrativo,pe<strong>da</strong>gógico, científico e sóciocultural.Houve receptivi<strong>da</strong><strong>de</strong> por parte <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> UEMS para a realização do processoe levando-se em consi<strong>de</strong>ração ser este o primeiro trabalho <strong>da</strong> Instituição nessa área, osresultados atingidos po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados bons.Um ponto relevante foi à constituição <strong>de</strong> uma Comissão Executiva <strong>de</strong> Apoio à CPA,cujo empenho contribuiu sumariamente para a consecução dos objetivos propostos no prazoestipulado.Durante a realização <strong>de</strong>ste ciclo, a CPA percebeu e registrou a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>realizar estudos com olhares reflexivos, visando à reelaboração do Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Institucional – PDI UEMS 2003-2007, a elaboração do Projeto Pe<strong>da</strong>gógicoInstitucional – PPI, com um acompanhamento executivo <strong>da</strong>s ações previstas, além <strong>de</strong>rea<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> estrutura organizacional.Com o final dos trabalhos, foram elaborados relatórios finais, divulgados por meio <strong>de</strong>internet e impressos; estes foram entregues às Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, mas isto não geroua repercussão espera<strong>da</strong>, como o ocorrido pela sensibilização e aplicação dos questionários,


pois a falta <strong>de</strong> discussão com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, sobre os resultados e <strong>de</strong>sdobramentos queestes po<strong>de</strong>riam gerar, não se reverteram em cobranças <strong>de</strong> melhorias <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> doensino.O aprendizado com o processo <strong>de</strong> autoavaliação nos leva a uma nova concepção <strong>de</strong>projeto, enten<strong>de</strong>ndo que o documento <strong>de</strong>va ser elaborado para a UEMS e não para aten<strong>de</strong>ràs cobranças externas <strong>de</strong>vido à legislação, e que se a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, e principalmente osdirigentes, assumirem o relatório <strong>de</strong> autoavaliação como instrumento <strong>de</strong> planejamento emelhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do ensino atingiremos nossos objetivos.3.4. Ciclo <strong>de</strong> autoavaliação 2007 a 2009No ciclo <strong>de</strong> autoavaliação <strong>de</strong> 2007 a 2009 a UEMS ficou sem uma comissão própriainstituí<strong>da</strong> o que só ocorreu em maio <strong>de</strong> 2009, <strong>de</strong> forma que a atual Comissão foi responsávelpela elaboração do relatório <strong>de</strong> autoavaliação do período <strong>de</strong> 2007 a 2009, em que foi <strong>de</strong>finidoque seriam avaliados os <strong>da</strong>dos institucionais relativos às dimensões estabeleci<strong>da</strong>s peloSINAES, buscando-se informações nos relatórios <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> UEMS no período,complementados por <strong>da</strong>dos disponibilizados pelos diversos setores. Trabalharam-se tambémos questionários sócio-econômicos respondidos pelos discentes quando <strong>da</strong> participação naavaliação do ENADE relativos ao período 2007 e 2008, sendo que o relatório <strong>de</strong> 2009 porcurso não foi disponibilizado pelo INEP.discentes:As seguintes orientações foram aponta<strong>da</strong>s, basea<strong>da</strong>s nos <strong>da</strong>dos e questionários dosA missão e o Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Institucional: Sistematizar o PDI e o PPInas ações <strong>da</strong> UEMS <strong>de</strong> forma a <strong>de</strong>ixar claro on<strong>de</strong> as políticas e ações estão relaciona<strong>da</strong>s aoplanejamento; realizar um acompanhamento anual do PDI sistematizado.Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e normas <strong>de</strong>operacionalização: Estimular o uso <strong>de</strong> métodos diferentes nas aulas expositivas como ouso <strong>de</strong> pesquisa no ensino; Criar políticas <strong>de</strong> estímulo à participação <strong>de</strong> discentes emmonitorias <strong>de</strong> disciplinas e ca<strong>da</strong>stro <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> ensino e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s complementares porparte dos docentes. Instituir a autoavaliação dos cursos para melhorar o <strong>de</strong>sempenho doscursos na avaliação externa. Gerar um banco <strong>de</strong> informações sobre a produção acadêmicainstitucional e analisar a relação <strong>da</strong> produção com os investimentos em pesquisa.Estimular a publicação <strong>de</strong> trabalhos por meio <strong>da</strong> Editora <strong>da</strong> UEMS. Estabelecerconvênios com instituições internacionais para possibilitar intercâmbios internacionais naUEMS. Estimular a participação <strong>de</strong> discentes nas ações <strong>de</strong> extensão. Melhorar a integraçãoentre os alunos <strong>de</strong> graduação e pós-graduação.A responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social <strong>da</strong> Instituição, a contribuição em relação à inclusãosocial, ao <strong>de</strong>senvolvimento econômico e social, à <strong>de</strong>fesa do meio ambiente, <strong>da</strong>memória cultural, <strong>da</strong> produção artística e do patrimônio cultural: Não houverecomen<strong>da</strong>ções, pois faltaram <strong>da</strong>dos sistematizados para aprofun<strong>da</strong>r tal avaliação.A comunicação com a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>: Aumentar o número <strong>de</strong> funcionários paraaten<strong>de</strong>r às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Assessoria <strong>de</strong> Comunicação Social. Rever e melhorar a página


<strong>da</strong> Internet. Melhorar o sistema <strong>de</strong> comunicação interna. Disponibilizar <strong>de</strong> forma organiza<strong>da</strong>as informações <strong>da</strong>s ações <strong>da</strong> UEMS.As políticas <strong>de</strong> pessoal, <strong>de</strong> carreiras do corpo docente e corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, <strong>de</strong>senvolvimento profissional e suas condições<strong>de</strong> trabalho: Instituir uma comissão <strong>de</strong> avaliação do bem-estar do servidor. Avaliar ascondições <strong>de</strong> trabalho. Avaliar o grau <strong>de</strong> satisfação pessoal e profissional e avaliar asnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos servidores. Criar mecanismos <strong>de</strong> substituição <strong>de</strong> servidor técnicoadministrativo caso este seja afastado. Criar mecanismos <strong>de</strong> aperfeiçoamento dos servidorespara a função exerci<strong>da</strong>.Organização e gestão <strong>da</strong> Instituição, especialmente o funcionamento erepresentativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos colegiados, sua in<strong>de</strong>pendência e autonomia na relação com amantenedora, e a participação dos segmentos <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> universitária nosprocessos <strong>de</strong>cisórios: Padronizar o sistema <strong>de</strong> arquivamento e registro <strong>da</strong>s informaçõesinstitucionais para facilitar o trabalho <strong>da</strong> CPA.Infraestrutura física, especialmente a <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong> pesquisa, biblioteca,recursos <strong>de</strong> informação e comunicação: A<strong>de</strong>quar as salas-ambientes para utilização peloscursos, como criação <strong>de</strong> salas para docentes e atendimento aos alunos. Melhorar ascondições <strong>de</strong> laboratórios específicos dos cursos. A<strong>de</strong>quar os espaços físicos doslaboratórios tendo em vista a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamentos e o número <strong>de</strong> usuários. Melhorara infraestrutura <strong>de</strong> segurança. Melhorar as condições <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo especialpara pessoas com dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> visual e ou outras necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s especiais. Melhorar o plano<strong>de</strong> expansão física. Melhorar as instalações para estudos em grupo na biblioteca. Melhorar oacervo <strong>de</strong> livros, consi<strong>de</strong>rando os livros <strong>de</strong> conhecimento específico <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> curso.Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultadose eficácia <strong>da</strong> autoavaliação institucional: Além do PDI, elaborar um planejamentoestratégico associado à aplicação <strong>de</strong> recursos, vinculados ao processo <strong>de</strong> avaliação e <strong>da</strong>rvisibili<strong>da</strong><strong>de</strong> à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> sobre as ações planeja<strong>da</strong>s e executa<strong>da</strong>s.Políticas <strong>de</strong> atendimento a alunos e egressos: Estabelecer uma sistemática <strong>de</strong>avaliação e regulamentar indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dos alunos para gerar políticas <strong>de</strong>atendimento. Rever as questões <strong>de</strong> registro, relaciona<strong>da</strong>s aos alunos como: matrículas,solicitações, etc. Aumentar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> participação <strong>de</strong> alunos em eventos,congressos, etc. Estabelecer programas <strong>de</strong> intercâmbio nacional e internacional. Criarprograma <strong>de</strong> avaliação dos egressos e formação continua<strong>da</strong>.Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira: continui<strong>da</strong><strong>de</strong> dos compromissos na oferta <strong>da</strong>educação superior: Aumentar a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> recursos externos. Rever, juntoao Governo, o nível <strong>de</strong> autonomia <strong>de</strong> gestão financeira <strong>da</strong> UEMS. Melhorar as políticas eprogramas <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> recursos para os programas <strong>de</strong> ensino, pesquisa e extensão.Melhorar a disponibilização <strong>de</strong> materiais e equipamentos <strong>de</strong>stinados aos cursos <strong>de</strong>graduação.


Uma <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s em operacionalizar este relatório foi <strong>de</strong>vido à falta <strong>de</strong>informações sistematiza<strong>da</strong>s na instituição, o que <strong>de</strong>mandou um pouco mais <strong>de</strong> tempo paragerar as informações.4. OBJETIVOS DA AUTOAVALIAÇÃO CICLO DE 2010-2012Do projeto <strong>de</strong> autoavaliação <strong>da</strong> CPA/UEMS constavam os seguintes objetivos:• Promover o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma cultura avaliativa contínua na instituição;• Descrever e avaliar a percepção <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica sobre os aspectosadministrativos, pe<strong>da</strong>gógicos e <strong>de</strong> infraestrutura;• Conhecer a opinião dos alunos sobre o ambiente acadêmico em que realizam asua formação;• Obter <strong>da</strong>dos e informações que i<strong>de</strong>ntifiquem as potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s e fragili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>instituição;• I<strong>de</strong>ntificar e <strong>de</strong>finir índices <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e correlacioná-los aos resultados <strong>da</strong>avaliação externa.• Consoli<strong>da</strong>r informações para promover a melhoria <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> ensino, <strong>da</strong>scondições <strong>de</strong> trabalho administrativo e <strong>de</strong> infraestrutura;• I<strong>de</strong>ntificar as causas <strong>de</strong> problemas e <strong>de</strong>ficiências <strong>da</strong> Instituição;• Discutir as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e finali<strong>da</strong><strong>de</strong>s cumpri<strong>da</strong>s pela Instituição;• Estimular o conceito <strong>de</strong> autoavaliação nos cursos <strong>de</strong> graduação e pósgraduação;• Agregar os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> acordo com as dimensões estabeleci<strong>da</strong>s pelo SINAES.5. METODOLOGIAEsta Comissão trabalhou na perspectiva <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> um relatório <strong>de</strong>avaliação com um ciclo completo <strong>de</strong> três anos envolvendo a elaboração <strong>de</strong> um questionárioaplicado a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> interna, um questionário aplicado à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa e estudo <strong>de</strong>documentos tais como Relatórios <strong>da</strong>s Comissões <strong>de</strong> Avaliação Externa, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s peloórgão competente do Sistema <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Ensino dos cursos graduação, relatórios doscursos do ENADE e documentos oficiais.Para a sensibilização <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para a participação do processo autoavaliativoforam impressos cartazes em tamanho A4, conforme mo<strong>de</strong>lo do Anexo I, que foram afixadosnos murais <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias. Também foram realiza<strong>da</strong>s palestras com oscoor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> cursos <strong>da</strong> UEMS, no sentido <strong>de</strong> explicar o papel <strong>da</strong> autoavaliação, osinstrumentos e os mecanismos utilizados <strong>de</strong> forma que ca<strong>da</strong> coor<strong>de</strong>nador, juntamente com aGerência, pu<strong>de</strong>sse colaborar no processo <strong>de</strong> disseminação junto a sua comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>acadêmica.


A autoavaliação abrangeu a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica - aqui <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como osdocentes, discentes e técnicos administrativos. A avaliação institucional proposta adotou umametodologia participativa, buscando trazer, para o âmbito <strong>da</strong>s discussões, as opiniões <strong>de</strong>to<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica, <strong>de</strong> forma aberta e cooperativa, sendo que o ciclo estabelecidoacompanha o ciclo do SINAES, <strong>de</strong> três anos, em que, em ca<strong>da</strong> ciclo completo, tem-se umaavaliação global <strong>da</strong> Instituição.Os instrumentos <strong>de</strong> avaliação, para se obterem informações <strong>da</strong> percepção <strong>da</strong>comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> sobre a UEMS, foram elaborados pela CPA baseados nas orientações geraispara o roteiro <strong>da</strong> autoavaliação publicado pelo INEP em 2004 na forma <strong>de</strong> questõesfecha<strong>da</strong>s <strong>de</strong> múltipla escolha. Foi ain<strong>da</strong>, apresenta<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> informante<strong>de</strong>screver problemas ou sugestões em formulário próprio, caso o instrumento não aten<strong>de</strong>sseos seus anseios.O trabalho <strong>de</strong> sensibilização foi realizado junto aos coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> curso duranteo encontro <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadores, realizado em 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2010, para que estes fizessema disseminação junto a sua comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica e aplicassem os questionários. O mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> questionário docente ficou com 100 questões, o dirigido ao discente ficou com 99questões e o que visava ao técnico administrativo, com 64 questões. Todos foramdisponibilizados por e-mail, no site <strong>da</strong> UEMS (http://www.uems.br/portal/cpa.php#) e emalguns casos, impressos <strong>de</strong> forma que ca<strong>da</strong> coor<strong>de</strong>nador pu<strong>de</strong>sse adotar a melhor estratégiapara aplicação. Os gabaritos padrão para respostas foram impressos em papel especialcedido pela FAPEMS e foram enviados em número suficiente para ca<strong>da</strong> coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong>curso. Após o recebimento <strong>de</strong>stes, proce<strong>de</strong>u-se à leitura dos cartões em máquinasespecíficas para este fim, na FAPEMS, a partir <strong>da</strong> qual foi realiza<strong>da</strong> a tabulação <strong>da</strong>srespostas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ca<strong>da</strong> categoria.A avaliação com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa foi aplica<strong>da</strong> nos meses <strong>de</strong> março a junho <strong>de</strong>2012, e direcionou-se às instituições e empresas, públicas ou priva<strong>da</strong>s, que têmcontatos/parcerias estabelecidos com a UEMS e ou seu corpo discente. Dessas parcerias,resultam convênios e contratos para a realização <strong>de</strong> projetos, apoio e suporte técnico einfraestrutura para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> vários segmentos.Assim, a Comissão Própria <strong>de</strong> Avaliação <strong>da</strong> UEMS (CPA/UEMS) indicou que osquestionários avaliativos fossem direcionados para organizações específicas, assimdividi<strong>da</strong>s: Empresas que recebem estagiários <strong>da</strong> UEMS (escolas, indústrias, fábricas, usinas): Empresas que acompanham a UEMS como socie<strong>da</strong><strong>de</strong>: (prefeituras, restaurantes,empresas <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> alunos, bancos, imobiliárias, hospitais, jornais) Empresas convenia<strong>da</strong>s (Cassems, Unimed, farmácias, prestadores <strong>de</strong> serviços,lojas, livrarias, escolas <strong>de</strong> ensino regular, <strong>de</strong> música, <strong>de</strong> idiomas, entre outras Empresas Incubadoras Fênix e ELOS (empresas contrata<strong>da</strong>s e incuba<strong>da</strong>s) Sistema S (SESC, SENAI, SENAR, SENAT, SESI) Empresas Juniores Outros


Foram formalizados 800 ofícios os quais foram divididos e enviados para as 15Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias <strong>da</strong> UEMS, para que os Gerentes fizessem a distribuição em seusmunicípios. Os instrumentos <strong>de</strong> avaliação foram constituídos <strong>de</strong> questionários elaboradoscom perguntas abertas e fecha<strong>da</strong>s. A Assessoria <strong>de</strong> Comunicação Social (ACS) criou umsite, on<strong>de</strong> foi disponibilizado acesso à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa através <strong>de</strong> chave <strong>de</strong> acessoindividual, com um formulário contendo os seguintes questionamentos: <strong>da</strong>dos gerais <strong>da</strong>enti<strong>da</strong><strong>de</strong>/empresa; tipo <strong>de</strong> relacionamento com o avaliador e a UEMS; direcionamento <strong>da</strong>avaliação (ensino, pesquisa, extensão); aceitação dos serviços prestados; sugestões paraampliação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>; a importância dos cursos <strong>de</strong> graduação e pósgraduaçãopara os municípios em que estão localiza<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias <strong>da</strong>UEMS, bem como seu entorno; alcance dos projetos implementados, sugestões <strong>de</strong> novoscursos <strong>de</strong> graduação, <strong>de</strong>ntre outros (Anexo 7).Como instrumentos <strong>de</strong> avaliação foram utilizados os indicadores do ENADE,relatórios <strong>de</strong> visita in loco <strong>da</strong>s Comissões <strong>de</strong> Avaliação Externas, <strong>de</strong>signados pelo órgãocompetente do Sistema <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Ensino, relatórios dos cursos do ENADE e <strong>da</strong>dosinstitucionais baseados em relatórios <strong>de</strong> gestão do período <strong>de</strong> 2009 a 2011, além <strong>de</strong>consultas diretas ao setor, quando <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> informações específicas.Após as análises <strong>da</strong>s <strong>de</strong>z dimensões estabeleci<strong>da</strong>s na Lei do SINAES, comoconclusão foi elaborado um quadro com apontamentos do que a Comissão consi<strong>de</strong>rou comopontos fortes <strong>da</strong> Instituição e os pontos que necessitam <strong>de</strong> melhorias para que aadministração central <strong>da</strong> UEMS possa elaborar um plano estratégico <strong>de</strong> gestão, baseadoneste diagnóstico.Com relação aos cursos <strong>de</strong> graduação, a CPA enten<strong>de</strong>u que a autoavaliaçãoinstitucional não seria suficiente para apontar as principais oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria, poisnão conseguiria <strong>de</strong>talhar necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> curso. Com isso, iniciou-se umdiálogo entre a CPA, a Pró-Reitoria <strong>de</strong> Ensino, os Núcleos <strong>de</strong> Ensino, a Divisão <strong>de</strong>Planejamento e Avaliação Institucional, a Diretoria <strong>de</strong> Registro Acadêmico e oscoor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> curso, resultando em uma proposição <strong>de</strong> diretrizes para a autoavaliaçãodos cursos <strong>de</strong> graduação, o qual resultou na constituição <strong>da</strong> Portaria UEMS n. 038, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong>maio <strong>de</strong> 2012 que constitui comissão para coor<strong>de</strong>nar o processo <strong>de</strong> autoavaliação doscursos <strong>de</strong> graduação <strong>da</strong> UEMS. A Comissão terá até dia 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 parafinalização dos trabalhos.6. RESULTADOS E DISCUSSÃO DA AUTOAVALIAÇÃO6.1 ALGUNS DADOS DA UEMSApresentamos a seguir alguns <strong>da</strong>dos gerais <strong>da</strong> UEMS para facilitar a compreensãodos resultados <strong>da</strong> autoavaliação, além do perfil dos respon<strong>de</strong>ntes aos questionáriosaplicados no segundo semestre <strong>de</strong> 2010, em to<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias <strong>da</strong> UEMS.(tabelas 1 a 15) Estes <strong>da</strong>dos iniciais foram assim agrupados <strong>de</strong> forma a possibilitar uma


visão geral <strong>da</strong> dimensão <strong>da</strong> UEMS, quanto aos recursos humanos e <strong>de</strong> cursos que dispomose que serão abor<strong>da</strong>dos durante a avaliação.O total <strong>de</strong> municípios <strong>de</strong> atuação direta <strong>da</strong> UEMS são 15 [Dourados (se<strong>de</strong>);Amambai, Aquiduana, Campo Gran<strong>de</strong>, Cassilândia, Coxim, Glória <strong>de</strong> Dourados, Ivinhema,Jardim, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã], porémos discentes que neles estu<strong>da</strong>m são oriundos <strong>de</strong>stas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>de</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s circunvizinhas,além <strong>de</strong> alguns que vêm <strong>de</strong> outros Estados.A comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica, segundo rege o estatuto <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, é forma<strong>da</strong>pelos docentes (professores), discentes (alunos <strong>de</strong> graduação e pós-graduação) e técnicosadministrativos (pessoal que atua nos setores administrativos e <strong>de</strong> laboratórios) o que paranós representa a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> interna. A comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa é representa<strong>da</strong> por todoci<strong>da</strong>dão sul-mato-grossense, externo à Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> que, <strong>de</strong> forma direta ou indireta, sebeneficia dos serviços e produtos gerados pela Instituição.Número <strong>de</strong> funcionários:Tabela 1. Número <strong>de</strong> docentes efetivos por grau <strong>de</strong> formação – 2009-2011Grau <strong>de</strong> formação2009 2010 2011Graduado - - -Especialista 47 (13%) 40 (11%) 39 (9,6%)Mestre 167 (47%) 165 (45%) 177 (43,5%)Doutor 139 (40%) 162 (44%) 191 (46,9%)TOTAL 353 367 407Tabela 2. Número <strong>de</strong> docentes cedidos por grau <strong>de</strong> formação – 2009-2011Grau <strong>de</strong> formação2009 2010 2011Graduado - --Especialista 9 87Mestre 10 1111Doutor - --TOTAL 19 1918Tabela 3. Número <strong>de</strong> docentes convocados (horistas) por grau <strong>de</strong> formação – 2009-2011Grau <strong>de</strong> formação2009 2010 2011Graduado 39 4870Especialista 93 7193Mestre 99 92111Doutor 20 2021TOTAL 251 231295


Tabela 4. Número <strong>de</strong> técnico administrativo <strong>de</strong> nível superior (TNS) por grau <strong>de</strong> formação –2009-2011Grau <strong>de</strong> formação2009 2010 2011Graduado 15 1713Especialista 101 10095Mestre 23 2632Doutor 02 021TOTAL 141 145141Tabela 5. Número <strong>de</strong> assistentes técnicos <strong>de</strong> nível médio (ATNM) por grau <strong>de</strong> formação –2009-2011Grau <strong>de</strong> formação2009 2010 2011Ensino médio 5243 43Graduação 106115 115Especialização 55 5Mestre 1- -TOTAL 164163 163Tabela 6. Número <strong>de</strong> cursos em funcionamento, <strong>de</strong> discentes matriculados e <strong>de</strong> egressos noperíodo – 2009-2011Cursos <strong>de</strong> Graduação2009 2010 2011Número <strong>de</strong> cursos em funcionamento (*) 54 62 63Discente matriculado totais 7.107 7.501Vagas abertas pelo vestibular (**) 1850 2350Discentes formados (***) 1.136 82478812350882(*) Refere-se ao total <strong>de</strong> cursos em funcionamento, leva em consi<strong>de</strong>ração também as turmas em extinção e as novas turmas abertas.(**) Refere-se ao vestibular que ocorre no ano anterior, e.g. as vagas ofereci<strong>da</strong>s em 2010 foram abertas no vestibular <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2009.(***) Refere-se aos alunos concluintes no final do ano letivo com colação <strong>de</strong> grau no ano seguinte, e.g. os alunos formados em 2010colaram grau em 2011.Tabela 7. Evolução do número <strong>de</strong> alunos matriculados por mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> curso – 2009-20112009 2010 2011Cursos Matricula Cursos Matricula Cursos MatrículaLicenciatura 35 3.398 36 3.709 36 3.951Bacharelado 19 3.709 22 3.606 22 3.609Tecnológico 0 0 4 186 5 3.21TOTAL 54 7.107 62 7.501 63 7881


Tabela 8. Evolução do número <strong>de</strong> alunos e cursos por turno – 2009-20112009 2010 2011Cursos Matricula Cursos Matricula CursosMatriculaNoturno 27 4174 33 4565 35 4747Matutino 7 1059 8 1076 8 1045Vespertino 4 323 5 415 5 521Integral 16 1551 16 1445 15 1568TOTAL 54 7.107 62 7.501 63 7.881Tabela 9. Evolução do número <strong>de</strong> Cursos <strong>de</strong> Pós-graduação stricto sensu (mestrado) e <strong>de</strong>alunos – 2009-20112009 2010 2011Número <strong>de</strong> cursos em an<strong>da</strong>mento 1 2 06Alunos matriculados 15 45 129Alunos concluintes 0 1 13Tabela 10. Evolução do número <strong>de</strong> Cursos <strong>de</strong> especialização, <strong>de</strong> alunos e <strong>de</strong> concluintes –2009-20112009 2010 2011Número <strong>de</strong> cursos em an<strong>da</strong>mento 10 7 9Alunos matriculados 112 201 353Alunos concluintes 84 58 104Tabela 11. Desempenho dos cursos <strong>de</strong> graduação nas avaliações externas do ENADE e <strong>da</strong>sComissões <strong>de</strong> Avaliação Externa, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelo órgão competente do Sistema <strong>Estadual</strong><strong>de</strong> EnsinoUNIDADEUNIVERSITÁRIAAMAMBAIAQUIDAUANACAMPOGRANDESINAESCURSO ENADE IDD CPCAVALIAÇÃO DO CEECONCEITOFINALVALIDADEHISTÓRIA 3 4 3 3 31/12/2014CIÊNCIAS SOCIAIS SC SC SC 3 31/12/2013AGRONOMIA 4 4 4 CB 31/12/2012ZOOTECNIA 4 4 4 3 31/12/2014ENGENHARIA FLORESTAL SC INICIO 2009PEDAGOGIA SC SC SC 4.22 31/12/2014NORMAL SUPERIOR 3 5 SC 31/12/2011ARTES CÊNICAS E DANÇA SC INICIO 2010GEOGRAFIA SC INICIO 2010LETRAS – HABILITAÇÃOPORTUGUÊS/ESPANHOLSC INICIO 2010LETRAS – HABILITAÇÃOPORTUGUÊS/INGLÊSSC INICIO 2010TURISMO: ÊNFASE EMEMPREENDEDORISMO E POLÍTICASSC INÍCIO 2011PÚBLICASLETRAS - (PORTUGUÊS/INGLÊS) 3 3 3 3 31/12/2013MATEMÁTICA 2 2 2 3 31/12/2013CASSILÂNDIAAGRONOMIA 4 4 4 CB 31/12/2011COXIM CIÊNCIAS BIOLOGICAS 2 2 3 CS 31/12/2011DOURADOS ENFERMAGEM 3 SC 3 4 31/12/2014


UNIDADEUNIVERSITÁRIAGLORIA DEDOURADOSIVINHEMAJARDIMMARACAJUMUNDO NOVOSINAESCURSO ENADE IDD CPCAVALIAÇÃO DO CEECONCEITOFINALVALIDADECIÊNCIAS BIOLOGICAS 3 3 3 CS 31/12/2012CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO 2 3 3 2 31/12/2011SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SC SC SC CS 31/12/2011FÍSICA 3 2 3 3 31/12/2014ENGENHARIA FISICA SC INICIO 2010LETRAS: PORTUGUÊS/INGLÊS 3 4 3 4 31/12/2015LETRAS: PORT./ESPANHOL) 3 4 3 4 31/12/2015MATEMÁTICA 4 SC 3 3 31/12/2015PEDAGOGIA SC SC SC 4.4 31/12/2015QUÍMICA (LICENCIATURA) 4 5 4 CB 31/12/2012QUÍMICA INDUSTRIAL SC INICIO 2009DIREITO 5 5 4 3 31/12/2014NORMAL SUPERIOR 3 4 SC 31/12/2011TURISMO: ÊNFASE EM AMBIENTESNATURAIS4 5 4 CB 31/12/2013ENGENHARIA AMBIENTAL SC INICIO 2010SEGUNDA LICENCIATURA EM FÍSICA SC INICIO 2010SEGUNDA LICENCIATURA EM QUÍMICA SC INICIO 2010GEOGRAFIA 4 4 3 CB 31/12/2012TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA SC INICIO 2010TECNOLOGIA EM PRODUÇÃOSUCROALCOOLEIRASC INICIO 2010CIÊNCIAS BIOLOGICAS 3 4 3 4 31/12/2015TECNOLOGIA EM HORTICULTURA SC INICIO 2010GEOGRAFIA SC SC SC 3 31/12/2013LETRAS: PORTUGUÊS/INGLÊS 3 4 3 3 31/12/2014TURISMO: ÊNFASE EM AMBIENTESNATURAIS4 5 3 CS 31/12/2011PEDAGOGIA 2 3 2 3.40 31/12/2013ADMINISTRACAO 3 3 3 4 31/12/2014CIÊNCIAS BIOLOGICAS 3 4 3 CB 31/12/2013TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL SC INICIO 2011DIREITO 3 3 3 3 31/12/2013NAVIRAÍNORMAL SUPERIOR SC SC SC FINALIZADOQUÍMICA 2 2 2 CB 31/12/2012TECNOLOGIA EM ALIMENTOS SC INICIO 2010LETRAS: PORTUGUÊS/INGLÊS 2 3 3 CB 31/12/2012NOVAMATEMÁTICA 2 3 2 3 31/12/2013ANDRADINACOMPUTAÇÃO- LICENCIATURA SC INICIO 2010DIREITO 4 4 4 3 31/12/2014PARANAÍBA PEDAGOGIA 4 4 3 4.14 31/12/2014CIÊNCIAS SOCIAIS SC INÍCIO 2009ADMINISTRAÇÃO 3 3 2 PC 31/12/2013PONTA PORÃCIÊNCIAS CONTÁBEIS 4 4 3 CB 31/12/2012CIENCIAS ECONÔMICAS 2 2 2 2 31/12/2011NORMAL SUPERIOR SC FINALIZADO• Critério <strong>de</strong> avaliação: CI – Conceito insuficiente; CR – Conceito regular; CS – Conceito suficiente; CB – Conceitobom; CMB – Conceito muito bom. CS – Sem conceito; RCE – Reconhecimento Caráter Extraordinário (cursos em<strong>de</strong>sativação gra<strong>da</strong>tiva) a partir <strong>de</strong> 2010 foi utilizado o numérico em uma escala <strong>de</strong> 1 a 5, sendo o 5 o curso melhoravaliado.Tabela 12. Desempenho dos cursos <strong>de</strong> pós-graduação strictu senso (mestrado) nasavaliações externas <strong>da</strong> CAPES - ano 2010PROGRAMA ÁREA (ÁREA DE AVALIAÇÃO) CONCEITOAGRONOMIA AGRONOMIA ( CIÊNCIAS AGRÁRIAS I ) 3Educação* EDUCAÇÃO ( EDUCAÇÃO ) 3


PROGRAMA ÁREA (ÁREA DE AVALIAÇÃO) CONCEITOLetras* LETRAS ( LETRAS / LINGUÍSTICA ) 3Recursos NaturaisZootecnia*MEIO AMBIENTE E AGRÁRIAS(INTERDISCIPLINAR )ZOOTECNIA ( ZOOTECNIA / RECURSOSPESQUEIROS )33Matemática em Re<strong>de</strong> Nacional Mestrado Profissional pela UAB 3Atualizado pela CAPES em 20/05/2011, * Cursos oferecidos a partir <strong>de</strong> 2011.Tabela 13. Relação dos cursos <strong>de</strong> pós-graduação lato-sensu oferecidos no período – 2008-2011CursoEducação – Docência para oEnsino Superior/ EducaçãoEscolar e Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>Educação Básica – Área <strong>de</strong>Concentração Educação InfantilEducação Especial naPerspectiva <strong>da</strong> EducaçãoInclusivaLetras – Área <strong>de</strong> ConcentraçãoEstudos LinguísitcosLetras – Área <strong>de</strong> ConcentraçãoEstudos LiteráriosPlanejamento e GestãoAmbientalTendências Contemporâneas noEnsino <strong>da</strong> Língua InglesaZootecnia – ProduçãoSustentável <strong>de</strong> RuminantesInício Termino Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>UniversitáriaMatriculados Concluintes2008 2009 Paranaíba 28 252008 2009 Maracaju 20 142008 2010 CampoGran<strong>de</strong>46 352008 2009 Dourados 20 132008 2009 Dourados 14 122008 2009 CampoGran<strong>de</strong>20 162008 2009 Nova20 10Andradina2008 2009 Aqui<strong>da</strong>uana 20 10Educação 2009 2010 Paranaíba 30 em an<strong>da</strong>mentoEducação Matemática 2009 2011 Nova46 em an<strong>da</strong>mentoAndradinaCiências <strong>da</strong> Linguagem 2010 2011 Campo24 em an<strong>da</strong>mentoGran<strong>de</strong>Direitos Humanos 2010 2011 Paranaíba 20 em an<strong>da</strong>mentoEducação Básica – área <strong>de</strong> 2010 2011 Dourados 20 em an<strong>da</strong>mentoconcentração em EducaçãoInfantil.Planejamento e Gestão2010 2011 Dourados 20 em an<strong>da</strong>mentoAmbientalEnsino <strong>de</strong> Ciências 2011 2012 Dourados 29 em an<strong>da</strong>mento


Tabela 14. Índice Geral <strong>de</strong> Cursos (IGC) <strong>da</strong> UEMS – 2009-20112009 2010 2011Contínuo Faixa Contínuo Faixa Contínuo FaixaUEMS 2,47 3 2,44 3 -- --Obs.: Os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> 2011 ain<strong>da</strong> não foram disponibilizados pelo INEP6.2. PERFIL DOS RESPONDENTES AO QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃOAPLICADO EM 2010Os resultados <strong>de</strong> participação <strong>da</strong> aplicação dos questionários encontram-se natabela 15, po<strong>de</strong>mos observar que, apesar do período <strong>de</strong> aplicação dos questionários, houveuma participação significativa <strong>de</strong> todos os segmentos. No caso dos discentes, o percentual<strong>de</strong> 40,6% está relacionado, muitas vezes, à falta, por algum impedimento ou por não terhavido aulas naquele dia, como no caso <strong>de</strong> discentes com disciplinas em <strong>de</strong>pendência e ououtros motivos que interferiram na sua frequência.No caso do sexo/gênero observa-se que, na UEMS, predomina, em todos ossegmentos, o feminino, sendo maior no caso dos discentes, em que há praticamente umaproporção <strong>de</strong> 2:1 em relação ao masculino.Tabela 15. Perfil dos respon<strong>de</strong>ntes ao questionário <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> UEMSDocente Discente*Técnico administrativoTotal <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> 617 7.501308Número respon<strong>de</strong>nte 363 (58,8%) 3.045 (40,6%)214 (69,4%)Feminino 52,4% 64,5%59,8%Masculino 47,6% 35,5%40,2%*Estão incluídos neste quantitativo, os alunos <strong>da</strong> pós-graduação, especialização e mestrado, que respon<strong>de</strong>ram a81 questionários.Os <strong>da</strong>dos referentes ao perfil dos respon<strong>de</strong>ntes ao questionário encontram-se noanexo 6, po<strong>de</strong>ndo-se observar as seguintes características:Docentes – A maioria dos docentes que respon<strong>de</strong>u a esses questionários pertence à faixaetária <strong>de</strong> 35 a 45 anos (36,4%), sendo que a maioria <strong>de</strong>clarou não possuir <strong>de</strong>ficiências físicase uma porcentagem <strong>de</strong> 6,1% registrou possuir algum tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência visual, mas aComissão acredita que algumas pessoas que utilizam óculos assinalaram esta opção eoutras não. É necessária uma investigação mais aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong> neste sentido. Na questão <strong>da</strong>formação, a maioria apontou possuir o título <strong>de</strong> mestre (40,8%), o que está muito próximodos <strong>da</strong>dos institucionais. Registrou-se a participação <strong>de</strong> 56,2% <strong>de</strong> docentes efetivos, dosquais a maioria se enquadra no regime <strong>de</strong> tempo integral (45,3%); no computo geral, foram58,8% do total <strong>de</strong> docentes, incluindo efetivos e convocados (tabela 15). Com relação ao


tempo <strong>de</strong> serviço, houve uma boa distribuição, estando a maioria entre 1 a 15 anos naInstituição.No PDI 2009-2013 uma <strong>da</strong>s metas é “Consoli<strong>da</strong>r o quadro docente, aumentando ocontingente <strong>de</strong> professores efetivos, priorizando a lotação dos mesmos em uma únicaUni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária nos Cursos <strong>de</strong> Graduação.” Po<strong>de</strong> ser verificado esse atendimento umavez que 78,8% dos docentes respon<strong>de</strong>ram que atuam em apenas uma Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitáriae 45,8% em apenas um curso <strong>de</strong> graduação.Discentes – Com relação à faixa etária dos alunos, verifica-se uma maioria jovem com41,9% na faixa <strong>de</strong> até 21 anos e a maioria sem <strong>de</strong>ficiências físicas, mas <strong>da</strong> mesma formaque o observado com os docentes, 2,5% que <strong>de</strong>clararam possuir algum tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiênciavisual.A maioria <strong>de</strong> nossos discentes é solteiro (71%) e sem filhos (75,5%), e 50% ain<strong>da</strong>resi<strong>de</strong>m com os pais ou parentes com 3 a 4 pessoas na residência. Na questão econômica, amaioria, 35,5% respon<strong>de</strong>u que trabalha e se sustenta e/ou contribui com o sustento <strong>da</strong>família seguido <strong>de</strong> alunos que são sustentados pela família (32,3%). A maioria tem umaren<strong>da</strong> familiar <strong>de</strong> até 2 salários mínimos (45,7%) e <strong>de</strong>stes 73,5% vieram <strong>de</strong> escolas públicasdo ensino fun<strong>da</strong>mental e médio. A gran<strong>de</strong> maioria utiliza ônibus ou van para se locomover àUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, residindo na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> on<strong>de</strong> estu<strong>da</strong> (79,5%). Quando questionado sobre a opção<strong>da</strong> escolha <strong>da</strong> UEMS para estu<strong>da</strong>r, a maioria apontou ser a característica pública e gratuita amelhor opção (59,8%).Técnico administrativo - A faixa etária está entre 28 a 35 anos (39,2%) o que <strong>de</strong>monstraum grupo <strong>de</strong> funcionários maduros dos quais a maioria não apresenta <strong>de</strong>ficiências físicas,mas há uma porcentagem <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiência visual (3,3%) e <strong>de</strong>ficiência física(2,3%). Na maioria possuem curso <strong>de</strong> especialização (44,1%), apesar <strong>de</strong> serem efetivos <strong>de</strong>nível médio (59,1%) e estão na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 5 a 10 anos (40,2%). Escolheram a UEMScomo local <strong>de</strong> trabalho pela estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do emprego (62%). São casados ou resi<strong>de</strong>m com ocompanheiro (54,7%) e não tem filhos (45,3%).6.3 A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONALDurante o período <strong>de</strong> 2007 a 2009, houve uma transição entre três Planos <strong>de</strong>Desenvolvimento Institucional para a UEMS. O primeiro, compreendido entre 2002 a 2007; osegundo, para o ano <strong>de</strong> 2008, em que se realizou uma avaliação do PDI anterior e traçoumetas para a elaboração do terceiro plano, que foi do período <strong>de</strong> 2009 a 2013.Uma análise do relatório <strong>de</strong> acompanhamento do PDI <strong>de</strong> 2002 a 2007 aponta que aUEMS não conseguiu atingir totalmente as metas estabeleci<strong>da</strong>s, mas <strong>de</strong>monstrou umcrescimento em suas ações enquanto instituição <strong>de</strong> educação superior, nos cenáriosestadual e nacional. Com a contribuição <strong>de</strong> um expressivo número <strong>de</strong> professores, a


Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> extrapolou a função <strong>de</strong> gerar conhecimento, formar profissionais <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> edisponibilizá-los à socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, colocando-se como partícipe no <strong>de</strong>senvolvimento humano,sociocultural, econômico e tecnológico e na construção <strong>de</strong> uma nação soberana e <strong>de</strong> umasocie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>mocrática, solidária e justa.6.3.1. As práticas pe<strong>da</strong>gógicas e administrativas e suas relações com os objetivoscentrais <strong>da</strong> InstituiçãoOs objetivos estabelecidos para a UEMS pela Lei estadual Nº 1.461 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1993 são <strong>de</strong> ministrar o ensino superior <strong>de</strong> graduação e pós-graduação,promover a extensão universitária e <strong>de</strong>senvolver a pesquisa, as ciências, as letras e as artes.E no seu estatuto, aprovado pelo Decreto <strong>Estadual</strong> N° 9.337, <strong>de</strong> 14/1/1999, está estabelecidoque a UEMS tem por objetivo promover o <strong>de</strong>senvolvimento integral do ser humano noscampos do conhecimento, em todo o estado <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul. Para cumprir suaproposta, buscando racionalizar recursos públicos, evitar a duplicação <strong>de</strong> funções, cargos e<strong>de</strong>mais estruturas administrativas e a fragmentação <strong>da</strong>s ações institucionais. A UEMS adotouinicialmente três estratégias diferencia<strong>da</strong>s: a rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos cursos, sendo os mesmospermanentes em sua oferta e temporários em sua localização; a criação <strong>de</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>Ensino, em substituição ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> campus, e a estrutura centra<strong>da</strong> em Coor<strong>de</strong>nadorias <strong>de</strong>Curso, ao invés <strong>de</strong> Departamentos.Posteriormente, após a realização <strong>de</strong> concursos para prover a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>funcionários efetivos, foi estabeleci<strong>da</strong> a nova missão no PDI <strong>de</strong> 2002-2007, sendo a suavocação volta<strong>da</strong> para a interiorização <strong>de</strong> suas tarefas, aten<strong>de</strong>ndo a uma população que, pordificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s geográficas e sociais, dificilmente teria acesso à educação superior. Porém,após a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s ações <strong>da</strong> UEMS no Estado, a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica enten<strong>de</strong>uque a sua missão iria além e propôs, no PDI 2009-2013, a missão <strong>de</strong> gerar e disseminar oconhecimento, com vistas ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s humanas, dos aspectospolítico, econômico e social do estado, e com compromisso <strong>de</strong>mocrático <strong>de</strong> acesso àeducação superior e o fortalecimento <strong>de</strong> outros níveis <strong>de</strong> ensino, contribuindo, <strong>de</strong>ssa forma,para a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> <strong>de</strong>mocracia. Com isso, a UEMS tem pautado suas ações tanto noensino, quanto na pesquisa e na extensão e os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>monstram que vem alcançandoseus objetivos.6.3.2. Integração <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> na construção do novo PDIO PDI 2009-2013 foi elaborado por uma comissão <strong>de</strong>liberativa (portaria 323 <strong>de</strong>20/6/2008) com 26 representantes e seus respectivos suplentes, composta por 20 docentes,5 técnicos administrativos e 1 discente e uma comissão executiva composta por 20 pessoas,entre docentes e técnicos administrativos.


Entretanto, observa-se que entre os respon<strong>de</strong>ntes dos três segmentos 40,6% dostécnicos; 47,2% docentes e 73,7% dos discentes não souberam respon<strong>de</strong>r se houveparticipação dos segmentos <strong>da</strong> Instituição na elaboração do PDI (tabela 16). O que po<strong>de</strong>explicar em parte no caso dos discentes é que uma parcela é representa<strong>da</strong> por discentes doprimeiro ano (38,3%) e que não tiveram a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se familiarizar com o documento.É necessário uma maior disseminação dos documentos oficiais e <strong>da</strong>s práticas <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>Instituição em todos os segmentos.Tabela 16. Demonstrativo <strong>da</strong> opinião <strong>de</strong> docentes, discentes e técnicos administrativos arespeito <strong>da</strong> participação <strong>de</strong> todos os segmentos <strong>da</strong> Instituição na elaboração do PDIDocenteDiscenteTécnicoadministrativoSim, houve a participação <strong>de</strong> todos ossegmentos29,6% 9,9% 16,4%Sim, mas com pouca participação dostécnicos administrativos3,9% 5,3% 32,7%Sim, mas com pouca participação dosdiscentes.13,8% 7,1% 3,3%Não, houve somente a participação dosprofessores5,5% 3,9% 7,0%Não sei respon<strong>de</strong>r 47,2% 73,7% 40.6%6.3.4. Articulação entre o Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Institucional e o ProjetoPe<strong>da</strong>gógico InstitucionalNo PDI 2009-2013 estão estabeleci<strong>da</strong>s as políticas <strong>de</strong> ensino, pesquisa, extensão egestão para que os seus objetivos e sua missão sejam concretizados. Em seu conteúdo,trata do papel <strong>da</strong> UEMS junto à socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> sua responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social, tanto local comoestadual; e aponta em sua metodologia: planejamento, execução, avaliação, e qualificaçãocomo pontos fun<strong>da</strong>mentais para que a política <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social <strong>da</strong> UEMS sejaconstruí<strong>da</strong> e permanentemente repensa<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong> instauração <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate elevantamento dos problemas junto às comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s interna e externa.Um dos pontos estabelecidos entre o PPI e o PDI está relacionado com a política <strong>de</strong>criação <strong>de</strong> novos cursos, on<strong>de</strong> o Conselho <strong>de</strong> Ensino, Pesquisa e Extensão aprova baseadoem <strong>da</strong>dos que dizem respeito a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s sociais, <strong>de</strong> acordo com a vocação regional ecom características que aten<strong>da</strong>m a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> profissionais qualificados ao mercado <strong>de</strong>trabalho.No seu PPI, não está estabelecido claramente qual o perfil do ingressante e egressoque a universi<strong>da</strong><strong>de</strong> procura, mas analisando as suas ações, como a criação <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong>cotas, a implementação <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> estudo em diversas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s, com vistas aoingressante e à sua permanência na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>-se pessoas <strong>de</strong> baixa ren<strong>da</strong>oriun<strong>da</strong> <strong>de</strong> escolas públicas e com dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso à educação superior constituamum dos perfis dos ingressantes pretendido pela Instituição. Essas ações marcam oposicionamento institucional <strong>de</strong> que a universi<strong>da</strong><strong>de</strong> não seja <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a apenas uma classe


social, mas sim à to<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, evi<strong>de</strong>nciando seu papel transformador <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Mato Grosso do Sul. Quanto ao egresso, ca<strong>da</strong> projeto pe<strong>da</strong>gógico <strong>de</strong> curso apresenta o perfilprofissional em que será formado o aluno.6.3.5. Apropriação do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Institucional pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>acadêmicaA avaliação dos documentos oficiais <strong>da</strong> UEMS foi feita junto à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>acadêmica (tabela 17) e verifica-se que uma parcela significativa dos alunos e dos técnicosadministrativos não pu<strong>de</strong>ram opinar sobre tais documentos. No caso dos discentes, estão oPDI, PPI, o Estatuto, o Regimento Geral e, no caso do técnico administrativo, o PDI e o PPI.Isto revela que são necessárias ações <strong>de</strong> disseminação do conhecimento <strong>de</strong>stesdocumentos por parte dos servidores, mesmo que não façam parte dos serviçosadministrativos centrais. No caso dos discentes, como existe uma gran<strong>de</strong> parcela <strong>de</strong>ingressantes, é possível que não estejam ain<strong>da</strong> familiarizados com os documentos, mas énecessário um trabalho <strong>de</strong> divulgação junto às coor<strong>de</strong>nações <strong>de</strong> cursos.A avaliação do PDI e do PPI realiza<strong>da</strong> pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica apontou comosendo boa a regular, sendo avalia<strong>da</strong> pelos técnicos administrativos na sua maioria comoregular, o que po<strong>de</strong> estar associado à questão <strong>da</strong> participação dos técnicos administrativosna elaboração do PDI que é aponta<strong>da</strong> por uma parcela significativa como tendo poucaparticipação do segmento (tabela 16), No caso do estatuto e regimento por outro lado éavaliado como sendo <strong>de</strong> bom a regular por to<strong>da</strong>s as categorias. O projeto pe<strong>da</strong>gógico docurso por outro lado foi avaliado apenas pelo discente, pois como muitos docentes ministramaulas em mais que um curso po<strong>de</strong>ria gerar dúvi<strong>da</strong>s sobre qual projeto seria avaliado. Nocaso dos discentes em sua maioria apontaram como sendo bom o projeto pe<strong>da</strong>gógico noqual estão cursando.Tabela 17. Grau <strong>de</strong> conhecimento dos docentes, discentes e técnicos administrativos, arespeito dos documentos oficiais <strong>da</strong> UEMSTécnicosDocentes DiscentesadministrativosPDI - Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Institucional - 2009/2013Excelente 6,6% 5,2% 6,5%Bom 37,8% 28,0% 22,4%Regular 34,8% 19,3% 29,9%Ruim 8,3% 9,3% 20,1%Nenhum 12,4% 38,1% 21,0%PPI - Projeto Pe<strong>da</strong>gógico Institucional - 2009/2013Excelente 12,7% 5,6% 3,3%Bom 43,8% 30,6% 17,8%


Estatuto <strong>da</strong> UEMSRegimento <strong>da</strong> UEMSDocentes DiscentesTécnicosadministrativosRegular 24,2% 23,1% 29,4%Ruim 9,6% 9,1% 18,7%Nenhum 9,6% 31,6% 30,8%Excelente 13,8% 5,5% 8,4%Bom 42,4% 32,7% 36,4%Regular 30,0% 24,0% 35,0%Ruim 8,5% 10,2% 8,9%Nenhum 5,2% 27,5% 11,2%Excelente 16,5% 5,7% 7,9%Bom 45,4% 32,9% 37,8%Regular 25,3% 25,5% 36,0%Ruim 8,0% 9,8% 8,9%Nenhum 4,7% 26,1% 9,3%Projeto Pe<strong>da</strong>gógico do seu CursoExcelente 11,8%Bom 37,8%Regular 25,4%Ruim 8,7%Nenhum 16,2%Na avaliação <strong>da</strong> execução <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino, pesquisa e extensão basea<strong>da</strong>sno PDI, foi verificado que a maioria dos docentes indicou como a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s a execução <strong>da</strong>sativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s basea<strong>da</strong>s no PDI e, no caso dos técnicos administrativos, muitos registraram quenão sabiam respon<strong>de</strong>r. Apesar disso, observa-se que os técnicos administrativos tambémenten<strong>de</strong>m como a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> ou parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> a execução <strong>de</strong>ssas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o que<strong>de</strong>monstra que a administração atual tem pautado suas ações no PDI, não <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong>cumprir as metas e ações previstas (tabela 18).Tabela 18. Avaliação dos docentes e técnicos administrativos sobre como a administraçãoatual executa as ações propostas no PDI nas áreas do ensino, pesquisa e extensãoTécnicosDocentesadministrativosEnsinoPesquisaPlenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 5,8% 1,9%A<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 37,8% 27,6%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 24,6% 20,6%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 6,3% 5,1%Não sei respon<strong>de</strong>r 25,4% 44,9%


ExtensãoDocentesTécnicosadministrativosPlenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 6,3% 1,9%A<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 36,5% 23,8%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 23,5% 21,5%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 8,0% 5,6%Não sei respon<strong>de</strong>r 25,7% 47,2%Plenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 6,3% 1,9%A<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 40,6% 24,8%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 21,0% 22,0%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s 5,2% 5,1%Não sei respon<strong>de</strong>r 26,8% 46,3%6.4. POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO, A EXTENSÃO ENORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO6.4.1. ENSINO DE GRADUAÇÃOA concepção <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> graduação na UEMS está nortea<strong>da</strong> pela ResoluçãoCE/CEPE/UEMS 163 <strong>de</strong> 21/10/2009, que substituiu a Resolução CEPE/UEMS 357 <strong>de</strong>25/3/2003, sendo que a maioria dos cursos em vigor foi basea<strong>da</strong> nessa última resolução.Além disso, o Regimento Interno dos Cursos <strong>de</strong> Graduação (Resolução CEPE 352 <strong>de</strong>15/12/2008) regula to<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> curso; anteriormente havia uma série<strong>de</strong> normas e resoluções que <strong>de</strong>finiam as práticas <strong>da</strong> organização didático-pe<strong>da</strong>gógicas, asquais foram reuni<strong>da</strong>s nessa Resolução, <strong>de</strong>ixando mais claras as regras <strong>de</strong> organização.Pela norma, todos os cursos <strong>de</strong>vem ser criados segundo critérios estabelecidospelas Diretrizes Curriculares Nacionais e aten<strong>de</strong>ndo às normas gerais emana<strong>da</strong>s peloConselho Nacional <strong>de</strong> Educação e Conselho <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Educação.Os cursos que foram avaliados, no período <strong>de</strong> 2008 a 2009, pelas Comissões <strong>de</strong>Avaliação Externa, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelo órgão competente do Sistema <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Ensino, naquestão <strong>da</strong> organização didático-pe<strong>da</strong>gógica (tabela 19) segundo mo<strong>de</strong>lo antigo <strong>de</strong>instrumento <strong>de</strong> avaliação obtiveram conceito satisfatório em média, sendo que os pontosmais críticos estiveram relacionados à articulação entre o PDI e o PPI e ao processo <strong>de</strong>autoavaliação dos cursos <strong>de</strong> graduação e implementação <strong>de</strong> melhorias que tiveramconceitos insatisfatórios em média. Na avaliação dos cursos em 2010 (tabela 20a), com autilização <strong>de</strong> nova versão <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> avaliação, mais simplificados, permanecemconceitos mais baixos nos mesmos quesitos apontados na avaliação <strong>de</strong> 2008 a 2009. Naavaliação dos cursos em 2011 com o mesmo mo<strong>de</strong>lo utilizado em 2010, po<strong>de</strong>mos observar,na tabela 20b, que, <strong>de</strong> uma forma geral os itens foram melhor avaliados, porém nos cursosnovos (tabela 20c) o quesito implementação <strong>da</strong>s políticas institucionais constantes no PDI,no âmbito do curso e a auto avaliação do curso tiveram conceitos abaixo <strong>de</strong> 3.


Tabela 19. Média dos conceitos atribuídos aos cursos <strong>de</strong> graduação pelas Comissões <strong>de</strong>Avaliação Externa, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelo órgão competente do Sistema <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Ensino sobrea organização didático-pe<strong>da</strong>gógica, no período 2008 a 2009Critério <strong>de</strong> avaliaçãoMédia DesvioPadrãoArticulação do Projeto Pe<strong>da</strong>gógico com o Plano <strong>de</strong> DesenvolvimentoInstitucional (PDI) e o Plano Pe<strong>da</strong>gógico Institucional (PPI). 2,6 1,1Coerência dos objetivos ao perfil do discente proposto no projetope<strong>da</strong>gógico. 4,1 1,0Coerência do currículo aos objetivos do curso. 4,0 1,1A<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> estrutura curricular para atendimento do perfilprofissional proposto. 4,0 1,1A<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> hierarquização <strong>da</strong>s disciplinas elenca<strong>da</strong>s. 3,9 1,0Dimensionamento <strong>da</strong> carga horária <strong>da</strong>s disciplinas no curso. 3,9 0,9Distribuição <strong>da</strong> carga horária <strong>da</strong>s disciplinas ao longo do processo <strong>de</strong>integralização curricular (seriação). 3,8 0,6A<strong>de</strong>quação e atualização <strong>da</strong>s ementas. 3,5 1,0A<strong>de</strong>quação e atualização <strong>da</strong>s bibliografias aos objetivos eementários <strong>da</strong>s disciplinas. 3,3 1,0Estágio curricular supervisionado: (existência <strong>de</strong> regulamentos,metodologias e supervisão). 4,3 0,7Existência <strong>de</strong> convênios para a realização <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s curriculares. 4,1 0,6Coerência dos procedimentos <strong>de</strong> avaliação dos processos <strong>de</strong> ensinoe <strong>de</strong> aprendizagem com os objetivos do curso. 3,7 0,8Existência <strong>de</strong> mecanismos efetivos <strong>de</strong> planejamento eacompanhamento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s complementares ofereci<strong>da</strong>s pelaprópria IES ou fora <strong>de</strong>la. 3,6 0,9Existência <strong>de</strong> programa institucional consoli<strong>da</strong>do: monitoria, iniciaçãocientífica e extensão. 3,6 1,1Existência <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> acompanhamento e <strong>de</strong> cumprimento<strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso. 4,1 0,6Coerência nos processos <strong>de</strong> autoavaliação do curso com aautoavaliação institucional. 2,0 1,5Formas <strong>de</strong> divulgação e apresentação dos resultados <strong>da</strong> avaliaçãodo curso. 1,8 0,9Utilização dos resultados do ENADE nos programas <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do curso. 3,0 1,4Existência <strong>de</strong> mecanismos efetivos <strong>de</strong> acompanhamento com vistasà melhoria do curso. 2,4 1,2CONCEITO DA DIMENSÃO 3,4 0,9Os valores médios e <strong>de</strong>svio-padrão referem-se aos 11 cursos <strong>de</strong> graduação avaliados em 2008Tabela 20a. Média dos conceitos atribuídos aos cursos <strong>de</strong> graduação por Comissões <strong>de</strong>Avaliação Externa, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelo órgão competente do Sistema <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Ensino sobrea organização didático-pe<strong>da</strong>gógica no período 2010Critério <strong>de</strong> avaliaçãoMédiaDesvioPadrãoImplementação <strong>da</strong>s políticas institucionais constantes no PDI, noâmbito do curso.2,9 0,5Funcionamento <strong>de</strong> instância(s) coletiva(s) <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação ediscussão <strong>de</strong> questões inerentes ao <strong>de</strong>senvolvimento equalificação do curso.3,6 1,0Coerência do PPC e do currículo. 3,1 0,5Coerência entre o PPC e o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Educação a Distânciautilizado (indicador exclusivo para EAD).------ -------


<strong>de</strong> Laboratórios e aulas experimentais. Pois, o padrão <strong>de</strong> respostas do aluno revelou queeste consi<strong>de</strong>ra como ruim (31,8%) a regular (30,3%) tal previsão. Provavelmente, o alunotenha avaliado a existência <strong>de</strong> laboratórios e <strong>de</strong> aulas experimentais em seu curso e não suaprevisão, o que <strong>de</strong>monstra o <strong>de</strong>sconhecimento pelo aluno do projeto Pe<strong>da</strong>gógico, pois amaioria dos cursos que necessita <strong>de</strong> laboratório ou aulas experimentais, normalmente trazessa necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>scrita no PPC, item obrigatório para aprovação do mesmo. Por outrolado, tal resposta revela uma fragili<strong>da</strong><strong>de</strong> institucional quanto à forma como se tem trabalhadoa disseminação dos conteúdos do Projeto Pe<strong>da</strong>gógico nos cursos.6.4.1.1. Pertinência dos currículosFIGURA 3. Avaliação dos alunos sobre a a<strong>de</strong>quação do curso em relação ao mercado <strong>de</strong>trabalhoQuando se questionou o aluno sobre a a<strong>de</strong>quação do curso ao mercado <strong>de</strong> trabalho,as práticas institucionais relaciona<strong>da</strong>s aos cursos <strong>de</strong> graduação foram, para a maior partedos alunos, consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s na maioria <strong>da</strong>s vezes (Figura 3). Deve-se levarem consi<strong>de</strong>ração que o aluno ain<strong>da</strong>, na maioria, não vivenciou a prática nas empresas ouescolas e que <strong>de</strong>vemos ain<strong>da</strong> complementar esta avaliação com a visão dos egressos queestão inseridos no mercado <strong>de</strong> trabalho.6.4.1.2. Práticas pe<strong>da</strong>gógicas: transmissão <strong>de</strong> informações e a construção doconhecimentoAs práticas pe<strong>da</strong>gógicas, consi<strong>de</strong>rando a relação entre a transmissão <strong>de</strong>informações e a utilização <strong>de</strong> processos participativos <strong>de</strong> construção do conhecimento, sãofun<strong>da</strong>mentais para o bom <strong>de</strong>sempenho dos alunos na sua formação. Deve-se estimular queo aluno <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ser um mero receptor <strong>de</strong> informações e passe a ser o principal agente nabusca <strong>de</strong> conhecimento e para isso é necessário lhe <strong>da</strong>r autonomia.


FIGURA 4. Avaliação dos alunos em relação às práticas institucionais em 2010A resposta dos alunos questionados pela CPA sobre as práticas institucionaisadota<strong>da</strong>s para os cursos <strong>de</strong> graduação <strong>de</strong>monstra que na maioria <strong>da</strong>s vezes tais práticasproporcionam a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do ensino, e a interdisciplinari<strong>da</strong><strong>de</strong> também é vista pela maioriados alunos como uma prática constante nos cursos <strong>de</strong> graduação. Porém as inovaçõesdidático-pe<strong>da</strong>gógicas são avalia<strong>da</strong>s pela maioria como presentes em poucas vezes em sala<strong>de</strong> aula (figura 4), tal fato revela a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> discussões, <strong>de</strong>bates e seminários, umavez que a tecnologia e o conhecimento têm avançado significativamente, porém os métodostradicionais <strong>de</strong> ensino continuam sendo os mais utilizados. Esta informação é complementa<strong>da</strong>pela resposta <strong>da</strong> maioria dos alunos no mesmo questionário quando avaliam como eficiente,a prática docente e o engajamento dos professores com o Projeto Pe<strong>da</strong>gógico do curso(Figura 5).FIGURA 5. Avaliação dos alunos quanto à eficiência <strong>da</strong> prática docente em relação aoProjeto Pe<strong>da</strong>gógico6.4.1.3. Revisão dos currículosA revisão <strong>de</strong> currículo era feita segundo a Resolução CEPE 357/2009, artigo 17,após a oferta regular <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as disciplinas <strong>da</strong> gra<strong>de</strong>; porém, com a Deliberação CE-CEPE


163 <strong>de</strong> 21/10/2009, <strong>de</strong>finiu-se que os cursos po<strong>de</strong>riam solicitar reformulações somente apósa avaliação e reconhecimento pelo CEE, fato que faz com que o processo <strong>de</strong> reformulaçãodo projeto pe<strong>da</strong>gógico <strong>de</strong>pen<strong>da</strong> do referendo do CEE. Atualmente, os responsáveis pororganizar o processo <strong>de</strong> reformulação dos projetos pe<strong>da</strong>gógicos são os Núcleos <strong>de</strong> Ensinoem suas áreas <strong>de</strong> atuação, vinculados à PROE. O colegiado <strong>de</strong> curso po<strong>de</strong> solicitar, a partir<strong>da</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> falhas em seu Projeto, alterações, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que aten<strong>da</strong>m aos requisitosmínimos contidos na Resolução para que se constitua, por portaria nomeando uma comissãooficial para reformulação do projeto pe<strong>da</strong>gógico.Para os professores, a política institucional é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como boa para a criação<strong>de</strong> cursos e revisão do seu projeto pe<strong>da</strong>gógico, porém, a expansão dos cursos foi avalia<strong>da</strong>pelos mesmos como regular, <strong>de</strong> acordo com o resultado dos questionários respondidos paraa CPA em 2010 (Figura 6).FIGURA 6. Avaliação dos docentes quanto à política institucional para os cursos <strong>de</strong>graduação - 2010Para os discentes que respon<strong>de</strong>ram ao questionário <strong>da</strong> CPA em 2010, a práticainstitucional <strong>de</strong> revisão ou alteração do Projeto Pe<strong>da</strong>gógico <strong>de</strong> curso é classifica<strong>da</strong> comoregular, conforme figura 7. É necessário avaliar junto aos discentes em que sentido épossível melhorar o projeto pe<strong>da</strong>gógico, uma vez que, muitas vezes, essa avaliação po<strong>de</strong>estar relaciona<strong>da</strong> à presença <strong>de</strong> disciplinas que po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s <strong>de</strong>snecessárias, navisão do aluno. Tais como as disciplinas <strong>de</strong> formação básica, ou a falta <strong>de</strong> alguma disciplinaespecífica que existe em outros cursos e não no que ele cursa. Muitas vezes no processo <strong>de</strong>reformulação do projeto pe<strong>da</strong>gógico não há a participação do discente o que po<strong>de</strong> levar aesta visão.No PDI 2009-2013 está prevista como ação a “Promoção <strong>de</strong> estudos, eventos,discussões e fóruns sobre flexibilização curricular”, neste sentido, seria importante iniciar umprocesso para rever todos os projetos pe<strong>da</strong>gógicos e as normatizações internas para que odiscente possa cursar e agregar na sua formação disciplinas <strong>de</strong> seu interesse.


FIGURA 7. Avaliação dos discentes quanto às práticas institucionais para revisão/alteraçãodos Projetos Pe<strong>da</strong>gógicos dos cursos <strong>de</strong> graduação6.4.1.4. Melhoria do ensino, a formação docente, o apoio ao estu<strong>da</strong>nte, ainterdisciplinari<strong>da</strong><strong>de</strong>, as inovações didático-pe<strong>da</strong>gógicas e o uso <strong>da</strong>s novastecnologias no ensinoO Programa Institucional <strong>de</strong> Monitoria <strong>de</strong>ve representar um ganho para o<strong>de</strong>senvolvimento profissional do discente, em que este po<strong>de</strong> vivenciar e melhorar os seusconhecimentos associados a disciplinas, além <strong>de</strong> estimular o trabalho docente futuro, pois odiscente trabalha assuntos específicos <strong>da</strong> disciplina com colegas com dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>aprendizado. A implantação do Programa Institucional <strong>de</strong> Monitoria ocorreu em abril <strong>de</strong> 2006,e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então vem sendo estu<strong>da</strong>do pelo Comitê <strong>de</strong> Ensino. Na tabela 21, é possível verificarque, no início, houve uma gran<strong>de</strong> procura pelo Programa e, em segui<strong>da</strong> houve uma reduçãodrástica e gra<strong>da</strong>tivamente vem aumentando, o que <strong>de</strong>monstra ser necessário estabelecermecanismos <strong>de</strong> estímulo para que tanto o docente como o discente participem <strong>de</strong>steprocesso. Um dos fatores que po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sestimular o discente talvez seja o valor <strong>da</strong> bolsa,que, por sua carga horária restrita, tem o valor proporcionalmente menor em relação àsbolsas <strong>de</strong> iniciação científica e <strong>de</strong> extensão <strong>de</strong> 20h semanais, e por isso acabe sendo menosatrativa.Tabela 21. Evolução do número <strong>de</strong> monitores em disciplinas na UEMS – 2009-2011Mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>Número <strong>de</strong>contemplados2009 2010 2011Sem bolsa Com bolsa Sem bolsa Com bolsa Sem bolsa Com bolsa69 105 42 145 100 176Investimentos R$12.180,00 R$ 99.840,00 R$ 118.860,00


As Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Complementares são eventos realizados fora <strong>da</strong> sala <strong>de</strong> aula,envolvendo discentes e docentes em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s como monitoria acadêmica, eventosacadêmicos, seminários, simpósios, congressos estu<strong>da</strong>ntis, conferências, colóquios,palestras, discussão temática e visitas técnicas, elabora<strong>da</strong>s e propostas por um docente <strong>da</strong>UEMS, formula<strong>da</strong>s com vistas à melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino e sua retroalimentação. Natabela 22, po<strong>de</strong>mos verificar um número muito reduzido <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s pelosdocentes ao longo dos anos na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, apesar do gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> cursos edocentes. É possível que muitas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s sejam realiza<strong>da</strong>s sem o ca<strong>da</strong>stro junto à PROE.É necessário que haja estímulo ao corpo docente para <strong>de</strong>senvolver mais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>scomplementares volta<strong>da</strong>s ao ensino para complementação <strong>da</strong> formação do discente.Tabela 22. Evolução do número <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> complementar ca<strong>da</strong>strados naUEMS – 2009-2011Áreas <strong>de</strong> Conhecimento 2009 2010 2011 TOTALCiências Humanas 6 4 15 110Ciências Sociais 12 9 5 33Ciências Agrárias Biológicas e <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> 8 14 10 98Ciências Exatas e <strong>da</strong> Terra 0 1 2 7Cursos Tecnológicos 0 0 1 1Total geral 26 28 33 249Os projetos <strong>de</strong> ensino são elaborados e propostos por um ou mais docentes <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, envolvendo obrigatoriamente os alunos <strong>da</strong> UEMS, e formulados com vistas àmelhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino nas mais diversas disciplinas. Em comparação aos projetos<strong>de</strong> pesquisa e extensão, estes, como os <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica complementar, são poucos.Neste caso também é necessário estímulo para o aumento <strong>da</strong> oferta <strong>de</strong>sta mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> e quese dê estímulo para a publicação <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s neste tipo <strong>de</strong> programa (tabela22).Para os professores, ao respon<strong>de</strong>rem o questionário <strong>da</strong> CPA (2010), quanto àpolítica institucional <strong>de</strong> envolvimento dos discentes em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> extraclasse, o resultadoquanto à participação <strong>de</strong>sses em estágios e projetos é consi<strong>de</strong>rado como bom, porém,quanto ao intercâmbio entre os discentes <strong>de</strong> cursos <strong>da</strong> própria UEMS e os <strong>de</strong> outrasinstituições é avaliado como ruim (figura 8). Isto <strong>de</strong>monstra a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> algum ajustena política institucional quanto a este item, que po<strong>de</strong>ria provocar a flexibilização eenriquecimento dos currículos. As Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Complementares (AC), previstas nos ProjetosPe<strong>da</strong>gógicos dos cursos, como item obrigatório é fun<strong>da</strong>mental na formação do discente, poissegundo o PDI, visam relacionar teoria com a prática, oportunizando aos alunos vivenciar,observar e confrontar situações práticas e reais com o campo teórico e a melhoria <strong>da</strong>


quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino e sua retroalimentação, então além <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s como eventos, cursose estágios, <strong>de</strong>vem-se criar mecanismos <strong>de</strong> estímulo a esta mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> pouco <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>na Instituição.FIGURA 8. Avaliação dos docentes quanto à participação dos discentes em estágios,projetos e intercâmbiosEm relação aos avanços tecnológicos nos cursos <strong>de</strong> graduação, a UEMSdisponibilizou um funcionário para o ca<strong>da</strong>stro <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> estudos e <strong>de</strong> disciplinas naplataforma MOODLE – ferramenta <strong>de</strong> suporte ao ensino, disponível em[http://www.uems.br/moodle], incentivando o uso <strong>de</strong>sta e <strong>de</strong> outras ferramentas on-line, nãoapenas nos cursos que se utilizam <strong>da</strong>s metodologias a distância, mas também nos cursospresenciais.No período, estão registrados 75 cursos, oferecidos por 28 docentes, utilizando osistema (informações disponíveis no site). Não foi feita uma avaliação formal quanto ao uso,mas o setor criou um programa com cursos <strong>de</strong> curta duração para os docentes utilizarem aplataforma.Para fornecer apoio aos cursos e projetos na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> a distância, foi cria<strong>da</strong> aAssessoria em Educação a Distância (Portaria UEMS nº 031, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2012), órgãoligado diretamente à Reitoria e que tem como função a articulação entre ensino, pesquisa eextensão no que se refere às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> EAD no âmbito <strong>da</strong> UEMS. Com a criação <strong>de</strong>ssaAssessoria, a UEMS se propõe a atuar no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estratégias pe<strong>da</strong>gógicas <strong>de</strong>multimídia e utilização intensiva <strong>da</strong> comunicação eletrônica como base <strong>de</strong> interligação entrea se<strong>de</strong>, as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, os pólos <strong>de</strong> apoio presencial e os alunos. No sitehttp://www.ead.uems.br/, existem mecanismos <strong>de</strong> educação a distância com 2 cursos <strong>de</strong>aperfeiçoamento, 1 curso <strong>de</strong> especialização e 1 curso <strong>de</strong> graduação que utilizam estaferramenta para complementar a formação do discente.Estas ferramentas ain<strong>da</strong> são pouco utiliza<strong>da</strong>s na Instituição, sendo que o meio <strong>de</strong>comunicação mais utilizado ain<strong>da</strong> é o e-mail, repassando temas <strong>de</strong> discussão, notas,


frequências e outros assuntos <strong>de</strong> interesse <strong>da</strong> turma. A maioria <strong>da</strong>s turmas cria um e-mailcoletivo <strong>da</strong> sala on<strong>de</strong> todos têm acesso às informações.6.4.2. PESQUISA6.4.2.1. Relevância social e científica <strong>da</strong> pesquisa em relação aos objetivosinstitucionais: contribuição para o <strong>de</strong>senvolvimento local/regionalO mo<strong>de</strong>lo que norteia o planejamento estratégico <strong>de</strong> pesquisa na UEMS é o <strong>de</strong>Sistema em Re<strong>de</strong>, em que uma Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária funciona interliga<strong>da</strong> às <strong>de</strong>mais e àUni<strong>da</strong><strong>de</strong>-Se<strong>de</strong> em Dourados, e ca<strong>da</strong> uma se <strong>de</strong>senvolve tanto quanto <strong>de</strong>monstra suacompetência instala<strong>da</strong>, relevância <strong>de</strong> seus cursos e <strong>de</strong>man<strong>da</strong>. Essas característicasconferem à UEMS uma estrutura organizacional com <strong>de</strong>scentralização básica, para que asUni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias se articulem e se fortaleçam como pólos geradores <strong>de</strong>conhecimento.A pesquisa institucionalizou-se em 1999, por meio do Programa Institucional <strong>de</strong>Pesquisa e <strong>de</strong> Iniciação Científica, inicialmente sustenta<strong>da</strong> por projetos individuaisespontâneos. Assumiu, gra<strong>da</strong>tivamente, a configuração <strong>de</strong> pesquisas temáticas<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s por um número maior <strong>de</strong> pesquisadores e alunos que se agregam em Grupos<strong>de</strong> Pesquisa multidisciplinares, intra e/ou interinstitucionais, com linhas <strong>de</strong> investigação queemergem <strong>da</strong>s diferentes áreas <strong>de</strong> conhecimento. Na figura 9, mostra-se a evolução donúmero <strong>de</strong> projetos ca<strong>da</strong>strados na PROPP.FIGURA 9. Variação do número <strong>de</strong> projetos ca<strong>da</strong>strados na Divisão <strong>de</strong> PesquisaA Pesquisa na UEMS tem como objetivo primordial gerar conhecimentos científicos etecnológicos que <strong>de</strong>verão ser divulgados no meio científico por intermédio <strong>de</strong> publicações e,à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, por meio <strong>da</strong> extensão. Prioriza o intercâmbio com outras instituiçõescientíficas, estimulando o contato entre professores e cientistas, bem como o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos interinstitucionais. Busca-se a concessão <strong>de</strong> auxílios paraexecução <strong>de</strong> projetos específicos, firmando-se convênios com instituições nacionais e ou


estrangeiras, visando a programas <strong>de</strong> investigação científica e à divulgação dos resultados<strong>da</strong>s pesquisas realiza<strong>da</strong>s na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Na UEMS, não existe um estudo <strong>da</strong> relação dos projetos com a geração <strong>de</strong>publicações. É necessário que a Instituição levante a sua produção intelectual em todos osníveis e que se faça um estudo mais <strong>de</strong>talhado sobre a relação com o número <strong>de</strong>pesquisadores envolvidos, número <strong>de</strong> alunos envolvidos e aporte <strong>de</strong> recursos alocados, seja<strong>da</strong> Instituição ou <strong>de</strong> agências <strong>de</strong> fomento.A dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> no levantamento dos <strong>da</strong>dos se <strong>de</strong>ve à atual ausência, na Instituição, <strong>de</strong>um banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos sistematizado que permita a coleta <strong>de</strong> informações interliga<strong>da</strong>s comto<strong>da</strong>s as Pró-Reitorias, ou seja, um sistema que possibilite ao pesquisador a inclusão <strong>de</strong><strong>da</strong>dos sobre seus projetos, <strong>de</strong> informações sobre sua produção científica, sobre os alunosenvolvidos, entre outros <strong>da</strong>dos pertinentes.O investimento em pesquisa tem reflexo direto na Iniciação Científica. O aumentosignificativo <strong>da</strong>s bolsas <strong>de</strong> Iniciação Científica, a partir <strong>de</strong> 2004, tem contribuído efetivamentepara a melhoria na formação dos alunos, que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo, ao se engajarem na pesquisa,têm mais facili<strong>da</strong><strong>de</strong> para ingressar em Programas <strong>de</strong> a pós-graduação, buscando aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> seus fazeres na prática cotidiana.O resultado <strong>da</strong> pesquisa realiza<strong>da</strong> reforça a importância <strong>da</strong> participação acadêmicaem ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa. A figura 10 mostra que a maioria dos discentes, 63,5%, avaliamque as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa, realiza<strong>da</strong>s como a iniciação científica, contribuempositivamente para sua formação acadêmica.Figura 10. Opinião dos discentes quanto à contribuição <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa para asua formação acadêmicaO reflexo do incentivo institucional à formação <strong>de</strong> novos pesquisadores éapresentado no gráfico <strong>da</strong> figura 11. De acordo com a questão aplica<strong>da</strong> aos acadêmicos,"Como você consi<strong>de</strong>ra o estímulo <strong>da</strong>do para que os discentes participem <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>


pesquisa?", menos <strong>de</strong> 25% consi<strong>de</strong>ram que este estímulo é ina<strong>de</strong>quado ou inexistente,enquanto cerca <strong>de</strong> 5% não souberam respon<strong>de</strong>r.Figura 11. Avaliação dos discentes referente aos estímulos por eles recebidos, para aparticipação em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa6.4.2.2. Critérios para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> pesquisa, participação dos pesquisadoresem eventos acadêmicos, publicação e divulgação dos trabalhosEditora UEMSPara ampliar a socialização dos conhecimentos produzidos pelo meio acadêmico, foicria<strong>da</strong> em 2003 a Editora UEMS, que trabalha na análise e publicação <strong>de</strong> livros, revistascientíficas e outras publicações que venham a contribuir para a disseminação doconhecimento nas diversas áreas do saber. A sua produção editorial é realiza<strong>da</strong> por umconjunto <strong>de</strong> profissionais e colaboradores que primam pela quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s obras, conscientes<strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> na difusão do saber científico e do papel fun<strong>da</strong>mental a <strong>de</strong>sempenharna construção <strong>de</strong> uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> crítica e reflexiva.O Conselho Editorial é o órgão <strong>de</strong>liberativo <strong>da</strong> Editora e também responsável pela<strong>de</strong>finição <strong>da</strong> linha editorial adota<strong>da</strong>. As Câmaras Editoriais representam na Editora UEMS oscursos <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as gran<strong>de</strong>s áreas do saber; compostas por um mínimo <strong>de</strong> três professoreseleitos pelos pares que auxiliam a equipe editorial, atuando em conjunto para a viabilização<strong>de</strong> publicações periódicas <strong>da</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong>. A Editora UEMS é filia<strong>da</strong> à Associação Brasileira<strong>da</strong>s Editoras Universitárias (ABEU), o que proporciona parceria com mais <strong>de</strong> 110 casaspublicadoras nacionais, no objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>bater os rumos <strong>da</strong>s Políticas <strong>de</strong> PublicaçãoUniversitária.Em outubro <strong>de</strong> 2005, a Editora UEMS publicou a primeira revista científica, Mosaicos– Revista <strong>de</strong> Letras <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul. Porém a revista nãoteve continui<strong>da</strong><strong>de</strong> e não foi mais edita<strong>da</strong>. Durante o período <strong>de</strong> 2007 a 2009, a editora


publicou 2 livros em 2007, 5 livros em 2008, 4 em 2009, 4 em 2010, juntamente com 3publicações eletrônicas. Em 2011, foram publicados 2 livros e 4 publicações eletrônicas <strong>de</strong>periódicos.A Editora <strong>da</strong> UEMS formou um novo Conselho Editorial no ano <strong>de</strong> 2010, o qual estátrabalhando com a revisão e reformulação <strong>da</strong>s normas editoriais que regem a normatização ea forma <strong>de</strong>liberativa por meio <strong>da</strong> qual a Editora UEMS é organiza<strong>da</strong>.Visando <strong>da</strong>r mais agili<strong>da</strong><strong>de</strong> ao processo, o novo Conselho Editorial tem pensado napossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> editar os livros que já estão aprovados pelos consultores na forma <strong>de</strong> e-books. Os autores dos mesmos já foram consultados a respeito e concor<strong>da</strong>ram com a forma<strong>de</strong> publicação.6.4.2.3. Promoção <strong>de</strong> fóruns para a divulgação científicaAnualmente, a Pró-Reitoria <strong>de</strong> Pesquisa e Pós-Graduação - PROPP organiza oEncontro <strong>de</strong> Iniciação Científica (ENIC), que se encontra em 2011 na sua nona versão.Participam <strong>de</strong>ste evento alunos <strong>de</strong> Iniciação Científica, <strong>de</strong> Pós-Graduação, docentes e acomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa. O evento tem se fortalecido e, nos últimos anos, está sendo associadoao Seminário <strong>de</strong> Extensão Universitária (SEMEX), e ao Encontro <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Graduação(EGRAD), com um maior número <strong>de</strong> participantes. Na tabela 23 mostra-se o aumento donúmero <strong>de</strong> apresentações <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> iniciação científica neste evento.6.4.2.4. Política <strong>de</strong> auxílio à apresentação <strong>de</strong> trabalhos científicos em eventoscientíficosAnteriormente, a UEMS possibilitava a participação <strong>de</strong> discentes na Reunião Anual<strong>da</strong> SBPC, com a disponibilização <strong>de</strong> um ônibus, em que se priorizava a participação <strong>de</strong>alunos bolsista <strong>de</strong> PIBIC com apresentação <strong>de</strong> trabalhos no evento. Este evento eraselecionado, uma vez que possibilitava a participação <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> diversas áreas e por serum evento conceituado, on<strong>de</strong> são discutidos assuntos pertinentes à política <strong>da</strong> pesquisa nopaís. Porém, <strong>de</strong>vido à falta <strong>de</strong> recursos na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, atualmente, não tem sido possívelfinanciar a viagem dos alunos para participar <strong>de</strong>ste evento com recursos próprios, saí<strong>da</strong>sesporádicas são realiza<strong>da</strong>s apenas com recursos externos.No caso <strong>de</strong> publicações em revistas científicas em 2009, foi criado o Programa <strong>de</strong>Incentivo à Produção Científica Qualifica<strong>da</strong> <strong>da</strong> UEMS, pela Resolução COUNI-UEMS nº 356,<strong>de</strong> 09/07/2009, que representa uma forma <strong>de</strong> auxiliar a publicação com vistas à implantação<strong>de</strong> novos programas <strong>de</strong> pós-graduação stricto sensu e à consoli<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> programasexistentes. Por meio <strong>de</strong> edital, os docentes po<strong>de</strong>m pleitear à Pró-Reitoria <strong>de</strong> Pesquisa e Pós-Graduação auxílios que po<strong>de</strong>m chegar a R$ 1.000,00, <strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong> trabalho(artigo ou resumo), a classificação do periódico ou do evento e com isso custear gastos <strong>de</strong>


tradução, correio, e publicação, participação em eventos científicos e promover a divulgação<strong>da</strong> atuação científica dos docentes <strong>da</strong> Instituição à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> científica.De acordo com o questionário apresentado ao corpo docente, sobre a participaçãodos pesquisadores em eventos científicos, verifica-se que 34,5% <strong>de</strong>les avaliaram comoplenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s ou a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s, enquanto 60,5% consi<strong>de</strong>ram como pouco a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>sou ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s. (Figura 12)Figura 12. Avaliação dos docentes, quanto à participação dos pesquisadores em eventoscientíficos6.4.2.5. Programa <strong>de</strong> Bolsas na formação <strong>de</strong> pesquisadoresA UEMS tem contribuído para a formação <strong>de</strong> novos pesquisadores, uma vez que temparticipado, com recursos internos ou externos, <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> bolsaspara os alunos <strong>de</strong> graduação e pós-graduação. No caso <strong>de</strong> alunos do ensino médio, algunspesquisadores participam do programa <strong>da</strong> FUNDECT/CNPq com a bolsa <strong>de</strong> IniciaçãoCientífica Júnior, mas nos relatórios produzidos pela PROPP não consta, no período, oregistro <strong>de</strong>stes discentes no Programa.A participação <strong>de</strong> alunos em pesquisas na UEMS é incentiva<strong>da</strong> e certifica<strong>da</strong>, umavez que há normatização específica para isto, aprova<strong>da</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Ensino, Pesquisae Extensão, por meio <strong>da</strong> Resolução CEPE/UEMS 365/2003, que institui o Estágio <strong>de</strong>Iniciação Científica (EIC) nas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s avança<strong>da</strong>, técnica e colaborador.Quando questionados sobre a contribuição <strong>da</strong> pesquisa para a formação <strong>de</strong>profissionais/pesquisadores, 58,8% dos alunos consi<strong>de</strong>ram como excelente ou bom,enquanto 29,8% consi<strong>de</strong>ram regular e somente 8% consi<strong>de</strong>ram ruim. (Figura 13)


Figura 13. Avaliação dos discentes sobre a contribuição <strong>da</strong> pesquisa para a formação <strong>de</strong>profissionais/pesquisadores.Des<strong>de</strong> a implementação <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> iniciação científica UEMS e CNPq aos alunos<strong>de</strong> graduação, houve aumento significativo no seu quantitativo <strong>de</strong> bolsas. Logo após acriação do Programa em 1999, professores e alunos foram convi<strong>da</strong>dos a participar doprocesso <strong>de</strong> composição do Comitê Assessor <strong>de</strong> Bolsas <strong>de</strong> Iniciação Científica, que seincumbiu do lançamento do primeiro Edital para seleção <strong>de</strong> bolsistas <strong>de</strong> Iniciação Científica.Foram seleciona<strong>da</strong>s, no primeiro processo, 40 pesquisas realiza<strong>da</strong>s por bolsistas <strong>de</strong>diferentes Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias e áreas <strong>de</strong> conhecimento, conforme <strong>de</strong>monstrado aseguir. É importante ressaltar que a relação número <strong>de</strong> bolsas/valor foi estabeleci<strong>da</strong> peloComitê Assessor <strong>de</strong> Bolsas, consi<strong>de</strong>rando um levantamento prévio do interesse naorientação, montante <strong>de</strong> recursos disponíveis e o valor padrão praticado pelo CNPq (1/3 <strong>da</strong>bolsa <strong>de</strong> Mestrado vigente). Dessa forma, houve consenso <strong>de</strong> estabelecer o valor <strong>de</strong> cerca<strong>de</strong> 1/6 <strong>da</strong> bolsa <strong>de</strong> Mestrado CNPq, contemplando 40 projetos com recursos próprios.A experiência <strong>da</strong> Iniciação Científica na UEMS está sendo aperfeiçoa<strong>da</strong>gradualmente, com o objetivo <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> do corpo docente e discente.Tabela 23. Evolução do Número <strong>de</strong> Bolsistas <strong>de</strong> Iniciação Científica por fonte e estagiáriossem bolsa no período <strong>de</strong> 1999 a 2011Ano 8-09 9-10 10-11 11-12Bolsas UEMS 175 175 178 178Bolsas CNPq 35 56 * 61** 66***EIC-MA (sem bolsa) 08 24 51 54TOTAL DE BOLSAS 218 255 290 298Trabalhos apresentados noEncontro <strong>de</strong> Iniciação Científica174 217 245 -( * ) 42 CNPq e 14 CNPq Ações Afirmativas. ( ** ) 42 CNPq e 14 CNPq Ações Afirmativas.(***) 50 CNPq e 16 Ações Afirmativas


Além <strong>da</strong>s bolsas concedi<strong>da</strong>s pelo programa interno, em 2007, a UEMS obteve 25bolsas <strong>de</strong> iniciação científica do CNPq, permanecendo esse quantitativo para o períodoagosto/2007 a julho/2008, aumentando no período <strong>de</strong> agosto/2008 a julho/2009 para 35 e noperíodo <strong>de</strong> agosto/2009 a julho/2010 para 56 bolsas, sendo 42 CNPq e 14 CNPq AçõesAfirmativas. No período <strong>de</strong> agosto/2010 a julho/2011 aumentou-se o número <strong>de</strong> bolsas para61, sendo 42 CNPq e 14 CNPq Ações Afirmativas. No período <strong>de</strong> agosto/2010 a julho/2011,aumentou-se esse número para 66 bolsas, <strong>de</strong>stas, 50 CNPq e 16 Ações Afirmativas (tabela23).Com relação às bolsas <strong>da</strong> pós-graduação, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 foi criado o PIBAP -Programa Institucional <strong>de</strong> Bolsas aos Alunos <strong>de</strong> Pós-Graduação <strong>da</strong> UEMS, com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> propiciar auxílio financeiro aos alunos regularmente matriculados nos programas strictosensu para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. O número <strong>de</strong> bolsas concedido para ca<strong>da</strong>programa, correspon<strong>de</strong> a 50%(cinqüenta por cento) do quantitativo <strong>de</strong> alunos matriculados,sendo seu valor igual ao <strong>de</strong> 50%(cinqüenta por cento) do valor do auxílio oferecido pelaCoor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong> Nível Superior (CAPES).Além <strong>da</strong>s bolsas PIBAP, outras agências <strong>de</strong> fomento (CAPES, CNPq e FUNDECT)também conce<strong>de</strong>ram bolsas aos Programas <strong>de</strong> Mestrado <strong>da</strong> UEMS. Destaca-se que noperíodo letivo <strong>de</strong> 2009 e 2010, todos os alunos regularmente matriculados nos programas <strong>de</strong>mestrado em Agronomia e Recursos Naturais, foram contemplados com bolsas dos órgãos<strong>de</strong> fomento já mencionados. Esta conquista <strong>de</strong>u-se pela alta quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos trabalhos <strong>de</strong>pesquisa apresentados e <strong>de</strong>senvolvidos na pós-graduação.O gráfico <strong>da</strong> Figura 14 mostra o resultado <strong>da</strong> pesquisa aplica<strong>da</strong> aos docentes sobre"As políticas/práticas institucionais <strong>de</strong> pesquisa volta<strong>da</strong>s para a formação <strong>de</strong> novospesquisadores, consi<strong>de</strong>rando a iniciação científica.". O resultado mostra que 46%consi<strong>de</strong>ram as políticas e 52,2%, as práticas como plenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s ou a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s.Mesmo consi<strong>de</strong>rando a ausência <strong>de</strong> recursos institucionais <strong>de</strong>stinados ao<strong>de</strong>senvolvimento dos projetos <strong>de</strong> pesquisa e subprojetos ligados à iniciação científica,segundo a análise feita pelos alunos sobre o apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> pesquisa, 53,3%consi<strong>de</strong>ram como excelente ou bom e 43% consi<strong>de</strong>ram regular ou ruim. (Figura 15).


Figura 14. Avaliação dos docentes quanto ao papel <strong>da</strong>s políticas e <strong>da</strong>s práticasinstitucionais <strong>de</strong> pesquisa volta<strong>da</strong>s para a formação <strong>de</strong> novos pesquisadores, consi<strong>de</strong>rando ainiciação científicaFigura 15. Avaliação dos discentes quanto ao apoio recebido para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>pesquisa6.4.2.6. Articulação <strong>da</strong> pesquisa com as <strong>de</strong>mais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s acadêmicasA quase totali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos projetos <strong>de</strong> pesquisa <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> MatoGrosso do Sul reflete, <strong>de</strong> forma direta ou indireta, no ensino <strong>de</strong> graduação ou <strong>de</strong> pósgraduação,já que todos os professores pesquisadores estão envolvidos com ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s queculminam com a docência, seja em uma esfera ou outra, e possuem carga horária para o<strong>de</strong>senvolvimento do ensino que tangenciam suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa, colocando em suaprática docente os <strong>da</strong>dos obtidos em seu trabalho, enquanto pesquisadores. Assim, a UEMS


<strong>de</strong>nota sua preocupação em notabilizar o processo que forma o arcabouço norteador dosistema universitário, qual seja ele, a pesquisa, o ensino e a extensão.Entre as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que permitem a inter-relação entre a pesquisa e a extensão po<strong>de</strong>ser citado o Evento <strong>de</strong> divulgação ENIC, SEMEX e EGRAD em que os alunos que trabalhamjunto com professores orientadores <strong>da</strong>s três áreas apresentam seus trabalhos e divi<strong>de</strong>msuas experiências e ações, promovendo intercâmbio <strong>de</strong> conhecimento e divulgando os <strong>da</strong>dosobtidos em seus trabalhos em ca<strong>da</strong> campo do conhecimento e em ca<strong>da</strong> área <strong>de</strong> ação, sejaela o ensino, a pesquisa ou a extensão.Porém, quando questionados sobre a articulação entre as políticas <strong>de</strong> pesquisas e as<strong>de</strong>mais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s acadêmicas na UEMS, somente 36% do corpo docente consi<strong>de</strong>ram queela ocorre sempre ou freqüentemente, enquanto 58,9% consi<strong>de</strong>ram que esta articulaçãoocorre às vezes ou raramente (Figura 16).Figura 16. Avaliação dos docentes, no que se refere à articulação <strong>da</strong>s políticas <strong>de</strong>pesquisa com as <strong>de</strong>mais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s acadêmicas na UEMSDe acordo com a pesquisa realiza<strong>da</strong> com os alunos sobre " Quanto à pesquisa,como você consi<strong>de</strong>ra as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que permitem inter-relação com o ensino?", o percentual<strong>de</strong> alunos que respon<strong>de</strong>ram excelente ou bom foi <strong>de</strong> 68,2%, enquanto 28% consi<strong>de</strong>ramregular ou ruim. (Figura 17)


Figura 17. Avaliação dos alunos referente às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que favorecem a inter-relação <strong>da</strong>pesquisa com o ensino6.4.2.7. Projetos <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> pesquisa e recursosexternos.A UEMS tem participado <strong>de</strong> diversos editais <strong>da</strong> CAPES, FINEP e FUNDECT <strong>de</strong>ntreoutros, sendo contempla<strong>da</strong> em diversos <strong>de</strong>les. Os grupos <strong>de</strong> pesquisa <strong>da</strong> UEMS têm se<strong>de</strong>stacado pela sua produção e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos projetos <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong> forma que seusprojetos têm recebido investimentos externos, como no caso dos já referidos em editaisFINEP, por exemplo. Some-se a isso a preocupação por parte <strong>da</strong> reitoria em apoiar osgrupos <strong>de</strong> pesquisa que vislumbram a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> mestradono sentido <strong>de</strong> melhorar as condições <strong>de</strong> infraestrutura <strong>de</strong> trabalho dos mesmos, equipandooscom a aquisição <strong>de</strong> material permanente e <strong>de</strong> uso diário, com a construção <strong>de</strong>laboratórios, quando se faz necessário, e a aquisição <strong>de</strong> material <strong>de</strong> acervo bibliográfico.Esse foi o caso dos grupos <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> Agronomia e Zootecnia que culminou noprocesso que gerou a abertura <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> mestrado para a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong>Mato Grosso do Sul.Isto tem contribuído efetivamente para o aumento na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> orientação <strong>de</strong>discentes <strong>de</strong> graduação, por meio do PIBIC e discentes <strong>de</strong> pós-graduação <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> UEMS,permitindo a ampliação <strong>da</strong> produção técnico-científica, a ampliação dos grupos e linhas <strong>de</strong>pesquisa ca<strong>da</strong>strados no banco Lattes <strong>de</strong> Currículos e no Diretório dos Grupos <strong>de</strong> Pesquisano Brasil do CNPq. De 2007 a 2011 verificamos um aumento <strong>de</strong> registros <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong>pesquisa no CNPq e certificados nas gran<strong>de</strong>s áreas <strong>de</strong> Ciências Biológicas, <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>,Exatas e <strong>da</strong> Terra, Humanas e Linguísticas, Letras e Artes sendo que as áreas com maiornúmero <strong>de</strong> grupos são as <strong>de</strong> Ciências Humanas e Exatas e <strong>da</strong> Terra (tabela 24).


Tabela 24. Evolução dos grupos <strong>de</strong> pesquisa ca<strong>da</strong>strados no CNPq por gran<strong>de</strong> área <strong>de</strong>conhecimentoÁrea do conhecimento 2008 2009 2010 2011• Ciências Agrárias 10 10 9 14• Ciências Biológicas 4 9 9 06• Ciências <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> 0 1 2 03• Ciências Exatas e <strong>da</strong> Terra 7 8 13 09• Ciências Humanas 10 16 18 20• Ciências Sociais Aplica<strong>da</strong>s 3 5 10 05• Linguística, Letras e Artes 3 7 5 05• Engenharias grupos 0 2 1 02TOTAL 37 58 67 64Para 37,8% dos docentes, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> pesquisa é consi<strong>de</strong>radocomo plenamente a<strong>de</strong>quados ou a<strong>de</strong>quados, enquanto para 55,8% o <strong>de</strong>senvolvimento épouco a<strong>de</strong>quado ou ina<strong>de</strong>quado (figura 18).Figura 18. Avaliação dos docentes em relação aos grupos <strong>de</strong> pesquisa na UEMSCom base na política institucional, estabeleci<strong>da</strong> na competência técnica instala<strong>da</strong> eem função <strong>da</strong>s características regionais do Estado, foram eleitas em 1999 três ÁreasTemáticas para a indução <strong>de</strong> pesquisas e agregação <strong>de</strong> pesquisadores, sendo estas o MeioAmbiente e Agropecuária, Questões Indígenas e Educação, que <strong>de</strong>ram origem aos Núcleos<strong>de</strong> Pesquisa. Esta estrutura administrativa <strong>de</strong> gerenciamento e apoio, que tem como principalfunção a agregação <strong>de</strong> pesquisadores, viabiliza as <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Projetos e Programas Inter-Institucionais, além <strong>de</strong> possibilitar a criação <strong>de</strong> Laboratórios Multiusuários <strong>de</strong> Pesquisa, comoo Centro Integrado <strong>de</strong> Análise e Monitoramento Ambiental – CINAM e o Centro <strong>de</strong> Pesquisa


em Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> UEMS – CPBIO, atualmente estão em funcionamento os núcleos <strong>de</strong>Ciências Agrárias, Biológicas, <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> e Exatas e o núcleo <strong>de</strong> Ciências Humanas e Sociais.Em 2009, havia 273 projetos <strong>de</strong> pesquisa em execução, sendo 67 com recursosexternos (cujos valores totais atingem R$ 12 milhões), em to<strong>da</strong>s as áreas do conhecimento.Nesse contexto, a Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologiado Estado <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul – FUNDECT – tem aprovado, nos últimos cinco anos, umamédia <strong>de</strong> 12 projetos <strong>de</strong> pesquisa por ano, coor<strong>de</strong>nados por pesquisadores <strong>da</strong> UEMS porano, o que representa um aporte médio anual <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> R$130.000,00 para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> pesquisa na Instituição. Em 2010, foram registrados 22 novos projetos<strong>de</strong> pesquisa com recursos externos que captaram cerca <strong>de</strong> R$ 1.500.000,00 e, em 2011,foram ca<strong>da</strong>strados 07 projetos <strong>de</strong> pesquisa com recurso externo, totalizando cerca <strong>de</strong> R$179.199,51.Foi verificado que nem todo projeto <strong>de</strong> pesquisa beneficiado com recursos externosestá ca<strong>da</strong>strado na PROPP. Na prática, para receber os recursos, é necessária a assinaturado responsável institucional (Reitor) sobre o termo <strong>de</strong> outorga ou convênio, o que muitasvezes não passa pela PROPP; com isso alguns projetos <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> ser ca<strong>da</strong>strados. Épreciso avaliar este processo e verificar se o não ca<strong>da</strong>stro é <strong>de</strong>vido ao excesso <strong>de</strong>burocratização, pois além <strong>de</strong> prestar contas para a agência <strong>de</strong> fomento, o pesquisador éobrigado a man<strong>da</strong>r outro relatório e proce<strong>de</strong>r ao preenchimento <strong>de</strong> formulários específicos <strong>da</strong>PROPP. Assim, ele opta por não ca<strong>da</strong>strar junto à PROPP para não ser duplamentecobrado.6.4.2.8. Mecanismo <strong>de</strong> registro <strong>da</strong> produção e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dospesquisadores <strong>da</strong> IESA produção docente é registra<strong>da</strong> e seu <strong>de</strong>senvolvimento é acompanhado, mediante oregistro <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos docentes em regime <strong>de</strong> Tempo Integral. O docente <strong>da</strong> UEMS quea<strong>de</strong>re ao regime <strong>de</strong> Tempo Integral agrega a seu salário um percentual <strong>de</strong> 50%, sendo que,a partir <strong>de</strong>sse processo, ele se <strong>de</strong>dica integralmente à Instituição. No caso dos professoresem outro regime <strong>de</strong> trabalho, não há uma sistematização sobre a coleta <strong>de</strong> informaçõespertinentes à produção acadêmica. É necessário rever os procedimentos, <strong>de</strong> forma que aInstituição tenha pleno conhecimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s realiza<strong>da</strong>s pelo seu corpo docente,enquanto um todo.De acordo com a Figura 19, 35,8% dos docentes consi<strong>de</strong>ram que a publicação <strong>de</strong>material científico na UEMS é plenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> ou a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, e 58,4% consi<strong>de</strong>rampouco a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s ou ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s.


Figura 19. Avaliação dos docentes sobre a publicação <strong>de</strong> material científico6.4.2.9. Órgão responsável pela relação interinstitucional e internacional <strong>da</strong> IESEm setembro <strong>de</strong> 2011, foi cria<strong>da</strong> a Assessoria para Relações Interinstitucionais eInternacionais (ARELINTER), vincula<strong>da</strong> à Reitoria através <strong>da</strong> Resolução COUNI-UEMS, n.392, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011.A ARELINTER é o órgão responsável por promover e consoli<strong>da</strong>r a internacionalizaçãona UEMS como estratégia <strong>de</strong> crescimento Institucional e <strong>de</strong> qualificação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sacadêmicas.Foi lançado em setembro <strong>de</strong> 2011, por meio <strong>da</strong> ARELINTER, o Edital Ciência semFronteiras, parceria com a PROPP, em que o aluno tem possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> cursar uma parte<strong>da</strong> sua graduação no exterior. Foram disponibiliza<strong>da</strong>s aos estu<strong>da</strong>ntes 14 bolsas, on<strong>de</strong> duasestão em an<strong>da</strong>mento e uma <strong>de</strong>las está <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a Holan<strong>da</strong>.6.4.3. EXTENSÃO6.4.3.1. Concepção <strong>de</strong> extensão e <strong>de</strong> intervenção social afirma<strong>da</strong> no Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento InstitucionalA concepção estabeleci<strong>da</strong> no PDI é a <strong>de</strong> inclusão, respeito à diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e prática <strong>da</strong>soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong>.A extensão universitária, enquanto parte fun<strong>da</strong>mental do tripé que configura o pensare o fazer universitário, consiste no processo <strong>de</strong> socialização do conhecimento e naretroalimentação do processo proveniente <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Além <strong>da</strong> boa formação dos alunos,a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> tem na extensão, a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> contribuir diretamente para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, respon<strong>de</strong>ndo a questões historicamente levanta<strong>da</strong>s,divulgando e socializando a produção acadêmica para a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, bem como promovendo


eventos artísticos e culturais com o objetivo <strong>de</strong> instigar o espírito criativo e estético <strong>da</strong>socie<strong>da</strong><strong>de</strong> sul-mato-grossense. Um dos gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios <strong>de</strong>ste momento histórico dizrespeito à convivência entre diferentes, o que só é possível por meio do diálogo, do respeito,do conhecimento e do reconhecimento do outro.6.4.3.2. Coor<strong>de</strong>nação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>da</strong> política <strong>de</strong> extensão InstitucionalA extensão universitária adquiriu status institucional e começou a se articular para adisseminação <strong>de</strong> conhecimento na UEMS após estudos pautados pelas orientaçõesconstantes no Plano Nacional <strong>de</strong> Extensão, elaborado pelo Fórum <strong>de</strong> Pró-Reitores <strong>de</strong>Extensão <strong>da</strong>s Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Públicas Brasileiras e aprovado pelo Ministério <strong>de</strong> Educação em2001. Teve sua aprovação interna por meio <strong>da</strong> Resolução COUNI-UEMS Nº. 289, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong>novembro <strong>de</strong> 2005. Ain<strong>da</strong> no ano <strong>de</strong> 2005, foram estabeleci<strong>da</strong>s as Normas Gerais <strong>de</strong>Extensão Universitária, por meio <strong>da</strong> Resolução CEPE/UEMS Nº. 579 <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2005 e a Normatização <strong>da</strong>s Ações <strong>de</strong> Extensão Universitárias, Resolução CEPE/UEMS Nº.580 <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, que se constituem no eixo condutor <strong>da</strong> ExtensãoUniversitária <strong>da</strong> UEMS.Para viabilizar as ações extensionistas, foram criados setores relacionados à Pró-Reitoria <strong>de</strong> Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (PROEC) e suas funções estu<strong>da</strong><strong>da</strong>se consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s.No ano <strong>de</strong> 2004 a PROEC foi estrutura<strong>da</strong> em Divisão <strong>de</strong> Extensão, Divisão <strong>de</strong>Cultura e Assuntos Comunitários, Incubadora <strong>de</strong> Base Tecnológica – FENIX, Divisão <strong>de</strong>Biblioteca, Núcleo <strong>de</strong> Educação e Tecnologia, Editora e Livraria.No ano <strong>de</strong> 2005, foi cria<strong>da</strong> a incubadora ELOS – Incubadora <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong>Cooperativas Populares que atua na área <strong>de</strong> economia solidária, para aten<strong>de</strong>r grupos <strong>de</strong>produtores e comerciantes na capacitação, orientação e acompanhamento dosempreendimentos.Tendo em vista os novos processos <strong>de</strong> base tecnológica utilizados para o ensino e aaprendizagem, foi criado o NET – Núcleo <strong>de</strong> Educação e Tecnologia, que tinha como objetivoo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos, cursos e disciplinas nas áreas <strong>de</strong> educação, ciência etecnologia, arte e cultura, nas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> educação a distância, aberta e continua<strong>da</strong>.No ano <strong>de</strong> 2007, a então nova administração <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, para melhor<strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>s ações institucionais, propôs uma série <strong>de</strong> alterações na estrutura <strong>da</strong>universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, e a PROEC sofrido importantes mu<strong>da</strong>nças. Permaneceu a Divisão <strong>de</strong>Extensão, com a criação do Setor <strong>de</strong> Extensão e a Divisão <strong>de</strong> Cultura e AssuntosComunitários, com a criação do Setor <strong>de</strong> Cultura e Assuntos Estu<strong>da</strong>ntis. O primeiro setorarticula as ações realiza<strong>da</strong>s pela DEX seja na categoria programa, projeto, ou cursos. Já osegundo setor realiza suas ações no espaço <strong>da</strong> Casa <strong>de</strong> Cultura <strong>da</strong> UEMS, on<strong>de</strong> sãoministrados cursos <strong>de</strong> música <strong>da</strong>s mais diversas tendências.A Divisão <strong>de</strong> Publicação congrega hoje a Editora <strong>da</strong> UEMS e a Livraria, e tem oobjetivo principal <strong>de</strong> alavancar as publicações <strong>de</strong> docentes, discentes e técnicos


administrativos e disponibilizar obras <strong>de</strong> editoras universitárias e editoras comerciais apreços mais acessíveis para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica. Atualmente, a Livraria é administra<strong>da</strong>pela FAPEMS.A Divisão <strong>de</strong> Bibliotecas e o NET, em 2007, <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> compor a PROEC,passando, a primeira para a Pró-Reitoria <strong>de</strong> Administração e Planejamento (PROAP),também recém-cria<strong>da</strong>, e as atribuições executa<strong>da</strong>s pela segun<strong>da</strong> para a Pró-Reitoria <strong>de</strong>Ensino (PROE), alocado na Divisão <strong>de</strong> Educação Profissional.Em 2011, <strong>de</strong> acordo com a nova estrutura administrativa <strong>da</strong> UEMS – Gestão2011/2015, a Divisão <strong>de</strong> Bibliotecas voltou a compor a PROEC.Em ano 2008 foi cria<strong>da</strong> a Divisão <strong>de</strong> Inclusão e Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> (DID), por meio <strong>da</strong> jácita<strong>da</strong> Resolução COUNI/CEPE n. 332/2008, com o objetivo <strong>de</strong> propor e subsidiar políticainstitucional <strong>de</strong> inclusão <strong>de</strong> segmentos historicamente discriminados e excluídos comonegros, indígenas, pessoas com <strong>de</strong>ficiência, e tratar temáticas como orientação sexual,gênero, raça, etnia, direitos humanos, diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, entre outras, para contribuir para oexercício <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia plena dos três segmentos institucionaisdiscentes/professores/funcionários. Com a criação <strong>da</strong> DID, foi <strong>de</strong>sativa<strong>da</strong> a Assessoria <strong>de</strong>Apoio às Pessoas com Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Educacionais Especiais (ANEE), implanta<strong>da</strong> em 2006,diretamente vincula<strong>da</strong> à Reitoria.As bolsas para alunos gerencia<strong>da</strong>s pela PROEC estão nos programas PIBEX –Programa Institucional <strong>de</strong> Bolsa <strong>de</strong> Extensão e Programa <strong>de</strong> Assistência Estu<strong>da</strong>ntil (PAE) ena Bolsa do Programa Vale Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Vale Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Indígena. O primeiro programaseleciona projetos por mérito e os <strong>de</strong>mais contribuem para que os estu<strong>da</strong>ntes queapresentam maiores dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s financeiras e ou sociais possam ter um apoio para concluirseus cursos.6.4.3.3. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> extensão que aten<strong>da</strong>m à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> regional em termossociais, culturais, <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> e outrosAs ações <strong>de</strong> extensão <strong>da</strong> UEMS, <strong>de</strong> uma forma geral, têm como objetivos divulgar,apoiar, difundir, disseminar, orientar e enriquecer os <strong>de</strong>bates acerca do conhecimento,promovendo a integração entre universi<strong>da</strong><strong>de</strong> e comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, formação acadêmica e formaçãoprofissional, pesquisa e extensão, no sentido <strong>de</strong> difundir o conhecimento, tanto para alunoscomo para a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, com a aplicação e atualização <strong>de</strong> técnicas que gerem melhorias naquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s; trocas <strong>de</strong> experiências entre discentes, docentes ecomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa; aprimoramento e complementação do conhecimento para a formaçãoprofissional.Os projetos <strong>de</strong> evento, por exemplo, têm um papel fun<strong>da</strong>mental na disseminação doconhecimento, cultura e arte, quando a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica interage diretamente com apopulação. Com este foco, a UEMS em 2011 registrou 104 Projetos <strong>de</strong> Eventos, comparticipação direta do público, que somou 40.400 pessoas, com uma participação <strong>de</strong> 16.297alunos <strong>da</strong> UEMS (tabela 25). Na tabela 26, po<strong>de</strong>mos verificar as ações <strong>de</strong> extensão


ealiza<strong>da</strong>s pela UEMS e o público que direta e indiretamente participou <strong>da</strong>s ações. De umaforma geral, verificou-se uma tendência à diminuição dos números gerais dos projetos até2010, o que estimula uma avaliação mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> para enten<strong>de</strong>r os motivos <strong>de</strong>ssaredução.Tabela 25. Projetos <strong>de</strong> eventos realizados no período – 2009-2011Informações 2009 2010 2011Projetos <strong>de</strong> eventosca<strong>da</strong>stradosPúblico diretamente atingidoNúmero <strong>de</strong> Acadêmicos queparticiparam118 96 10433.797 25.196 40.40024.951 11.621 16.297Tabela 26. Número <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> extensão ca<strong>da</strong>strados e suas características e número <strong>de</strong>bolsas <strong>de</strong> extensão concedi<strong>da</strong>s no período – 2009-2011AnoProjetos <strong>de</strong>extensãoca<strong>da</strong>stradosDocenteTécnicosDiscentesPúblicodiretamenteatingidoPúblicoindiretamenteatingidoBolsas <strong>de</strong>extensãoconcedi<strong>da</strong>s2009 98 288 61 366 151.268 289.698 1952010 51 133 29 168 134.596 400.442 1812011 59 137 25 174 2.7382 82.866 139A Casa <strong>da</strong> Cultura UEMS, inaugura<strong>da</strong> oficialmente em abril <strong>de</strong> 2003, tem comoobjetivo oferecer um espaço para que ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e projetos <strong>de</strong> cunho artístico-culturalpu<strong>de</strong>ssem ser fomentados.Os projetos culturais <strong>de</strong>senvolvidos na Casa <strong>da</strong> Cultura UEMS têm como públicoalvoalunos, funcionários docentes e administrativos <strong>da</strong> instituição, alunos oriundos <strong>de</strong>escolas públicas do município e comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> em geral (tabela 27). O período <strong>de</strong> inscriçãopara todos os projetos ocorre sempre no início do ano letivo, isentos <strong>de</strong> qualquer taxa.Também são gratuitos as oficinas e cursos oferecidos.Entre os projetos culturais <strong>de</strong> caráter permanente, em execução, estão:• Cia Teatral Trupe Zomba: formado em 2001, o grupo tem como objetivo promover aformação <strong>de</strong> discentes-atores, utilizando a estética dramatúrgica do realismo, seja


em peças épicas ou pós-mo<strong>de</strong>rnas, em que são abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s diferentes linguagensteatrais, como a comédia, o absurdo e a poesia.• Orquestra <strong>de</strong> Câmara UEMS: cria<strong>da</strong> em 2005 com o objetivo <strong>de</strong> divulgar a Música <strong>de</strong>Câmara, sendo o único conjunto no município a <strong>de</strong>senvolver este tipo <strong>de</strong> trabalho. Aproposta é <strong>de</strong>senvolver talentos regionais, e torná-la essencialmente sul-matogrossense.• Grupo <strong>de</strong> Canto: o projeto foi implantado em 2003 e objetiva, por meio do canto,possibilitar o acesso a um amplo repertório <strong>de</strong> músicas populares brasileiras,regionais e folclóricas. Conta com 15 componentes, alguns vindos <strong>da</strong> UEMS e outros<strong>da</strong>s escolas públicas <strong>de</strong> Dourados, na faixa etária <strong>de</strong> 16 a 25 anos.• Programa Construção <strong>da</strong> I<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> Cultural por Meio <strong>da</strong> Música: implantado em2006, é composto pelos projetos Coral Instrumenta Vocalia, Grupo <strong>de</strong> Árias, Solos eDuetos, Grupo <strong>de</strong> Chorinho e Grupo <strong>de</strong> Seresta.• Projeto Arte e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia: iniciado em outubro <strong>de</strong> 2007, tem como proposta<strong>de</strong>senvolver, junto aos idosos, ações continua<strong>da</strong>s que envolvem ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s volta<strong>da</strong>sao canto, música brasileira, capoterapia (movimentos <strong>da</strong> capoeira a<strong>da</strong>ptados àmelhor i<strong>da</strong><strong>de</strong>) e pesquisa cultural.• Projeto Cultura e Mídia: o projeto tem o objetivo <strong>de</strong> registrar ações realiza<strong>da</strong>s pelaUEMS nas mais diversas áreas e disponibilizar as imagens e <strong>de</strong>poimentos em umsite especialmente <strong>de</strong>senvolvido com a participação <strong>de</strong> discentes, docentes eadministrativos <strong>da</strong> UEMS.Tabela 27. Apresentações organiza<strong>da</strong>s pela Casa <strong>da</strong> Cultura <strong>da</strong> UEMS, via projetos <strong>de</strong>extensão – 2009-2011Eventos Fev/Dez 2009 Fev/Dez 2010 2011Cia. Teatral Trupe Zomba 15 ____ ____Orquestra <strong>de</strong> CâmaraUEMS14 05 09I<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> MusicalPrograma Construção20 06 15Grupo <strong>de</strong> Canto CCUEMS 16 11 05Coral Arte e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia 10 02 04Total <strong>de</strong> apresentações 75 24 33Público estimado 5400 3.300 4.400Um fato acontecido, com mais expressivi<strong>da</strong><strong>de</strong> em 2010, provavelmente estárelacionado com a redução do número <strong>de</strong> projetos e eventos <strong>de</strong> extensão: a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>enfrentou problemas <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> recursos pelo governo estadual, repercutindo <strong>de</strong> formamais grave na extensão, que necessita <strong>de</strong> material específico para suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.


6.4.3.4. A política para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> extensãoA política institucional para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> extensão está basea<strong>da</strong> nas seguintesdiretrizes:• Ampliar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> extensão para as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, visandoproporcionar maior visibili<strong>da</strong><strong>de</strong> às ações <strong>de</strong> ensino, pesquisa e extensão <strong>da</strong> UEMSna socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e órgãos governamentais;• Ampliar a captação <strong>de</strong> recursos externos oriundos <strong>de</strong> agências <strong>de</strong> financiamento;• Implementar, estimular e consoli<strong>da</strong>r as políticas <strong>de</strong> inclusão, respeito à diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> ea prática <strong>de</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong>;• Contribuir para a melhoria <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s acadêmicas e o bem-estar no ambienteuniversitário.Para isso, várias ações com financiamentos são <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pela PROEC, como aaplicação <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> extensão (PIBEX) aos discentes participantes <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong>extensão, além <strong>de</strong> estímulo à captação <strong>de</strong> recursos externos por meio <strong>de</strong> editais. A tabela28, apresenta alguns projetos com captação <strong>de</strong> recursos externos <strong>de</strong>senvolvidos na UEMS.Tabela 28. Relação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> extensão com captação <strong>de</strong> recursos externos <strong>de</strong> 2009 a2011ProjetoValor (R$)Oficina :(Re) <strong>de</strong>scobrindo as funções cognitivas na terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong> 18.625,00Projeto <strong>de</strong> Educação e conservação ambiental: interagir intensifica a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> formaçãoprofissional30.000,00Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Demonstrativa <strong>de</strong> Fruticultura em Aqui<strong>da</strong>uana 33.544,96Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Demonstrativa <strong>de</strong> Fruticultura em Aqui<strong>da</strong>uana 23.223,76Reciclarte 17.756,00Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Demonstrativa <strong>de</strong> Fruticultura em Aqui<strong>da</strong>uana 23.223,76Arte e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia 22.200,00Curso Educação na Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia em Mato Grosso do Sul e Curso Educação IntegralIntegra<strong>da</strong> em Mato Grosso do Sul.1.141.152,26Formação continua<strong>da</strong> em estudos étnico-raciais: Educação, história e linguagem 116.442,90Programa Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saberes 2 121.000,00Etnoastronomia dos Índios Guaranis <strong>da</strong> região <strong>da</strong> gran<strong>de</strong> Dourados/MS 138.848,32Fênix- Alavancando Empresas Inovadoras e Competitivas 120.000,00ELOS Incubadora <strong>de</strong> Tecnologia Social para cooperativas populares. 143.780,00Projeto Incluir na UEMS 101.000,00FORPESC Leiteira: Formação para prospecção e Incubação <strong>de</strong> Empreendimentos Solidários e<strong>de</strong> Transferência Tecnológica <strong>da</strong> Pecuária Leiteira97.704,00Formação <strong>de</strong> professores: compartilhando saberes sobre inclusão social 30.000,00Educação para Conservação <strong>de</strong> Parque Ecológico Laranja Doce 30.000,00Formação <strong>de</strong> Professores Indígenas do Pantanal 30.000,00Ensino <strong>de</strong> Astronomia: Construindo momentos para Capacitação <strong>de</strong> Docentes, Espaço Infantil eInclusão Social20.400,00Projeto De Formação Continua<strong>da</strong> - a pe<strong>da</strong>gogia <strong>de</strong> projetos como forma <strong>de</strong> re-significação doensino-aprendizagem192.697,00REINESCO-Programa ELOS-ITCPS 130.000,00Projeto intitulado “Tecnologias Sociais para o Desenvolvimento <strong>de</strong> Territórios <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia <strong>de</strong> 459.475,68Mato Grosso do Sul”,Interpre<strong>de</strong> - ações em re<strong>de</strong> para consoli<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Incubadoras do estado <strong>de</strong> Mato grosso do 174.880,00SulCapacitações para a Produção <strong>de</strong> Frutas no Estado <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul 1.538.287,00Implantar o Centro Regional <strong>de</strong> Referência para formação permanente dos profissionais queatuam nas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atenção integral à saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> assistência social com usuários <strong>de</strong> crack eR$ 261.417,56


ProjetoValor (R$)outras drogas e seus familiares.“A questão indígena em Mato Grosso do Sul: a informação como instrumento <strong>de</strong> visibilizaçãodos povos indígenas”R$ 48.859,90Projeto EducomHorta R$ 28.637,60Africa e Afrobrasileiros Na Educação R$ 44.245,00A Linguagem em Suporte Digital: Estratégias De Hipertextualização R$ 28.005,00Programa Mais Educação. “ A PEDAGOGIA DE PROJETOS E A EDUCAÇÃO INTEGRAL NOENSINO FUNDAMENTAL”R$ 149.863,50“Projeto Equi<strong>da</strong><strong>de</strong> na pós-graduação: o acesso <strong>de</strong> populações sob-representa<strong>da</strong>s”- UEMS-UCDB170.000,00Programa 'Antígona': a arte como recurso para a reflexão sobre a temática DitaduraMilitar/Direitos Humanos R$ 128.326,60Programa <strong>de</strong> educação preventiva <strong>da</strong>s doenças sexualmente transmissíveis e <strong>da</strong> aids, com osprofessores <strong>da</strong>s escolas indígenas do pantanal sul-matogrossense R$ 128.710,00Potencialização <strong>da</strong>s Ações do Programa RIO DE LEITE no Território <strong>da</strong> Reforma em MatoGrosso do Sul R$ 146.310,005.888.615,80A avaliação, pelos docentes, <strong>da</strong>s políticas institucionais <strong>de</strong> extensão volta<strong>da</strong>s para aparticipação <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> graduação (Figura 20) indica que mais <strong>de</strong> 52% dos entrevistadosas consi<strong>de</strong>ram a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s. Porém, um fato a ser esclarecido refere-se ao ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong>35% dos docentes, que consi<strong>de</strong>ram as políticas institucionais <strong>de</strong> extensão direciona<strong>da</strong>s aograduando como parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s e alguns outros docentes (12%) que asconsi<strong>de</strong>ram ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s ou inexistentes.Figura 20. Avaliação dos docentes acerca <strong>da</strong>s políticas institucionais <strong>de</strong> extensão volta<strong>da</strong>s àparticipação <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> graduaçãoAvaliando os projetos <strong>de</strong> extensão <strong>de</strong>senvolvidos na UEMS, se aten<strong>de</strong>m àcomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> regional na esfera social, discentes e professores têm opiniões diferentes;quase 90% dos docentes apontaram para um atendimento positivo, resposta semelhante à<strong>de</strong> quase 55% dos discentes (Figura 21). A proporção <strong>de</strong> participação dos discentes emprojetos <strong>de</strong> extensão pelo total <strong>de</strong> discentes na Instituição (2,2% conforme <strong>da</strong>do <strong>da</strong> tabela26) é bem menor que a dos professores (36%). Po<strong>de</strong> ser uma razão para este


<strong>de</strong>sconhecimento, pois praticamente to<strong>da</strong>s as propostas <strong>de</strong> extensão circun<strong>da</strong>m questões naárea social, se não por objetivo principal, por objetivo específico.Figura 21. Avaliação <strong>de</strong> docentes e discentes acerca do atendimento à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> regionalna esfera social por projetos <strong>de</strong> extensãoEm relação à esfera cultural (Figura 22), se mantém a tendência do docente avaliar<strong>de</strong> forma mais positiva que o discente, e evi<strong>de</strong>ncia-se que é a segun<strong>da</strong> esfera mais atendi<strong>da</strong>pelos projetos <strong>de</strong> extensão no ponto <strong>de</strong> vista dos professores (quase 60% <strong>de</strong>les avaliam quesempre ou na maioria <strong>da</strong>s vezes os projetos <strong>de</strong> extensão aten<strong>de</strong>m à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> regional naesfera cultural).Figura 22. Avaliação <strong>de</strong> docentes e discentes, acerca do atendimento à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> regionalna esfera cultural por projetos <strong>de</strong> extensãoQuando a avaliação dos projetos <strong>de</strong> extensão se dirige para o atendimento na esfera<strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve-se esclarecer que realmente poucos cursos atuam com este foco. Só há um


curso <strong>de</strong> enfermagem na UEMS e quatro cursos <strong>de</strong> Biologia, que eventualmente tambémincluem saú<strong>de</strong> entre seus objetivos, quando atuam em extensão. Assim, <strong>de</strong> forma geral, sãopoucos os projetos <strong>de</strong> extensão relacionados à saú<strong>de</strong>, em relação aos projetos<strong>de</strong>senvolvidos pelos <strong>de</strong>mais cursos <strong>da</strong> UEMS.Figura 23. Avaliação <strong>de</strong> docentes e discentes acerca do atendimento à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> regionalna esfera <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> por projetos <strong>de</strong> extensãoA esfera do meio ambiente, <strong>de</strong> forma similar à <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, é um foco muito específico<strong>de</strong> projetos <strong>da</strong> área <strong>de</strong> Ciências Biológicas e Agrárias, perpassando a área <strong>de</strong> Humanas(Figura 24).Figura 24. Avaliação dos docentes, acerca do atendimento à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> regional na esferado meio ambiente, por projetos <strong>de</strong> extensão <strong>de</strong>senvolvidos


6.4.4. PÓS-GRADUAÇÃO (lato e stricto sensu)6.4.4.1. Políticas institucionais para criação, expansão e manutenção <strong>da</strong> pósgraduaçãolato e stricto sensuPara a UEMS, a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> pós-graduação é um dos imperativos para ofortalecimento <strong>da</strong> Instituição. Des<strong>de</strong> a sua fun<strong>da</strong>ção tem buscado criar, expandir e fortalecerseus cursos <strong>de</strong> pós-graduação tanto os <strong>de</strong> lato como os <strong>de</strong> stricto sensu. No Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento institucional – 2009-2013, visualizam-se metas que, na previsão <strong>de</strong> suaexecução têm como objetivos “Reestruturar e fortalecer os cursos <strong>de</strong> pós-graduação latosensu”(p. 26) e “Implantar e consoli<strong>da</strong>r programas <strong>de</strong> pós-graduação stricto-sensu” (p. 26).Dentre elas, <strong>de</strong>stacamos algumas: “Oferecer, ao longo do quinquênio 2009-2011, cursos <strong>de</strong>pós-graduação lato-sensu em to<strong>da</strong>s as gran<strong>de</strong>s áreas do conhecimento que ofereçam cursos<strong>de</strong> graduação” (p.26), “Implantar, até o final <strong>de</strong> 2013, quatro programas <strong>de</strong> pós-graduaçãostricto sensu recomen<strong>da</strong>dos pela CAPES, em nível <strong>de</strong> mestrado” (p.26), “Elaborar até o final<strong>de</strong> 2013, uma proposta <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> pós-graduação stricto-sensu, nível doutorado a serenviado à CAPES. As tabelas 9, 10, 12 e 13 mostram os cursos criados, implantados,mantidos <strong>da</strong> pós-graduação strito-sensu e lato-sensu, no período <strong>de</strong> 2007 a 2010.6.4.4.2. Cursos <strong>de</strong> pós-graduação (stricto sensu e lato sensu )Aten<strong>de</strong>ndo à política <strong>de</strong> criação e expansão <strong>da</strong> pós-graduação lato e stricto sensu, aInstituição, no período <strong>de</strong> 2007 a 2010, inicia o oferecimento <strong>de</strong> dois programas <strong>de</strong> pósgraduaçãostricto-sensu. Destaque-se que, em 2011, foram implantados mais quatroprogramas <strong>de</strong> mestrado, o que totaliza seis programas reconhecidos pela CAPES comconceito 3 (tabela 12). Registre-se que os Programas <strong>de</strong> Mestrado têm 45 alunosmatriculados em 2010, sendo que praticamente, todos com bolsas <strong>da</strong> CAPES, UEMS ouFun<strong>de</strong>ct . Desses 45 alunos, 6 já concluíram o curso (tabela 10, p.19).Aponte-se que, em relação ao programa <strong>de</strong> pós-graduação stricto-sensu/doutoradoprevisto para ser oferecido até 2013 (PDI 209-2013, p.27) foi aprova<strong>da</strong> pelo CEPE a criaçãodo curso <strong>de</strong> doutorado em Agronomia, área <strong>de</strong> concentração Produção Vegetal pelaResolução CEPE-UEMS Nº 1.005, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2010, que está em tramitação junto àCAPES.Quanto aos cursos <strong>de</strong> lato-sensu, tem a oferta se mantido apesar <strong>da</strong> não cobrança<strong>da</strong>s taxas <strong>de</strong> manutenção. Registre-se que essa taxa, anteriormente recolhi<strong>da</strong>, subsidiava asativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s relativas aos cursos oferecidos. Houve uma redução <strong>da</strong> oferta, mas muitos cursosestão em funcionamento, conforme apresentado na tabela 13 (p.13) e, apesar do númeroreduzido, alguns têm sido oferecidos constantemente ao longo do período, tais como oscursos <strong>de</strong> Letras – Estudos Linguísticos e Estudos Literários, Educação Básica – educaçãoInfantil, Educação em Matemática, Planejamento e Educação Ambiental, outro com duasofertas concluí<strong>da</strong>s e em fase <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong> nova oferta, como o <strong>de</strong> formação docente


para atuar na educação especial e, ain<strong>da</strong>, outros surgiram em 2010, como o curso <strong>de</strong>Educação e Direitos Humanos.O PDI 2009-2013 estabelece como uma <strong>de</strong> suas metas “Ampliar, até o final doquinquênio 2009-2013, a relação entre alunos ingressantes e concluintes para, pelo menos,65%.” (p. 27) e como um <strong>de</strong> seus objetivos estabelece “Reestruturar e fortalecer os cursos <strong>de</strong>pós-graduação lato sensu.”Avaliando-se os cursos em funcionamento no período, temos uma taxa <strong>de</strong> conclusão<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 35,8% em média na relação entre ingressantes e concluintes, o que estápróximo do esperado. É necessário que os cursos realizem uma autoavaliação e verifiquemos motivos <strong>da</strong> evasão para po<strong>de</strong>r atingir a meta.Registre-se que alguns dos cursos <strong>de</strong> pós-graduação lato-sensu proporcionaram ofortalecimento <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> pesquisa responsáveis pela criação e estabelecimento <strong>de</strong>programas <strong>de</strong> pós-graduação stricto sensu. Veja-se o Programa Agronomia – ProduçãoVegetal e o Programa Recursos Naturais que tiveram sua “origem” em cursos <strong>de</strong> lato-sensu:Manejo <strong>de</strong> solos do cerrado, Biologia <strong>da</strong> conservação. Sublinhe-se que os cursos strictosensuoferecidos a partir <strong>de</strong> 2011 têm também uma ligação forte com o lato-sensu.Apesar <strong>da</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> oferecimento <strong>da</strong> maioria dos cursos lato-sensuimplantados, <strong>da</strong> criação <strong>de</strong> novos cursos, e <strong>da</strong> estreita relação dos cursos lato-sensu com os<strong>de</strong> stricto-sensu oferecidos, e <strong>de</strong> várias áreas serem contempla<strong>da</strong>s no oferecimento <strong>de</strong>ssescursos, nem to<strong>da</strong>s as gran<strong>de</strong>s áreas (tabelas <strong>de</strong> áreas do conhecimento do CNPq) sãocontempla<strong>da</strong>s. Registre-se que em alguns cursos <strong>de</strong> graduação não se visualizam sinais queapontem para o crescimento vertical. É necessário estabelecer políticas mais clarasprincipalmente nas áreas com maior número <strong>de</strong> professores doutores para estimular efomentar a criação <strong>de</strong> mais programas <strong>de</strong> pós-graduação stricto-sensu.É importante ressaltar, ain<strong>da</strong>, que em relação à pós-graduação stricto-sensu, umaforma <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, expansão, criação, manutenção <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> pósgraduaçãotem sido a atenção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Instituição à capacitação dos servidores.Consi<strong>de</strong>rando a inter-relação entre ensino <strong>de</strong> graduação, pesquisa e ensino <strong>de</strong> pósgraduaçãotem-se como um dos <strong>de</strong>staques do PDI 2009-2011 (p.65)[...] oportunizar a capacitação dos servidores, com intuito <strong>de</strong>atualizar, <strong>de</strong>senvolver e formar recursos humanos qualificados emto<strong>da</strong>s as áreas <strong>de</strong> atuação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma a garantir umprocesso <strong>de</strong> melhoria do <strong>de</strong>sempenho institucional, observando osseguintes objetivos específicos: I. fortalecer os cursos <strong>de</strong> graduação;II. estimular a formação e o fortalecimento <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> pesquisa,visando a criação e o estabelecimento <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> pós-graduaçãolato sensu e stricto sensu [...]Registre-se que o PDI 2009-2011 prevê o afastamento <strong>de</strong> docentes <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s,sem prejuízos dos respectivos vencimentos, para que frequentem regularmente programas<strong>de</strong> pós-graduação stricto sensu, e <strong>de</strong>stina “[...] a quantia <strong>de</strong> pelo menos 5% <strong>da</strong> folha <strong>de</strong>


pagamento, fixa<strong>da</strong> anualmente pelo conselho universitário, para a seleção e a contratação <strong>de</strong>professores temporários para o afastamento para capacitação do docente efetivo”.Por outro lado, para os próximos anos, além <strong>da</strong> implantação <strong>de</strong> programas próprios<strong>de</strong> Mestrado e Doutorado, a Instituição preten<strong>de</strong> continuar apoiando a promoção <strong>de</strong>MINTERs e DINTERs”.Atualmente a Instituição conta com dois Programas <strong>de</strong> Doutorado Interinstitucionais:um em Economia, e outro em Letras, os dois celebrados com a UFGRS.Ao analisar a seguinte questão do Questionário <strong>de</strong> autoavaliação “Quanto à pósgraduação,como você avalia as políticas institucionais?”, aplica<strong>da</strong> aos docentes, e queincidia sobre a criação, expansão e manutenção <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> pós-graduação na Instituição,verificam-se sinais <strong>de</strong> algumas fragili<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Em relação à criação <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> pós-graduação stricto-sensu, 34,2% indicaramque acharam as políticas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s/plenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s e 38,9%, ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s/poucoa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s, e 26,9% informaram não saber respon<strong>de</strong>r (tabela 29).Do total <strong>da</strong>s respostas, em relação à criação <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> pós-graduação lato-sensu,41,6% dos inquiridos acham as políticas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s/plenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s, e 33,5%ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s/pouco a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s, 24,9% informaram não saber respon<strong>de</strong>r (tabela 30).Em relação à expansão e manutenção dos Cursos <strong>de</strong> pós-graduação, mais <strong>de</strong> 40%informaram não concor<strong>da</strong>r com as políticas institucionais. As porcentagens apresenta<strong>da</strong>ssinalizam para um <strong>de</strong>scontentamento, um <strong>de</strong>les em relação à manutenção dos cursos.Tabela 29. Avaliação docentes a respeito <strong>da</strong> política institucional em relação à Pós-Graduação stricto sensu<strong>de</strong> criação <strong>de</strong> expansão <strong>de</strong> manutençãoPlenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 6,4% 3,9% 3,6%A<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 27,8% 23,0% 20,8%Pouco a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 25,6% 25,5% 24,1%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 13,3% 16,9% 18,0%Não sei respon<strong>de</strong>r 26,9% 30,7% 33,5%Tabela 30. Avaliação dos docentes a respeito <strong>da</strong> política institucional em relação à Pós-Graduação lato sensu<strong>de</strong> criação <strong>de</strong> expansão <strong>de</strong> manutençãoPlenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 6,9% 2,8% 2,2%A<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 34,6% 30,4% 26,1%Pouco a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 23,8% 26,2% 27,2%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 9,7% 14,4% 16,4%Não sei respon<strong>de</strong>r 24,9% 26,2% 28,1%Esses <strong>da</strong>dos apontam para a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma continui<strong>da</strong><strong>de</strong> na investigação.Uma <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s a serem toma<strong>da</strong>s seria o contato com professores que integram osProgramas <strong>de</strong> mestrados oferecidos e os <strong>de</strong> especialização. É possível que estas respostas


possam estar relaciona<strong>da</strong>s com a falta <strong>de</strong> um espaço físico para aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>da</strong> pósgraduação.Aponte-se que os cursos <strong>de</strong> pós-graduação não têm um espaço específico, porexemplo, para a realização <strong>da</strong>s tarefas <strong>da</strong>s coor<strong>de</strong>nações, nem todos têm salas específicase os professores, principalmente <strong>da</strong>s especializações, não têm laboratórios, existindo, ain<strong>da</strong>,carência <strong>de</strong> materiais para aulas práticas.6.4.4.3. Coor<strong>de</strong>nação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>da</strong> política <strong>de</strong> pós-graduação na UEMSA Pró-Reitoria <strong>de</strong> Pesquisa e Pós-Graduação é responsável pela política <strong>de</strong> pósgraduação,por meio <strong>da</strong> Divisão <strong>de</strong> Pós-Graduação, que se subdivi<strong>de</strong> em dois órgãos, oSetor <strong>de</strong> Apoio à Pós-Graduação e o Setor <strong>de</strong> Capacitação, sendo que o primeiro aten<strong>de</strong> àsquestões referentes aos cursos <strong>de</strong> lato sensu e ao stricto sensu.6.4.4.4. Recursos para a realização dos cursosNo caso dos cursos <strong>de</strong> pós-graduação lato-sensu, a UEMS recolhia uma taxa <strong>de</strong>manutenção <strong>de</strong> R$ 100,00 mensais para custear <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> viagens, materiais <strong>de</strong>consumo e permanente, referentes ao curso, porém esses recolhimentos <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> existir,passando a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> a custear o curso integralmente.No caso dos cursos <strong>de</strong> mestrado, consi<strong>de</strong>rando financiamento externo, estesrecebem bolsas <strong>de</strong> diversas agências <strong>de</strong> fomento como CAPES, CNPq e FUNDECT, alémdos professores terem conseguido bolsa para pós-doutorado. Some-se a isso a aprovação<strong>de</strong> projetos em editais, o que reverte em recurso financeiro para o curso, para ofinanciamento <strong>de</strong> pesquisas dos docentes e discentes. Mesmo que o referido montante sejaaprovado para o pesquisador e para a sua pesquisa, <strong>de</strong> forma indireta ele acaba sendoaplicado no programa.Internamente, há uma preocupação <strong>da</strong> Instituição em apoiar os mestrados e asespecializações e, na medi<strong>da</strong> do possível, os investimentos estão sendo feitos, mesmodiante <strong>da</strong> política <strong>de</strong> contenção <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas.6.4.4.5. Política <strong>de</strong> melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pós-graduaçãoA CAPES avaliou os cursos <strong>de</strong> Mestrado, autorizando o seu funcionamento,atribuindo conceito 3 para todos os cursos (tabela 12). O ciclo <strong>de</strong> avaliação ain<strong>da</strong> será feito,<strong>de</strong> forma que não é possível comparar a evolução <strong>da</strong> avaliação <strong>de</strong>sses cursos. Em relaçãoàs especializações, o retorno dos discentes em geral é bom, o que possibilita que asmesmas sejam realiza<strong>da</strong>s novamente. Os cursos <strong>de</strong> especialização, após a conclusão <strong>de</strong>uma turma, passam por um processo <strong>de</strong> autoavaliação e só permitem a abertura <strong>de</strong> novaturma caso a avaliação seja satisfatória.6.4.4.6. Integração entre pós-graduação e graduação.Todos os cursos <strong>de</strong> pós-graduação <strong>da</strong> UEMS, sejam eles <strong>de</strong> especialização oumestrado, estão vinculados, <strong>de</strong> forma direta, aos cursos <strong>de</strong> graduação <strong>da</strong> Instituição ou


oriundos <strong>de</strong>les. Todos os professores que fazem parte dos cursos <strong>de</strong> pós-graduaçãoministram aulas na graduação e gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>stes orientam bolsistas <strong>de</strong> iniciação científicaou extensão na graduação.Os fatos apontados acima <strong>de</strong>monstram o entrelaçamento entre pesquisa e ensino eentre graduação e pós-graduação. A<strong>de</strong>mais, se o professor ou professora que ministra aulano mestrado faz a mesma coisa na graduação, é uma questão <strong>de</strong> lógica que ele ou ela levepara lá uma parte do que realiza no mestrado e transfira para a graduação, através dotrabalho que realiza com seus alunos <strong>de</strong> iniciação científica, um pouco do que realiza comopesquisador.Some-se a isso o fato <strong>de</strong> que o conhecimento que o professor adquire com suaprática enquanto pesquisador necessariamente se reflete em sua prática enquanto docente,pois, à medi<strong>da</strong> que ele aprimora o que sabe, torna-se um professor consciente, mais maduro,capaz <strong>de</strong> ser um produtor <strong>de</strong> conhecimento e não um mero reprodutor do que está posto.Destarte, não há como separar uma prática <strong>da</strong> outra, portanto, elas estão in<strong>de</strong>levelmenteuni<strong>da</strong>s.Na avaliação realiza<strong>da</strong> pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> 16,1% dos docentes consi<strong>de</strong>rarama<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> a integração entre a graduação e a pós-graduação, 32,7% pouco a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>,15,2% como ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, 18,8% consi<strong>de</strong>raram como inexistente e 17,2% não souberamrespon<strong>de</strong>r. Essa avaliação po<strong>de</strong> ser explica<strong>da</strong> por nem todos os cursos <strong>de</strong> graduação teremprofessores que participam dos cursos <strong>de</strong> pós-graduação, o que dificulta muitas vezes essarelação.6.5. A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, A CONTRIBUIÇÃO EMRELAÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL, AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, ÀDEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICAE DO PATRIMÔNIO CULTURALA política <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social, <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> no PDI, foi elabora<strong>da</strong> a partir doconceito <strong>de</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong> pública, cuja i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> se caracteriza pelo compromisso históricodo fortalecimento <strong>da</strong> dimensão social e ética do fazer universitário, e tendo como finali<strong>da</strong><strong>de</strong>,a promoção <strong>da</strong> inclusão social, do <strong>de</strong>senvolvimento econômico e social, <strong>da</strong> <strong>de</strong>fesa do meioambiente, <strong>da</strong> memória cultural, <strong>da</strong> produção artística e do patrimônio cultural.A relação <strong>da</strong> UEMS com a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> está intimamente liga<strong>da</strong> à formação <strong>de</strong>profissionais capazes <strong>de</strong> transformar a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> sócio-econômica <strong>de</strong> uma região, por meio<strong>de</strong> ações contempla<strong>da</strong>s pelo ensino, pesquisa e extensão.6.5.1. Transferência <strong>de</strong> conhecimento e importância social <strong>da</strong>s ações universitárias eimpactos <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s científicas, técnicas e culturais para o <strong>de</strong>senvolvimentoregional e nacionalA Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> busca a formação <strong>de</strong> profissionais competentes que possamtransformar a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> econômica <strong>de</strong> nossa região. Nas áreas mais carentes, a presença <strong>da</strong>


UEMS po<strong>de</strong> transformar a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> social <strong>da</strong>s famílias quando têm a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> secapacitar. Além <strong>da</strong>s diversas ações <strong>de</strong> extensão <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s diretamente com asocie<strong>da</strong><strong>de</strong>, como <strong>de</strong>monstrado anteriormente, as pesquisas, soma<strong>da</strong>s às publicações, têmpapel fun<strong>da</strong>mental na formação dos discentes e servem como agente transformador,agregando conhecimento aos alunos, ci<strong>da</strong>dãos do contexto regional e nacional.A UEMS tem um papel social gran<strong>de</strong> quando se avalia os cursos que oferece e aforma como os oferece. Po<strong>de</strong>mos observar que atualmente, segundo o perfil levantado peloquestionário aplicado em 2010: 49,4% dos alunos matriculados estão em cursos <strong>de</strong>licenciatura (tabela 7); a ren<strong>da</strong> familiar <strong>da</strong> maioria <strong>de</strong>sses alunos está abaixo dos 3 saláriosmínimos; mais <strong>de</strong> 35,5% dos alunos trabalham e muitos ain<strong>da</strong> sustentam a família; e 73,5%são oriundos <strong>de</strong> escolas públicas 60,1% <strong>de</strong>les estu<strong>da</strong>m em cursos noturnos, ou seja, aUEMS tem cumprido efetivamente o seu papel social e <strong>de</strong>ve alterar consi<strong>de</strong>ravelmente acondição social <strong>de</strong>ssas famílias.Na avaliação realiza<strong>da</strong> na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, verificamos que as consi<strong>de</strong>rações sobre aimportância social <strong>da</strong> UEMS <strong>de</strong>monstraram que a maioria dos docentes, discentes e técnicoadministrativo consi<strong>de</strong>ram como boas as ações realiza<strong>da</strong>s na UEMS em todos os seusaspectos (tabela 31). Merece especial atenção a questão ambiental, em que muitos apontamcomo regular as práticas realiza<strong>da</strong>s pela Instituição. Esse <strong>da</strong>do <strong>de</strong>ve suscitar umaautoavaliação mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> sobre as reais ações realiza<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> Instituição emrelação à questão, <strong>de</strong>ntre elas, a <strong>de</strong>stinação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> do lixo, esgoto, uso <strong>da</strong> água potável,economia <strong>de</strong> energia.Tabela 31. Avaliação dos docentes, discentes e técnicos administrativos a respeito <strong>da</strong>importância social <strong>da</strong> UEMS em suas açõesTécnicosDocentes DiscentesadministrativosDesenvolvimento nacionalDesenvolvimento regionalDefesa do meio ambienteExcelente 7,7% 12,6% 1,9%Bom 40,8% 46,8% 37,4%Regular 34,2% 24,3% 32,2%Ruim 13,2% 6,0% 17,8%Não sei respon<strong>de</strong>r 4,1% 10,2% 10,7%Excelente 22,0% 20,0% 12,6%Bom 54,8% 49,0% 48,1%Regular 17,9% 19,8% 25,7%Ruim 3,0% 3,8% 8,9%Não sei respon<strong>de</strong>r 2,2% 7,4% 4,7%Excelente 8,0% 12,2% 4,2%Bom 41,6% 39,6% 36,0%Regular 33,9% 29,3% 33,2%


Docentes DiscentesTécnicosadministrativosRuim 11,0% 8,3% 17,8%Não sei respon<strong>de</strong>r 5,5% 10,6% 8,9%Desenvolvimento <strong>da</strong> <strong>de</strong>mocracia e <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>niaPolíticas <strong>de</strong> ações afirmativasExcelente 14,6% 14,2% 4,7%Bom 50,4% 43,5% 33,6%Regular 21,8% 25,0% 41,1%Ruim 5,8% 7,7% 10,7%Não sei respon<strong>de</strong>r 7,4% 9,6% 9,8%Excelente 24,8% 8,8% 9,4%Bom 47,1% 37,8% 42,7%Regular 15,1% 28,1% 29,1%Ruim 4,7% 7,7% 8,4%Não sei respon<strong>de</strong>r 8,3% 17,5% 10,3%Assistência a setores ou grupos sociais discriminadosExcelente 17,4% 10,4% 8,4%Bom 50,1% 35,6% 38,3%Regular 19,6% 27,3% 33,2%Ruim 5,8% 8,8% 7,5%Não sei respon<strong>de</strong>r 7,1% 17,8% 12,6%Criação e disseminação do conhecimento científico, técnico e cultural.Excelente 13,2% 15,3% 4,7%Bom 51,0% 43,0% 46,7%Regular 23,7% 24,4% 28,0%Ruim 9,4% 7,2% 11,7%Não sei respon<strong>de</strong>r 2,7% 10,1% 8,9%6.5.2. Ações volta<strong>da</strong>s ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> <strong>de</strong>mocracia, promoção <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, <strong>de</strong>atenção a setores sociais excluídos e políticas <strong>de</strong> ações afirmativas.A Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul (UEMS) tem se pautado por umapolítica <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocratização ao acesso à Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> no Estado, preocupando-se tambémcom ações e políticas <strong>de</strong> permanência dos alunos na Instituição.Na questão <strong>da</strong> <strong>de</strong>mocracia e <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia os técnicos administrativos apontam emsua maioria que a UEMS tem uma prática regular. Também seria importante avaliar maisespecificamente este ponto.As questões sobre as políticas <strong>de</strong> ações afirmativas foram aponta<strong>da</strong>s como sendo<strong>de</strong>sconheci<strong>da</strong>s por 17,5% dos alunos e também a assistência a setores ou grupos sociaisdiscriminados por 17,8% (tabela 31). É importante chamar a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para taisdiscussões e <strong>de</strong>monstrar as ações realiza<strong>da</strong>s. É possível que como a maioria <strong>da</strong>s açõescomo seminários, palestras, discussões ocorram mais em Dourados, muitos alunos não têm


oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> participar <strong>de</strong>stas discussões. É preciso modificar esta prática centralizadoraem Dourados e disseminar melhor as informações nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias. Para aquelesque pu<strong>de</strong>ram avaliar esta prática na UEMS a maioria atribuiu conceito bom o que <strong>de</strong>monstrauma boa aceitação <strong>da</strong>s práticas realiza<strong>da</strong>s neste sentido.A Divisão <strong>de</strong> Inclusão e Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, vinculado à PROEC, visa à prevenção <strong>da</strong>discriminação <strong>de</strong> gênero, classe, raça, etnia, orientação sexual e pessoas com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>seducacionais especiais na Instituição. Essa proposta constitui uma <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong>estabelecer relacionamentos sinceros, sadios e construtivos, pois o respeito ao diferente é oprimeiro passo para a construção <strong>de</strong> uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> que, sendo multicultural, possa tambémser harmoniosa.Elencamos abaixo algumas ações realiza<strong>da</strong>s durante o período:Seminário: (1) “Direitos Humanos: Compromisso <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>”, em parceria com aUFGD. (2) I Encontro dos Surdos/Dourados/ Parcerias :Perdigão, SEMED, SEMAS, CAS,ABV, Centro Dorcelina Folador, CDM. (3) Mesa redon<strong>da</strong>: Inclusão e Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>:Desafios ePossibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s (4) Mesa Redon<strong>da</strong>: Relações Etnicorraciais: Educação, História e Linguagem.Palestras: (1) IV Seminário <strong>de</strong> Educação Inclusiva – Direito à Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>. (2) A<strong>de</strong>quaçõesCurriculares e Avaliação na Educação especial. (3) O que é LIBRAS, (4) inserção <strong>da</strong>spessoas com <strong>de</strong>ficiência no Mercado <strong>de</strong> trabalho, (5) V Encontro COMED: A EducaçãoEspecial sob a ótica legislativa e Políticas Públicas, (6) Processo <strong>de</strong> Inclusão dos discentescom <strong>de</strong>ficiência no Ensino superior. (7) Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Educacionais: <strong>de</strong>safio para aUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>/Dr. Pedro Leopoldo Ortiz. (8) Políticas Públicas- Gestão <strong>de</strong> educação especialna Perspectiva <strong>da</strong> Educação inclusiva. (9) Decreto 6571/08 e as diretrizes operacionais parao Atendimento Educacional Especializado –AEE. (10) A Função <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> naConstrução <strong>da</strong> Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>Cursos: (1) LIBRAS. (2) Direito indigenista para os alunos indígenas do curso <strong>de</strong> Direito. (3)Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Sexual: direitos humanos e combate à homofobia (4) Acesso à Justiça eviolência sexual (5) Curso para utilizar o programa Látex (DV). (6) Mini Formação Continua<strong>da</strong>para professores Indígenas – Macaúba (7) sensibilização para atendimento às pessoas com<strong>de</strong>ficiência/UEMS (Dourados- Gloria <strong>de</strong> Dourados-Maracaju e Amambaí) (8) como aten<strong>de</strong>rbem as pessoas com <strong>de</strong>ficiência na empresa/ Usina São Fernando (9) O atendimentoeducacional Especializado do Deficiente Físico/ secretaria Municipal <strong>de</strong> Ponta Porã. (10)Dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Aprendizagem e Inclusão/ Escola Municipal Sócrates Câmara-DouradosProjeto: Transcen<strong>de</strong>ndo os limites <strong>da</strong> Deficiência – Centro <strong>de</strong> Convivência DorcelinaFolador/Dourados;Projeto: “A participação <strong>da</strong> UEMS na construção <strong>da</strong> educação inclusiva <strong>de</strong> MS”.Projeto <strong>de</strong> Extensão “Incluir na UEMS: acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e permanência com quali<strong>da</strong><strong>de</strong> naEducação Superior”.


6.5.3. Ações Afirmativas realiza<strong>da</strong>s e liga<strong>da</strong>s à permanência dos alunos cotistasA PROEC tem buscado recursos externos e garantido recursos internos paraviabilizar a manutenção dos alunos cotistas na UEMS. Além disso, promove ações para queos alunos com dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> possam acompanhar seus estudos e superar os problemas. Váriosprojetos têm sido realizados para aten<strong>de</strong>r estas <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s.Projeto <strong>de</strong> pesquisa: “Contribuição para a etnossustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>sindígenas Terena <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul”, viabilizado por meio <strong>de</strong> parceria EMBRAPA,UEMS, FUNAI e AGRAER. O projeto tem como objetivo contribuir para a melhoria <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s indígenas Terena <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul, por meio <strong>da</strong>geração e transferência <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong> base ecológica e <strong>de</strong> estudos socioeconômicos,visando o incremento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> agrícola <strong>de</strong> forma sustentável, otimizando os recursosnaturais e reduzindo o impacto ambiental. O projeto foi contemplado com 3 bolsas <strong>de</strong>iniciação cientifica que foram atribuí<strong>da</strong>s a alunos indígenas <strong>da</strong> UEMS. Projeto financiado peloCNPq 2008/2010.Projeto “Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saberes II”, viabilizado através <strong>de</strong> parceria entre UFGD, UEMS eUCDB, que tem como objetivo oferecer apoio aos alunos indígenas em suas trajetórias nasInstituições <strong>de</strong> Ensino Superior <strong>de</strong> MS. Projeto financiado pela Fun<strong>da</strong>ção FORD 2008/2010.Busca junto a órgãos <strong>de</strong> fomento <strong>de</strong> bolsas para os cotistas, sendo que nesse anocontamos com 197 bolsas <strong>de</strong> apoio e auxílio a cotistas. Uma <strong>da</strong>s mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> bolsa estárelaciona<strong>da</strong> ao PIBIC-CNPq com bolsas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s às ações afirmativas, que visa ampliar aoportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> formação técnico-científica pela concessão <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> Iniciação Científicapara os alunos <strong>da</strong> educação superior, cuja inserção no ambiente acadêmico se <strong>de</strong>u por umaação afirmativa no vestibular.6.5.4. Ações <strong>de</strong> acompanhamento aos alunos com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educacionaisespeciaisAs ações para o acompanhamento <strong>de</strong> alunos com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educacionaisespeciais têm sido realiza<strong>da</strong>s pela DID-PROEC, abaixo, listamos algumas ações realiza<strong>da</strong>spara auxiliar no processo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong>sses alunos:• Contratação <strong>de</strong> professores especializados para acompanhar os alunos cegos quenecessitavam <strong>de</strong> um apoio diferenciado na elaboração <strong>de</strong> material didáticope<strong>da</strong>gógico(Naviraí e Ponta Porã);• Reuniões com as coor<strong>de</strong>nações <strong>de</strong> cursos que possuem alunos com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>seducacionais especiais, para orientar professores, técnicos e estu<strong>da</strong>ntes arespeito <strong>da</strong> inclusão <strong>de</strong>sses alunos, como também orientar quanto à forma <strong>de</strong>avaliação, respeitando as especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les;• Solicitação aos órgãos governamentais e não-governamentais <strong>de</strong> materiais para osalunos com <strong>de</strong>ficiência visual.


6.5.5. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s institucionais em interação com o meio socialTodos os projetos <strong>de</strong>senvolvidos têm o seu merecido valor, mas <strong>de</strong>stacamos quatro<strong>de</strong>les na área <strong>de</strong> Educação que oferecem Educação Continua<strong>da</strong> aos Professores <strong>da</strong> Re<strong>de</strong>Pública <strong>Estadual</strong>, Re<strong>de</strong> Pública Municipal e Re<strong>de</strong> Priva<strong>da</strong>, beneficiando não só osprofessores envolvidos, mas também seus alunos:• Projeto <strong>de</strong> Extensão: POPCIÊNCIA: abor<strong>da</strong>gens histórico-experimental para amelhoria <strong>da</strong>s relações <strong>de</strong> ensino-aprendizagem em Ciências Físicas e Químicas,<strong>de</strong>senvolvido em Dourados;• Projeto <strong>de</strong> Extensão Programa <strong>de</strong> Educação Continua<strong>da</strong> para Docentes <strong>da</strong>Educação Básica do Bolsão Sul-Mato-Grossense, <strong>de</strong>senvolvido em Paranaíba;• Projeto <strong>de</strong> Extensão: Educação Continua<strong>da</strong> aos Professores <strong>de</strong> Ensino Fun<strong>da</strong>mentalpara o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos na área socioambiental, Ivinhema-MS,<strong>de</strong>senvolvido em Ivinhema;• Projeto <strong>de</strong> Extensão: Curso <strong>de</strong> Formação Permanente Avaliando a Avaliação <strong>da</strong>Aprendizagem, <strong>de</strong>senvolvido em Caarapó.Na área <strong>de</strong> Direitos Humanos, <strong>de</strong>stacamos os projetos:• Ações Educativas e a Construção <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, <strong>de</strong>senvolvido no Orfanato Ebenezer,com crianças <strong>de</strong> 05 a 18 anos, em Dourados;• Curso <strong>de</strong> Qualificação dos Profissionais <strong>da</strong> Educação e profissionais <strong>da</strong> Re<strong>de</strong> <strong>de</strong>Proteção Integral: Projeto Escola que Protege na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Dourados/SECAD/MEC;• Na área <strong>de</strong> Meio Ambiente: O Direito Ambiental floresce na Fun<strong>da</strong>ção Oacir Vi<strong>da</strong>l,<strong>de</strong>senvolvido em Rio Brilhante;• Na área <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>: No Hospital Universitário em Dourados; Brinquedoteca Hospitalar– Terapia <strong>da</strong> Alegria;• Na área <strong>de</strong> Tecnologia: Reestruturação e acompanhamento <strong>da</strong> Empresa JUEMS-Júnior, em Ponta Porá;• Na área <strong>de</strong> Comunicação: Jornal Universitário <strong>de</strong> Pe<strong>da</strong>gogia, <strong>de</strong>senvolvido emParanaíba;• Na área do Trabalho: Programa Regional UEMS <strong>de</strong> incentivo ao cultivo <strong>de</strong> hortaliçasirriga<strong>da</strong>s em pequenas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s rurais no Município <strong>de</strong> Cassilândia-MS, queaten<strong>de</strong>rá 40 horticultores com Kits para irrigação em Cassilândia.6.5.6. Políticas institucionais <strong>de</strong> inclusão <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes em situação econômica<strong>de</strong>sfavoreci<strong>da</strong>O Programa <strong>de</strong> Assistência Estu<strong>da</strong>ntil <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> MatoGrosso do Sul – PAE/UEMS, conforme Resolução COUNI- UEMS Nº 221 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong>novembro <strong>de</strong> 2002, tem como objetivo propiciar um suporte financeiro a alunos regulares noscursos <strong>de</strong> graduação <strong>da</strong> UEMS, <strong>de</strong> comprova<strong>da</strong> carência socioeconômica, em situação <strong>de</strong>vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> econômica, para <strong>da</strong>r-lhes melhores condições <strong>de</strong> estudos, possibilitando aconclusão do curso, evitando a evasão por abandono ou trancamento <strong>de</strong> matrícula. O


Programa é constituído por um conjunto <strong>de</strong> ações nas seguintes mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s: BolsaPermanência, Auxílio-Alimentação, Auxílio-Moradia, Bolsa-Concurso e Auxílio-Emergencial(tabela 32).Em 2004, foram implanta<strong>da</strong>s a Bolsa-Permanência e a Bolsa-Concurso, sendo estaúltima para prestação <strong>de</strong> serviços em concursos realizados pela FAPEMS e em processosseletivos organizados pela UEMS. Em 2005, foi implanta<strong>da</strong> a Bolsa-Alimentação, que vemsendo utiliza<strong>da</strong> sempre que necessário. Em 2006, foi implementa<strong>da</strong> a Bolsa-Moradia.A Bolsa Universitária Indígena foi instituí<strong>da</strong> em 2005, conforme Decreto 11.856 <strong>de</strong>12/05/2005, e tem como objetivo criar oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para alunos indígenas <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul melhorar sua formação profissional, aplicar osconhecimentos adquiridos em sala <strong>de</strong> aula e contribuir para o reflexo do processo educativono fortalecimento <strong>da</strong>s culturas e comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Indígenas <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul.Tabela 32. Evolução do número <strong>de</strong> Bolsas <strong>de</strong> Apoio Estu<strong>da</strong>ntil – 2009-2011ProgramasMo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>sN° bolsasbenefíciossociais 2009N° bolsas -benefíciossociais 2010N° bolsas -benefíciossociais 2011ValorUnitário 2011Transportepara oestágioFonte <strong>de</strong>RecursosPrograma ValeUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>Programa <strong>de</strong>Assistência Estu<strong>da</strong>ntil -PAEPrograma ValeUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>Indígenabenefício socialPrograma ValeUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>beneficio socialBolsaPermanênciaAuxílioAlimentação100 100 74 R$ 346,00R$46,0037 91 94 R$ 411,15 -/-160 160 160 R$ 240,00 -/-52 52 52 R$ 210,00 -/-Auxílio Moradia 52 52 52 R$ 180,00 -/-TOTAL 401 455 432Governodo Estado<strong>de</strong> MSSETASSETAS-Governodo EstadoUEMSÉ necessária a realização <strong>de</strong> estudos mais <strong>de</strong>talhados, sobre estes programas, paraavaliar as reais condições e <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s por esta mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> bolsa e verificar se ooferecimento <strong>de</strong>stas bolsas é suficiente para aten<strong>de</strong>r às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos alunos. Ooferecimento <strong>da</strong>s bolsas por parte <strong>da</strong> UEMS e pelo Governo do Estado é muito importante,por exemplo em 2011 o quantitativo <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> assistência aten<strong>de</strong>u 5,48% dos alunos <strong>da</strong>graduação, mas é um valor insuficiente uma vez que pelos respon<strong>de</strong>ntes ao questionário45,7% dos alunos tem ren<strong>da</strong> familiar inferior a dois salários mínimos. Em 2011, houve umapequena diminuição do número <strong>de</strong> bolsas do Programa Vale Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Indígena comrelação a 2010 que se <strong>de</strong>u pelo fato do não cumprimento, por parte dos indígenas, <strong>da</strong>scondições impostas pelo Decreto 12.896, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009 que regulamenta oPrograma Vale Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Indígena.


6.5.7. Políticas <strong>de</strong> contratação <strong>de</strong> pessoal (docentes e pessoal técnico administrativo)com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s especiaisAs vagas para contratação <strong>de</strong> pessoal técnico-administrativo são garanti<strong>da</strong>s naforma <strong>da</strong> Lei <strong>Estadual</strong> nº. 2.230, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2001 e a Lei <strong>Estadual</strong> nº. 3.594, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, e só ocorrem quando o resultado percentual representar 1 (um) inteiro.Nos casos <strong>de</strong> concursos para docentes, o percentual dificilmente é atingido, pois,normalmente, o quantitativo <strong>de</strong> vagas é muito pequeno; neste caso, as pessoas acabamconcorrendo normalmente pela vaga.6.5.8. Relações estabeleci<strong>da</strong>s pela instituição com o setor público, com o setorprodutivo e com o mercado <strong>de</strong> trabalhoA Instituição tem diversas parcerias firma<strong>da</strong>s com o setor produtivo e cominstituições <strong>de</strong> ensino, on<strong>de</strong> os alunos realizam os estágios curriculares obrigatórios e nãoobrigatórios.A UEMS mantém um setor responsável pela sensibilização dos profissionaisvinculados aos cursos ofertados, para que se apropriem do estágio como processo <strong>de</strong>formação, que tem como atribuição principal coor<strong>de</strong>nar e fomentar a criação e aimplementação <strong>de</strong> uma Política <strong>de</strong> Estágios Curriculares para a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, auxiliando nacoor<strong>de</strong>nação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> estágio junto aos cursos, Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, órgãosinternos e externos.Em 2008, foram celebrados, até o mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, 127 convênios <strong>de</strong> estágios comempresas públicas, priva<strong>da</strong>s, e organizações não-governamentais do Estado <strong>de</strong> MS e <strong>de</strong>outros estados e países. No ano letivo <strong>de</strong> 2009, estavam matriculados na Disciplina <strong>de</strong>Estágio Curricular Supervisionado dos cursos <strong>de</strong> Graduação <strong>da</strong> UEMS 2.622 alunos.Em 2009, foram celebrados, até o dia 15 <strong>de</strong> outubro, mais <strong>de</strong> 90 convênios <strong>de</strong>estágios com empresas públicas, priva<strong>da</strong>s e órgãos governamentais. No corrente ano letivo,estavam matriculados na Disciplina <strong>de</strong> Estágio Curricular Supervisionado dos cursos <strong>de</strong>Graduação <strong>da</strong> UEMS 2.741 alunos. A UEMS também tinha 106 alunos fazendo estágio nãoobrigatório.Em 2010, foram celebrados, até o dia 22 <strong>de</strong> novembro, 105 convênios <strong>de</strong> estágioscom empresas públicas, priva<strong>da</strong>s e órgãos governamentais. No corrente ano letivo, estavammatriculados na Disciplina <strong>de</strong> Estágio Curricular Supervisionado dos cursos <strong>de</strong> Graduação <strong>da</strong>UEMS 2.230 alunos. A UEMS também tinha 146 alunos fazendo estágio não-obrigatório.Em 2011, foram celebrados 129 convênios <strong>de</strong> estágio com empresas públicas epriva<strong>da</strong>s.6.5.9. Ações para promoção <strong>de</strong> iniciativas <strong>de</strong> incubadoras <strong>de</strong> empresas, empresasjuniores, captação <strong>de</strong> recursosA incubadora <strong>de</strong> empresas é um ambiente flexível e encorajador, on<strong>de</strong> é ofereci<strong>da</strong>uma série <strong>de</strong> facili<strong>da</strong><strong>de</strong>s para o surgimento e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos


inovadores. Além <strong>da</strong> assessoria na gestão técnica e empresarial <strong>de</strong> empresa, participaçãoem eventos <strong>de</strong> interesse, visitas técnicas. A Fênix oferece infraestrutura e serviçoscompartilhados necessários para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> negócios, como espaço físico, salas<strong>de</strong> reunião, telefone, fax, acesso à internet, suporte em informática entre outros.6.5.10. Ações Desenvolvi<strong>da</strong>s e Participação em Eventos - FênixEm 2009, a FÊNIX <strong>de</strong>senvolveu ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa, consultorias, atendimentoindividual aos empreen<strong>de</strong>dores, seleção <strong>de</strong> consultores, prestações <strong>de</strong> contas dos recursosexternos e internos, atendimento às responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Re<strong>de</strong>MS e ao projeto FINEP<strong>de</strong>senvolvido em conjunto com outras IES. Além disso, foram fortalecidos contatos visando àampliação <strong>da</strong> re<strong>de</strong> e crescimento <strong>da</strong>s parcerias, <strong>de</strong> consultoria ad hoc na Divisão <strong>de</strong>Extensão, nos projetos e relatórios <strong>de</strong> Extensão <strong>de</strong> docentes <strong>da</strong> UEMS, com o temaadministração e empreen<strong>de</strong>dorismo.Além <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> rotina, foram inseri<strong>da</strong>s nas ações <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pela FÊNIX,palestras sobre proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> intelectual, por meio <strong>de</strong> palestras com oficiais <strong>da</strong> ABIN (AgênciaBrasileira <strong>de</strong> Inteligência <strong>de</strong> Campo Gran<strong>de</strong>-MS) sobre o PNPC – Programa Nacional <strong>de</strong>Proteção ao Conhecimento que está, ain<strong>da</strong>, sendo <strong>de</strong>senvolvido em to<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sUniversitárias <strong>da</strong> UEMS e tem, como participantes, alunos, professores, servidores ecomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> em geral.A Fênix realiza, anualmente, Oficina <strong>de</strong> Plano <strong>de</strong> Negócios, Seleção <strong>de</strong> NovosEmpreendimentos para o sistema <strong>de</strong> pré-Incubação, entre outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Em 2009,realizou, para alguns empreendimentos incubados, pesquisas <strong>de</strong> mercado junto com aRe<strong>de</strong>MS e um Treinamento em Acesso a Mercados.A Incubadora graduou em 2007 uma empresa; em 2008 duas; em 2009 uma; em2010 duas empresas, e três empresas em 2011, com isso vem atingindo seus objetivos, masé importante avaliar o funcionamento <strong>da</strong>s empresas a longo prazo.6.5.11. Ações do Programa Elos – Incubadora <strong>de</strong> Tecnologia Social para CooperativasPopulares – ITCPO Programa ELOS – ITCP/UEMS (Incubadora <strong>de</strong> Tecnologia Social paraCooperativas Populares) teve sua implantação em novembro <strong>de</strong> 2005 no âmbito do Proninc– Programa Nacional <strong>de</strong> Incubadoras do Governo Fe<strong>de</strong>ral, em janeiro/2005. O Proninc temcomo objetivo a obtenção <strong>de</strong> recursos financeiros para a execução <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> novasIncubadoras, por meio <strong>da</strong> Secretaria Nacional <strong>de</strong> Economia Solidária – SENAES (MTE) eFinanciadora <strong>de</strong> Estudos e Projetos – FINEP (MCT). As enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s organizam-seem um Comitê Gestor do Programa, com a participação <strong>de</strong> representantes <strong>da</strong>s duas re<strong>de</strong>s(Re<strong>de</strong> Unitrabalho e Re<strong>de</strong> ITCPs) na condição <strong>de</strong> convi<strong>da</strong>dos.A Elos é um programa vinculado à Pró-Reitoria <strong>de</strong> Extensão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006, com pólosem Dourados, Maracaju, Naviraí e Ponta Porã, e visa buscar ações <strong>de</strong> emancipação


socioeconômica para populações que precisam <strong>de</strong> alternativas geradoras <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> etrabalho. Dela po<strong>de</strong>m participar todos os professores <strong>da</strong> Instituição que <strong>de</strong>senvolvem ensino,pesquisa e extensão com as temáticas em economia solidária, cooperativismo, trabalho emgrupo, <strong>de</strong>ntre outros. A incubadora tem trabalhos nas áreas <strong>de</strong> reciclagem <strong>de</strong> materiais,cultura/música, e assentamentos rurais (agricultura familiar).O Programa ELOS é apoiado por 04 (quatro) Convênios, discriminados a seguir, emparcerias com a UEMS, UFMS, SEMAC, UCDB e UFGD.1. Convênio: – Incubação <strong>de</strong> empreendimentos Econômicos Solidários na Ca<strong>de</strong>iaProdutiva do Turismo nas Regiões <strong>de</strong> Bonito e Serra <strong>da</strong> Bodoquema e do pantanal-IEESTUR/FINEP/MTURProcesso <strong>de</strong> Incubação: Empreendimento Mãos à Obra/Jardim – Bonito Feito àMão/Bonito.2. Convênio: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Incubadoras <strong>de</strong> Empreendimentos Econômicos Solidários eSustentáveis do Centro-Oeste- REINESCOParceiros: UEMS, UNB, UFMS,UFGD,UNEMATProcesso <strong>de</strong> Incubação: Associação <strong>de</strong> costureira e Loja <strong>de</strong> Economia Solidária <strong>de</strong>Dourados.3. Convênio: Tecsocial- Subprojeto – capacitação <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> produtores para ocultivo e agroindustrialização <strong>de</strong> frutas. – AFRUTERProponente: UFMS-UEMS-SEMACEm fase <strong>de</strong> prospecção do Empreendimento para ser incubado.4. Convênio: Proext/MEC/2009Executor : UEMSEm fase <strong>de</strong> capacitação para montagem <strong>da</strong>s cooperativas.6.5.12. Parceria em ações <strong>Estadual</strong> e Municipal• Órgãos <strong>de</strong> Governo – Superintendência Regional do Trabalho (SRT) Campo Gran<strong>de</strong>– MS;• Fun<strong>da</strong>ção do Trabalho e Economia Solidária (FRUNTAB) - Campo Gran<strong>de</strong>-MS;• Cooperação Técnica visando o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações conjuntas no âmbito <strong>da</strong>Comissão <strong>de</strong> Gestores <strong>Estadual</strong> (CGE), do sistema <strong>de</strong> informações em EconomiaSolidária, nomeação realiza<strong>da</strong> por meio do Secretário <strong>de</strong> Economia Solidária - PaulSinger;• Prefeituras Municipais;• Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s;• Interação nas ações conjuntas com o Território <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia <strong>da</strong> Gran<strong>de</strong> Dourados;• Articulação com a re<strong>de</strong> Povos do Cerrado;• Assessoramento em âmbito <strong>Estadual</strong> e Municipal - 2006 a 2009;• Colaboração no Projeto Centro <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Economia Solidária para aFormação <strong>de</strong> Formadores em MS;


• Assessoramento nas ações conjuntas para o fortalecimento dos CONSADs <strong>de</strong> MS;• Representação <strong>da</strong> equipe no Fórum Municipal e <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Economia Solidária-MS;• Colaboração - IV Plenária <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Economia Solidária-MS;• Colaboração na 1ª Feira Microregional <strong>de</strong> Dourados.6.5.13. Projetos prospectadosPré-incubação do grupo <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> higiene e limpeza do programa <strong>de</strong> EconomiaSolidária <strong>de</strong> Dourados. Pré Incubação com quarenta (40) jovens que recebem bolsa escolado Programa PROJOVEM ADOLESCENTE no bairro Jardim Água Boa em Dourados, emparceria com a Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Dourados, programa Elos-ITCP/UEMS e Orquestra <strong>de</strong>Câmara/Casa <strong>da</strong> Cultura/UEMS .Pré-incubação <strong>de</strong> vinte (20) famílias forma<strong>da</strong>s nos três assentamentos:Assentamento Guanabara, Sebastião Rosa <strong>da</strong> Paz, Pe. Adriano Van<strong>de</strong>rwen e artesanatos <strong>de</strong>uma al<strong>de</strong>ia em Juti-MS, pelo projeto/MDS, em parceria com a Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Juti eElos-ITCP <strong>de</strong> Dourados.Projeto com processo educativo em escola <strong>de</strong> acompanhamento escolar <strong>de</strong> ensinofun<strong>da</strong>mental na temática reciclagem, oficinas <strong>de</strong> artesanato em papel reciclável, com açõesvolta<strong>da</strong>s para o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável.Troca <strong>de</strong> experiências <strong>da</strong> equipe Elos com o Grupo APOMS – em Glória <strong>de</strong>Dourados, produtos orgânicos: café e hortaliças.Troca <strong>de</strong> experiências <strong>da</strong> equipe Elos com assentamentos apoiados pela Agraer(Agricultura Familiar).6.5.14. Projetos incubadosEmpreendimento Econômico <strong>de</strong> Confecção em Ponta Porã, em parceria com oConsórcio <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Desenvolvimento (CONSAD) – Iguatemi, quecompreen<strong>de</strong> oito municípios do Cone Sul <strong>de</strong> MS, sendo: Itaquiraí, Iguatemi, Japorã, MundoNovo, Naviraí, Tacuru, Paranhos e Ponta Porã, concentrando-se a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> IncubadoraElos-ITCP/UEMS, a priori, na elaboração do plano <strong>de</strong> negócios e assessoramentoadministrativo e jurídico na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Ponta Porã e Naviraí.Fase <strong>de</strong> Consoli<strong>da</strong>ção na incubação – Associação dos Catadores <strong>de</strong> MateriaisRecicláveis <strong>de</strong> Maracaju, alcançando onze famílias diretamente envolvi<strong>da</strong>s. Ca<strong>da</strong>stramentocomo pessoa Jurídica em 11.09.2007 conf. Registro nR-798 no livro A-3.Fase <strong>de</strong> consoli<strong>da</strong>ção na incubação – Associação <strong>de</strong> selecionadores e coletores <strong>de</strong>materiais recicláveis <strong>de</strong> Naviraí-MS/ Asecomar. Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº748, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007.


6.6. A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE6.6.1. Estratégias, recursos e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> comunicação interna e externa; Imagempública <strong>da</strong> instituição nos meios <strong>de</strong> comunicação socialA Assessoria <strong>de</strong> Comunicação Social (ACS) é um órgão <strong>de</strong> apoio técnico dos órgãosexecutivos superiores <strong>da</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong> na execução <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s na área <strong>de</strong> comunicaçãosocial. A ACS integra to<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s foca<strong>da</strong>s no relacionamento com os públicos <strong>de</strong>interesse <strong>da</strong> instituição e tem como responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> gerenciar o repasse <strong>de</strong> informações e oatendimento à imprensa, a execução do cerimonial protocolar e a i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> visual <strong>da</strong>UEMS, uniformizando slogans, vinhetas, marcas e <strong>de</strong>mais símbolos <strong>de</strong> divulgação epublici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ações institucionais, sendo o setor responsável pelo planejamento, criação,coor<strong>de</strong>nação e execução <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> material gráfico e audiovisual <strong>da</strong>instituição.6.6.2. Meios <strong>de</strong> comunicação utilizados pela UEMSA UEMS utiliza várias formas <strong>de</strong> comunicação com a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>interna. O meio mais rápido <strong>de</strong> divulgação é a página na internet, que, durante o período,passou por várias reestruturações e, até o final <strong>de</strong> 2009, teve em média <strong>de</strong> 196 mil acessosmensais, e em 2010 em média cerca <strong>de</strong> 191 mil acessos mensais foram registrados. Nãoexiste uma padronização <strong>da</strong>s informações <strong>da</strong>s outras páginas, existem muitas informações<strong>de</strong>satualiza<strong>da</strong>s nos setores com notícias antigas, sendo que apenas a página principal temrecebido maior atenção. A falta <strong>de</strong> funcionários é um dos maiores problemas para este setor,que conta com apenas um funcionário responsável pela organização e manutenção <strong>da</strong>página <strong>da</strong> internet e com computadores <strong>de</strong>satualizados.No caso dos cursos <strong>de</strong> graduação, houve uma tentativa <strong>de</strong> uniformização <strong>da</strong>spáginas em 2010, havendo a <strong>de</strong>signação, pelo curso, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> existe um responsável<strong>de</strong>signado pelo curso para atualizar as informações. Alguns cursos ain<strong>da</strong> têm, paralelamentea esta página oficial, outra página específica utiliza<strong>da</strong> internamente pelos alunos eprofessores como os <strong>da</strong> Ciência <strong>da</strong> Computação <strong>de</strong> Dourados (http://www.comp.uems.br/);Turismo <strong>de</strong> Dourados (http://turismo.uems.br/); Física <strong>de</strong> Dourados(http://www.fisica.uems.br/), <strong>de</strong>ntre outros, que servem para aten<strong>de</strong>r às <strong>de</strong>man<strong>da</strong>sespecíficas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> curso, tais como informações <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong> aulas, divulgação <strong>de</strong>informações pertinentes ao curso, <strong>de</strong>ntre outras informações.A página principal <strong>da</strong> UEMS também conta com um sistema <strong>de</strong> notícias que foisendo melhorado e, ao final <strong>de</strong> 2009, tinha registrado uma média <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 55 mil acessosmensais e em 2010, 73.000 acessos mensais. Estas notícias são alimenta<strong>da</strong>s diariamentecom assuntos relativos a questões internas <strong>da</strong> UEMS e para divulgação <strong>de</strong> ações <strong>da</strong> UEMSà comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Como não existe no momento uma intranet, muitas questões <strong>de</strong> interesseinternas são divulga<strong>da</strong>s na página oficial disponibilizando-se o conteúdo também para acomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa.


Na visão <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> interna, as informações quanto ao acesso, à clareza eagili<strong>da</strong><strong>de</strong> foram avalia<strong>da</strong>s pela maioria em todos os segmentos como sendo bom, o quereflete o trabalho <strong>de</strong>sempenhado pela ACS (tabela 33), sendo que poucos foram os queapontaram como <strong>de</strong>sconhecido. Apesar disso, a página apresenta diversos problemas enecessita <strong>de</strong> reformulação e padronização que vem ocorrendo gra<strong>da</strong>tivamente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2011,pois alguns órgãos <strong>da</strong> administração central já possuem páginas com o mesmo padrão.Estava previsto no PDI 2009-2013 como uma <strong>da</strong>s ações a “Implantação <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong>gerenciamento <strong>de</strong> páginas <strong>da</strong> web a<strong>de</strong>quado às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Instituição”, porém ain<strong>da</strong>não foi plenamente efetivado.Tabela 33. Avaliação dos docentes, discentes e técnicos administrativos a respeito dosinformativos disponibilizados pela UEMSTécnicoDocente DiscenteadministrativoFácil acesso às informaçõesClareza <strong>da</strong>s informaçõesExcelente 26,5% 17,5% 19,7%Bom 43,9% 37,1% 47,9%Regular 21,3% 28,0% 22,1%Ruim 5,2% 13,0% 6,6%Não conheço 3,0% 4,4% 3,8%Excelente 19,9% 13,7% 17,3%Bom 51,4% 40,7% 50,0%Regular 22,4% 30,3% 23,4%Ruim 4,7% 11,6% 6,5%Não conheço 1,7% 3,7% 2,8%Agili<strong>da</strong><strong>de</strong> na atualização <strong>de</strong>notícias e informaçõesExcelente 20,1% 12,3% 21,0%Bom 47,7% 35,7% 45,8%Regular 22,6% 32,2% 22,0%Ruim 7,2% 15,2% 8,9%Não conheço 2,5% 4,6% 2,3%A utilização <strong>de</strong> jornal impresso institucional tem sido uma prática esporádica nainstituição. No período <strong>de</strong> 2007 a 2009, foram editados apenas 3 jornais UEMS em FOCOimpresso, com uma tiragem <strong>de</strong> 5.000 exemplares ca<strong>da</strong>, que foram distribuí<strong>da</strong>s para to<strong>da</strong>s asUni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias e em alguns pontos estratégicos <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Em 2010, foi criado oACS em foco on-line distribuídos inicialmente aos docentes e técnicos administrativos.Elaborado semanalmente e enviado através do e-mail, atinge semanalmente cerca <strong>de</strong> 1.300en<strong>de</strong>reços eletrônicos. A avaliação <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> tem indicado como boa a clareza e aagili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> divulgação <strong>da</strong>s informações (tabela 34). Mais foi criado o informativo Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>


Estu<strong>da</strong>nte e <strong>de</strong>senvolvido apenas no final <strong>de</strong> 2010 para divulgação entre os alunos. Esteinstrumento não foi abor<strong>da</strong>do no questionário aos discentes.Para auxiliar a divulgação <strong>da</strong> UEMS junto à socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, foi contrata<strong>da</strong> uma jornalistaque assumiu esta responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Durante o ano <strong>de</strong> 2009, foi levanta<strong>da</strong> uma média <strong>de</strong>2.832 notícias e em 2010 3.284 notícias divulga<strong>da</strong>s na mídia local e regional, seja através <strong>de</strong>meios impressos, na internet e ou outros. Nos jornais impressos locais <strong>de</strong> Dourados, umamédia <strong>de</strong> 294 notícias foram registra<strong>da</strong>s em 2009 e em 2010, 270 matérias. Em 2011 foramregistra<strong>da</strong>s uma média <strong>de</strong> 680 matérias online por mês, 8 matérias produzi<strong>da</strong>s para a TV, emrelação aos veículos impressos foram 25 matérias/mês em média.Além <strong>de</strong>sses resultados obtidos junto à mídia externa, a ACS realizou um intensotrabalho <strong>de</strong> comunicação interna com a produção do informativo semanal UEMS Em FocoOn-Line, <strong>de</strong>stinado a servidores, e do quinzenal Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>da</strong>ntes, enviado aos alunos <strong>de</strong>to<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias. A comunicação também atuou nas re<strong>de</strong>s sociais (Twitter,Facebook e Youtube) ampliando os canais <strong>de</strong> comunicação/interação com seus públicos.Abaixo, a relação <strong>da</strong>s principais ações <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pelo setor:• Cerimonial e organização logística <strong>de</strong> eventos.• Organização <strong>de</strong> pautas institucionais.• Contato com as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias para intermediação <strong>de</strong> sugestões <strong>de</strong>publicação nas mídias institucionais.• Revisão <strong>de</strong> materiais gráficos e textuais.• Contato com Abruem e <strong>de</strong>mais organismos parceiros <strong>da</strong> instituição no que dizrespeito à divulgação informative.• Planejamento <strong>da</strong>s ações <strong>da</strong> ACS e marketing institucional.• Produção <strong>de</strong> matérias volta<strong>da</strong>s à comunicação interna;• Produção <strong>de</strong> matérias volta<strong>da</strong>s à comunicação externa;• Relacionamento com a mídia;• Proposição <strong>de</strong> pautas e consequente promoção <strong>de</strong> divulgação espontânea (gratuita);• Inserção gradual <strong>da</strong> UEMS em matérias e publicações com alcance nacional;• Relacionamento específico com a imprensa <strong>de</strong> circulação estadual (especialmenteveículos jornalísticos sediados em Campo Gran<strong>de</strong>);• Produção e envio do informativo on-line UEMS Em Foco;• Produção e envio do informativo on-line Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>da</strong>nte;• Contato com as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, professores e coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> curso;• Gerenciamento <strong>da</strong> comunicação institucional nas re<strong>de</strong>s sociais Twitter, Facebook e,eventualmente, Youtube;• Atendimento à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica, intermediando contatos e fornecendoinformações específicas;• Envio <strong>de</strong> mensagens parabenizando os servidores pelo aniversário;• Media Training com as fontes autoriza<strong>da</strong>s <strong>da</strong> instituição;• Inserção e divulgação <strong>de</strong> editais institucionais;• Inserção <strong>de</strong> eventos na agen<strong>da</strong> do site;• Revisão <strong>da</strong>s peças gráficas;• Auxilio no planejamento <strong>de</strong> marketing institucional;• Cobertura fotográfica <strong>de</strong> eventos <strong>de</strong>ntro e fora <strong>da</strong> instituição;• Cobertura fotográfica e informativa <strong>da</strong>s formaturas estando presente nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sUniversitárias;• Produção e organização <strong>de</strong> clipping impresso, online e audiovisual para avaliação <strong>da</strong>repercussão <strong>da</strong> imagem <strong>da</strong> UEMS na mídia externa;• Gerenciamento <strong>de</strong> crises, no que diz respeito a repercussões negativas <strong>da</strong> instituiçãona imprensa;


• Responsável por to<strong>da</strong> a produção gráfica <strong>da</strong> ACS, tais como: banners, cartazes,cabeçalhos para sites, pop-ups, camisetas, etiquetas, produções para projetosespecíficos (como rótulo <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> limpeza, confeccionado emuma ação conjunta com o Exército); e outros.• Auxilio è Editora UEMS com produção <strong>de</strong> capas para livros• Produção gráfica e conceitual <strong>de</strong> logomarcas;• Tratamento e edição <strong>de</strong> imagens;• Auxílio no planejamento e organização <strong>de</strong> eventos;• Auxilio na indicação <strong>de</strong> pautas para cobertura jornalística;• Responsável pela conservação, montagem, e controle do som em eventosacadêmicos;• Auxilio no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s formaturas;• Controle do agen<strong>da</strong>mento do anfiteatro <strong>da</strong> UEMS/Dourados.A ACS tem um papel fun<strong>da</strong>mental na divulgação <strong>da</strong> imagem <strong>da</strong> UEMS que temtrabalhado na preparação <strong>da</strong>s reportagens que vão para a televisão, rádio e revistas doestado.Tabela 34. Avaliação dos servidores a respeito do informativo UEMS em FOCO on-line,disponibilizado por e-mailTécnicoDocenteadministrativoClareza <strong>da</strong>s informaçõesExcelente 21,5% 26,2%Bom 49,0% 48,6%Regular 17,1% 15,9%Ruim 3,6% 2,3%Não conheço 8,8% 7,0%Agili<strong>da</strong><strong>de</strong> na atualização <strong>de</strong> notícias e informaçõesExcelente 18,7% 26,2%Bom 47,7% 43,0%Regular 18,5% 19,6%Ruim 5,5% 4,2%Não conheço 9,6% 7,0%Com relação à comunicação interna é muito comum utilizar-se <strong>de</strong> ComunicaçõesInternas (CI), seja impressa ou através <strong>de</strong> e-mails para informar os diversos setores sobrequestões internas. Houve uma tentativa <strong>de</strong> padronização <strong>de</strong> normas com relação a estascomunicações, com um documento elaborado pelo Centro <strong>de</strong> Informática em 2006(disponível em http://www.uems.br/portal/normas.pdf), com relação à nomenclatura <strong>da</strong>sComunicações e foi instituí<strong>da</strong> uma comissão específica para <strong>de</strong>finir as normas <strong>de</strong> re<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>comunicações internas e ofícios. Porém, tais iniciativas não se <strong>de</strong>monstraram frutíferas, poisnão houve uma a<strong>de</strong>são por parte dos servidores. Com a intenção <strong>de</strong> <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong><strong>de</strong> aostrabalhos foi instituí<strong>da</strong> novamente no segundo trimestre <strong>de</strong> 2012 por meio <strong>da</strong> Portaria UEMS040 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2012, uma comissão com prazo <strong>de</strong> 180 dias para finalização dostrabalhos.


Para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, a divulgação <strong>da</strong>s informações internamente é avalia<strong>da</strong> comosendo a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> a parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, o que difere um pouco <strong>da</strong>s informações para acomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa, em que se coloca entre parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> a restrita e ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>(tabela 35 e 36). Para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa como po<strong>de</strong>rá ser avaliado posteriormentepo<strong>de</strong>mos verificar que a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> recebe informações principalmente através <strong>da</strong> indicação<strong>de</strong> outras pessoas e através do site <strong>da</strong> UEMS (figura 37), e <strong>de</strong> uma forma geral a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>avalia como bom a excelente os serviços prestados pela UEMS (figura 32).Tabela 35. Avaliação dos docentes, discentes e técnicos administrativos sobre asinformações referentes à UEMS divulga<strong>da</strong>s para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> internaDocente DiscenteTécnicoadministrativoA<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 38,6% 25,7% 40,6%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 36,6% 47,1% 39,7%Restrita e ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 17,9% 16,4% 12,6%Inexistente 4,1% 4,9% 3,7%Não sei respon<strong>de</strong>r 2,7% 5,8% 3,3%Tabela 36. Avaliação dos docentes, discentes e técnicos administrativos sobre asinformações referentes à UEMS divulga<strong>da</strong>s para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externaDocente DiscenteTécnicoadministrativoA<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 14,9% 17,8% 21,0%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 43,2% 43,9% 48,6%Restrita e ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 22,9% 20,6% 17,8%Inexistente 13,2% 8,7% 4,2%Não sei respon<strong>de</strong>r 5,8% 8,9% 8,4%Para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica, a imagem <strong>da</strong> UEMS veicula<strong>da</strong> nos meios externos éti<strong>da</strong> como boa, por gran<strong>de</strong> parte dos alunos e técnicos administrativos e, como regular, pelosdocentes (tabela 37). Isto reflete que prevalecem informações <strong>de</strong> caráter positivo sobre aUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, na maioria dos meios <strong>de</strong> comunicação. Apenas um percentual pequenoconsi<strong>de</strong>ra negativa a imagem <strong>da</strong> UEMS junto à socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.Tabela 37. Avaliação dos docentes, discentes e técnicos administrativos sobre a imagem <strong>da</strong>UEMS veicula<strong>da</strong> pelos meios externos <strong>de</strong> comunicação social (jornal impresso, TV, rádio,internet, e outros)Discente DocenteTécnicoadministrativoExcelente 13,1% 11,4% 3,3%Bom 39,8% 33,5% 43,0%Regular 29,3% 36,0% 39,2%Ruim 13,6% 15,5% 9,3%Não sei respon<strong>de</strong>r 4,2% 3,6% 5,1%


6.6.3. Serviço <strong>de</strong> ouvidoriaFoi instituí<strong>da</strong> a Assessoria <strong>de</strong> Mediação Institucional (AMEI) por meio <strong>da</strong> resoluçãoCOUNI-UEMS Nº 360, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2009, que era encarrega<strong>da</strong> pela relação <strong>da</strong>Instituição com seus usuários internos e externos e pela quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviços prestados,por meio do estabelecimento <strong>de</strong> um canal <strong>de</strong> comunicação com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Porém,durante o período, o setor não entrou em funcionamento pela falta <strong>de</strong> funcionários; somenteem 2010 foi indicado um docente para assumir essa função.A divulgação <strong>de</strong>ssa Assessoria foi feita pela servidora em eventos e com encontrospresenciais, mas não existe no site <strong>da</strong> UEMS um local divulgando a AMEI, nem mecanismos<strong>de</strong> contato. Tal questão <strong>de</strong>veria ser avaliado mais sistematicamente na.A criação <strong>da</strong> AMEI buscou suprir a inexistência <strong>de</strong> um serviço <strong>de</strong> ouvidoria comouma estrutura para receber <strong>de</strong>núncias e informações, o que também foi a intenção do link,criado na página principal <strong>da</strong> Instituição, “Fale com o Reitor”, a partir <strong>da</strong> Resolução COUNI –UEMS n. 392, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011. Dele consta um formulário, em que a pessoa semanifesta, i<strong>de</strong>ntificando-se com com nome e e-mail.6.6.4. Mecanismos <strong>de</strong> comunicação e sistemas <strong>de</strong> informação para a coor<strong>de</strong>nação dosdiferentes cursos/ Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias?A Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> substituiu o sistema Universitas <strong>de</strong> controle acadêmico pelo SistemaAcadêmico <strong>da</strong> UEMS (SAU), que realiza o controle <strong>de</strong> todos os cursos <strong>de</strong> graduação. NesteSistema, o docente informa os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> disciplina como ementas, objetivos, programas erealiza o controle <strong>de</strong> frequência e notas dos alunos, e o coor<strong>de</strong>nador acompanha em temporeal ca<strong>da</strong> disciplina <strong>de</strong> seu curso. Um dos avanços é que esse Sistema está disponível online, o que possibilita o controle em qualquer computador conectado à internet. Através <strong>de</strong>steSistema, é possível gerar diversos relatórios <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dos cursos, facilitando ocontrole do coor<strong>de</strong>nador sobre o curso. O Sistema ain<strong>da</strong> possibilitou que a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>processamento dos diários pu<strong>de</strong>sse disponibilizar o diploma e o histórico do aluno no ato <strong>da</strong>colação <strong>de</strong> grau; o que antes com o sistema manual <strong>de</strong> preenchimento dos diários <strong>de</strong>moravaa ser processado.O acesso às informações pelos alunos ao SAU não foi disponibilizado. Falta criar omódulo do discente, para que este possa realizar matrículas on-line, e acessar suafrequência e avaliações. Outra dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> associa<strong>da</strong> à implantação <strong>de</strong>ste módulo é que osdiscentes não possuem um e-mail institucional para fazer o login e entrar no sistemaacadêmico <strong>de</strong> consultas. É uma necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> a implantação urgente <strong>de</strong>ste recurso paraagilizar a comunicação <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> acadêmica do discente na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Além disso, assolicitações <strong>de</strong> histórico, documentos, <strong>de</strong>clarações ain<strong>da</strong> são presenciais, o que po<strong>de</strong>ria serfeito on-line se os alunos tivessem um canal próprio nesse Sistema para realizar taissolicitações. No PDI 2009-2013 é citado como ação o aprimoramento do Sistema Acadêmico<strong>da</strong> UEMS (SAU), o que não foi totalmente completado.


6.6.5. Estrutura <strong>de</strong> informação sobre a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> institucional para avaliar ocumprimento <strong>da</strong>s metas e objetivosOs relatórios <strong>de</strong> execução <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> UEMS são disponibilizados na internetna página <strong>da</strong> Pró-Reitoria <strong>de</strong> Administração e Planejamento, além do relatório <strong>de</strong> avaliaçãodo PDI. No relatório constam <strong>da</strong>dos sobre as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s relacionados ao ensino, pesquisa eextensão, além <strong>da</strong> execução orçamentária. Além disso, na página do Governo do Estado <strong>de</strong>Mato Grosso do Sul, na Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> é possível conferir todos os empenhos parapagamento <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas realiza<strong>da</strong>s pela UEMS, mês a mês(http://www.portal<strong>da</strong>transparencia.ms.gov.br/).6.7. AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E CORPOTÉCNICO ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTOPROFISSIONAL E CONDIÇÕES DE TRABALHO6.7.1. Planos <strong>de</strong> carreira regulamentados para os corpos docente e técnicoadministrativo, com critérios claros <strong>de</strong> admissão e <strong>de</strong> progressãoO Plano <strong>de</strong> Cargos e Carreiras (PCC) <strong>da</strong> UEMS foi instituído e regulamentado pelaLei <strong>Estadual</strong> Nº 2.230, DE 2 DE MAIO DE 2001, que estabelece regras <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> funcionalpara o professor <strong>de</strong> ensino superior, incluindo os convocados, técnico <strong>de</strong> nível superior eassistente técnico <strong>de</strong> nível médio, quanto à sua forma <strong>de</strong> ingresso, à progressão funcional, àavaliação, aos coeficientes salariais, e à capacitação. Não existe a categoria <strong>de</strong> técnico <strong>de</strong>nível fun<strong>da</strong>mental, pois ficou estabelecido, quando <strong>da</strong> implantação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, queestes servidores seriam disponibilizados pelas prefeituras dos municípios on<strong>de</strong> a Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>Universitária <strong>da</strong> UEMS estava inseri<strong>da</strong> ou seriam terceirizados com a contratação <strong>de</strong>empresas especializa<strong>da</strong>s. Em algumas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, como a <strong>de</strong> Dourados, e a <strong>de</strong>Campo Gran<strong>de</strong>, ocorre essa contratação, havendo diversos funcionários terceirizados, nossetores <strong>de</strong> limpeza, manutenção e vigilância. Porém em algumas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitáriaslocaliza<strong>da</strong>s no interior do Estado, on<strong>de</strong> anteriormente a colaboração <strong>da</strong>s Prefeituras eraefetiva e que <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> contar com ela, há dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s no que se refere a esses serviços.Quanto ao PCC, houve uma reivindicação proposta pela Associação <strong>de</strong> Docentes ea <strong>de</strong> Técnicos Administrativos, ADUEMS e SINTAUEMS, em 2009, quanto à revisão <strong>de</strong>stedocumento, tendo o COUNI <strong>de</strong>cidido, pela constituição <strong>de</strong> uma comissão interna paraestu<strong>da</strong>r o assunto. Foi, então aprova<strong>da</strong> a Resolução conjunta/COUNI/CEPE-UEMS Nº 50, <strong>de</strong>2 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2010, com vistas à alteração <strong>da</strong> Lei n°. 2.230/2001, mas o documento por elaproduzido ain<strong>da</strong> se encontra na Assembleia Legislativa <strong>de</strong> MS para análise e aprovação.Quando os servidores foram questionados sobre o seu grau <strong>de</strong> satisfaçãorelacionado ao que está estabelecido para a sua progressão funcional, verificou-se que amaioria dos docentes consi<strong>de</strong>ra como parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e os técnicos administrativoscomo ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> (tabela 38). A visão do técnico administrativo po<strong>de</strong> estar relaciona<strong>da</strong> à nãoexistência <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> progressão horizontal, sendo que o único mecanismo existente hojeestá relacionado à progressão por cursos <strong>de</strong> especialização, mestrado e doutorado, o que


não aten<strong>de</strong> à reali<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional. Este foi um dos motivos que levaram à solicitação <strong>de</strong>alteração do PCC. O mesmo padrão é observado com relação à política salarial naUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo um pouco melhor avalia<strong>da</strong> pelo docente em relação ao técnicoadministrativo. (tabela 39)Tabela 38. Avaliação dos docentes e técnicos administrativos a respeito <strong>da</strong> progressãofuncional <strong>de</strong> suas carreiras na UEMSDocente*Técnico administrativoA<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 21.1% 11,3%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 45.6% 35,2%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 21.1% 42,7%Inexistente 7.3% 6,1%Não sei respon<strong>de</strong>r 4.9% 4,7%*Foi retirado do cálculo o padrão <strong>de</strong> respostas dos docentes convocados, cedidos e outros, por não se enquadrar noPCC <strong>da</strong> UEMS.Tabela 39. Avaliação dos docentes e técnicos administrativos a respeito <strong>da</strong> política salarial<strong>da</strong> UEMSDocente Técnico administrativoA<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 9,7 % 5,6%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 40,9 % 37,8%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 31,5 % 44,4%Inexistente 13,5 % 9,3%Não sei respon<strong>de</strong>r 4,4 % 2,8%6.7.2. Programas <strong>de</strong> qualificação profissional e <strong>de</strong> melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> paraos corpos docente e técnico administrativoA UEMS trabalhava com um programa <strong>de</strong> capacitação profissional estabelecido pelaResolução conjunta COUNI/CEPE No. 021, <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004, por meio <strong>da</strong> qualdocentes e técnicos administrativos se capacitaram. No final do período, em atendimento àsreinvindicações dos servidores, novas regras foram estabeleci<strong>da</strong>s, pela ResoluçãoCEPE/COUNI 048 e 49 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2009. A partir <strong>de</strong> 2010, com a novanormatização, aumentaram os índices <strong>de</strong> qualificação dos cursos, possibilitando maior po<strong>de</strong>r<strong>de</strong> captação <strong>de</strong> recursos externos e, em alguns casos, a proposição <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> pósgraduaçãoem nível <strong>de</strong> mestrado.A seguir, apresentam-se as tabelas que relatam o histórico do Programa <strong>de</strong>Capacitação <strong>da</strong> UEMS (Tabelas 40 e 41):Tabela 40. Docentes afastados para capacitação por ano no período <strong>de</strong> 2009-2011Ano <strong>de</strong> Liberação Integral Liberação parcialTotalLiberação Mest. Dout. PD Mest Dout PD2009 5 19 0 1 8 0 332010 4 8 4 0 4 0 202011 3 10 2 0 2 2 19Total 12 37 6 1 14 2 72


Tabela 41. Técnicos administrativos afastados para capacitação por ano no período <strong>de</strong> 2009-2011Ano <strong>de</strong> LiberaçãoLiberação Integral Liberação ParcialTotalMest Dout. PD Mest. Dout.2009 6 1 0 0 0 72010 4 0 0 2 0 62011 5 1 0 0 0 6TOTAL 15 2 0 2 0 19Na tabela 42 observa-se o padrão <strong>de</strong> respostas referentes ao programa <strong>de</strong>capacitação, sendo que <strong>de</strong> uma forma geral a visão do corpo docente é mais positiva do quea do técnico administrativo. Para o docente, o programa está entre parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> ea<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, enquanto para o técnico administrativo ten<strong>de</strong> do parcialmente a<strong>de</strong>quado aoina<strong>de</strong>quado, o que po<strong>de</strong> estar relacionado ao que está estabelecido no PCC.Tabela 42. Avaliação dos docentes e técnicos administrativos sobre o programa <strong>de</strong>qualificação <strong>da</strong> UEMSDocentes Técnico administrativoA<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 32,3% 8,9%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 35,9% 35,0%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 14,9% 31,3%Inexistente 6,1% 17,3%Não sei respon<strong>de</strong>r 10,8% 7,5%6.7.3. Melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>A UEMS não possui um programa específico que trate do bem-estar dos servidores.Algumas iniciativas foram realiza<strong>da</strong>s, mas <strong>de</strong> forma isola<strong>da</strong>, sem o caráter institucional epermanente. Para alguns servidores, por meio <strong>da</strong> Lei estadual no. 1.102, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> outubro<strong>de</strong> 1990, é garantido o adicional <strong>de</strong> insalubri<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que trabalhem em condiçõesconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s insalubres durante o ano todo.A Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> necessita <strong>de</strong> um setor ou comissão que avalie as condições <strong>de</strong>trabalho e faça o levantamento <strong>da</strong>s doenças relaciona<strong>da</strong>s ao trabalho e número <strong>de</strong>afastamentos para que, <strong>de</strong> forma institucional, sejam programa<strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> melhoria <strong>da</strong>scondições <strong>de</strong> trabalho dos servidores, tanto físicas como psicológicas, dos servidores,reduzindo, <strong>de</strong>ssa forma, inclusive, os gastos com servidores afastados.Com relação à assistência ao servidor, não existem creches exclusivas para os filhosdos servidores <strong>da</strong> UEMS, embora sejam utilizados os serviços do Centro <strong>de</strong> EducaçãoInfantil (CEI) <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong> Gran<strong>de</strong> Dourados (UFGD), que mantém o CEI, emparceria com a Prefeitura <strong>de</strong> Dourados, por meio <strong>da</strong> Secretaria Municipal <strong>de</strong> Educação naUni<strong>da</strong><strong>de</strong> II <strong>da</strong> UFGD aten<strong>de</strong>ndo seus alunos e servidores bem como servidores <strong>da</strong> UEMS epopulação <strong>da</strong> região. Foram criados alguns espaços pequenos para a refeição dos


funcionários com mesas e ca<strong>de</strong>iras, gela<strong>de</strong>ira e fogão e, em alguns casos, televisão. ain<strong>da</strong>, aUEMS disponibiliza vale alimentação aos funcionários, por meio do Visa-vale, vale transportee assistência à saú<strong>de</strong> por meio <strong>da</strong> Caixa <strong>de</strong> Assistência dos Servidores do Estado <strong>de</strong> MatoGrosso do Sul (CASSEMS).Na avaliação <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> sobre as políticas <strong>de</strong> melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, ados docentes vai <strong>de</strong> <strong>de</strong> parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> a inexistente enquanto a dos técnicosadministrativos é um pouco pior indo <strong>de</strong> ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> a inexistente (Tabela 43). No PDI <strong>de</strong>2009-2013 está prevista como uma <strong>da</strong>s ações a “Implantação <strong>de</strong> programas institucionaispara a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do servidor, incluindo, <strong>de</strong>ntre outros, programas <strong>de</strong>ginástica laboral, a<strong>de</strong>quações ergonômicas, segurança e psicologia do trabalho”. Ocumprimento <strong>de</strong>ssa meta resumiu-se, basicamente, a palestras. Foi realizado um projetopiloto englobando os seguintes eventos: palestra Síndrome <strong>de</strong> Burnout - a doença dotrabalho; palestra Distúrbios do Sono; palestra Direitos do Consumidor Brasileiro.Ressaltamos que estas ações foram realiza<strong>da</strong>s em Dourados e que não atingiu to<strong>da</strong> acomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> UEMS.Tabela 43 Avaliação dos docentes e técnicos administrativos a respeito <strong>da</strong>s políticas <strong>de</strong>melhoria e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> UEMSDocente Técnico administrativoA<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 5,5% 5,1%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 36,6% 18,7%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 21,8% 35,5%Inexistente 20,9% 36,0%Não sei respon<strong>de</strong>r 15,1% 4,7%6.7.4. Clima institucional, relações interpessoais, estrutura <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, graus <strong>de</strong>satisfação pessoal e profissionalA Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> necessita investir em mecanismos para trabalhar com relaçõesinterpessoais, medir o grau <strong>de</strong> satisfação pessoal e profissional <strong>de</strong> seus servidores. Nota-sea ausência <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> valorização do servidor. Na tabela 44 observa-se o padrão <strong>de</strong>respostas dos servidores quanto ao ambiente <strong>de</strong> trabalho e a maioria aponta como sendoparcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s as suas condições <strong>de</strong> trabalho. Apesar disso, notamos uma parcelasignificativa <strong>de</strong> pessoas que consi<strong>de</strong>ram como ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, o que <strong>de</strong>ve ser levado emconsi<strong>de</strong>ração para as próximas avaliações. Da mesma forma, no que se refere às relaçõesinterpessoais, a avaliação revela um clima relativamente tranqüilo, em que a maioria apontacomo <strong>de</strong> parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s a a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s as relação entre as pessoas que trabalhamna Instituição (tabela 45).A Estrutura administrativa <strong>da</strong> UEMS, altera<strong>da</strong> em setembro <strong>de</strong> 2011, apresentou aPró-Reitoria <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano e Social, que por meio <strong>da</strong> Divisão <strong>de</strong>Desenvolvimento <strong>de</strong> Pessoas, tem as atribuições <strong>de</strong> propor, coor<strong>de</strong>nar, executar e avaliar as


políticas e diretrizes relativas ao aperfeiçoamento e qualificação, saú<strong>de</strong> e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>dos servidores.Tabela 44. Avaliação dos docentes e técnicos administrativos a respeito do ambiente <strong>de</strong>trabalho na UEMSDocente Técnico administrativoA<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 18,7% 17,3%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 44,1% 49,1%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 29,2% 27,6%Inexistente 5,8% 5,1%Não sei respon<strong>de</strong>r 2,2% 0,9%Tabela 45 Avaliação dos docentes e técnicos administrativos a respeito <strong>da</strong>s relaçõesinterpessoais na UEMSDocente Técnico administrativoA<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 33,1% 35,0%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 48,1% 50,0%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 13,5% 11,7%Inexistente 3,3% 1,9%Não sei respon<strong>de</strong>r 1,9% 1,4%Com relação à estrutura hierárquica <strong>da</strong> Instituição (tabela 46) a maioria dosservidores consi<strong>de</strong>ra como parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> a atual estrutura estabeleci<strong>da</strong> em seuestatuto.Tabela 46 Avaliação dos docentes e técnicos administrativos a respeito <strong>da</strong> estruturahierárquica na UEMSDocente Técnico administrativoA<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 22,8% 20,1%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 47,5% 46,7%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 20,3% 26,2%Inexistente 2,8% 1,9%Não sei respon<strong>de</strong>r 6,7% 5,1%6.7.5. Relação entre o número <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes dos cursos e os recursos humanos(pessoal docente e técnico administrativo)A UEMS mantém uma relação entre discentes <strong>de</strong> graduação e docentes próxima <strong>de</strong>19 discentes por docente, computando-se os efetivo e os cedidos. Neste cálculo<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ramos os docentes convocados, pois estes atuam em substituição aos efetivos,em processo <strong>de</strong> capacitação e ou em cargos administrativos. Deve se realizar umlevantamento <strong>da</strong>s vagas puras ocupa<strong>da</strong>s por convocados para traçar um perfil <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>.


A relação tem aumentado ano a ano, pois houve a criação <strong>de</strong> novos cursos e não houve acontratação significativa <strong>de</strong> novos professores, sendo que apenas 30 docentes efetivosforam contratados em 2011 (Tabela 47).Em relação ao quadro <strong>de</strong> técnicos administrativos a relação é mais auta, pois ainstituição mantém um quadro menor <strong>de</strong> técnicos administrativos em relação aos docentes, oque reflete em uma carência por pessoal <strong>de</strong> apoio principalmente nas salas <strong>de</strong> aula, poisgran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>ste contingente está lotado no setor administrativo. São poucos osprofissionais <strong>de</strong> apoio nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s didático-pe<strong>da</strong>gógicas. Não estão consi<strong>de</strong>rados osfuncionários terceirizados e cedidos pelas Prefeituras Municipais para serviços como:manutenção, vigilância, motorista e limpeza.Estes índices estão próximos aos que outras Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s mantêm e o que prevê oREUNI do Governo Fe<strong>de</strong>ral, o que se po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> normali<strong>da</strong><strong>de</strong> nacional.Segundo <strong>da</strong>dos do censo <strong>da</strong> educação superior 2008 no Brasil a média em 2008 era <strong>de</strong> 15,8docentes/discente, e no Centro-Oeste <strong>de</strong> 15,7, o que <strong>de</strong>monstra que a UEMS está acima dosparâmetros nacionais.Deve-se analisar a questão do convocado em separado, pois ao afastar um docenteefetivo para capacitação, um convocado <strong>de</strong>ve substituir este mesmo docente, pois este serácontratado por hora aula. Então, <strong>de</strong>ve-se realizar uma avaliação mais criteriosa com relaçãoaos convocados, porque o pagamento está vinculado à aula e não à pessoa.Tabela 47. Relação entre docentes, técnicos administrativos e discentes <strong>de</strong> graduação -2009-20112009 2010 2011discentes Graduação 71077501=19,09Docente efetivo e cedido 372 386=19,437881431=18,2discentes Graduação 7107750123,30Técnico administrativo 305 308=24,35_7881_304= 25,9Docente Efetivo 372386=1,22Técnico administrativo 305 308=1,25_413_304=1,356.7.6. Mecanismos para a seleção, contratação, aperfeiçoamento e avaliação doscorpos docente e técnico administrativoPara seleção e contratação <strong>de</strong> servidores, a Instituição utiliza-se <strong>de</strong> editais <strong>de</strong>concurso seletivo, cujas normas são amplamente divulga<strong>da</strong>s nas mídias e no Diário Oficialdo Estado. No caso dos docentes, são realiza<strong>da</strong>s provas escritas, didáticas e <strong>de</strong> títulos paraefetivação e, no caso do técnico administrativo, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do cargo, po<strong>de</strong>-se, além <strong>da</strong>sprovas escritas, realizar provas práticas e <strong>de</strong> títulos.


No caso <strong>de</strong> o docente se afastar ou estar impedido <strong>de</strong> exercer suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sejapor motivo <strong>de</strong> tratamento <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> ou para trato <strong>de</strong> interesses pessoais, é possível realizar aconvocação, substituindo-o temporariamente até seu retorno. No caso do técnicoadministrativo, isso não é permitido, ou seja, se o servidor se afasta por motivo <strong>de</strong> doençapor um longo período ou passar em um concurso público e usar a prerrogativa <strong>da</strong> vacância,ou ain<strong>da</strong> se afastar para a capacitação, a UEMS não po<strong>de</strong> contratar um servidor em carátertemporário para substituí-lo, sendo necessário o <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> um funcionário <strong>de</strong> outrosetor para suprir esta <strong>de</strong>ficiência. Com isso, muitos setores acabam sendo penalizados,tornando seus serviços mais morosos.Para o aperfeiçoamento dos funcionários, além do programa <strong>de</strong> capacitação, queprevê apenas a capacitação em nível <strong>de</strong> pós-graduação, não existem mecanismos clarospara a realização <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> curta duração. Existem ações isola<strong>da</strong>s e <strong>de</strong> motivaçãovoluntária, nas quais os servidores procuram cursos <strong>de</strong> curta duração para se aperfeiçoar oupor <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>da</strong> chefia imediata. Eventualmente, a UEMS realiza reuniões com secretáriosacadêmicos ou com coor<strong>de</strong>nadores ou gerentes para discutir as rotinas <strong>de</strong> trabalho, como oencontro <strong>de</strong> gestores realizado em 2009 e encontro <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> curso <strong>de</strong>graduação realizado em 2010, mas faltam ações mais concretas sobre esta temática.No caso <strong>da</strong> avaliação dos servidores, é necessária a sistematização eimplementação <strong>de</strong> políticas institucionais para o controle <strong>da</strong> eficiência dos servidores. Paratodos os funcionários que passam pelo concurso, por força <strong>da</strong> Lei <strong>Estadual</strong> no. 1102 <strong>de</strong>10/10/1990), o funcionário <strong>de</strong>ve passar por avaliação, consi<strong>de</strong>rando a idonei<strong>da</strong><strong>de</strong> moral,assidui<strong>da</strong><strong>de</strong> e pontuali<strong>da</strong><strong>de</strong>, disciplina e aptidão e eficiência. Ao final <strong>de</strong> três anos aComissão <strong>de</strong> Avaliação, Desempenho e Qualificação Pessoal (CADQP) <strong>de</strong>ve se pronunciarpela exoneração ou estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> no serviço público. No caso específico dos docentes noregime <strong>de</strong> tempo integral, e neste caso apenas estes docentes, excluindo os que são 40 e 20horas, passam por uma avaliação contínua para permanecerem no regime TI, para o queforam estabelecidos critérios <strong>de</strong> avaliação baseados na produção acadêmica. Mas este nãoé avaliado pelos pares nem pelos discentes, apenas pelo seu currículo. Para os assistentestécnicos <strong>de</strong> nível médio (ATNM), como existe um mecanismo <strong>de</strong> progressão funcionalbaseado na avaliação, estes são submetidos a avaliações anuais e, a ca<strong>da</strong> cinco anos,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos, os técnicos melhor pontuados nos cinco anospo<strong>de</strong>m ascen<strong>de</strong>r e receber um aumento salarial.No PDI 2009-2013, <strong>de</strong>ntre as ações previstas, está a realização <strong>de</strong> “treinamentoestratégico para atualização dos servidores em suas áreas específicas <strong>de</strong> atuação”. Em2009, foram realizados treinamentos por meio dos seguintes eventos: Oficina <strong>de</strong>Sensibilização para Atendimento <strong>da</strong>s Pessoas com Deficiência; Curso <strong>de</strong> CerimonialUniversitário; Oficina <strong>de</strong> Jornalismo: <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> à Imprensa; Relações Interpessoais;Novo Acordo Ortográfico. Porém fazem-se necessárias mais ações envolvendo servidores <strong>de</strong>to<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias.


6.7.7. Experiência profissional, a formação didático-pe<strong>da</strong>gógica dos docentes, e aformação e experiência profissional do pessoal técnico administrativo para a missãoinstitucional.A experiência profissional, a formação didático-pe<strong>da</strong>gógica dos docentes, e aformação e experiência profissional do pessoal técnico administrativo permitem <strong>de</strong>senvolvercom quali<strong>da</strong><strong>de</strong> a missão institucional. Os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong>s tabelas <strong>de</strong> qualificação dos docentes etécnicos administrativos (tabelas 2 a 5) mostram que a UEMS possui um corpo <strong>de</strong> servidoresaltamente qualificado, inclusive os ATNM, pois muitos possuem a graduação completa e atépós-graduação.6.7.8. Conhecimento do grau <strong>de</strong> satisfação do corpo docente e técnico administrativocom as condições <strong>de</strong> trabalho, os planos <strong>de</strong> estudos, os recursos e outros aspectosvinculados à funçãoAtualmente, não se dispõe <strong>de</strong> registros a partir <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> avaliação do grau<strong>de</strong> satisfação do servidor e dos usuários. Com a implantação <strong>da</strong> Assessoria <strong>de</strong> MediaçãoInstitucional (AMEI), esperava-se que estas respostas fossem aponta<strong>da</strong>s, uma vez que essaAssessoria receberia além do serviço <strong>de</strong> mediação, teria acesso a informações sobre o climainstitucional. Paralelamente a isso, um instrumento que a UEMS adotou para avaliar estegrau <strong>de</strong> satisfação também foi a a<strong>de</strong>são ao programa Gespública, vinculado ao Ministério doPlanejamento do Governo Fe<strong>de</strong>ral, cujo termo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são foi assinado em abril <strong>de</strong> 2009 masque não resultou em ações concretas. Com este programa, esperava-se rever todos osaspectos administrativos, mas o mais importante era rever o grau <strong>de</strong> satisfação do pessoal,para melhor atingir seus objetivos, o que <strong>de</strong> fato não ocorreu. Na tabela 48 verifica-se que amaior parte dos servidores <strong>da</strong> UEMS consi<strong>de</strong>ra como parcialmente a<strong>de</strong>quado o seu grau <strong>de</strong>satisfação profissional sobre a Instituição, o que nos leva a uma necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhoraresta relação.Tabela 48. Avaliação dos docentes e técnicos administrativos sobre o grau <strong>de</strong> satisfaçãoprofissional em relação à UEMSDocenteTécnico administrativoA<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 21,9% 15,4%Parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 52,9% 54,7%Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 17,2% 20,1%Inexistente 6,1% 6,5%Não sei respon<strong>de</strong>r 1,9% 3,3%


6.8. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE OFUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUAINDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO COM A MANTENEDORA, E APARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA NOSPROCESSOS DECISÓRIOS6.8.1. Existência <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> gestão e/ou plano <strong>de</strong> metas: a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> gestão aocumprimento dos objetivos e projetos institucionais e coerência com a estruturaorganizacional oficial e realA UEMS elaborou seu Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Institucional, como mencionadoanteriormente, para os ciclos <strong>de</strong> 2002 a 2007, 2008 e 2009 a 2013, com metas e açõesdireciona<strong>da</strong>s aos principais objetivos institucionais. A maioria <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s realiza<strong>da</strong>s naInstituição está pauta<strong>da</strong> nas metas e ações previstas nestes planos, como, por exemplo, aResolução conjunta COUNI/CEPE No. 025 <strong>de</strong> 8/7/2009 que prevê uma política <strong>de</strong>reestruturação <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, com a realocação <strong>de</strong> cursos e a criação <strong>de</strong>cursos novos na UEMS, otimizando recursos e ampliando as vagas. Boa parte <strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisõessão toma<strong>da</strong>s pelos conselhos superiores, ou seja, CEPE e COUNI, e para pautas <strong>de</strong> difícil<strong>de</strong>cisão, são cria<strong>da</strong>s comissões para estudos e proposições, que após análise são leva<strong>da</strong>spara discussão nos conselhos superiores. Outras práticas não sistematiza<strong>da</strong>s são adota<strong>da</strong>sno âmbito <strong>da</strong> reitoria, pró-reitorias e diretorias.Em 2009, foi assinado o termo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são ao programa Gespública (ProgramaNacional <strong>de</strong> Gestão Pública e Desburocratização), vinculado ao governo fe<strong>de</strong>ral(https://www.gespublica.gov.br), instituído por meio, no âmbito <strong>da</strong> UEMS, pelaPortaria/UEMS no. 62 <strong>de</strong> 18/09/2009 no âmbito <strong>da</strong> UEMS. Com isso, foram realiza<strong>da</strong>s ações,como a sensibilização dos gestores com a palestra do Sr. Paulo Daniel Barreto Lima duranteo I Encontro <strong>de</strong> Gestores <strong>da</strong> UEMS, além disso, funcionários <strong>da</strong> UEMS realizaram cursos <strong>de</strong>capacitação em gestão pública para aplicar o instrumento <strong>de</strong> avaliação para a gestãopública, curso <strong>de</strong> avaliadores e foi formalizado um comitê interno, por meio <strong>da</strong>Portaria/UEMS no .65 <strong>de</strong> 01/10/2009 para trabalhar essas ações. Desse modo, aadministração esperava que o processo <strong>de</strong> gestão fosse organizado por meio <strong>de</strong> avaliaçõesanuais e, com a implementação <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> melhoria <strong>da</strong> gestão atingindo os objetivosprevistos para a Instituição. Várias medi<strong>da</strong>s foram toma<strong>da</strong>s durante as discussões dosinstrumentos <strong>de</strong> avaliação como: melhoria na sinalização <strong>da</strong> UEMS, divulgação <strong>de</strong> ummanual acadêmico <strong>de</strong>stinado aos discentes ingressantes, reuniões <strong>de</strong> disseminação doconceito gespública com os setores <strong>da</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, mas ao final a comissão não conseguiufinalizar as ações <strong>de</strong> gerar sua primeira autoavaliação.Na organização institucional, a Pró-Reitoria <strong>de</strong> Administração e Planejamento(PROAP) é o órgão responsável por organizar o planejamento Institucional, coor<strong>de</strong>nação,execução, controle, supervisão e avaliação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s institucionais, <strong>da</strong> administraçãodos recursos humanos, materiais, patrimoniais e financeiros. Neste sentido, em conjunto comas <strong>de</strong>mais Pró-Reitorias e a Reitoria, são <strong>de</strong>cidi<strong>da</strong>s as principais ações a serem realiza<strong>da</strong>s


no âmbito <strong>da</strong> Instituição. O único instrumento <strong>de</strong> planejamento anual é relativo ao orçamentoinstitucional aprovado pela Lei Orçamentária Anual (LOA), em que o Governo baseado emcálculos sobre os gastos <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, no ano anterior, estabelece um teto limite para aelaboração do seu orçamento. A partir <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>finição, a PROAP consulta os diversossetores <strong>da</strong> Instituição e elabora um planejamento orçamentário anual a ser executado que éaprovado pelo COUNI e submetido à Assembléia Legislativa do Estado. O relatório anualelaborado não evi<strong>de</strong>ncia com clareza a relação entre o que é aprovado orçamentariamente eo que é executado no ano, não esclarecendo, em termos efetivos, com relação àporcentagem <strong>de</strong> execução. É preciso melhorar o formato do relatório para <strong>de</strong>ixar maistransparente a relação entre o recurso aprovado e o executado. Um dos problemas naexecução orçamentária está relacionado as pré-cotas para realização <strong>da</strong>s licitações e asnotas <strong>de</strong> empenho para pagamento dos fornecedores que, apesar <strong>da</strong> autonomiaadministrativa <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>da</strong> autorização por parte do Governo <strong>Estadual</strong>.6.8.2. Funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiadosA UEMS possui dois órgãos colegiados superiores, o Conselho Universitário(COUNI) e o Conselho <strong>de</strong> Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE). O COUNI representa ocolegiado máximo <strong>da</strong> Instituição, toma <strong>de</strong>cisões relativas à administração e recursoshumanos e possui duas câmaras instituí<strong>da</strong>s, a Câmara <strong>de</strong> Administração e a Câmara <strong>de</strong>Recursos Humanos; e o CEPE, que toma <strong>de</strong>cisões sobre os assuntos <strong>de</strong> ensino, pesquisa eextensão como: criação e extinção <strong>de</strong> cursos, programas <strong>de</strong> pesquisa e extensão, calendárioacadêmico <strong>de</strong>ntre outras e possui as Câmaras <strong>de</strong> Ensino, <strong>de</strong> Pesquisa e Pós-Graduação e<strong>de</strong> Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários. Compõem estes conselhos representantes<strong>de</strong> todos os segmentos <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica e um representante <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>externa, sendo presididos pelo Reitor. Todo o regulamento e composição dos conselhosestão estabelecidos no Estatuto e no Regimento Interno <strong>da</strong> UEMS, aprovado pelo Decreto<strong>Estadual</strong> N° 9.337, <strong>de</strong> 14/01/1999 e pela Resolução COUNI-UEMS No. 227 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong>novembro <strong>de</strong> 2002, respectivamente. As reuniões ocorrem ordinariamente uma vez porsemestre, e extraordinariamente sempre que necessário. Na tabela 49 apresentamos onúmero <strong>de</strong> reuniões realiza<strong>da</strong>s durante o período <strong>de</strong> 2008 a 2011.Tabela 49. Demonstrativo do número <strong>de</strong> reuniões realiza<strong>da</strong>s pelos colegiados superiores -2009-2011Colegiado 2009 2010 2011COUNI 2 1 3Câmara <strong>de</strong> Administração 2 1 1Câmara <strong>de</strong> Recursos Humanos 1 ---- ----CEPE 2 6 3CEPE/COUNIReunião Conjunta2 1 -----


Colegiado 2009 2010 2011Câmara <strong>de</strong> Ensino 4 3 2Câmara <strong>de</strong> Pesquisa e Pós-Graduação 3 3 1Câmara <strong>de</strong> Extensão, Cultura e AssuntosComunitários----- ----- ------TOTAL 16 15 10O COUNI e o CEPE, órgão colegiados superiores <strong>da</strong> UEMS, além <strong>de</strong> normatizar e<strong>de</strong>liberar sobre questões no âmbito <strong>de</strong> suas competências po<strong>de</strong>m avocar <strong>de</strong>cisões (Tabela50). Na composição <strong>de</strong> seus conselhos estão presentes os segmentos <strong>da</strong> classe docente,discente, técnico administrativo, e <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa, conforme tabela 51. As<strong>de</strong>liberações aprova<strong>da</strong>s são publica<strong>da</strong>s no Diário Oficial do Estado e disponibiliza<strong>da</strong>s napágina <strong>da</strong> Assessoria Institucional <strong>de</strong> Legislação e Normas (AILEN)(http://www.uems.br/proe/nulen/in<strong>de</strong>x.php), juntamente com o Estatuto, Regimento e <strong>de</strong>maisnormas.O setor responsável pelo registro <strong>da</strong>s atas e convocação <strong>da</strong>s reuniões é a Secretaria<strong>de</strong> Órgãos Colegiados, e a organização <strong>da</strong>s matérias e <strong>de</strong>liberações aprecia<strong>da</strong>s nosConselhos é <strong>da</strong> AILEN, ambas vincula<strong>da</strong>s à Reitoria.Tabela 50. Número <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberações aprova<strong>da</strong>s pelos órgãos colegiados superiores noperíodo <strong>de</strong> 2007 a 20112007 2008 2009 2010 2011COUNI 27 11 14 5 21Câmara <strong>de</strong> Administração 2Câmara Rec. Humanos ---CEPE 98 79 35 121 78Câmara Ensino 6Câmara <strong>de</strong> Pesq. e Pós 4Câmara <strong>de</strong> Cultura e Ass.ComunitáriosCOUNI/CEPE 0 0 24 1 ----TOTAL 125 90 73 127 111----Tabela 51 Número <strong>de</strong> representantes dos conselhos superiores em 2011REPRESENTAÇÕES2011COUNICEPEDOCENTES 31 49DISCENTES 3 3TÉCNICO ADMINISTRATIVO 1 ---COMUNIDADE EXTERNA 4 4ADMINISTRAÇÃO 8 7TOTAL 47 63


Há, ain<strong>da</strong> o Conselho Comunitário Consultivo vinculado às gerências <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sUniversitárias e o Colegiado <strong>de</strong> Curso vinculados aos cursos <strong>de</strong> graduação e pós-graduação,em que o controle e registros <strong>da</strong>s reuniões ficam arquivados nas suas respectivas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sUniversitárias. Ambos, são previstos no regimento geral <strong>da</strong> UEMS.Do Colegiado <strong>de</strong> Curso, participam todos os professores e um representantediscente <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> série do curso, <strong>de</strong> forma que todos tenham direito à toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.Não existem estatísticas sistematiza<strong>da</strong>s sobre o funcionamento dos Colegiados e dosConselhos nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, o que dificulta a avaliação do funcionamento <strong>de</strong>stescolegiados.Na consulta à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, quando questiona<strong>da</strong> em relação ao funcionamento dosÓrgãos Colegiados (COUNI/CEPE/Colegiado <strong>de</strong> curso), as três categorias, em sua maioria,apontaram que os órgãos colegiados atendiam parcialmente às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s institucionais;(Tabela 52). A mesma situação foi observa<strong>da</strong> quanto à representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e composição(Tabela 53), o que leva à reflexão sobre as mu<strong>da</strong>nças necessárias na estrutura dosconselhos para melhoria <strong>da</strong>s toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões na Instituição. Outro fato que <strong>de</strong>ve seravaliado é com relação ao <strong>de</strong>sconhecimento, principalmente entre docentes e técnicosadministrativos quanto ao funcionamento e estrutura dos colegiados superiores, a partir doque, <strong>de</strong>ve-se propor maior divulgação <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong>stes colegiados.Tabela 52. Avaliação dos docentes, discentes e técnicos administrativos, a respeitofuncionamento dos Órgãos Colegiados (COUNI/CEPE/Colegiado <strong>de</strong> Curso)DocenteDiscenteTécnicoadministrativodoAten<strong>de</strong> plenamente as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>sinstitucionaisAten<strong>de</strong> parcialmente as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>sinstitucionaisAten<strong>de</strong> precariamente as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>sinstitucionais21,0% 10,3% 7,5%51,0% 32,4% 42,5%11,9% 18,2% 22,4%Não aten<strong>de</strong> as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s institucionais. 5,3% 8,7% 4,7%Não sei respon<strong>de</strong>r 10,8% 30,4% 22,9%Tabela 53 Avaliação dos docentes, discentes e técnicos administrativos, a respeito <strong>da</strong>representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e composição dos Órgãos Colegiados (COUNI/CEPE/Colegiado <strong>de</strong>Curso)Docente DiscenteTécnicoadministrativoAten<strong>de</strong> plenamente 32,7% 11,5% 7,0%Aten<strong>de</strong> parcialmente 41,5% 35,0% 31,8%Aten<strong>de</strong> precariamente 10,0% 20,1% 26,6%Não aten<strong>de</strong> 4,2% 7,8% 12,6%Não sei respon<strong>de</strong>r 11,6% 25,4% 22,0%


6.8.3. Sistemas <strong>de</strong> arquivo e registro <strong>da</strong> UEMSNão existe uma padronização na forma <strong>de</strong> arquivamento e registro <strong>da</strong>s informações.Ca<strong>da</strong> setor <strong>da</strong> UEMS armazena <strong>de</strong> forma diferencia<strong>da</strong> seus <strong>da</strong>dos e informações, o quemuitas vezes dificulta a avaliação e a geração <strong>de</strong> informações para o planejamento.O registro <strong>da</strong>s reuniões dos colegiados é feito em atas arquiva<strong>da</strong>s em livros eorganiza<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong> setor, mas não é avaliado quanto às suas ações.Para a maioria dos docentes e técnicos administrativos os sistemas aten<strong>de</strong>m àsnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, consi<strong>de</strong>rando como plenamente eficientes ou eficientes (tabela 54). Apesardisso muitas vezes a não unificação e padronização <strong>da</strong>s informações tem levado aprocessos burocráticos na elaboração <strong>de</strong> relatórios ou, no caso do docente, na elaboração<strong>de</strong> plano <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, pois necessitam <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> diversos setores para a suacomprovação. Com isso existe uma porcentagem significativa <strong>de</strong> funcionários queconsi<strong>de</strong>ram os sistemas pouco eficientes. Essa questão <strong>de</strong>ve ser avalia<strong>da</strong>, <strong>de</strong> forma setorial,para <strong>de</strong>finir quais áreas necessitam ser melhora<strong>da</strong>s.Tabela 54. Avaliação dos docentes, e técnicos administrativos a respeito <strong>da</strong> eficiência dossistemas <strong>de</strong> arquivo e registros <strong>da</strong> UEMSDocenteTécnico administrativoPlenamente eficientes 9,2 % 4,7 %Eficientes 39,7 % 39,0 %Pouco eficientes 20,8 % 23,0 %Ineficientes 8,9 % 13,6 %Não sei respon<strong>de</strong>r 21,4 % 19,7 %6.8.4. Organograma institucional: hierarquia <strong>da</strong>s funções e a dinâmica <strong>de</strong>funcionamento <strong>da</strong> IES.O organograma (anexo 2) e a estrutura <strong>de</strong> funcionamento <strong>da</strong> Instituição estão<strong>de</strong>finidos pela Resolução COUNI-UEMS Nº 392, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011, que dispõesobre a estrutura administrativa, e a Resolução COUNI-UEMS Nº 394, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2011, que estabelece as atribuições dos órgãos executivos e dos órgãos <strong>de</strong> Assessoramentoe Apoio dos órgãos executivos superiores. Estas informações foram disponibiliza<strong>da</strong>s a todosos setores para que ca<strong>da</strong> um execute as ações que lhe cabem no âmbito <strong>de</strong> suasatribuições. O organograma está disponível na página principal na internet <strong>da</strong> UEMS.6.8.5. Instâncias <strong>de</strong> apoio, participação e consulta para toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões na UEMS eas finali<strong>da</strong><strong>de</strong>s educativasComo as <strong>de</strong>cisões maiores são toma<strong>da</strong>s âmbito dos colegiados superiores, <strong>da</strong>sreuniões, participam membros <strong>da</strong> administração central para solucionar dúvi<strong>da</strong>s dosconselheiros e, como a matéria é envia<strong>da</strong> aos conselheiros com antecedência, é possível,nos casos mais polêmicos, discutir esses casos com os membros <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> comantecedência.


A <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>da</strong> urgência <strong>da</strong> matéria, o Reitor po<strong>de</strong> aprová-la ad referendum, masobrigatoriamente, <strong>de</strong>ve inseri-la como item na pauta <strong>da</strong> reunião posterior do colegiado, paraa aprovação junto ao Conselho Superior. No caso <strong>de</strong> toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões no âmbito <strong>da</strong>administração central, as <strong>de</strong>cisões pertinentes são toma<strong>da</strong>s pelos administradores, noâmbito <strong>de</strong> suas competências, sem a participação e consulta à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica. Emalguns casos mais polêmicos, são cria<strong>da</strong>s comissões para estudo e proposições sobre oassunto. As ações estão pauta<strong>da</strong>s nas metas e objetivos institucionais <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s no Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Institucional (PDI).6.8.6. A<strong>de</strong>quação do grau <strong>de</strong> centralização na instituiçãoPara os docentes, o grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralização dos processos <strong>de</strong> gestão financeira eadministrativa é consi<strong>de</strong>rados como ina<strong>de</strong>quado ou inexistentes (figura 25). No mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>organização <strong>da</strong> Instituição, não existem facul<strong>da</strong><strong>de</strong>s nem <strong>de</strong>partamentos, sendo que a menorestrutura administrativa é o curso <strong>de</strong> graduação, que está vinculado estruturalmente àgerencia <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária e às Pró-Reitorias. Com isso, em muitos aspectos, oscursos têm pouca autonomia <strong>de</strong> gestão, <strong>da</strong> mesma forma que a gerência <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>Universitária, que está vincula<strong>da</strong> diretamente à Reitoria. E como só existe um or<strong>de</strong>nador <strong>de</strong><strong>de</strong>spesas, os processos <strong>de</strong> compras e investimentos acabam sendo <strong>de</strong>finidos em instânciassuperiores. No caso <strong>da</strong> gerência, ela tem direito a quatro repasses financeiros anuais<strong>de</strong>stinados a aquisição <strong>de</strong> itens em caráter emergencial <strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>terceiros, sendo ve<strong>da</strong><strong>da</strong> a compra <strong>de</strong> materiais permanentes.No caso dos projetos e ações realiza<strong>da</strong>s nos cursos, tais como projetos, eventosentre outros, todo o processo está centralizado e <strong>de</strong>ve ser ca<strong>da</strong>strado nas Pró-Reitorias paraser reconhecido institucionalmente.FIGURA 25. Avaliação dos docentes a respeito <strong>da</strong> <strong>de</strong>scentralização dos processos <strong>de</strong>gestão financeira e administrativa na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>


6.8.7. Uso <strong>da</strong> gestão estratégica para antecipar problemas e soluçõesOs documentos básicos <strong>de</strong> planejamento e gestão institucional são o Planejamento<strong>de</strong> Desenvolvimento Institucional (PDI) e a Resolução conjunta COUNI/CEPE No. 025 <strong>de</strong>8/7/2009 que prevê uma política <strong>de</strong> reestruturação <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias. Não existeain<strong>da</strong> um instrumento ain<strong>da</strong> estruturado <strong>de</strong> gestão que possa antecipar os problemas e<strong>de</strong>finir ações, por setor <strong>da</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Com a implementação do Gespública, comoinformado anteriormente, este instrumento <strong>de</strong>veria ser construído, mas não o foi. Outratentativa está sendo construí<strong>da</strong> com os cursos <strong>de</strong> graduação, para que, com a criação doNúcleo Docente Estruturante (NDE) este grupo seria o responsável pela elaboração <strong>de</strong> umaautoavaliação do curso e do planejamento estratégico. Na concepção dos docentes (Figura26) a maioria consi<strong>de</strong>ra que o planejamento <strong>da</strong> UEMS é pouco a<strong>de</strong>quado ou ina<strong>de</strong>quado, oque sugere a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> profun<strong>da</strong> revisão <strong>da</strong> forma como têm sido trabalha<strong>da</strong>s taisquestões.FIGURA 26. Avaliação dos docentes a respeito do planejamento estratégico <strong>da</strong> UEMS,aplicado pela administração, para aten<strong>de</strong>r aos projetos pe<strong>da</strong>gógicos dos cursos6.8.8. Investimento na comunicação e circulação <strong>da</strong> informação (privativa <strong>da</strong> gestãocentral ou flui<strong>da</strong> em todos os níveis)Os investimentos no setor <strong>de</strong> comunicação ain<strong>da</strong> são poucos na instituição, pois seprioriza a estruturação dos cursos <strong>de</strong> graduação e pós-graduação. São necessários maisinvestimentos, como a contratação <strong>de</strong> recursos humanos, infraestrutura <strong>de</strong> apoio aocerimonial, aquisição <strong>de</strong> computadores a<strong>de</strong>quados para programação e criação <strong>de</strong> páginas<strong>da</strong> web, entre outros investimentos. Com a admissão <strong>de</strong> mais funcionários será possívelimplementar a atualização e a organização <strong>da</strong> página <strong>da</strong> internet e, ain<strong>da</strong>, a criação <strong>de</strong> umsistema <strong>de</strong> intranet.


6.9. INFRAESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DE PESQUISA,BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO6.9.1. A<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> infraestrutura <strong>da</strong> Instituição em função <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino,pesquisa e extensãoO patrimônio físico <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul compreen<strong>de</strong> asáreas <strong>de</strong> terras, edificações e instalações que se distribuem em 15 municípios locais doEstado (tabela 55).As áreas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> são provenientes <strong>de</strong> doações, sistema <strong>de</strong>como<strong>da</strong>to e cedência <strong>de</strong> espaço físico localizados nos seguintes municípios: Dourados,Amambai, Aqui<strong>da</strong>uana, Campo Gran<strong>de</strong>, Cassilândia, Coxim, Glória <strong>de</strong> Dourados, Ivinhema,Jardim, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã.Tabela 55. Demonstrativo <strong>da</strong> extensão territorial e <strong>da</strong>s especificações <strong>da</strong> forma <strong>de</strong> aquisiçãodo patrimônio <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s UniversitáriasÁreasDenominação/LocalizaçãoForma <strong>de</strong> AquisiçãoTerreno Construí<strong>da</strong> m²Amambai 10.000 m² 1.800 DoaçãoAqui<strong>da</strong>uana 806 ha 8639,18 DoaçãoCampo Gran<strong>de</strong> 7.383m 2 1.280 Termo <strong>de</strong> cessão <strong>de</strong>UsoCassilândia 71,71 ha 4.329,30 DoaçãoCoxim 7.422 m² 2.531 DoaçãoDourados (se<strong>de</strong>) 10,18 ha. 12.671,18 PermutaGlória <strong>de</strong> Dourados 9.563 m² 2.322 DoaçãoIvinhema 30.976 m² 1.780 DoaçãoJardim 10.000 m² 1.800 DoaçãoMaracaju 19.208,11 m² 1.483,27 DoaçãoMundo Novo 15.000 m² 1.790 DoaçãoNaviraí 8.607 m² 1.826 DoaçãoNova Andradina 10.000 m² 1.790 DoaçãoParanaíba 9.416,25 m² 1.826 DoaçãoPonta Porã 10.000 m² 1.780 Como<strong>da</strong>toA infraestrutura <strong>da</strong> UEMS para as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino, pesquisa e extensãocompreen<strong>de</strong> prédios administrativos, salas <strong>de</strong> aulas e laboratórios didáticos, biblioteca emto<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, alguns laboratórios científicos específicos, sala <strong>da</strong>coor<strong>de</strong>nação e secretaria acadêmica, banheiros, sala comunitária para docentes, Casa <strong>da</strong>Cultura (Dourados), Núcleo <strong>de</strong> Práticas Jurídicas, havendo, ain<strong>da</strong>, quadras poliesportivas,em algumas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias. Muitas <strong>de</strong>las possuem uma estrutura padrão, pois, naimplantação <strong>da</strong> UEMS, funcionavam escolas <strong>da</strong> educação básica, juntamente com os cursos<strong>da</strong> UEMS, sendo que a estrutura atendia às duas Instituições. Na maioria <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sUniversitárias, não há espaços <strong>de</strong> convivência a<strong>de</strong>quados aos alunos, sendo limitados àcantina e ao serviço <strong>de</strong> reprografia, que são <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do DCE.


A estrutura padrão contava com oito salas <strong>de</strong> aula e dois laboratórios, mas com otempo foram realiza<strong>da</strong>s a<strong>de</strong>quações nos espaços e, com a retira<strong>da</strong> <strong>da</strong>s escolas <strong>de</strong> educaçãobásica, estes espaços foram sendo ocupados com a implantação <strong>de</strong> novos cursos oulaboratórios. Nos locais on<strong>de</strong> a UEMS não possuía prédio próprio, o espaço foi construídodiferente <strong>de</strong>sta estrutura padrão, a<strong>de</strong>quando-se mais às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos cursos.No período <strong>de</strong> 2008-2009, quando <strong>da</strong>s avaliações dos cursos <strong>de</strong> graduaçãorealiza<strong>da</strong>s pelas Comissões <strong>de</strong> Avaliação Externa <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelo Conselho <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong>Educação.a infraestrutura, na média, foi avalia<strong>da</strong> com conceitos suficientes, com exceção doacervo, que se encontrava abaixo <strong>da</strong> média (tabela 56). Em 2010, com o novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>instrumento <strong>de</strong> avaliação aprovado pelo CEE, a partir <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo do MEC/INEP, a médiaprevaleceu no caso <strong>da</strong>s instalações físicas, sendo que a questão do acervo e principalmente<strong>de</strong> periódicos tiveram os piores conceitos (tabela 57). Em 2011 houve uma melhora nosconceitos atribuídos à bibliografia básica e complementar nos cursos avaliados nesteperíodo. Em relação aos periódicos assinados a UEMS conta atualmente com acesso aoportal <strong>da</strong> Capes Periódicos (www.periodicos.capes.gov.br), com liberação através do IP <strong>da</strong>smáquinas instala<strong>da</strong>s na UEMS a que todos os docentes, discentes e técnicos administrativostêm acesso. Existem alguns acessos que estão limitados, mas a sua liberação está sendonegocia<strong>da</strong> junto à CAPES. Tal fato está associado à não existência ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong>doutorado reconhecidos pela CAPES.Tabela 56. Média dos conceitos referentes à infraestrutura, atribuídos aos cursos <strong>de</strong>graduação para renovação <strong>de</strong> reconhecimento pelas Comissões <strong>de</strong> Avaliação Externa,<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelo órgão competente do Sistema <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Ensino em 2008Dimensão avalia<strong>da</strong> Média Desvio-padrãoDAS INSTALAÇÕES 3,5 0,7DOS EQUIPAMENTOS 3,6 0,5BIBLIOTECAdo espaço físico 3,1 0,9do acervo 2,9 0,9dos serviços 3,9 0,8Tabela 57. Média dos conceitos referentes às instalações físicas, atribuídos aos cursosavaliados para renovação <strong>de</strong> reconhecimento por Comissões <strong>de</strong> Avaliação Externa,<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelo órgão competente do Sistema <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Ensino, em 2010INSTALAÇÕES FÍSICAMédiaDesviopadrãoEspaços físicos utilizados no <strong>de</strong>senvolvimento do curso. 3,1 0,8Tipologia e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ambientes/laboratórios <strong>de</strong> acordo com aproposta do curso.3,0 0,9Livros - Bibliografia Básica. 2,4 0,7Livros - Bibliografia Complementar. 2,4 0,7Periódicos, bases <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos específicas, revistas e acervo emmultimídia.1,8 0,8Conceito Geral <strong>da</strong> Dimensão 2,8 0,8


Tipologia e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ambientes/laboratórios <strong>de</strong> acordo com aproposta do curso.3,4 0,9Livros - Bibliografia Básica. 3,2 0,8Livros - Bibliografia Complementar. 3,2 0,8Periódicos, bases <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos específicas, revistas e acervo emmultimídia.2,8 1,0Conceito Geral <strong>da</strong> Dimensão 3,3 0,6Tabela 57b. Média dos conceitos referentes às instalações físicas, atribuídos aos cursosavaliados para reconhecimento pela Comissões <strong>de</strong> Avaliação Externa, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s peloórgão competente do Sistema <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Ensino, em 2011INSTALAÇÕES FÍSICAMédiaTabela 57a. Média dos conceitos referentes às instalações físicas, atribuídos aos cursosavaliados para renovação <strong>de</strong> reconhecimento pelas Comissões <strong>de</strong> Avaliação Externa,<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelo órgão competente do Sistema <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Ensino, em 2011INSTALAÇÕES FÍSICAMédiaDesviopadrãoEspaços físicos utilizados no <strong>de</strong>senvolvimento do curso. 3,8 0,4DesviopadrãoSala <strong>de</strong> professores e sala <strong>de</strong> reuniões 3,3 1,2Gabinete <strong>de</strong> trabalho para professores 1,8 0,4Salas <strong>de</strong> aula 4,3 0,8Acesso dos alunos e equipamentos <strong>de</strong> informática 3,0 0,6Registro Acadêmicos 3,8 0,4Livros <strong>da</strong> bibliografia básica 2,8 0,8Livros <strong>da</strong> bibliografia complementar 2,7 1,0Periódicos especializados, in<strong>de</strong>xados e correntes 2,3 0,8Laboratórios especializados 3,2 1,2Infraestrutura e serviços dos laboratórios especializados 2,7 1,4Conceito Geral <strong>da</strong> Dimensão 3,0 0,8Na avaliação realiza<strong>da</strong> entre docentes e discentes com relação às salas <strong>de</strong> aula, oespaço é consi<strong>de</strong>rado regular pela maioria, tanto para docentes, quanto <strong>de</strong> discentes, ailuminação é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> boa e a climatização é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> <strong>de</strong> regular a ruim por ambascategorias. (tabela 58). Por outro lado, os laboratórios específicos <strong>de</strong>stinados ao curso sãoconsi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong> regular a ruim, pela maioria havendo uma tendência a uma avaliação piorquando comparados às salas <strong>de</strong> aula, constatando-se, ain<strong>da</strong>, uma porcentagemrelativamente gran<strong>de</strong> indicando como não existente estes espaços (tabela 59). Há que seconsi<strong>de</strong>rar nesta questão se realmente estão previstos no projeto pe<strong>da</strong>gógico e se realmenteestes espaços não existem ou se não são necessários. Deve-se avaliar com mais <strong>de</strong>talhescurso a curso sobre as reais necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.


Tabela 58. Avaliação dos docentes e discentes a respeito <strong>da</strong>s condições <strong>da</strong>s salas <strong>de</strong> aulaa) Salas <strong>de</strong> aulasb) Iluminação <strong>da</strong>s salas <strong>de</strong> aulasDocentesDiscenteExcelente 4,4% 5,3%Bom 31,0% 32,9%Regular 40,2% 37,1%Ruim 23,3% 22,4%não existe 1,1% 2,3%Excelente 8,9% 14,8%Bom 53,8% 42,4%Regular 26,2% 26,2%Ruim 10,3% 14,8%não existe 0,8% 1,8%c) Climatização e circulação <strong>de</strong> ar no ambienteExcelente 4,2% 5,9%Bom 21,9% 21,5%Regular 31,0% 28,5%Ruim 30,7% 31,3%não existe 12,2% 12,7%Tabela 59. Avaliação dos docentes e discentes referentes às condições dos laboratóriosespecíficos do cursoDocenteDiscentea) Laboratórios específicos do cursoExcelente 3,3% 2,5%Bom 18,7% 15,0%Regular 28,0% 37,5%Ruim 29,8% 30,0%não existe 20,2% 15,0%b) Equipamentos dos laboratóriosExcelente 2,7% 1,9%Bom 17,5% 12,2%Regular 28,6% 36,6%Ruim 34,0% 34,1%não existe 17,3% 15,2%6.9.2. Descrição <strong>da</strong> infraestrutura básica <strong>da</strong> UEMSA seguir, apresentamos as principais instalações físicas <strong>da</strong> UEMS em suas 15Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias e, na tabela 60, a relação <strong>de</strong> laboratórios disponíveis.


Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong>Existem na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Amambai Universitária <strong>de</strong>pendências administrativas, 10 salas<strong>de</strong> aula, 2 laboratórios, 1 auditório e 1 biblioteca.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Aqui<strong>da</strong>uanaA Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária possui instalações administrativas, 17 salas <strong>de</strong> aula, 9 salas<strong>de</strong> professores, 8 laboratórios <strong>de</strong> ensino, 1 auditório, 1 biblioteca, 1 refeitório, 18laboratórios <strong>de</strong> pesquisa, e quadra poliesportiva coberta, além <strong>de</strong> lavan<strong>de</strong>ria,galpões, pocilgas, estábulos e <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>pendências <strong>da</strong> fazen<strong>da</strong>.O Centro <strong>de</strong> Educação Profissional <strong>de</strong> Aqui<strong>da</strong>uana (CEPA) está cedido pelo prazo<strong>de</strong> 25 anos à Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura <strong>de</strong> Mato Grossodo Sul (FAPEMS).Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Campo Gran<strong>de</strong>A Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária em Campo Gran<strong>de</strong> funciona em um prédio, on<strong>de</strong>anteriormente funcionava uma escola estadual <strong>de</strong> educação básica. Conta com umabiblioteca, 11 salas <strong>de</strong> aula, banheiros e instalações administrativas e ain<strong>da</strong> utiliza 04salas cedi<strong>da</strong>s temporariamente em uma escola estadual,Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> CassilândiaAs edificações <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Cassilândia estão distribuí<strong>da</strong>s emsetores. O Setor 1 contém 12 blocos, correspon<strong>de</strong>ntes a salas <strong>de</strong> aula, 5laboratórios, cozinha, refeitório, sanitários, administração e residências.O Setor 2 contempla barracões, pocilgas, estábulos, salas <strong>de</strong> aula, mini-indústria,aviários e residência para funcionários.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> CoximA nova se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coxim inaugura<strong>da</strong> em abril <strong>de</strong> 2009, sendo que as instalações sãoconstituí<strong>da</strong>s por 2 blocos com 4 salas <strong>de</strong> aula ca<strong>da</strong>, um bloco <strong>da</strong> Administração eBiblioteca, um bloco com quatro laboratórios (2 laboratórios <strong>de</strong> Ensino, 1 laboratório<strong>de</strong> pesquisa e 1 <strong>de</strong> informática) e um Anfiteatro com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para 370 pessoas,<strong>de</strong>staca-se por oferecer às pessoas com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educacionais especiais to<strong>da</strong>sas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso físico, com rampas <strong>de</strong> acesso em todos os blocos ebanheiros privativos.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Dourados (campus e se<strong>de</strong>)A Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Dourados possui 5 blocos padrão em dois pavimentos, 26salas <strong>de</strong> aula, 17 laboratórios, 1 auditório, 1 biblioteca e instalações administrativas.Existem passarelas cobertas ligando os blocos e ca<strong>da</strong> qual possui instala<strong>da</strong>splataformas elevadoras para portadores <strong>de</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educacionais especiais.Casa <strong>da</strong> Cultura, Núcleo <strong>de</strong> Práticas Jurídicas e Agência <strong>de</strong> Turismo no Centro <strong>da</strong>Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> em espaços alugados.Há ain<strong>da</strong>, o edifício do Centro Integrado <strong>de</strong> Análise e Monitoramento Ambiental(CInAM) com 4 laboratórios.


O Centro <strong>de</strong> Pesquisa em Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> (CPBio) está instalado em edifício própriocom 10 laboratórios.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Glória <strong>de</strong> DouradosNa Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária há um bloco administrativo que também abriga a biblioteca,e outro bloco, com 4 laboratórios, 8 salas <strong>de</strong> aula e anfiteatro.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> IvinhemaAs edificações <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Ivinhema contam com 8 salas <strong>de</strong> aula, 2laboratórios, 1 auditório, 1 biblioteca, <strong>de</strong>pendências administrativas.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> JardimAs edificações existentes abrigam 8 salas <strong>de</strong> aula, 2 laboratórios, biblioteca, auditórioe <strong>de</strong>pendências administrativas.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> MaracajuEsta Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária conta com 8 salas <strong>de</strong> aula, laboratórios, biblioteca e<strong>de</strong>pendências administrativas.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Mundo NovoNa Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Mundo Novo, existem 8 salas <strong>de</strong> aula, 2 laboratórios,biblioteca, auditório e <strong>de</strong>pendências administrativas.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> NaviraíA edificação existente na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Naviraí contém 9 salas <strong>de</strong> aula, 2laboratórios, auditório, biblioteca e <strong>de</strong>pendências administrativas.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Nova AndradinaA infraestrutura física <strong>de</strong>sta Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária abriga 8 salas <strong>de</strong> aula, 2laboratórios, auditório, biblioteca, <strong>de</strong>pendências administrativas.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> ParanaíbaPossui edifício com 9 salas <strong>de</strong> aula, 2 laboratórios, auditório, biblioteca,<strong>de</strong>pendências administrativas, e ain<strong>da</strong>, abriga o Núcleo <strong>de</strong> Práticas Jurídicas.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Ponta PorãNa Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Ponta Porã existem 8 salas <strong>de</strong> aula, 2 anfiteatros, umlaboratório e biblioteca.Tabela 60. Distribuição dos laboratórios <strong>da</strong> UEMS distribuídos nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s UniversitáriasUni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária LaboratóriosSala <strong>de</strong> MultimeiosAmambaíLaboratório <strong>de</strong> Prática <strong>de</strong> EnsinoLaboratório <strong>de</strong> Nutrição AnimalLaboratório <strong>de</strong> Química e BioquímicaLaboratório <strong>de</strong> Anatomia AnimalLaboratório <strong>de</strong> InformáticaLaboratório <strong>de</strong> Classificação <strong>de</strong> GrãosLaboratório <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> LeiteAqui<strong>da</strong>uanaLaboratório <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do LeiteLaboratório <strong>de</strong> Microbiologia do LeiteLaboratório <strong>de</strong> Solos 01 (matéria orgânica e classificação dos solos)Laboratório <strong>de</strong> Solos 02 (fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> e física dos solos)Laboratório <strong>de</strong> Nutrição <strong>de</strong> PlantasLaboratório <strong>de</strong> Entomologia


Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> UniversitáriaCassilândiaCoximDouradosGlória <strong>de</strong> DouradosIvinhemaJardimMaracajuMundo NovoNaviraíLaboratóriosLaboratório <strong>de</strong> MicroscopiaLaboratório <strong>de</strong> BiotecnologiaLaboratório <strong>de</strong> ResíduosLaboratório <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ÁguaLaboratório <strong>de</strong> Reprodução AnimalLaboratório BioensaiosLaboratório <strong>de</strong> Informática e MultimídiaLaboratório <strong>de</strong> Agronomia ILaboratório <strong>de</strong> Agronomia IILaboratório <strong>de</strong> SolosLaboratório <strong>de</strong> ApiculturaLaboratório <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>Setor <strong>de</strong> Mecanização e Construções RuraisSetor <strong>de</strong> Meteorologia e ClimatologiaMuseu EntomológicoLaboratório <strong>de</strong> LínguasLaboratório <strong>de</strong> Ciências Biológicas 1Laboratório <strong>de</strong> Ciências Biológicas 2Laboratório InformáticaLaboratório <strong>de</strong> Computação ILaboratório <strong>de</strong> Computação IILaboratório <strong>de</strong> Computação IIILaboratório <strong>de</strong> HardwareLaboratório <strong>de</strong> Informática do Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> SaberesLaboratório <strong>de</strong> Informática <strong>da</strong> Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>Laboratório <strong>de</strong> LínguasLaboratório <strong>de</strong> Física BásicaLaboratório <strong>de</strong> Física Mo<strong>de</strong>rnaLaboratório <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> FísicaLaboratório <strong>de</strong> Química Geral e Química InstrumentalCentro <strong>de</strong> Pesquisa em Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> (CPBio)Laboratório <strong>de</strong> Química Ambiental – Centro Integrado <strong>de</strong> Análise eMonitoramento Ambiental (Cinam)Laboratório <strong>de</strong> Técnicas <strong>de</strong> EnfermagemLaboratório <strong>de</strong> Anatomia HumanaLaboratório <strong>de</strong> Ciências Biológicas e <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>Laboratório <strong>de</strong> Planejamento e Organização do Turismo em AmbientesNaturais (POTAN) (em processo <strong>de</strong> implantação)Laboratório <strong>de</strong> Agências e TransporteLaboratório <strong>de</strong> Ciências do TurismoLaboratório <strong>de</strong> EventosLaboratório <strong>de</strong> Hotelaria (em implantação)Núcleo <strong>de</strong> Prática JurídicaLaboratório <strong>de</strong> InformáticaLaboratórios <strong>de</strong> Química, Biologia Celular e BotânicaLaboratório <strong>de</strong> ZoologiaLaboratório <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> CiênciasLaboratório <strong>de</strong> Projetos <strong>de</strong> PesquisaLaboratório <strong>de</strong> InformáticaLaboratório <strong>de</strong> InformáticaLaboratório <strong>de</strong> LínguasLaboratório <strong>de</strong> BiologiaSala <strong>de</strong> Internet para acadêmicosLaboratório <strong>de</strong> Agenciamento, Planejamento e Eventos em Turismo(LAPETUR)Laboratório <strong>de</strong> InformáticaLaboratórios <strong>de</strong> Química e <strong>de</strong> ZoologiaLaboratório <strong>de</strong> IctiologiaLaboratório <strong>de</strong> BotânicaLaboratório <strong>de</strong> Entomologia e Citogenética <strong>de</strong> Aracní<strong>de</strong>osLaboratório <strong>de</strong> InformáticaLaboratório <strong>de</strong> Química Geral e Química AnalíticaLaboratório <strong>de</strong> Química Orgânica


Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> UniversitáriaNova AndradinaParanaíbaPonta PorãLaboratóriosLaboratório <strong>de</strong> InformáticaNúcleo <strong>de</strong> Prática e Assistência Jurídica (NPAJ)Laboratório <strong>de</strong> LínguasLaboratório <strong>de</strong> InformáticaLaboratório <strong>de</strong> ComputaçãoBrinquedotecaNúcleo <strong>de</strong> Práticas Jurídicas (NPJ)Laboratório <strong>de</strong> Informática6.9.3. Serviços <strong>de</strong> Transporte <strong>de</strong>stinados às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino, pesquisa, extensãoe administraçãoA UEMS conta atualmente com 26 veículos para aten<strong>de</strong>r o transporte <strong>de</strong> serviçosadministrativos, <strong>de</strong> ensino, <strong>de</strong> pesquisa e <strong>de</strong> extensão, assim distribuídos: 07 (sete) naUni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Aqui<strong>da</strong>uana, 04 (quatro) na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Cassilândia,01 (um) no Escritório <strong>de</strong> Representação <strong>de</strong> Campo Gran<strong>de</strong>, e 14 (quatorze) na SEDE, on<strong>de</strong>06 (seis) foram adquiridos com recursos <strong>de</strong> convênios e são usados para pesquisas sob aresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do Centro Integrado <strong>de</strong> Análise e Monitoramento Ambiental (CInAM) eCentro <strong>de</strong> Pesquisa em Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> UEMS (CPBio), restando 08 (oito) veículos paraaten<strong>de</strong>r as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s administrativas e outros eventos <strong>da</strong> Reitoria, Pró-Reitorias,Coor<strong>de</strong>nações e as <strong>de</strong>mais doze (12) Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias que não dispõem <strong>de</strong> veículos.No caso do uso <strong>de</strong> ônibus para transportes <strong>de</strong> alunos para a realização <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>visitas técnicas, cursos, participação em congressos, estas são realiza<strong>da</strong>s por empresascontrata<strong>da</strong>s por meio <strong>de</strong> licitação, que fornecem ônibus para aten<strong>de</strong>r às viagens, no Estadoou fora <strong>de</strong>le. Na avaliação feita pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> quando questionado sobre o sistema <strong>de</strong>transporte <strong>da</strong> UEMS, tanto os docentes quanto os técnicos administrativos avaliaram comopouco satisfatório e como insatisfatório a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do transporte (tabela 61).Verifica-se com isso, a urgência quanto à manutenção dos veículos já bastante<strong>de</strong>sgastados e ou a aquisição <strong>de</strong> novos veículos e, ain<strong>da</strong>, maior agili<strong>da</strong><strong>de</strong> na liberação dosônibus <strong>de</strong> locação. Pois, por muitas vezes, em visitas técnicas e ou participação em eventos,o curso se compromete com a reserva <strong>de</strong> hotéis, com as empresas <strong>de</strong> transporte para arealização <strong>da</strong> viagem e, na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> saí<strong>da</strong>, o pagamento do transporte não é autorizado peloSistema Integrado <strong>de</strong> Gestão Financeira (SGI), impedindo a concretização <strong>da</strong> ação. Issogera transtornos ao curso, aos discentes e às empresas contrata<strong>da</strong>s que, muitas vezes, senegam a prestar novos serviços à Instituição.Tabela 61. Avaliação dos docentes e dos técnicos administrativos, em relação ao sistema <strong>de</strong>transporte <strong>da</strong> UEMS (carros oficiais, ônibus/vans fretados), para atendimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> Ensino, Pesquisa, Extensão e AdministraçãoDocentes Técnico administrativoPlenamente satisfatório 2,5% 2,4%Satisfatório 16,2% 18,4%Pouco satisfatório 41,9% 33,0%Insatisfatório 31,3% 31,1%Não sei respon<strong>de</strong>r 8,1% 15,1%


6.9.4. BibliotecaO sistema <strong>de</strong> Bibliotecas <strong>da</strong> UEMS é formado por uma Biblioteca Central e 14(quatorze) Bibliotecas distribuí<strong>da</strong>s em ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias.A UEMS vem mo<strong>de</strong>rnizando o seu sistema, adquirindo constantemente novosexemplares e títulos para seu acervo, e informatizando-o <strong>de</strong> modo que se possa ter acessotanto aos recursos tradicionais (livros, revistas, etc.), como aos mais avançados via Internet(pesquisas on-line, CDRom, etc.).O sistema eletrônico <strong>de</strong> busca e catalogação é feito a partir do site <strong>da</strong> UEMS, on<strong>de</strong> épossível fazer uma busca <strong>de</strong> livros, periódicos e teses em to<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias<strong>da</strong> UEMS. O acesso ao acervo on line é simples. A partir <strong>da</strong> página principal <strong>da</strong> UEMS,acessa-se o sistema, além <strong>da</strong> busca ao acervo o site oferece ain<strong>da</strong> links para buscabibliográfica em outras instituições.Em Dourados a UEMS mantém convênio com a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong> Gran<strong>de</strong>Dourados (UFGD), para a utilização, pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica <strong>da</strong>s duas instituições, <strong>da</strong>sbibliotecas, em que os discentes, docentes e técnicos administrativos po<strong>de</strong>m consultar etomar emprestado a bibliografia existente, bem como utilizar o serviço <strong>de</strong> empréstimo doacervo.O acesso ao portal periódicos CAPES foi disponibilizado à UEMS após aimplantação dos cursos <strong>de</strong> mestrado, o que auxiliou nos trabalhos bibliográficos <strong>de</strong> discentese professores dos cursos <strong>de</strong> pós-graduação e graduação. Com isso, uma série <strong>de</strong> periódicosinternacionais foi disponibiliza<strong>da</strong> a to<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica. Ain<strong>da</strong>, não foi realiza<strong>da</strong> umacapacitação dos discentes <strong>da</strong> UEMS para a utilização do portal <strong>da</strong> capes periódicos.6.9.4.1.. Serviço <strong>de</strong> Referência:A Biblioteca mantém um serviço <strong>de</strong> atendimento aos usuários nas suasnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> localização <strong>de</strong> informações bibliográficas. Esse serviço oferece: orientaçãona localização <strong>de</strong> livros, periódicos, teses, separatas, folhetos, boletim bibliográfico <strong>de</strong> livrose periódicos; orientação para levantamentos bibliográficos; disseminação dos materiaisbibliográficos recebidos.6.9.4.2. Serviço <strong>de</strong> Comutação Bibliográfica:Serviço <strong>de</strong> atendimento, ao usuário, na obtenção <strong>de</strong> artigos periódicos nacionaise/ou estrangeiros sobre <strong>de</strong>terminado assunto, não localizado na Biblioteca.6.9.4.3. Serviço <strong>de</strong> Treinamento <strong>de</strong> Usuários:Treinamento para os usuários no início do ano letivo, com o objetivo <strong>de</strong> orientar paraa utilização do acervo <strong>da</strong> Biblioteca.


6.9.4.4. Horário <strong>de</strong> Funcionamento <strong>da</strong> Biblioteca:Dourados: <strong>de</strong> segun<strong>da</strong> a sexta <strong>da</strong>s 07h 30min às 22h 30min.Nas <strong>de</strong>mais Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias: <strong>de</strong> segun<strong>da</strong> a sexta no período matutino,vespertino e ou noturno e aos sábados, conforme necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos cursos.6.9.4.5. Investimentos no Acervo BibliográficoO acervo bibliográfico é composto e atualizado por meio <strong>de</strong> consulta dos livrosprevistos no projeto pe<strong>da</strong>gógico <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> curso, levando em consi<strong>de</strong>ração as bibliografiasbásicas <strong>da</strong>s disciplinas do referido curso. Com o conhecimento do coor<strong>de</strong>nador do curso,essas solicitações são feitas via Divisão <strong>de</strong> Bibliotecas para a Pró-Reitoria <strong>de</strong> Administraçãoe Planejamento, sendo então encaminha<strong>da</strong>s para processamento dos trâmites legais <strong>de</strong>licitação. A seguir é apresenta<strong>da</strong> a tabela 62 <strong>de</strong>monstrando a evolução do acervobibliográfico <strong>da</strong> UEMS, cujo crescimento, no período <strong>de</strong> três anos, como po<strong>de</strong>-se observar,foi <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 36,5% para o número <strong>de</strong> títulos nas bibliotecas e <strong>de</strong> 8,7% para o número <strong>de</strong>exemplares, o que acompanha em parte o aumento do número <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> graduação naUEMS.Tabela 62. Evolução do Acervo Bibliográfico – 2009 - 2011Acervo 2009 2010 2011LivrosPeriódicosFolhetosTesesMapasTítulos 20.025 20.025 27.339Exemplares 119.914 125.036 130.348Títulos 1.030 1.030 1090Fascículos 11.334 11.334 12674Títulos 440 449 449Exemplares 442 449 449Títulos 464 460 460Exemplares 494 490 490Títulos 126 126 126Exemplares 155 155 155Fitasví<strong>de</strong>oCD’sDVD’s<strong>de</strong>Títulos 692 692 692Exemplares 885 885 885Títulos 986 990 910Exemplares 1.040 1.035 1085Títulos 56 56 64Exemplares 61 61 98


Na avaliação feita pelos docentes e discentes sobre os aspectos <strong>da</strong> biblioteca (tabela72 e 73), os conceitos atribuídos sobre à infraestrutura física, ao acervo e sua manutençãoestiveram entre bom a regular e em alguns pontos como sendo ruim. Dentre os que se<strong>de</strong>stacam, po<strong>de</strong> ser citado o espaço físico, que, na visão do docente, é regular; o mobiliário,o espaço <strong>de</strong>stinado ao estudo em grupo e a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> bibliografia obrigatória, navisão do docente e do discente, também são consi<strong>de</strong>rados como regular; o item pioravaliado foi a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> livros que, na visão do docente, é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> ruim e, na dodiscente, regular.Na prestação <strong>de</strong> serviços, <strong>de</strong>stacam-se, o horário <strong>de</strong> funcionamento e a limpeza, quesão consi<strong>de</strong>rados bons. É necessário repensar os investimentos <strong>de</strong>stinados à biblioteca, secomparamos estas avaliações <strong>da</strong> percepção <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> com os pareceres dosprocessos <strong>de</strong> renovação <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> curso <strong>de</strong> 2011. Nestes, obtivemos a média3,0 para livros <strong>da</strong> bibliografia básica e <strong>da</strong>s complementares e <strong>de</strong> 2,9 para os periódicos.Neste sentido, faz-se urgente ampliar os investimentos na mo<strong>de</strong>rnização dos espaços<strong>de</strong>stinados à biblioteca e na aquisição <strong>de</strong> novos livros e periódicos.Tabela 72. Avaliação dos docentes e discentes a respeito <strong>da</strong> estrutura <strong>da</strong> bibliotecaa) Espaço físicoDocentesDiscenteExcelente 5,6% 8,3%Bom 28,7% 37,5%Regular 39,0% 31,9%Ruim 25,3% 19,5%não existe 1,4% 2,6%b) IluminaçãoExcelente 7,8% 10,9%Bom 44,4% 47,0%Regular 36,1% 28,4%Ruim 10,0% 11,8%não existe 1,7% 1,9%c) Climatização ou ventilaçãoExcelente 8,6% 11,9%Bom 35,6% 37,5%Regular 31,4% 26,8%Ruim 15,3% 18,3%não existe 9,2% 5,4%d) MobiliárioExcelente 2,5% 5,0%Bom 26,7% 29,3%Regular 43,6% 36,8%


Ruim 24,2% 24,7%não existe 3,1% 4,2%e) Espaço <strong>de</strong>stinado ao estudo em grupoExcelente 3,6% 6,2%Bom 16,7% 28,9%Regular 34,5% 34,5%Ruim 30,1% 22,8%não existe 15,0% 7,7%Tabela 73. Avaliação dos docentes e discentes a respeito dos serviços <strong>da</strong> bibliotecaDocentes Discentea) Limpezab) Horário <strong>de</strong> funcionamentoc) Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> livrosd) Conservação dos livrose) Disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> bibliografia obrigatóriaf) Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> à biblioteca (geral)Excelente 11,9% 14,0%Bom 48,9% 47,3%Regular 27,8% 25,6%Ruim 9,7% 10,5%não existe 1,7% 2,5%Excelente 12,3% 11,5%Bom 45,4% 45,9%Regular 26,5% 27,0%Ruim 13,9% 13,6%não existe 1,9% 2,0%Excelente 2,2% 4,8%Bom 10,8% 22,0%Regular 38,1% 36,0%Ruim 46,9% 34,1%não existe 1,9% 3,0%Excelente 4,2% 6,3%Bom 41,1% 36,8%Regular 39,7% 37,4%Ruim 13,3% 17,3%não existe 1,7% 2,1%Excelente 1,9% 6,0%Bom 19,5% 28,5%Regular 43,7% 35,2%Ruim 32,0% 25,5%não existe 2,8% 4,9%


Docentes DiscenteExcelente 10,9% 13,8%Bom 42,3% 43,7%Regular 32,2% 27,6%Ruim 11,5% 11,9%não existe 3,1% 2,9%6.9.5. Atendimento aos discentes e funcionários com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s especiaisA Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul (UEMS) tem como objetivo ainclusão e a permanência <strong>de</strong> grupos ditos minoritário com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s especiais. Paratanto, tem <strong>de</strong>senvolvido políticas para viabilizar esse objetivo que são pensa<strong>da</strong>s eoperacionaliza<strong>da</strong>s sob a gestão <strong>da</strong> Divisão <strong>de</strong> Inclusão e Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> (DID), que pensa nãoapenas em questões científicas educacionais, mas também nas condições <strong>de</strong> infraestruturaque garantam o acesso e a permanência <strong>da</strong>s pessoas com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s especiais. Daestrutura física <strong>da</strong> Instituição, constam banheiros especiais para ca<strong>de</strong>irantes, rampas <strong>de</strong>acesso e elevadores, estes, em alguns casos; como também sinalizações horizontais everticais para pessoas com dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s visuais.Na avaliação pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica a acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> é vista como <strong>de</strong> bom aregular sendo pior avalia<strong>da</strong> pelos discentes (tabela 74).Tabela 74. Avaliação dos docentes, discentes e técnicos administrativos a respeito <strong>da</strong>acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para <strong>de</strong>ficientes na UEMSDocente DiscenteTécnicoadministrativoExcelente 5,6% 8,9% 3,3%Bom 34,4% 29,8% 40,0%Regular 32,5% 31,4% 32,9%Ruim 21,1% 21,2% 17,6%Não existe 6,4% 8,7% 6,2%6.9.6. Melhorias e Ampliações na Estrutura FísicaPara uma melhor compreensão, vamos contextualizar as melhorias e ampliações naestrutura física, tomando as ações realiza<strong>da</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o PDI 2002-2007, que tinha como metagarantir prédio próprio para to<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias <strong>da</strong> Instituição até 2007,equipando todos os cursos com laboratórios específicos para as aulas práticas, elaboratórios <strong>de</strong> línguas e <strong>de</strong> informática.A construção do prédio próprio <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Glória <strong>de</strong> Dourados teveinício em setembro <strong>de</strong> 2004; o prédio foi entregue em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 pelaAGESUL/SEINFRA/MS, responsável pelo seu an<strong>da</strong>mento e execução. A obra <strong>de</strong> Coxim, cujovalor e cronograma <strong>de</strong> execução era praticamente o mesmo, teve sua construçãointerrompi<strong>da</strong> em função <strong>de</strong> atraso nos repasses financeiros, tendo sido executados até o final


<strong>de</strong> 2006 o valor <strong>de</strong> R$ 457.552,25 <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> R$ 1.771.204,41, sendo finaliza<strong>da</strong> em2009.Em Dourados, se<strong>de</strong> <strong>da</strong> UEMS, as instalações foram edifica<strong>da</strong>s em área cedi<strong>da</strong> pelaUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul em regime <strong>de</strong> como<strong>da</strong>to por 10 anos, comrenovação por igual período, conforme Protocolo firmado em 07/05/93, ocupando uma área<strong>de</strong> 3ha.O Conselho Universitário, por meio <strong>da</strong> Resolução COUNI-UEMS nº 341, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2008, aprovou a permuta <strong>da</strong> obra <strong>de</strong> construção <strong>da</strong> Biblioteca Central <strong>da</strong> UEMSpor uma área <strong>de</strong> 11 (onze) hectares <strong>de</strong> terra pertencentes, atualmente à Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong> Gran<strong>de</strong> Dourados – UFGD (antes UFMS), com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> regularizar odomínio do imóvel on<strong>de</strong> se localiza a se<strong>de</strong> <strong>da</strong> UEMS. Tramita no Congresso Nacional, oProjeto <strong>de</strong> Lei 7513/10, mas ain<strong>da</strong> faltam alguns trâmites legais finais, que <strong>de</strong>ve culminarcom a assinatura <strong>da</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República, para que ocorra a doação dos 10,15ha.A partir disso, será provi<strong>de</strong>nciado ato jurídico próprio para que as referi<strong>da</strong>s IESpossam utilizar o mesmo espaço físico e acervo conjuntamente, além <strong>da</strong> manutençãoprevista.A UEMS tem proposto ain<strong>da</strong> uma política <strong>de</strong> parcerias para viabilizar a expansão <strong>de</strong>infraestrutura necessária para o funcionamento a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> suas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias,principalmente junto às Prefeituras dos municípios on<strong>de</strong> ela está instala<strong>da</strong>.O <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino, pesquisa e extensão é resultado doenvolvimento <strong>de</strong> muitas pessoas no processo. Trata-se <strong>de</strong> um trabalho heterogêneo quecongrega especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>s e diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> que se entrelaçam na formação do todo. Estu<strong>da</strong>ntes,professores, técnicos administrativos, pessoal <strong>de</strong> apoio se articulam na tessitura do fazeruniversitário, cuja quali<strong>da</strong><strong>de</strong> está diretamente relaciona<strong>da</strong> às condições <strong>de</strong> trabalho e àquali<strong>da</strong><strong>de</strong> do espaço no qual as relações <strong>de</strong> trabalho são estabeleci<strong>da</strong>s e manti<strong>da</strong>s.Em 2009, a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> criou o Sistema <strong>de</strong> Apoio aos Cursos <strong>de</strong> Graduação(PROCURSOS) e o Sistema <strong>de</strong> Apoio às Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias (PROUNIDADES) parasistematizar, planejar, organizar e avaliar as reais necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> consumo,permanente e <strong>de</strong> serviços, por meio <strong>da</strong> Portaria UEMS no. 61 <strong>de</strong> 18/09/2009, publicado noDiário Oficial do Estado no. 7.548 <strong>de</strong> 23/09/2009. Este sistema foi concebido para que to<strong>da</strong>sas ações fossem planeja<strong>da</strong>s com a participação dos docentes <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> disciplina, solicitandotodo material necessário ao atendimento <strong>da</strong>s reais necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do curso. Além disso, osgestores po<strong>de</strong>m ter a visão geral e minimizar exageros nas solicitações. Esperava-se que,com a sistematização, a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> pu<strong>de</strong>sse, em pouco tempo, criar uma memória <strong>da</strong>necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> disciplina, acelerando os processos e possibilitando planejamentosmais específicos para ca<strong>da</strong> curso.Com a implantação do Sistema <strong>de</strong> Apoio aos Cursos <strong>de</strong> Graduação (PROCURSOS)e o Sistema <strong>de</strong> Apoio às Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias (PROUNIDADES), a UEMS está criandoum banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos por curso, por disciplina e por Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária para controlar eplanejar as ações do ensino. A implantação do Sistema, que teve início em 2008, e foi


oficializado na Instituição em 2009, propicia um diagnóstico associado aos índices <strong>de</strong>produção <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> curso, para i<strong>de</strong>ntificar os pontos fortes e fracos <strong>da</strong> UEMS, com asistematização <strong>da</strong>s compras <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> consumo, permanentes e <strong>de</strong> serviços, buscandoa excelência na alocação <strong>de</strong> recursos para ca<strong>da</strong> setor <strong>de</strong>sta Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Durante o períodofoi aberto apenas um edital, em 2009, com relação aos materiais <strong>de</strong> consumo e em 2010,dos materiais permanentes, porém a falta <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> pré-empenho, por parte doGoverno do Estado, dificultou e <strong>de</strong>sestimulou os funcionários do setor, já que, para se <strong>da</strong>rinício a um processo por licitação é necessária a autorização prévia do recurso, o que nãoaconteceu e, com isso, novos editais não foram abertos. Diante <strong>de</strong> tal dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>, poucosmateriais foram adquiridos, o que não aten<strong>de</strong>u a expectativa <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.Paralelamente a isso, a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> tem investido em reformas e manutenção <strong>da</strong>ssuas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias (tabela 75), além <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>r a rea<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> estrutura paraaumentar a eficiência dos cursos, como as efetua<strong>da</strong>s para laboratórios e salas <strong>de</strong> aulas commu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong> localização e a<strong>de</strong>quação dos espaços realizados na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong>Dourados.Tabela 75. Relação <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> melhorias e <strong>de</strong> ampliações nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias –2002-2009PeríodoUni<strong>da</strong><strong>de</strong>UniversitáriaObra2002-2008 Dourados Construção <strong>de</strong> rampas <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>2007- Cassilândia Início <strong>da</strong> construção dos laboratórios <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>2007- Cassilândia Início <strong>da</strong> construção <strong>da</strong> Biblioteca2007 Aqui<strong>da</strong>uana Reforma do Laboratório <strong>de</strong> Solos2007 Aqui<strong>da</strong>uana Ampliação do Laboratório <strong>de</strong> Carcinocultura2007 Aqui<strong>da</strong>uana Ampliação do Laboratório <strong>de</strong> Piscicultura2007 Aqui<strong>da</strong>uanaAmpliação <strong>de</strong> estrutura para Horticultura, Estufas e ViveirosAgrícolas2007 Aqui<strong>da</strong>uana Reforma e ampliação do Galpão <strong>de</strong> Experimento com Novilhas2007- DouradosInício <strong>da</strong> reforma <strong>da</strong>s instalações elétricas <strong>da</strong> Se<strong>de</strong> (Blocos A, B,E e F)2008 Aqui<strong>da</strong>uana Construção <strong>de</strong> Laboratório <strong>de</strong> Nutrição <strong>de</strong> Plantas2008 Aqui<strong>da</strong>uana Construção <strong>de</strong> Laboratório <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Água no Solo2008 Aqui<strong>da</strong>uana Construção <strong>de</strong> Laboratório <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Água2008 Aqui<strong>da</strong>uana Construção <strong>de</strong> Laboratório <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Biomassa (resíduos)2008 Aqui<strong>da</strong>uana Construção <strong>de</strong> Laboratório <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Sementes2008 Aqui<strong>da</strong>uana Construção <strong>de</strong> Laboratório <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Produção Animal2008 Aqui<strong>da</strong>uana Construção <strong>de</strong> Laboratório <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Microbiologia Animal2008 Paranaíba Construção <strong>de</strong> 01 sala <strong>de</strong> aula2008 Amambaí Construção <strong>de</strong> 02 salas <strong>de</strong> aula2008 Jardim Início construção <strong>de</strong> 02 salas <strong>de</strong> aula2009 DouradosA<strong>de</strong>quação do Bloco D e pintura parcial nos blocos A, B, C, D, Ee F.2009 Aqui<strong>da</strong>uana Área experimental <strong>de</strong> pastagens e produção <strong>de</strong> forragens.2009 Aqui<strong>da</strong>uana Reforma e a<strong>de</strong>quação dos laboratórios <strong>de</strong> pós-graduação2009 Cassilândia Finalização <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> laboratório e biblioteca2009 Coxim Entrega <strong>da</strong>s obras <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária2009 Glória <strong>de</strong> Dourados Finalização <strong>da</strong> reforma com poltronas e acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>.2009 Jardim Término <strong>da</strong> construção <strong>de</strong> 02 salas <strong>de</strong> aula2009 Naviraí Término <strong>da</strong> construção <strong>de</strong> 2 salas <strong>de</strong> aula


A tabela 76 <strong>de</strong>monstra a efetivação <strong>de</strong>ssa política estabeleci<strong>da</strong> já no Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Institucional (PDI) para o quinquênio 2002-2007 e referen<strong>da</strong><strong>da</strong> nos PDI’s<strong>de</strong> 2008 e 2009-2013.Tabela 76. Demonstrativo dos Investimentos em infraestrutura, período 2009-2011MATERIAL DEEQUIPAMENTO EQUIPAMENTO CONSTRUÇÃO /CONSUMOANOPARA PROCESSAMENTO REFORMA DE TOTALPARALABORATÓRIO DE DADOS LABORATÓRIOLABORATÓRIO2009 30.363,65 110.684,00 407.021,57 136.369,55 684.438,802010 8.781,80 82.487,99 114.285,00 0,00 205.554,792011 - - - 117.539,43* 117.539,43Total 39.145,45 193.171,99 521.306,57 253.908,98 4.232.791,45Fonte: Pró-Reitoria <strong>de</strong> Administração e Planejamento – Out/2011* executado com recursos <strong>de</strong> convênios. Também foi gasto um valor <strong>de</strong> R$ 275.733,11 com equipamentos.6.9.7. InformáticaA área <strong>de</strong> informática <strong>da</strong> UEMS sofreu alterações no período <strong>de</strong> 2004 a 2008,envolvendo reestruturação na área <strong>de</strong> recursos humanos, locação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>softwares, além <strong>de</strong> aquisição e atualização <strong>de</strong> hardware.Até o início <strong>de</strong> 2004, o Centro <strong>de</strong> Informática – setor responsável pela elaboração eimplementação <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> informática – era composto basicamente por uma chefia quecoor<strong>de</strong>nava uma equipe <strong>de</strong> funcionários terceirizados. Os trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos envolviamsuporte técnico e a manutenção <strong>de</strong> servidores <strong>de</strong> re<strong>de</strong> e Internet. Em 2004, foi inicia<strong>da</strong> anomeação <strong>de</strong> funcionários concursados para atuar em três frentes <strong>de</strong> trabalho, manti<strong>da</strong>s nase<strong>de</strong> em Dourados:• Suporte técnico: <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a continuar o atendimento <strong>de</strong> instalação e manutençãodos equipamentos <strong>de</strong> informática <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, em to<strong>da</strong>s suas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitáriaspor meio <strong>de</strong> visitas técnicas. Aten<strong>de</strong>ndo à <strong>de</strong>man<strong>da</strong>, posteriormente também foramconvocados funcionários para Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicas.• Desenvolvimento: responsável pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> softwares essenciais para aUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, criação e manutenção <strong>da</strong>s páginas web que compõem o portal <strong>da</strong> UEMS.Foram <strong>de</strong>senvolvidos programas <strong>de</strong> suporte à administração, para controle patrimonial, <strong>de</strong>compras, suporte à biblioteca, elaboração <strong>de</strong> orçamento, etc. Nesse período, também foiiniciado o <strong>de</strong>senvolvimento do Sistema Acadêmico <strong>da</strong> UEMS, integrado com <strong>da</strong>dos do setor<strong>de</strong> Recursos Humanos e em substituição a um software terceirizado que se tornaraobsoleto.• Servidores: com vistas à manutenção dos servidores <strong>de</strong> re<strong>de</strong> e Internet, tambémforam realiza<strong>da</strong>s melhorias nos serviços <strong>de</strong> e-mail, filtragem <strong>de</strong> tráfego e gerenciamento <strong>de</strong>usuários.


No quesito <strong>de</strong> infraestrutura foram realiza<strong>da</strong>s as seguintes ações principais:• Implantação, em 2004, <strong>de</strong> cabeamento estruturado em sete Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sUniversitárias. Foram investidos aproxima<strong>da</strong>mente R$ 200.000,00 nesse trabalho;• De 2005 a 2008, expansão <strong>da</strong> re<strong>de</strong> cabea<strong>da</strong> existente em Dourados e nas outrasUni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, por meio <strong>da</strong> aquisição e interligação <strong>de</strong> equipamentos do tipo switches. Tambémfoi inicia<strong>da</strong> a implantação <strong>de</strong> alguns pontos <strong>de</strong> acesso para re<strong>de</strong> sem fio. O investimento foi<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> R$ 100.000,00;• Aquisição, em 2006, <strong>de</strong> servidores <strong>de</strong> re<strong>de</strong> mais mo<strong>de</strong>rnos para aten<strong>de</strong>r à<strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> processamento e armazenamento <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos. O investimento foi <strong>de</strong>aproxima<strong>da</strong>mente <strong>de</strong> R$ 100.000,00;• Ampliação <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> dos links <strong>de</strong> acesso à Internet em to<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sUniversitárias;Aquisição anual <strong>de</strong> equipamentos para aten<strong>de</strong>r às <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s <strong>de</strong> ensino, pesquisa, extensãoe administração.Dessa forma, observa-se que a área <strong>de</strong> informática sofreu transformações positivas,<strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> terceirizar serviços essenciais para a instituição. Com isso, houve ganhoestratégico <strong>de</strong> conhecimentos e o setor <strong>de</strong> informática consoli<strong>da</strong>-se na parceria para o<strong>de</strong>senvolvimento institucional.Após este período, porém, houve a aquisição <strong>de</strong> 150 computadores <strong>de</strong>sktop e 20notebook em 2009 com recursos <strong>da</strong> fonte 0100 e que foram distribuídos nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e naadministração central. Esse quantitativo não foi suficiente, já que o PDI 2009-2013 previa,como uma <strong>da</strong>s ações, a “redução do tempo <strong>de</strong> utilização dos computadores para, nomáximo, quatro anos, por meio <strong>da</strong> aquisição anual <strong>de</strong> lotes <strong>de</strong> equipamentos”. Com a falta<strong>de</strong> recursos, não se conseguiram trocar as máquinas mais antigas, que continuam sendoutiliza<strong>da</strong>s.Na avaliação realiza<strong>da</strong> pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica, todos os quesitos, como oslaboratórios <strong>de</strong> informática disponibilizados aos cursos, os equipamentos <strong>de</strong> informática e amanutenção foram avaliados pela maioria dos discentes e docentes como ruins (tabela 77).Neste sentido, os avanços tecnológicos fazem com que as máquinas fiquem obsoletas, emum curto espaço <strong>de</strong> tempo, <strong>de</strong> forma que existe necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> implementar a manutençãodo programa, como estabelecido no PDI.Tabela 77. Avaliação dos docentes e discentes a respeito dos laboratórios e equipamentos<strong>de</strong> informática e sua manutençãoDocente DiscenteLaboratório <strong>de</strong> informáticaExcelente 1,4% 2,5%Bom 17,4% 17,9%Regular 32,1% 29,1%Ruim 35,7% 38,3%


Equipamentos <strong>de</strong> informáticaManutenção dos equipamentosDocente Discentenão existe 13,3% 12,2%Excelente 1,7% 2,4%Bom 14,7% 16,7%Regular 35,6% 29,9%Ruim 42,8% 41,9%não existe 5,3% 9,0%Excelente 2,2% 3,3%Bom 17,3% 22,1%Regular 33,0% 31,6%Ruim 41,6% 36,0%não existe 5,9% 7,0%6.9.8. Ampliação <strong>da</strong> Infraestrutura <strong>de</strong> Pesquisa e Apoio à Criação <strong>de</strong> Programas <strong>de</strong>Pós-GraduaçãoTem sido <strong>da</strong><strong>da</strong> especial atenção à compra <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong>equipamentos para realização <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> pesquisa diretamente ligados a grupos compotencial para apresentação <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong> programas stricto sensu a curto e médio prazo.Além disso, vem-se garantindo a contraparti<strong>da</strong> <strong>de</strong> projetos voltados à implantação <strong>de</strong>estrutura física para pesquisa e pós-graduação, aprovados em agências <strong>de</strong> fomento,estaduais e nacionais, entre os quais po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar:• Chama<strong>da</strong> 12/2007 FINEP/Ação Transversal/Estruturação dos Sistemas Estaduais <strong>de</strong>C, T & I com o título “Bioeconomia - Novo paradigma <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento para MatoGrosso do Sul”. Esse projeto tem como objetivo efetivar as políticas públicas <strong>de</strong>ciência, tecnologia e inovação, promovendo o amparo à pesquisa científica etecnológica relevante ao <strong>de</strong>senvolvimento econômico, social e cultural <strong>de</strong> MatoGrosso do Sul. A coor<strong>de</strong>nação geral do projeto é feita pela Superintendência <strong>de</strong>Ciência e Tecnologia do Estado <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul e a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong><strong>de</strong> Mato Grosso Sul é uma <strong>da</strong>s instituições participantes, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> executorae principal beneficiária, recebendo cerca <strong>de</strong> R$ 5,5 milhões do total <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> R$11 milhões <strong>de</strong> investimentos. Esses recursos contemplaram vários grupos <strong>de</strong>pesquisa que planejam implantar programas <strong>de</strong> pós-graduação strictu senso emcurto e médio prazo.• Edital CAPES n. 11/2009 – Pró-Equipamentos Institucional: Convênio n. 022/2009celebrado entre a Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Aperfeiçoamento Pessoal <strong>de</strong> Nível Superior(CAPES) e a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do Su,l com o objeto <strong>de</strong> apoiara aquisição <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> pequenos e médio portes <strong>de</strong>stinados ao uso


compartilhado em laboratórios <strong>de</strong> pesquisa científica e tecnológica aos programas <strong>de</strong>pós-graduação. O recurso <strong>de</strong>stinado à UEMS pela CAPES referente ao referidoEdital totaliza o valor <strong>de</strong> R$ 147.000,00.• Edital CAPES n. 27/2010 – Pró-Equipamentos Institucional: Convênio n. 048/2010celebrado entre a Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong> Nível Superior(CAPES) e a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul, visando ao suprimento<strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong>stinados à melhoria <strong>da</strong> infraestrutura <strong>de</strong>pesquisa científica e tecnológica nos programas <strong>de</strong> Pós-graduação. O recurso<strong>de</strong>stinado à UEMS pela CAPES referente ao referido Edital totaliza o valor <strong>de</strong> R$148.380,00.• Edital CAPES n. 25/2011 - Pró-Equipamentos Institucional. O Convênio n. 048/2010foi aditivado através do Termo Aditivo n. 1 com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> adquirir equipamentos<strong>de</strong> uso compartilhado à melhoria <strong>da</strong> infraestrutura <strong>de</strong> pesquisa científica etecnológica nos Programas <strong>de</strong> Pós-graduação. O recurso <strong>de</strong>stinado à UEMS pelaCAPES referente ao referido Edital totaliza o valor <strong>de</strong> R$ 281.936,00.6.9.10. Espaços e serviços <strong>de</strong>stinados ao convívio comunitário na UEMSA tabela 78 evi<strong>de</strong>ncia que as áreas <strong>de</strong> convivência foram consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>scomo sendo regular, para a maioria dos docentes e discentes, e como inexistente para ostécnicos administrativos. As opiniões estão bem dividi<strong>da</strong>s, uma vez que a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> dosespaços <strong>de</strong> convívio é maior para aqueles que passam um tempo maior na Instituição,<strong>de</strong>vido à distância do local <strong>de</strong> trabalho com a sua residência, como é o caso <strong>de</strong> Dourados,Aqui<strong>da</strong>uana e Cassilândia. No caso dos técnicos administrativos, isso é bem comum emDourados, uma vez que, em função <strong>de</strong>ssa distância, muitos almoçam na UEMS epermanecem o dia todo na Instituição.Tabela 78. Avaliação dos docentes, discentes e técnicos administrativos a respeito <strong>da</strong>infraestrutura <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> ao convívio coletivo na UEMSDocente DiscenteTécnicoadministrativoÁreas <strong>de</strong> convivênciaa) Excelente 1,7% 4,1% 2,4%b) Bom 19,4% 26,4% 17,2%c) Regular 31,7% 35,0% 17,7%d) Ruim 25,8% 25,1% 22,0%e) não existe 21,4% 9,4% 40,7%Iluminação externaa) Excelente 2,8% 4,9% 2,8%b) Bom 32,2% 27,8% 41,7%c) Regular 41,8% 35,8% 33,2%d) Ruim 20,9% 27,3% 19,4%e) não existe 2,3% 4,2% 2,8%


Na questão dos serviços prestados na UEMS (tabela 79), temos a questão <strong>da</strong>segurança que foi realiza<strong>da</strong> pela “Máxima Segurança” até 18 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2012, emDourados, e atualmente quem presta esses serviços é a empresa “Disp Segurança eVigilância”, vencedora do processo licitatório, ocorrido em abril <strong>de</strong> 2012. Nas outrasUni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, nem sempre o serviço <strong>de</strong> segurança está presente, pois,anteriormente, um acordo firmado com as Prefeituras Municipais garantia funcionárioscedidos para a UEMS, para servir nas questões <strong>da</strong> segurança e limpeza, porém isso nãoocorre mais. Isto explica as respostas em que uma parcela apontou como inexistente oserviço <strong>de</strong> vigilância. De uma forma geral, a maioria dos respon<strong>de</strong>ntes apontou como sendo<strong>de</strong> bom a regular. Isto indica uma necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> urgente <strong>de</strong> que se revejam as questões <strong>da</strong>segurança, não só a patrimonial, mas também para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica em to<strong>da</strong>s asUni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias.O outro ponto analisado está relacionado à limpeza, o que passa pelos mesmosproblemas acima apontados, mas que, <strong>de</strong> uma forma geral, é avalia<strong>da</strong> como boa, comtendência a regular e, em alguns casos, como ruim, o que po<strong>de</strong> estar relacionado à falta <strong>de</strong>funcionários para a manutenção. Em Dourados, Campo Gran<strong>de</strong> e Aqui<strong>da</strong>uana, a empresaterceiriza<strong>da</strong> “Guatós” realiza este serviço, mas em muitas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias não existeo serviço terceirizado e não existe mais a colaboração <strong>da</strong>s Prefeituras, conforme jámencionado. Como o quadro <strong>de</strong> funcionários <strong>da</strong> UEMS não contempla funcionários doensino fun<strong>da</strong>mental, o único mecanismo para aten<strong>de</strong>r à questão seria por meio <strong>da</strong>terceirização ou convênios. É necessário rever também esta questão e nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, on<strong>de</strong>o serviço é precário, <strong>de</strong>ve-se contratar uma empresa terceiriza<strong>da</strong> para esta prestação <strong>de</strong>serviços.Os serviços <strong>de</strong> alimentação, reprografia e transporte não são contratados pelaUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a alimentação representava uma concessão <strong>da</strong><strong>da</strong> ao DCE(RESOLUÇÃO/COUNI-UEMS Nº 101, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1999) , porém em 2012 com algunsproblemas jurídicos ocorridos com o DCE a UEMS passou a controlar o uso dos espaços<strong>da</strong>s cantinas administrando o contrato com as empresas até que a situação do DCE sejaregulariza<strong>da</strong>. A quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do serviço <strong>de</strong> alimentação, quando existe, é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> comoruim, pela maioria dos docentes, discentes e técnicos administrativos. Da mesma forma, osistema <strong>de</strong> transporte também é consi<strong>de</strong>rado ruim quando existe (tabela 79). Aadministração <strong>de</strong>ve avaliar e discutir estas questões, tanto <strong>da</strong> alimentação, quanto dotransporte, em to<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, com vistas à melhoria <strong>de</strong>sses serviços.Tabela 79. Avaliação dos docentes, discentes, técnicos administrativos sobre os serviços<strong>de</strong>stinados à manutenção geral <strong>da</strong> UEMSDocente DiscenteTécnicoadministrativoSegurança <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> UEMSExcelente 3,9% 6,7% 6,7%Bom 29,4% 31,3% 34,3%


Serviço <strong>de</strong> limpezaDocente DiscenteTécnicoadministrativoRegular 28,1% 32,1% 33,8%Ruim 22,8% 19,7% 12,9%Não existe 15,8% 10,2% 12,4%Excelente 10,3% 9,7% 11,4%Bom 43,3% 33,2% 34,6%Regular 28,1% 29,2% 32,2%Ruim 15,3% 21,6% 18,0%Não existe 3,1% 6,2% 3,8%Serviços <strong>de</strong> alimentaçãoExcelente 1,4% 2,3% 0,5%Bom 6,7% 14,8% 9,0%Regular 21,4% 23,8% 18,6%Ruim 40,4% 33,9% 42,4%Não existe 30,1% 25,1% 29,5%Serviço <strong>de</strong> transporte públicoExcelente 1,9% 2,9% 2,4%Bom 12,0% 14,9% 10,9%Regular 21,4% 23,0% 26,5%Ruim 34,8% 30,1% 29,9%Não existe 29,8% 29,0% 30,3%6.9.11. Condições <strong>de</strong> infraestrutura para o trabalho do técnico administrativoA análise <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> trabalho ofereci<strong>da</strong>s aos técnicos administrativos<strong>de</strong>monstra que, na questão <strong>da</strong> segurança, iluminação e climatização <strong>da</strong>s salas foramconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s, pela maioria, como sendo boas e foi consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como regular a questão dosequipamentos disponibilizados para o trabalho que, no caso, seria principalmente ocomputador, a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> consumo, o mobiliário e a manutenção dosequipamentos (tabela 80). Algumas questões <strong>de</strong>vem ser melhor avalia<strong>da</strong>s, como adisponibilização <strong>de</strong> equipamentos a<strong>de</strong>quados para maior eficiência do trabalho diário dosservidores e, no caso do mobiliário, as suas características ergonômicas.Tabela 80. Avaliação dos técnicos administrativos, a respeito <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> trabalhoofereci<strong>da</strong>s na UEMSExcelenteBomRegularRuimnão existeEquipamentos para a realizaçãodo seu trabalho5,2% 31,7% 33,6% 28,4% 0,9%Disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> 3,8% 25,1% 35,1% 32,2% 3,8%


ExcelenteBomRegularRuimnão existeconsumoMobiliário 3,3% 25,1% 47,4% 23,2% 0,9%Segurança no trabalho 9,0% 34,3% 29,0% 16,7% 10,9%Manutenção dos equipamentos 7,1% 21,9% 41,9% 25,2% 3,8%Climatização e circulação <strong>de</strong> ar noambiente9,0% 31,4% 27,6% 22,4% 9,5%Iluminação <strong>da</strong>s salas 17,5% 48,8% 28,0% 5,7% 0%6.10. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃOAOS PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTOAVALIAÇÃOINSTITUCIONAL6.10.1. A<strong>de</strong>quação e efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do planejamento geral <strong>da</strong> instituiçãoO planejamento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> UEMS está apresentado no Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Institucional 2009-2013, com metas e ações <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s para o ensino,pesquisa e extensão. Falta um planejamento estratégico <strong>de</strong>finido para a execução do PDI,uma vez que no PDI não estão estabelecidos os responsáveis pela ação, o cronograma <strong>da</strong>ação, nem os recursos necessários para tal. Como, por exemplo, com o plano <strong>de</strong> expansão<strong>da</strong> UEMS apresentado em 2009 (Resolução CONI/CEPE-UEMS no. 025 <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong>2009, disponível em http://www.uems.br/portal/ailen/repositorio/2010-11-17_14-08-16.pdf),em que se prevê a implantação <strong>de</strong> 10 cursos, extinção <strong>de</strong> 3 cursos e ampliação <strong>de</strong> vagas em20%, mas sem a previsão orçamentária. Para a elaboração do PDI, foi realiza<strong>da</strong> umaavaliação <strong>da</strong>s ações realiza<strong>da</strong>s no PDI 2002-2007, porém o processo <strong>de</strong> autoavaliaçãorealizado pela CPA não foi consi<strong>de</strong>rado.O processo <strong>de</strong> autoavaliação ain<strong>da</strong> é um processo em construção na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, oque suscita uma série <strong>de</strong> dúvi<strong>da</strong>s na sua aplicação. Houve uma série <strong>de</strong> tentativas <strong>de</strong>implantação <strong>de</strong> comissões <strong>de</strong> autoavaliação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a época do Programa <strong>de</strong> AvaliaçãoInstitucional (PAIUB), mas to<strong>da</strong>s se mostraram infrutíferas. Muitas vezes, o <strong>de</strong>sconhecimentodo principal objetivo <strong>da</strong> autoavaliação po<strong>de</strong> ter levado ao fracasso, uma vez que o relatório<strong>de</strong> autoavaliação era visto apenas como um documento para cumprir obrigações. O setorresponsável pelo planejamento e avaliação surgiu, inicialmente, vinculado à Pró-Reitoria <strong>de</strong>Extensão, <strong>de</strong>pois foi vinculado à a Reitoria e, finalmente, passou a fazer parte <strong>da</strong> Pró-Reitoria <strong>de</strong> Administração e Planejamento. São notórios o empenho e o esforço imensurávelcom que a Comissão e a própria Divisão <strong>de</strong> Planejamento e Avaliação Institucionalconduzem o encaminhamento do processo, que culmina na elaboração do relatório. Essa<strong>de</strong>dicação se contrasta com a frágil percepção <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica a respeito <strong>da</strong>importância <strong>de</strong>sses resultados para a elaboração <strong>de</strong> um planejamento mais efetivo. O fato <strong>de</strong>os servidores envolvidos nessa proposta, se <strong>de</strong>frontarem, muitas vezes, com planejamentos


elaborados no âmbito <strong>da</strong> Instituição distantes dos resultados apurados e constantes dodocumento <strong>da</strong> CPA, causa acentua<strong>da</strong> frustração para os seus membros. Espera-se que oamadurecimento <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica nessa direção reverta esse quadro.Mesmo com o ENADE e agora por força <strong>da</strong> lei, ain<strong>da</strong> não conseguimos inserir esteinstrumento efetivamente na rotina <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Apesar <strong>de</strong> haver uma cobrança sobre aaplicação dos resultados <strong>da</strong> autoavaliação no processo <strong>de</strong> elaboração do planejamento, nãoconseguimos inserir plenamente os resultados como metas a serem cumpri<strong>da</strong>s.A UEMS, como dito anteriormente, a<strong>de</strong>riu ao programa Gespública do GovernoFe<strong>de</strong>ral, e neste instrumento existe uma coerência entre a autoavaliação e o planejamentoestratégico, uma vez que a Instituição <strong>de</strong>ve proce<strong>de</strong>r e elencar as suas principais práticas <strong>de</strong>gestão, <strong>de</strong>finir quais as oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria, que são verifica<strong>da</strong>s em função <strong>de</strong>critérios estabelecidos e, a partir <strong>de</strong>stas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, são <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e, com isso,elaborado um planejamento <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong> gestão, em que são <strong>de</strong>finidos metas, ações,indicadores, agentes, recursos financeiros e cronograma. Com este aprendizado, cremosque o processo <strong>de</strong> autoavaliação possa gerar documentos a serem observados em umplanejamento estratégico e, com isso, acompanhar as melhorias implanta<strong>da</strong>s ano a ano. Opróprio instrumento do Gespública, ao ser analisado pela Comissão <strong>da</strong> UEMS, possibilitouuma série <strong>de</strong> melhorias, pois, à medi<strong>da</strong> que os integrantes discutiam os critérios, verificavamnovas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria, que a própria Comissão indicava para a instituição, comoa elaboração <strong>de</strong> um manual acadêmico, a elaboração <strong>de</strong> cartazes indicativos e <strong>de</strong> orientaçãona UEMS.Infelizmente, apesar do esforço <strong>da</strong> Comissão <strong>de</strong> estudo do Gespública, este foiper<strong>de</strong>ndo a sua força e <strong>de</strong>ixaram-se <strong>de</strong> realizar as reuniões, muito por conta <strong>da</strong> <strong>de</strong>scrença<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica <strong>de</strong> esse Programa iria realmente melhorar a Instituição. Em abril<strong>de</strong> 2010, ocorreu a última reunião, o que, talvez se <strong>de</strong>va, em gran<strong>de</strong> parte, ao fato <strong>de</strong> aresponsável pelo Programa, em nível estadual, ter <strong>de</strong>ixado a coor<strong>de</strong>nação e não ter sido ,sua função, assumi<strong>da</strong> por outra pessoa capaz <strong>de</strong> agregar os órgãos na execução doPrograma.6.10.2. Procedimentos <strong>de</strong> avaliação e acompanhamento do planejamento institucional,especialmente <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educativasA UEMS possui uma Divisão <strong>de</strong> Planejamento e Avaliação Institucional que <strong>de</strong>caráter permanente é o responsável pelos processos <strong>de</strong> avaliação, produção <strong>de</strong> relatóriosinstitucionais, pela elaboração do orçamento anual e Plano Plurianual, processo <strong>de</strong>recre<strong>de</strong>nciamento institucional, além <strong>de</strong> <strong>da</strong>r suporte aos trabalhos <strong>da</strong> Comissão Própria <strong>de</strong>Avaliação. Não são realiza<strong>da</strong>s avaliação periódicas junto aos setores mas para <strong>da</strong>r suporteas discussões na elaboração do PDI organizou o relatório <strong>de</strong> avaliação do PDI 2002-2007para a organização do novo PDI. Atualmente o Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Institucional eProjeto Pe<strong>da</strong>gógico Institucional são os documentos que norteiam as <strong>de</strong>cisões dosColegiados Superiores nas toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.


6.10.3. Auto avaliação dos cursos <strong>de</strong> graduaçãoNo PDI 2009-2013 está previsto como uma <strong>da</strong>s metas do ensino, “implantaravaliação processual e permanente em todos os cursos <strong>de</strong> graduação até 2010”. Nestesentido a CPA juntamente com a DPAI, a Pró-Reitoria <strong>de</strong> Ensino e Núcleos <strong>de</strong> Ensinoelaboraram uma minuta <strong>de</strong> normatização contemplando as diretrizes básicas para arealização <strong>da</strong> autoavaliação dos cursos, o planejamento estratégico do curso, indicadorespara verificação do <strong>de</strong>sempenho dos cursos, mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> questionário a serem aplicados aosdocentes e discentes. Esta foi apresenta<strong>da</strong> no Encontro <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> Curso <strong>de</strong>Graduação em 2010 e 2011 como proposta <strong>de</strong> discussão e, apesar <strong>de</strong> algumas resistências,houve uma sensibilização dos participantes, a partir <strong>de</strong> um trabalho <strong>de</strong> esclarecimentos <strong>de</strong>dúvias do Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> CPA. A proposta não é enrijecer o processo <strong>de</strong> autoavaliação doscursos, mas sim estimular que ca<strong>da</strong> curso, a partir <strong>da</strong> reflexão sobre sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong> eparâmetros nacionais elabore o seu próprio instrumento. Com isso, a PROE convidou todosa indicar nomes para compor uma comissão em ca<strong>da</strong> curso, que serão os responsáveis pelacondução <strong>da</strong> autoavaliação em seus cursos. Assim foi constituí<strong>da</strong> pela Portaria UEMS n.038, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2012 uma comissão que coor<strong>de</strong>nará o processo <strong>de</strong> autoavaliação doscursos <strong>de</strong> graduação <strong>da</strong> UEMS. A Comissão terá até dia 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 parafinalização dos trabalhosNeste sentido, po<strong>de</strong>-se avaliar que o panorama é positivo, pois a maioria dos cursosjá tem comissão forma<strong>da</strong> e há previsão <strong>de</strong> que o processo <strong>de</strong> autoavaliação seja iniciadodurante o ano letivo <strong>de</strong> 2012.6.11 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS6.11.1. Políticas <strong>de</strong> acesso, seleção e permanência <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes e sua relação com aspolíticas públicas e com o contexto socialA área <strong>de</strong> abrangência beneficia<strong>da</strong> com o processo seletivo compreen<strong>de</strong> as 15(quinze) Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias <strong>da</strong> UEMS, distribuí<strong>da</strong>s estrategicamente no Estado. Para osmunicípios on<strong>de</strong> a UEMS atua, é <strong>de</strong> suma importância que a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> se fortaleça paraque as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s se transformem em Pólos <strong>de</strong> Desenvolvimento Educacional.Hoje, o crescimento <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> está sendo realizado em duas linhas: a criação<strong>de</strong> novos cursos e o estudo <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aumento do número <strong>de</strong> alunos por turmacomo está previsto no PDI 2009-2013. Para tanto, a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> pela oferta <strong>de</strong> vagas, o espaçofísico em sala <strong>de</strong> aula e nos laboratórios, <strong>de</strong>verão ser consi<strong>de</strong>rados entre outros aspectos eser discutidos nos colegiados <strong>de</strong> curso.No Processo Seletivo Vestibular Dezembro/2009, com ingresso em 2010, foramincluídos 11 novos cursos, e entre estes foi autoriza<strong>da</strong> pelos nossos conselhos a criação <strong>de</strong>


4 cursos tecnológicos, o que representa uma nova experiência para a UEMS, aten<strong>de</strong>ndo àvocação local na área agrícola em formar recursos humanos qualificados em curto tempo.Em 2008, tivemos 9060 inscritos no processo seletivo, concorrendo a 1.850 vagas, oque representa uma <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> 4,9 candi<strong>da</strong>tos por vaga. Em 2009, o processo seletivorecebeu 11.093 inscrições <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tos para concorrer as 2.300 vagas, gerando uma<strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> 4,83 candi<strong>da</strong>tos por vaga. A partir do processo seletivo <strong>de</strong> 2010 a UEMS a<strong>de</strong>riuintegralmente ao Sistema <strong>de</strong> Seleção Unifica<strong>da</strong> (Sisu), adotando assim a prova do ENEMcomo forma <strong>de</strong> ingresso na graduação.Uma ação <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque na linha <strong>de</strong> Inclusão Social diz respeito à implementação <strong>da</strong>sLeis Estaduais nº 2.589, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 e 2.605, <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003, quedispõem sobre a reserva <strong>de</strong> vagas para indígenas e negros respectivamente, e asResoluções COUNI-UEMS No 241 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003, que normatizaram o ingresso noscursos <strong>de</strong> graduação <strong>da</strong> UEMS por meio do Sistema <strong>de</strong> Cotas, a partir do Processo Seletivo<strong>de</strong> 2003, quando teve início a implantação <strong>da</strong> oferta <strong>de</strong> vagas incluindo este sistema. Estaação visa aten<strong>de</strong>r grupos étnicos historicamente excluídos do contexto educacional no Brasil.Quando questionado aos alunos sobre o sistema <strong>de</strong> cotas e a bolsa PAE, a maioriaavaliou como sendo uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> boa na Instituição, porém o atendimento psicológico teveum gran<strong>de</strong> índice <strong>de</strong> respostas “não conheço”, o que se <strong>de</strong>ve ao fato <strong>de</strong> termos um únicopsicólogo, que está lotado em Dourados. (tabela 81). É necessário pensar a ampliação <strong>de</strong>sseserviço para que contemple to<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias.Tabela 81. Avaliação dos discentes a respeito dos mecanismos e programas <strong>de</strong> inclusãosocial e <strong>de</strong> apoio ao estu<strong>da</strong>nte <strong>da</strong> UEMSExcelenteBomRegularRuimNão conheçoSistema <strong>de</strong> cotas 16.3% 39.0% 19.9% 16.6% 8.2%Bolsa permanência 12.6% 35.3% 24.6% 10.6% 16.8%Auxílio moradia 11.2% 30.2% 23.3% 13.1% 22.2%Auxílio alimentação 9.9% 29.6% 21.9% 14.5% 24.1%Atendimentopsicológico7.1% 19.4% 17.2% 20.4% 35.9%6.11.2. Mecanismos <strong>de</strong> apoio acadêmico, compensação e orientação para osestu<strong>da</strong>ntes que apresentam dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s acadêmicas e pessoaisO Serviço <strong>de</strong> Atendimento Psicológico <strong>da</strong> UEMS – SAP faz parte <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong>ações <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s para a assistência estu<strong>da</strong>ntil, em que o principal objetivo é integrar oaluno à vi<strong>da</strong> acadêmica. Não é função do SAP mensurar as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s relaciona<strong>da</strong>s aoensino, mas sim auxiliar na busca <strong>de</strong> soluções para questões <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m psíquica, social,educacional e profissional que po<strong>de</strong>m contribuir <strong>de</strong> modo negativo ao rendimento escolar eresultar muitas vezes na <strong>de</strong>sistência ou evasão.


Em relação a “atendimentos solicitados” referente ao número <strong>de</strong> vezes que umacadêmico procurou o serviço e agendou um atendimento <strong>de</strong> 2009 a 2011, houve aumentos,respectivamente, <strong>de</strong> 189, 211 e 352 atendimentos ao longo dos três anos . Este <strong>da</strong>do éimportante na avaliação <strong>da</strong> real <strong>de</strong>man<strong>da</strong> existente. Quanto ao <strong>da</strong>do “atendimentosefetivados”, que diz respeito a quantos atendimentos marcados ocorreram efetivamente, osnúmeros são <strong>de</strong>, respectivamente, 132, 148 e 245 atendimentos no mesmo período. Nocaso <strong>da</strong>s ausências, ou seja, o acadêmico agendou um atendimento mas não compareceuao mesmo, o número variou <strong>de</strong>, respectivamente, 57, 63 e107 faltas no período.6.11.3. Regulamentos dos direitos e <strong>de</strong>veres dos estu<strong>da</strong>ntesO regime disciplinar visa assegurar, manter e preservar a or<strong>de</strong>m, o respeito e ospreceitos morais, <strong>de</strong> forma a garantir a harmônica convivência entre discentes, docentes e<strong>de</strong>mais funcionários, e a disciplina nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s universitárias. Está normatizado nosartigos 255 a 267 <strong>da</strong> Resolução CEPE-UEMS nº 867, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2008.6.11.4. Mecanismos para comprovar se foram alcançados os objetivos dos planos <strong>de</strong>estudosTodo o processo <strong>de</strong> controle acadêmico está previsto no regimento acadêmicoResolução CEPE-UEMS nº 867, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2008 e o controle está a cargo docoor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> curso, que, com o <strong>de</strong>senvolvimento do Sistema Acadêmico <strong>da</strong> UEMS (SAU),permite um acompanhamento on-line, o que agiliza e permite que o coor<strong>de</strong>nador possasanar e ou prevenir problemas mais rapi<strong>da</strong>mente.6.11.5. Políticas <strong>de</strong> participação dos estu<strong>da</strong>ntes em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino (estágios,tutoria), iniciação científica, extensão, avaliação institucional, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>intercâmbio estu<strong>da</strong>ntilTodos os processos <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> estágios, participação em colegiados estãoregulamentados em normas e nos casos <strong>de</strong> concorrência são abertos editais, em que oaluno concorre por categoria. Para os assentos em colegiados e comissões, estes são feitosou por indicação do DCE ou por eleição entre os pares. Vale lembrar que, na UEMS, oscolegiados <strong>de</strong> curso têm um discente por série, com direito a voz e voto, o que possibilitaampla participação discente na toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões dos cursos.Na avaliação realiza<strong>da</strong> com os discentes a percepção sobre a participação emativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s relaciona<strong>da</strong>s ao ensino, pesquisa e extensão foi avalia<strong>da</strong> como boas em to<strong>da</strong>s asmo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s, pela maioria dos respon<strong>de</strong>ntes (tabela 82). Deve-se levar em consi<strong>de</strong>ração queapesar <strong>da</strong> maioria respon<strong>de</strong>r positivamente, temos um número <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>ntes queconsi<strong>de</strong>raram como ruins e outros que não souberam respon<strong>de</strong>r, o que <strong>de</strong>ve ser melhoranalisado e talvez verificar quais seriam os problemas na visão do discente. O número <strong>de</strong>bolsas por exemplo não aten<strong>de</strong> a to<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, mas existem muitas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>participação mesmo sem bolsas, o que po<strong>de</strong> ser do <strong>de</strong>sconhecimento <strong>de</strong> muitos.


Os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> tabela 83 mostram que o aluno consi<strong>de</strong>ra que o estímulo <strong>da</strong>do para aparticipação em projetos <strong>de</strong> extensão é pouco a<strong>de</strong>quado, mas consi<strong>de</strong>ra ser, em suamaioria, excelentes para a sua formação acadêmica.Tabela 82. Avaliação dos discentes a respeito <strong>da</strong> participação em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino,pesquisa e extensãoExcelenteBomRegularRuimNão seirespon<strong>de</strong>rParticipação em projetos <strong>de</strong>ensino 12,5% 41,8% 29,5% 9,4% 6,8%Estágios 12,1% 38,3% 27,4% 9,6% 12,6%Monitoria 9,0% 36,2% 30,0% 11,2% 13,5%Participação em projetos <strong>de</strong>pesquisa11,0% 38,4% 29,7% 10,9% 10,0%Iniciação científica 12,6% 35,1% 28,2% 11,8% 12,3%Participação em projetos <strong>de</strong>extensão11,0% 38,5% 29,7% 9,9% 10,8%Bolsa <strong>de</strong> extensão 11,8% 33,6% 29,4% 11,9% 13,2%Tabela 83. Avaliação dos discentes a respeito <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> extensãoOPÇÕESComo você consi<strong>de</strong>ra o estímulo que é <strong>da</strong>dopara que os discentes participem <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>extensão?Você acha que as ações <strong>de</strong> extensão<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s aju<strong>da</strong>m a sua formaçãoacadêmica?DiscenteA<strong>de</strong>quado 30,3%Pouco A<strong>de</strong>quado 36,1%Ina<strong>de</strong>quado 14,5%Inexistente 9,9%Não sei respon<strong>de</strong>r 9,2%Excelente 48,8%Bom 25,5%Regular 17,4%Ruim 5,2%Não sei respon<strong>de</strong>r 3,0%6.11.6. Mecanismos/sistemáticas <strong>de</strong> estudos e análises dos <strong>da</strong>dos sobre ingressantes,evasão/ abandono, tempos médios <strong>de</strong> conclusão, formaturas, relaçãoprofessor/discente e outros estudos.Não existe uma sistemática <strong>de</strong> avaliação dos <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> ingressantes na instituição,sendo necessário regulamentar e padronizar os indicadores <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> paraacompanhamento dos discentes. Existem, muitas vezes, divergências <strong>de</strong> cálculos, <strong>de</strong>vido adiferenças <strong>de</strong> meses <strong>de</strong> amostragem e formas <strong>de</strong> cálculo; nesse sentido, é urgente umapadronização.


Existe uma proposta <strong>de</strong> normatização com a implementação <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> padronizados para todos os cursos <strong>de</strong> graduação, vincula<strong>da</strong> à proposta <strong>de</strong>autoavaliação dos cursos <strong>de</strong> graduação, cuja discussão foi inicia<strong>da</strong> nas reuniões <strong>da</strong> CPA eproposta durante o encontro <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> curso <strong>de</strong> graduação. Com isso serãopadronizados e levantados os <strong>da</strong>dos, por curso, relativos a evasão, abandono, tempo <strong>de</strong>conclusão, etc. por curso.6.11.7. Desenvolvimento <strong>de</strong> indicadores para medir os resultados obtidos pelosestu<strong>da</strong>ntesNão existem indicadores pré-estabelecidos para o monitoramento do <strong>de</strong>sempenhodos discentes, utilizam-se os resultados nacionais e os emitidos pelo conselho estadual <strong>de</strong>educação. Estu<strong>da</strong>-se a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer indicadores, mas estes ain<strong>da</strong> não foram<strong>de</strong>finidos. O SAU permite gerar uma série <strong>de</strong> relatórios sobre o <strong>de</strong>sempenho dos alunos,mas ain<strong>da</strong> é pouco utilizado; neste sentido, ele é mais usado para o registro e controle <strong>da</strong>saulas ministra<strong>da</strong>s.6.11.8. Condições institucionais relativas às questões burocráticas.Nas questões burocráticas, a UEMS tem revisto seus sistemas, minimizando aquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> papéis e permitindo o trânsito <strong>de</strong> discentes entre cursos diferentes; porexemplo, alunos com disciplinas em <strong>de</strong>pendência po<strong>de</strong>m estu<strong>da</strong>r em outros cursos <strong>da</strong>UEMS, na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> ou em outra Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária e também <strong>de</strong> outras instituições, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a compatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> entre os projetos pe<strong>da</strong>gógicos. Na questão dos horários,temos maiores problemas com os cursos noturnos, pois os alunos, em sua maioria, nãopo<strong>de</strong>m estu<strong>da</strong>r em outros horários, o que dificulta o oferecimento <strong>de</strong> disciplinas em horáriosalternativos.Para as transferências <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> outras instituições ou mesmo <strong>de</strong> curso <strong>da</strong>própria UEMS, são abertos anualmente editais, após o assentamento dos discentesingressantes, abrindo primeiro a transferência interna <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> outras Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou <strong>de</strong>outros cursos <strong>da</strong> própria UEMS, <strong>de</strong>pois para alunos <strong>de</strong> outras IES e posteriormente paraportadores <strong>de</strong> diploma. Não existe um estudo estatístico relacionado a este tema naInstituição.6.11.9. Participação <strong>de</strong> Acadêmicos em Eventos ExternosO Setor <strong>de</strong> Assistência Estu<strong>da</strong>ntil, vinculado à Diretoria <strong>de</strong> Cultura e AssuntosComunitários <strong>da</strong> Pró-Reitoria <strong>de</strong> Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários, viabiliza aparticipação <strong>de</strong> acadêmicos em eventos externos, visando proporcionar mecanismos <strong>de</strong>sensibilização na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica sobre a importância <strong>da</strong> extensão universitária,sobre a pesquisa, a difusão e a transformação social, na aquisição <strong>de</strong> conhecimentos, troca<strong>de</strong> experiências nas ações <strong>de</strong> natureza científica e/ou técnica, cultural, educativa, tendocomo ações cursos eventos, produções acadêmicas com questões volta<strong>da</strong>s à socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e àinstituição.


O que se espera é que os participantes dos eventos possam adquirir conhecimentose trocar experiências que se acrescentem à vi<strong>da</strong> acadêmica/profissional.O apoio às viagens possibilita a divulgação dos trabalhos científicos dos acadêmicosem âmbito nacional e a integração entre as comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s científicas. Por meio <strong>de</strong>steprograma, ca<strong>da</strong> curso tem direito a uma viagem por ano, e o evento é apontado peloscolegiados <strong>da</strong>s diversas ofertas do curso, sendo prioritária a participação <strong>de</strong> alunos comcomprovado aceite para a apresentação <strong>de</strong> trabalhos científicos.6.11.10. Programas <strong>de</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> e intercâmbio: Normas e critérios para suaconcessãoA UEMS mantém alguns convênios com Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s brasileiras com termos <strong>de</strong>cooperação técnico-científica, o que possibilita que alunos <strong>de</strong> graduação, pós-graduação edocentes possam realizar ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em parceria; porém, não existe um programa <strong>de</strong>intercâmbio estabelecido em que os alunos possam concorrer, ou seja, não se abrem editaispara possibilitar este tipo <strong>de</strong> experiência. Geralmente, o professor orientador solicita ou entraem contato e firma uma parceria. Intercâmbios internacionais também ain<strong>da</strong> não existem,sendo necessário criar um programa específico para esse fim, para contemplar todosaqueles que tenham interesse na realização <strong>de</strong> intercâmbios, seja em educação, pesquisaou extensão.Quando questionado sobre a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s relaciona<strong>da</strong>s aointercâmbio estu<strong>da</strong>ntil 5,24% consi<strong>de</strong>raram excelente, 17,48% bom, 21,33% regular, 27,4%ruim e 28,56% disseram que não sabiam respon<strong>de</strong>r.6.11.11. Políticas <strong>de</strong> incentivo a estágios, intercâmbios com instituições e estu<strong>da</strong>ntesdo exterior.Durante o período não foi realizado nenhum tipo <strong>de</strong> intercâmbio entre alunos <strong>de</strong>graduação, várias iniciativas foram firma<strong>da</strong>s entre pesquisadores com Instituições do exteriormas não oficialmente com a UEMS. Apenas em 2012 é que com a Assessoria <strong>de</strong> RelaçõesInternacionais e a Pró-Reitoria <strong>de</strong> Pesquisa e Pós-Graduação é que foi firmado convênios<strong>de</strong>vido ao Programa Ciência sem Fronteiras <strong>da</strong> CAPES.6.11.12. Políticas <strong>de</strong> incentivo para a criação <strong>de</strong> empresas-júnior, incubadorasPrograma FÊNIX – Incubadora <strong>de</strong> Empresas <strong>da</strong> UEMSO Programa FÊNIX nasceu com a missão <strong>de</strong> “Gerar e disseminar oempreen<strong>de</strong>dorismo, viabilizando projetos inovadores voltados para as vocações regionais eincentivando a transformação <strong>de</strong> idéias e conhecimentos em produtos e serviços quevalorizem o homem”. Inaugura<strong>da</strong> em 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2001, a incubadora conta, atualmente,com 5 empreendimentos incubados.A UEMS tem na Incubadora uma estação para o <strong>de</strong>senvolvimento doempreen<strong>de</strong>dorismo, em que são ofereci<strong>da</strong>s condições e oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprimoramento


por meio <strong>de</strong> capacitações, visitas técnicas, consultorias, participação em feiras e outrasações e eventos aos empreen<strong>de</strong>dores interessados. O empreen<strong>de</strong>dor po<strong>de</strong> ser <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa. Alguns projetos estão sendo <strong>de</strong>senvolvidos <strong>de</strong>ntrodo programa para um envolvimento maior dos acadêmicos e docentes <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>. AFÊNIX teve sua primeira empresa gradua<strong>da</strong> em 25 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2006.As principais ações <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pela FÊNIX são ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa,consultoria, atendimento individual aos empreen<strong>de</strong>dores, seleção <strong>de</strong> consultores, prestações<strong>de</strong> contas dos recursos externos e internos, atendimento às responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Re<strong>de</strong>MS eao projeto FINEP <strong>de</strong>senvolvido em conjunto com outras IES. Além disso, são fortalecidoscontatos visando a ampliação <strong>da</strong> re<strong>de</strong> e crescimento <strong>da</strong>s parcerias, <strong>de</strong> consultoria ad hoc naDivisão <strong>de</strong> Extensão, nos projetos e relatórios <strong>de</strong> Extensão <strong>de</strong> docentes <strong>da</strong> UEMS, com otema administração e empreen<strong>de</strong>dorismo.6.11.13. Programas e práticas <strong>de</strong> iniciação à ciência e <strong>de</strong> formação inicial <strong>de</strong> futurospesquisadoresO Programa Institucional <strong>de</strong> Bolsas <strong>de</strong> Iniciação Científica (PIBIC) visa, <strong>de</strong>ntre outrosobjetivos, <strong>de</strong>spertar a vocação científica, proporcionar aprendizagem <strong>de</strong> técnicas e métodoscientíficos, estimular o <strong>de</strong>senvolvimento do pensamento científico e <strong>da</strong> criativi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong>correntes <strong>da</strong>s situações gera<strong>da</strong>s pelo confronto direto com os problemas <strong>de</strong> pesquisa eincentivar talentos potenciais entre discentes <strong>de</strong> graduação, promovendo a inserção <strong>de</strong>stesno domínio do método científico.6.11.14. EGRESSOS6.11.15. Mecanismos para conhecer a opinião dos egressos sobre a formaçãorecebi<strong>da</strong>, tanto curricular quanto ética.A Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, por meio <strong>da</strong> PROE, iniciou uma tentativa <strong>de</strong> saber o que os seusegressos <strong>de</strong> graduação estão fazendo utilizando-se <strong>de</strong> uma página <strong>da</strong> internet, que estes, <strong>de</strong>forma voluntária, po<strong>de</strong>m acessar e se ca<strong>da</strong>strar para prestar informações sobre a suasituação <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> formado e opiniões a respeito <strong>de</strong> sua formação acadêmica. Até omomento, ain<strong>da</strong> não foi gerado um relatório que possa subsidiar a elaboração <strong>de</strong> políticasinstitucionais específicas. Preten<strong>de</strong>-se com esses resultados <strong>de</strong>flagrar algumas ações,<strong>de</strong>ntre outras, revisões <strong>de</strong> currículos, se for o caso, criação <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> apoio,realização <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> capacitação continua<strong>da</strong>. Enten<strong>de</strong>-se, hoje, que a essa ação queconta com o acesso voluntário do egresso, somem-se outras formas <strong>de</strong> articulação. Assim, énecessário que ca<strong>da</strong> curso estabeleça na sua autoavaliação, mecanismos para localizarestes egressos, com vistas à sua contribuição. Não há uma padronização <strong>de</strong> coletas <strong>de</strong><strong>da</strong>dos, mas sempre que a Instituição é informa<strong>da</strong> <strong>da</strong> trajetória <strong>de</strong> seus egressos, como ainserção em cursos <strong>de</strong> pós-graduação no seu âmbito ou em outras universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s brasileiras,divulga diretamente na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> ou em seu site com o <strong>de</strong>vido <strong>de</strong>staque.


6.12 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA: CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NAOFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR6.12.1. Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira <strong>da</strong> instituição e políticas <strong>de</strong> captação e alocação <strong>de</strong>recursosNo PDI- UEMS 2009-2013 está escrito no objetivo n. 25 do item 1.5.4 que trata <strong>da</strong>Administração e Infraestrutura, garantir recursos orçamentários para a manutenção eampliação <strong>da</strong>s ações <strong>da</strong> UEMS. E como meta a garantia <strong>de</strong> um índice <strong>de</strong> recursosorçamentários que aten<strong>da</strong> às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> custeio e investimento atuais e <strong>de</strong>crescimento previstas no referido plano.Os recursos que sustentam a UEMS provêm na sua maior fração do governo doEstado, com a Fonte 0100. Pela Lei <strong>Estadual</strong> 2.583 <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, a UEMStinha <strong>de</strong>finido um percentual que garantiria a sua autonomia didático-científica, <strong>de</strong> gestãoadministrativa, financeira e patrimonial. Nessa Lei, garantia-se, ain<strong>da</strong>, que, até o ano <strong>de</strong>2008, o recurso orçamentário iria ser aumentado gradualmente até 3% <strong>da</strong> receita tributáriado Estado, a ser repassado em duodécimos. No entanto, com a aprovação <strong>da</strong> Lei <strong>Estadual</strong>3.485 <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, foi retira<strong>da</strong> essa vinculação orçamentária <strong>da</strong> UEMS. Comisso, a UEMS per<strong>de</strong>u a garantia <strong>de</strong> repasses pré-<strong>de</strong>finidos e, hoje, necessita negociaranualmente o investimento que o governo do estado irá repassar.Geralmente o governo faz um cálculo baseado na média dos gastos do início <strong>de</strong> ano,porém verificamos que o cálculo não é a<strong>de</strong>quado, pois, no mês <strong>de</strong> janeiro, por exemplo, osgastos são mínimos, já que não há pagamento <strong>de</strong> professores convocados e, com os alunosem férias, as <strong>de</strong>spesas gerais são mínimas.A Administração superior, juntamente com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> universitária, temtrabalhado para mu<strong>da</strong>r este cenário, realizando tentativas <strong>de</strong> vincular o percentual referenteaos recursos <strong>de</strong>stinados <strong>da</strong> UEMS à receita tributária do Estado, mas as discussões não têmprogredido.Assim, com dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vido à escassez <strong>de</strong> recursos financeiros, a Instituição vembuscando estratégias para garantir a execução <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino, pesquisa eextensão sem prejuízos à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica e à socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.Duas questões referentes à alocação <strong>de</strong> recursos para a Instituição foramcontempla<strong>da</strong>s no questionário específico para os docentes, durante o processo <strong>da</strong> AvaliaçãoInstitucional.Nesse cenário, analisando o gráfico <strong>da</strong> figura 27, verifica-se que 43% dos docentesacreditam que as políticas <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> recursos para o ensino, pesquisa e extensãorealiza<strong>da</strong>s pela administração superior são pouco a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s e 29% enten<strong>de</strong>m se serina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s


Políticas <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> recursos para Ensino, Pesquisa eExtensão12%1%15%29%Plenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>sA<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>sPouco A<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>sIna<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>sNão conheço tal política43%FIGURA 27. Avaliação dos docentes referentes à alocação <strong>de</strong> recursos para as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> ensino, pesquisa e extensãoDo PDI-UEMS 2009-2013, consta como objetivo a captação <strong>de</strong> recursos financeirosexternos, por meio <strong>de</strong> convênios e prestação <strong>de</strong> serviços, e como uma <strong>da</strong>s metas, o aumentoem, no mínimo, 15% dos convênios com instituições governamentais e não governamentaise a implantação <strong>da</strong> sistematização <strong>de</strong> serviços.A par <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s relata<strong>da</strong>s e, apesar dos resultados explicitados na Figura 28, aUEMS tem trabalhado na busca efetiva <strong>de</strong> recursos externos (FINEP, FUNDECT, CNPq,CAPES, MCT, entre outros), com vistas a complementar o orçamento estadual e viabilizar arealização e a ampliação <strong>de</strong> suas ações. A Instituição tem se fortalecido, ca<strong>da</strong> vez mais, no<strong>de</strong>senvolvimento científico, caracterizando o que <strong>de</strong>nominamos <strong>de</strong> Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conhecimento, oque contribui <strong>de</strong>cisivamente para que todos que possuam capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> instala<strong>da</strong> para arealização dos trabalhos possam executá-los com credibili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Esse cenário amplia aspossibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> a UEMS conquistar, ca<strong>da</strong> vez mais, recursos nos órgãos regionais enacionais <strong>de</strong> fomento.


Políticas <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> recursos externos para o Ensino,Pesquisa e Extensão0%16%28%Plenamente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>23%33%A<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>Pouco A<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>Ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>Não conheço tal políticaFIGURA 28. Avaliação dos docentes sobre a política <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> recursos externos paraas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s institucionaisA UEMS figura entre as IES que participam dos Programas Regionais e Nacionais <strong>de</strong>fomento, como FUNDECT, Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Pesca e Agropecuária/CPP, PIBIC/CNPq, PQI ePICDT/CAPES, e é cre<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong> no CNPq, FINEP, MEC, Ministérios e Órgãos Fe<strong>de</strong>rais. Noâmbito estadual, nossos docentes e técnicos participam ativamente <strong>de</strong> comitês, grupos <strong>de</strong>trabalhos e <strong>de</strong>mais representativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em órgãos representativos <strong>da</strong> educação superior egovernamentais.6.12.2. Políticas direciona<strong>da</strong>s à aplicação <strong>de</strong> recursos para programas <strong>de</strong> ensino,pesquisa e extensão.Os <strong>de</strong>monstrativos dos gastos realizados pela UEMS estão <strong>de</strong>scritos na tabela 84,referentes ao exercício <strong>de</strong> 2009 a 2011. A maior parte dos recursos <strong>de</strong>stina-se aopagamento dos salários dos funcionários e bolsas dos alunos, sendo o restante distribuídonas contas <strong>de</strong> gastos fixos e nos investimentos em materiais <strong>de</strong> consumo e permanente,além <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> serviços. Na priorização, os gastos <strong>da</strong> UEMS estão direcionados parao Plano Interno (PI) Ensino (correspon<strong>de</strong> ao Projeto <strong>de</strong> Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, intitulado“Desenvolvimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino visando ao fortalecimento <strong>da</strong> Instituição e <strong>da</strong>Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>”- refere-se às <strong>de</strong>spesas com folha <strong>de</strong> pagamento e com a manutenção <strong>da</strong>sUni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias). O Plano Interno (PI) Pesquisa (correspon<strong>de</strong> ao Projeto <strong>de</strong>Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, intitulado “Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Pesquisa e Pós-Graduação”- refere-se a <strong>de</strong>spesasrelaciona<strong>da</strong>s à produção <strong>de</strong> conhecimento científico com vistas ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>


ciência, contribuindo para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>). O Plano Interno (PI) Extensão(correspon<strong>de</strong> ao Projeto Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> intitulado “Difusão do Conhecimento Científico eTecnológico”- refere-se a <strong>de</strong>spesas relativas à extensão, articulando o ensino e a pesquisa<strong>de</strong> forma indissociável, viabilizando a relação transformadora entre a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> e aSocie<strong>da</strong><strong>de</strong>, socializando os conhecimentos produzidos no âmbito <strong>da</strong> Instituição). O PlanoInterno (PI) Livrouems (correspon<strong>de</strong> ao Projeto Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> intitulado “Ampliação do acervoBibliográfico <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias”. São <strong>de</strong>spesas relativas à aquisição <strong>de</strong> acervobibliográfico para as bibliotecas <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias <strong>da</strong> UEMS). O Plano Interno (PI)Bolsauems (correspon<strong>de</strong> ao Projeto Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> intitulado “Acesso e permanência do discentena vi<strong>da</strong> universitária” São <strong>de</strong>spesas para ampliar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> participação <strong>de</strong> discentesna vi<strong>da</strong> universitária, por meio <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> estudo). O Plano Interno (PI) Ensitec(correspon<strong>de</strong> ao Projeto Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> intitulado “Implementar e Operacionalizar o EnsinoProfissionalizante”. São <strong>de</strong>spesas relativas às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do ensino Técnico Profissional emAgropecuária oferecido na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Aqui<strong>da</strong>uana).Nas tabelas 84 a 89, po<strong>de</strong>-se observar a evolução orçamentária <strong>da</strong> UEMS <strong>de</strong> 2009a 2011 e o valor financeiro executado até o final respectivo exercício. Nas tabelas, estão<strong>de</strong>monstrados os investimentos realizados <strong>de</strong> 2009 a 2011 para as fontes 0100, 0240, e0281, tanto no ensino (tabela 85), que representa a maior parte dos recursos, pois englobaos custos <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s administrativas, a folha <strong>de</strong> pagamento e os custos com o ensino, oque faz com que este programa retenha o maior montante <strong>de</strong> recursos, na pesquisa e naextensão (tabela 86 e 87) que <strong>de</strong>monstraram ao longo dos anos uma redução <strong>de</strong>investimentos diretos <strong>da</strong> fonte 0100 e por outro lado no caso <strong>da</strong>s bolsas acadêmicas (tabela88) que <strong>de</strong>monstram um aumento crescente <strong>de</strong> investimentos.Tabela 84. Demonstrativo dos investimentos por fonte pagadora em relação ao orçamentoprevisto, 2009-20112009 (R$) 2010 (R$) 2011 (R$)Fonte0100Fontes0240 e0281Orçamento 73.000.000,00 65.000.000,00 79.000.000,00Executado 67.202.026,95 56.711.718,00 70.505.138,51Percentual 92,057% 71,79% 89,25%Orçamento 4.897.600,00 14.000.000,00 3.681213,25Executado 1.173.781,69 1.353.057,07 1.582.553,06Percentual 23,96% 9,66%TOTAL 55.914.407,78 66.221.877,79 72.087.691,57


Tabela 85. Investimento realizado para as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> pessoal porfonte pagadora, 2009-2011010002400281Fonte 2009 (R$) 2010 (R$) 2011 (R$)DESPESASCORRENTES49.578.885,53 58.206.710,27 68.246.101,84DESPESASDE CAPITAL987.449,87 255.150,85 165.919,16Sub-Total 50.566.335,40 58.461.861,12 68.412.021,00DESPESASCORRENTES593.240,16 0,00 13.281,00DESPESASDE CAPITAL0,00 0,00 00,00Sub-Total 593.240,16 0,00 13.281,00DESPESASCORRENTES16.118,59 24.802,73 328.732,99DESPESASDE CAPITAL57.387,35 216.043,98 88.877,57Sub-Total 73.505,94 240.846,71 417.610,56TOTAL 51.233.081,50 58.702.707,83 68.842.912,56Tabela 86. Investimentos realizados para as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa e pós-graduação, porfonte pagadora, 2009-2011010002400281Fonte 2009 (R$) 2010 (R$) 2011 (R$)DESPESASCORRENTES89.811,94 36.015,07 17.525,96DESPESASDE CAPITAL84.497,00 0,00Sub-Total 174.308,94 36.015,07 17.525,96DESPESASCORRENTES30.348,05 7.009,81 1.127,93DESPESASDE CAPITAL5.057,43 4.314,87Sub-Total 35.405,48 11.324,68 1.127,93DESPESASCORRENTES76.333,73 30.668,49 185.692,99DESPESASDE CAPITAL304.075,18 226.487,94 300.692,09Sub-Total 380.408,91 257.155,98 486.385,08TOTAL 590.123,33 304.496,18 505.038,97Tabela 87. Investimentos realizados para as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> extensão, por fonte pagadora,2009-2011Fonte 2009 2010 20110100DESPESASCORRENTESR$ 47.109,16 R$ 68.874,71 32.361,65DESPESASDE CAPITALR$ 0,00 R$ 9.836,99 R$ 0,00Sub-Total R$ 47.109,16 R$ 78.711,70 32.361,65


Fonte 2009 2010 201102400281DESPESASCORRENTESR$ 0,00 R$ 1.757,85 R$ 0,00DESPESASDE CAPITALR$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00Sub-Total R$ 0,00 R$ 1.757,85 R$ 0,00DESPESASCORRENTESR$ 88.900,95 R$ 321.972,03 607.675,49DESPESASDE CAPITALR$ 2.149,00 R$ 13.268,98 56.473,00Sub-Total R$ 91.049,95 R$ 335.241,01 664.148,49TOTAL R$ 138.159,11 R$ 415.710,56 696.510,14Tabela 88. Investimentos em bolsas <strong>de</strong> discentes, por fonte pagadora, 2009-2011ANO Fonte 0100 Fonte 0281* Fonte 02402009 R$ 1.505.820,00 R$ 60.000,00 R$ 0,002010 R$ 1.732.702,00 R$ 0,00 R$ 0,002011 R$ 1.720.951,00 R$ 0,00 R$ 0,00Total 7.202.698,00 916.373,65 R$ 0,00* Não estão incluídos os valores <strong>de</strong>stinados a bolsas que são alocados para a Instituição por meio <strong>de</strong> programas como o do PIBIC,FUNDECT e que são <strong>de</strong>positados diretamente na conta do bolsista.Tabela 89. Investimento realizado para as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino tecnológico por fontepagadora, 2009-2011Fonte 2009 2010 2011010002400281DESPESASCORRENTESDESPESASDE CAPITALR$ 467.987,00 R$ 325.718,15 322.278,90R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00Sub-Total R$ 467.987,00 R$ 325.718,15 322.278,90DESPESASCORRENTESR$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00DESPESASDE CAPITALR$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00Sub-Total R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00DESPESASCORRENTESR$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00DESPESASDE CAPITALR$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00Sub-Total R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00TOTAL R$ 467.987,00 R$ 325.718,15 R$ 322.278,906.12.3. Compatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> entre cursos oferecidos e as verbas e os recursos disponíveis


Existe a compatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> entre os cursos oferecidos, não havendo falta <strong>de</strong> salas <strong>de</strong>aula e estrutura física para o funcionamento, mas existem dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s relaciona<strong>da</strong>s àaquisição <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> consumo e permanentes, pois, como <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do sistema dogoverno e do processo <strong>de</strong> licitação, nem sempre os materiais chegam no período <strong>de</strong>sejado,é necessário rever os processos no estado e na UEMS.6.12.4. Obrigações trabalhistasA Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> tem trabalhado <strong>de</strong> forma equilibra<strong>da</strong>, honrando os pagamentos. Opagamento dos salários está vinculado à folha <strong>de</strong> pagamento do Governo do Estado; aUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> encaminha a relação mensalmente na <strong>da</strong>ta prevista e o governo libera osvalores junto com o pagamento <strong>da</strong> folha dos <strong>de</strong>mais funcionários do Estado, ou seja, existeuma vinculação <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência ao sistema do Governo do Estado.6.12.5. Política <strong>de</strong> espaço físico para atualização e a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong>s instalações noatendimento <strong>da</strong>s <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s <strong>da</strong> UEMSAnualmente, a Prefeitura <strong>da</strong> Instituição faz o levantamento nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e verifica anecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliação e reformas dos espaços já existentes, o que será realizado comrecursos orçamentários <strong>da</strong> Instituição e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>da</strong> liberação <strong>de</strong> recursos por parte doGoverno. Com a expansão dos cursos, havia uma previsão <strong>de</strong> investimentos na construção<strong>de</strong> um bloco novo em Dourados, que está em discussão com o Governo do Estado.6.12.6. Destinação <strong>de</strong> verbas para capacitação do corpo docente e técnicoadministrativoDurante a elaboração do orçamento anual <strong>da</strong> UEMS, que passa pela aprovação doCOUNI e <strong>da</strong> Assembleia Legislativa do Estado, são previstos gastos com <strong>de</strong>spesasreferentes ao Programa <strong>de</strong> Capacitação, que, além <strong>da</strong>s especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes, inclui egastos com novas contratações <strong>de</strong> convocados para substituição <strong>de</strong> docentes afastados. AUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> tem possibilitado esta capacitação o que po<strong>de</strong> ser verificado pelo aumentosignificativo do número <strong>de</strong> doutores e pela criação <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> pós-graduação.6.13 AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE EXTERNANo processo <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> UEMS pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa 86 empresaspreencheram o questionário ou seja 10,5% do total <strong>de</strong> empresas contata<strong>da</strong>s, valor esperadopois o preenchimento era voluntário e necessitava do acesso via internet.Conforme <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> figura 29, em relação ao número <strong>de</strong> empresas que respon<strong>de</strong>ramao questionário por Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária, Dourados teve maior número <strong>de</strong> participantes eNaviraí, o menor. A Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Ponta Porã não aparece, pois não foi avalia<strong>da</strong>por nenhuma empresa.Assim, verificamos a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> intensificar a divulgação sobre a importância<strong>de</strong> avaliações <strong>de</strong>sse nível junto à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> local <strong>da</strong> região <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária


Figura 29. Quantitativo <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>ntes por Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária (%)Quanto ao perfil <strong>da</strong>s empresas que participaram <strong>da</strong>s avaliações, (figura 30), 37,3%são enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que acompanham a UEMS apenas como socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, 15% oferecem estágiopara os acadêmicos <strong>da</strong> UEMS, levando em consi<strong>de</strong>ração a soma <strong>da</strong> porcentagem <strong>da</strong>srespostas do diretor/presi<strong>de</strong>nte e do coor<strong>de</strong>nador/gerente. Não houve participação doresponsável técnico pelos estagiários. Verifica-se que 4,7% são avaliadores que jácolaboraram em algum momento com a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Um fator interessante é que 23,3%<strong>da</strong>s pessoas que respon<strong>de</strong>ram ao questionário não fazem parte <strong>de</strong> nenhum perfilapresentado no questionário, sugerindo a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> inserção <strong>de</strong> nova categoria emavaliação posterior.Figura 30. Demonstrativo <strong>da</strong> forma <strong>de</strong> relação entre a empresa avaliadora e a UEMS


Quanto às principais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pela UEMS, verifica-se que, comrelação ao Ensino, 50% dos avaliadores assinalaram o indicativo “bom”, em relação àPesquisa, esse indicativo foi <strong>de</strong> 39,5% e à Extensão 34,8%. Por meio do gráfico percebe-seque as ações <strong>da</strong> UEMS referentes ao Ensino têm maior repercussão junto à socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.Figura 31. Percentual do padrão respostas <strong>da</strong><strong>da</strong>s às principais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>spela UEMS (Ensino, Pesquisa e Extensão)Ao questionar sobre o grau <strong>de</strong> aceitação referente aos serviços oferecidos pelaUEMS (figura 32) verificou-se que o indicativo “bom” totaliza 41,8%, e apenas 1,16 %acreditam que são ruins (figura 32).Uma porcentagem significativa <strong>de</strong>sconhece a prestação <strong>de</strong> serviços que a UEMSoferece para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. É necessária a elaboração <strong>de</strong> estratégias para divulgação<strong>de</strong>stes serviços.Figura 32. Avaliação dos serviços oferecidos pela UEMS


Com relação aos serviços referentes ao Núcleo <strong>de</strong> Práticas Jurídicas, a Casa <strong>da</strong>Cultura, Incubadora Fênix, Incubadora Elos, Centro <strong>de</strong> Referência <strong>de</strong> Enfrentamento àsdrogas, Brinquedoteca, Grupo <strong>de</strong> Teatro, Empresa Junior, City Tour e Cine UEMS a gran<strong>de</strong>maioria apontou como <strong>de</strong>sconhecido (figura 33). Estes serviços são oferecidos em apenasalgumas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s a saber: Cine UEMS em Glória <strong>de</strong> Dourados; City Tour em Dourados eCampo Gran<strong>de</strong>; Empresa Junior em Aqui<strong>da</strong>uana, Cassilândia, Ponta Porã, Maracaju; Grupo<strong>de</strong> Teatro em Nova Andradina e Campo Gran<strong>de</strong>; Brinquedoteca em Dourados, Centro <strong>de</strong>Referência <strong>de</strong> Enfrentamento ao combate ao Crack e outras drogas em Dourados;Incubadora Elos em Dourados, Ponta Porã e Maracaju; Incubadora Fênix em Dourados;Casa <strong>da</strong> Cultura em Dourados e Núcleo <strong>de</strong> Práticas Juridicas em Naviraí, Paranaíba eDourados. Na avaliação os respon<strong>de</strong>ntes foram <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias <strong>de</strong> Amambai,Campo Gran<strong>de</strong>, Cassilândia, Coxim, Dourados, Glória <strong>de</strong> Dourados, Ivinhema, Maracaju,Mundo Novo e Paranaíba <strong>de</strong> forma que esta questão <strong>de</strong>ve ser avalia<strong>da</strong> com mais cautelauma vez que po<strong>de</strong>mos levantar duas hipóteses no caso dos avaliadores em ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> oserviço não existe ou houve confusão com algum outro serviço presente no município ouconheceu o serviço em outra ci<strong>da</strong><strong>de</strong>Figura 33. Avaliação <strong>de</strong> serviços especificados oferecidos pela UEMSQuando foi solicita<strong>da</strong> a opinião sobre possíveis serviços que a UEMS po<strong>de</strong>riaoferecer para a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, foram aponta<strong>da</strong>s principalmente ações direciona<strong>da</strong>s àcomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> tais como palestras, apresentação <strong>de</strong> peças <strong>de</strong> teatro, cursos <strong>de</strong> línguas eoutros, expansão <strong>da</strong>s ações realiza<strong>da</strong>s na se<strong>de</strong> para as outras ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, maior número <strong>de</strong>programas <strong>de</strong> extensão; ações na área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> tais como capacitações, oficinas e


palestras; ações direciona<strong>da</strong>s às empresas tais como assessorias, consultorias, apoios eprojetos em parceria; na área <strong>da</strong> educação sugere-se o oferecimento <strong>de</strong> cursoscomplementares junto ao ensino médio, cursos preparatórios para o ENEM; e um item muitorecorrente foi a solicitação <strong>de</strong> cursos novos para as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Amambai – Participaram 7 avaliadores, que sugeriram: Abertura <strong>de</strong> novos cursos; abertura<strong>de</strong> seus portões a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, palestras, teatro, maior divulgação <strong>da</strong>s semanasacadêmicas, prestação <strong>de</strong> serviços sociais, visita às escolas para instigar os alunos aestu<strong>da</strong>rem na UEMS. Trabalho <strong>de</strong> divulgação <strong>da</strong> história <strong>de</strong> Amambai junto à população.Divulgação e ampliação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> extensão.Aqui<strong>da</strong>uana – 1 avaliador, que apresentou as sugestões: oferecimento <strong>de</strong> palestrasinformativas <strong>de</strong> orientação profissional, visitas aos setores <strong>da</strong> UEMS, hortas comunitárias,palestras informativas sobre legislação ambiental, orientações básicas sobre animaisdomésticos, atuação em campanhas liga<strong>da</strong>s às áreas <strong>da</strong> zootecnia e agronomia.Campo Gran<strong>de</strong> – 2 avaliadores, que sugeriram: realização <strong>de</strong> pesquisas, divulgação dostrabalhos realizados, quali<strong>da</strong><strong>de</strong> nos cursos, mais oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino.Cassilândia – 8 avaliadores, que sugeriram: orientação sobre meio ambiente em escolas eclubes <strong>de</strong> serviço;divulgação dos trabalhos e projetos <strong>de</strong>senvolvidos; apoio às pequenasproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s com auxílios diversos na área agrária em parceria com a Prefeitura Municipal;prestação <strong>de</strong> serviços; realização <strong>de</strong> Feiras <strong>de</strong> conhecimento; mais cursos na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>.Coxim – 6 avaliadores que apresentaram as sugestões: oferecimento <strong>de</strong> cursos aos alunosdo ensino médio; realização <strong>de</strong> estudos e pesquisas voltados ao ci<strong>da</strong>dão; realização <strong>de</strong>palestras, seminários e curso; parcerias com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e ONGs; realização <strong>de</strong> City Toure Cine UEMS.Dourados – 8 avaliadores que sugeriram: oferecimento <strong>de</strong> suporte às escolas; realização <strong>de</strong>oficinas <strong>de</strong> reforço, cursos técnicos, voltados ao ci<strong>da</strong>dão comum que não possuam grau <strong>de</strong>instrução curso preparatório para concursos públicos e vestibulares; busca <strong>de</strong> inovação;consultorias para as pequenas empresas; maior divulgação, junto à socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, do Centro <strong>de</strong>Referência <strong>de</strong> Enfrentamento às drogas, expandindo suas ações nas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, comapoio do terceiro setorGlória <strong>de</strong> Dourados – 9 avaliadores, que apresentaram as sugestões: oferecimento <strong>de</strong> Coral,curso <strong>de</strong> inglês e espanhol, preparatório para a prova do ENEM; oferecimento <strong>de</strong> novoscursos; oferecimento <strong>de</strong> ensino complementar às escolas, principalmente com as crianças ejovens; voltar a realizar Cinema aos sábados e domingos para atendimento <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>total do município; participação com compromisso <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.Ivinhema – 6 avaliadores, que sugeriram a realização <strong>de</strong> palestras e eventos sobrepreservação ao meio ambiente. Realização <strong>de</strong> mutirão como Ação Global realizado pela TV


Morena. Aumentar as parcerias com o po<strong>de</strong>r municipal em programas sociais. Darcontinui<strong>da</strong><strong>de</strong> do Curso Escola que Protege. Dar assessoria pe<strong>da</strong>gógica às escolas.Elaboração <strong>de</strong> Projetos voltados à Pessoa Idosa..Jardim – 2 avaliadores que dão sugestão <strong>de</strong> oferecimento <strong>de</strong> cursos profissionalizantesvisando ao mercado local.Maracajú – 4 avaliadores sugerem a ampliação dos cursos <strong>de</strong> graduação e técnicos;oferecimento <strong>de</strong> capacitação em educação e saú<strong>de</strong>.Mundo Novo – 5 avaliadores que sugerem o oferecimento <strong>de</strong> novos cursos; serviçoscomunitários; ampliação dos serviços <strong>da</strong> UEMS para as outras Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias;realização <strong>de</strong> palestras sobre saú<strong>de</strong> em geral e combate às drogas.Nova Andradina – 4 avaliadores que sugerem o oferecimento <strong>de</strong> assessoria às empresas;prestação <strong>de</strong> serviços comunitários nas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s; oferta <strong>de</strong> novos cursos; realização <strong>de</strong>palestras educativas para apoio aos professores.Paranaíba – 2 avaliadores, que apresentam sugestão <strong>de</strong> oferecimento <strong>de</strong> oficinas <strong>de</strong> práticas<strong>de</strong> combate as drogas e violência. Apoio Educacional às Escolas, além dos estágios eprojetos <strong>de</strong>senvolvidos.Na figura 34, po<strong>de</strong>m-se observar com quais cursos <strong>de</strong> graduação os avaliadorestiveram maior contato. Logicamente que este <strong>da</strong>do está diretamente relacionado ao avaliadore à Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária do município on<strong>de</strong> e resi<strong>de</strong>, pois temos uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> existeapenas um curso. É importante <strong>de</strong>stacar que apenas 06 (seis) dos avaliadores mencionaramque não teve contato com nenhum curso.Figura 34. Relação dos cursos <strong>de</strong> graduação com os quais os avaliadores <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>externa tiveram contato


Quando se questionou se os cursos citados na questão anterior (figura 34) aten<strong>de</strong>mas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> trabalho, 62,8% dos avaliadores afirmam quecontemplam a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> do mercado local; já 16,4% não têm este conhecimento e 13,9%acreditam que estes cursos não aten<strong>de</strong>m às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais. Ficaram sem respon<strong>de</strong>r6,9% dos avaliadores.No caso <strong>da</strong> importância dos cursos <strong>de</strong> pós-graduação (lato e stricto sensu) para aci<strong>da</strong><strong>de</strong> e a região do avaliador externo, po<strong>de</strong>-se observar, na figura 35 que, <strong>de</strong> uma formageral, a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> vê a importância dos cursos <strong>de</strong> pós-graduação e principalmente domestrado, mais existe uma porcentagem que não apresentou opinião sobre os cursos. Estes<strong>da</strong>dos representam a opinião apenas dos avaliadores que resi<strong>de</strong>m nos municípios on<strong>de</strong> aUEMS oferece pós-graduação. Como uma porcentagem razoável não opinou, é possívelque muitos ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>sconheçam a existência <strong>de</strong>stes cursos <strong>de</strong> pós-graduação no município.Figura 35. Avaliação <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa, referente ao atendimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>sdos municípios pelos cursos <strong>de</strong> especialização e mestrado oferecidosAo serem solicitados a se manifestar, sobre o grau <strong>de</strong> satisfação em relação aosacadêmicos <strong>da</strong> Instituição que <strong>de</strong>senvolvem sua aprendizagem na prática bem próximo<strong>de</strong>las, muitas empresas que participaram <strong>da</strong> avaliação <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r à questão. Já,


aquelas empresas que haviam recebido os acadêmicos para estágio, emitiram o conceitobom (figura 36).Figura 36. Avaliação <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa sobre o <strong>de</strong>sempenho dos acadêmicos nasativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> estágioQuando questionados sobre a forma pela qual tomaram conhecimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pela UEMS, a indicação <strong>de</strong> outras pessoas foi a mais cita<strong>da</strong> pelosavaliadores, segui<strong>da</strong> do site institucional. Isto sugere que a página <strong>da</strong> UEMS na internet<strong>de</strong>ve ser constantemente aperfeiçoa<strong>da</strong> para facilitar o acesso às informações (figura 37).Figura 37. Avaliação pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa a respeito dos meios utilizados pela UEMSpara a divulgação <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s


Procurando son<strong>da</strong>r a intenção <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> novos cursos pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>externa, na tabela verificamos em números as sugestões por uni<strong>da</strong><strong>de</strong> dos cursos <strong>de</strong>graduação que po<strong>de</strong>riam ser ofertados pela UEMS em sua região, muitos cursos lembradossão ofertados pela UEMS em outras Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, mas vários cursos não existem, outro fatorelevante é que poucos são os cursos <strong>de</strong> licenciatura apontados pelos avaliadores, comexceção <strong>de</strong> Amambai e Coxim.Tabela 90. Proposição <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa sobre cursos que <strong>de</strong>seja sejam oferecidosnas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias <strong>da</strong> UEMSTotal <strong>de</strong>cursos novosNão oferecidospela UEMSLicenciaturasAmambai 11 4 4Aqui<strong>da</strong>uana 3 2 0Campo Gran<strong>de</strong> 4 4 0Cassilandia 13 7 1Coxim 17 7 7Dourados 15 11 2Glória <strong>de</strong> Dourados 12 6 2Ivinhema 10 4 1Jardim 5 3 0Maracaju 7 3 0Mundo Novo 11 5 0Naviraí 1 0 0Ao se colocar uma questão aberta para os avaliadores para que fossemapresentados comentários/sugestões ou críticas que contribuam para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul, as seguintes temáticas foram sugeri<strong>da</strong>s:Tema 01 – Participação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>Tema 02 – Sistema SiSUTema 03 – Pesquisa e extensãoTema 04 – Marketing InstitucionalTema 05 – Oferta <strong>de</strong> cursosTema 06 – Rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cursosTema 07 – EstágioTema 08 – Infraestrutura/investimentosTema 09 – Críticas positivasTema 10 – Portador <strong>de</strong> diplomaVerifica-se que a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> gostaria <strong>de</strong> maior participação nas ações <strong>da</strong> UEMS eaparentemente cobra maior integração <strong>da</strong> UEMS para que as suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s sejam maisvolta<strong>da</strong>s à socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Avalia-se como positiva a presença <strong>da</strong> UEMS nos municípios..


7 - QUADRO DE SUGESTÕES DE MELHORIAS POR DIMENSÃO ANALISADADimensão Pontos Fortes Sugestões <strong>de</strong> melhoriasA missão e o Plano <strong>de</strong>DesenvolvimentoInstitucionalPolítica para o ensino enormas<strong>de</strong>operacionalização• PDI e PPI estabelecidos institucionalmente.• O PDI foi elaborado <strong>de</strong> forma coletiva.• Várias ações já foram realiza<strong>da</strong>s durante o primeiroperíodo <strong>de</strong> execução do PDI (2009-2010),• Avaliação positiva <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para a execução doPDI, nas áreas do ensino, pesquisa e extensão.• Expansão <strong>da</strong>s vagas e dos cursos <strong>de</strong> graduação,inclusive com a criação <strong>de</strong> cursos tecnológicos e novasofertas para cursos <strong>de</strong> licenciatura e bacharelado.• Gran<strong>de</strong> parte dos cursos é ofereci<strong>da</strong> no período noturno,para aten<strong>de</strong>r à classe trabalhadora.• Meta<strong>de</strong> dos cursos é composta <strong>de</strong> licenciaturas.• A gran<strong>de</strong> maioria dos discentes é oriun<strong>da</strong> <strong>de</strong> escolaspúblicas.• Os Projetos Pe<strong>da</strong>gógicos dos cursos são avaliadoscomo bons pela maioria dos discentes.• Avaliação positiva com relação à prática docente e aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> do ensino pela maioria dos discentes.• Avaliação positiva, em média, pelas comissões externasdos currículos dos cursos <strong>de</strong> graduação, segundo critériosdo CEE.• Existência <strong>de</strong> uma norma única que rege osprocedimentos acadêmicos e normas <strong>de</strong>finindo a criação ereformulação dos cursos <strong>de</strong> graduação.• Sistematizar o PDI e o PPI indicando como as políticas eações estão relaciona<strong>da</strong>s ao planejamento.• Inserir um cronograma <strong>de</strong>talhado no PDI <strong>de</strong> suaexecução.• Reavaliar o PDI, inserindo indicadores para as metas.• Reavaliar o PPI, traçando <strong>de</strong> forma pontual o perfil doingressante e o do egresso, pretendidos pela UEMS.• Realizar um acompanhamento sistematizado e avaliaçãoanual do PDI.• Implantar um projeto <strong>de</strong> sensibilização para acomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> interna visando à disseminação dos principaisdocumentos oficiais.•• Implementar a autoavaliação dos cursos <strong>de</strong> graduaçãocom <strong>de</strong>staque para aqueles que receberam avaliaçõesnegativas <strong>da</strong>s Comissões• Fomentar discussão sobre inovações didáticope<strong>da</strong>gógicas, pois estas foram avaliados como poucoutiliza<strong>da</strong>s pelos alunos. Dentre outras questões quenecessitam <strong>de</strong> discussão, <strong>de</strong>stacam-se: a heterogenei<strong>da</strong><strong>de</strong>nas salas <strong>de</strong> aulas quanto ao conhecimento dos discentes, ouso predominante <strong>de</strong> métodos tradicionais <strong>de</strong> ensino,métodos <strong>de</strong> avaliação pouco inovadores, a falta <strong>de</strong>equipamentos e espaços para inovação didática.• Revisão <strong>da</strong> política <strong>de</strong> expansão dos cursos <strong>de</strong>graduação apontados como política negativa na avaliaçãodos docentes.• Incentivar discussão sobre a flexibilização curricularconforme previsto no PDI.• Criar políticas <strong>de</strong> estímulo e avaliação específicos paraos programas <strong>de</strong> monitoria e <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s complementares


Dimensão Pontos Fortes Sugestões <strong>de</strong> melhorias• Realização <strong>de</strong> um evento para divulgar as ações do e projetos <strong>de</strong> ensino.ensino, EGRAD.• Rever as questões <strong>de</strong> intercâmbio dos discentes que éavaliado como ruim pelos docentes.• Avaliar e melhorar a disseminação do conteúdo dosprojetos pe<strong>da</strong>gógicos aos discentes.Política para a pesquisa • Presença <strong>de</strong> um programa Institucional <strong>de</strong> Pesquisa e <strong>de</strong> • Implantar um estudo relacionando os projetos <strong>de</strong>e normas <strong>de</strong> Iniciação Científica (IC).pesquisa com a produção científica <strong>da</strong> Instituição.operacionalização • Financiamento com recursos próprios e do CNPq <strong>de</strong> • Implantar um banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos sistematizado, em todosbolsas <strong>de</strong> iniciação científica e pós-graduação, <strong>de</strong> formacrescente.Na avaliação dos discentes, a IC é ti<strong>da</strong> como importante naformação acadêmica e o apoio recebido para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> pesquisa é tido como boaos setores.• Viabilização <strong>de</strong> participação <strong>de</strong> discentes e docentes emeventos científicos regionais, nacionais e internacionais, oque, na avaliação dos docentes, foi apontado como poucoa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>.• Presença <strong>de</strong> editora com a publicação <strong>de</strong> livros e revistas• Investir recursos financeiros e estrutura para auxiliar apesquisa na Instituição.<strong>de</strong> caráter científico.• Melhorar a articulação entre a pesquisa e as <strong>de</strong>mais• Evento anual <strong>de</strong> divulgação científica que integra ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s acadêmicas, que, na avaliação docente, é vistopesquisa, ensino e extensão (EPEX).como pouco articula<strong>da</strong>.• Criação do Programa <strong>de</strong> Incentivo à Produção Científica • Incentivar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> pesquisaQualifica<strong>da</strong>, que auxilia o pesquisador a publicar seus artigos (CNPq) que, na avaliação docente, são pouco a<strong>de</strong>quados,em revistas científicas enquadra<strong>da</strong>s no estrato <strong>de</strong> apesar <strong>de</strong> os números <strong>de</strong>monstrarem uma tendência <strong>de</strong>classificação <strong>da</strong> QUALIS-CAPES.crescimento <strong>de</strong>sses grupos na Instituição.• Avaliação positiva com relação ao apoio <strong>da</strong>do pela • Melhorar o sistema <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>stro <strong>de</strong> projetos com recursosinstituição para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> pesquisa.externos, pois alguns projetos com recursos externos nãoforam ca<strong>da</strong>strados na PROPP, o que subestima acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> recursos externos.• Implementar um sistema <strong>de</strong> registro <strong>da</strong> produçãoacadêmica <strong>de</strong> todos os docentes.• Melhorar os mecanismos <strong>de</strong> incentivo à publicação que,na avaliação docente, são pouco a<strong>de</strong>quados.• Estruturar o setor responsável pelas relaçõesinterinstitucionais e internacionais pois se verifica a falta <strong>de</strong>convênios com instituições internacionais.Política para a extensão • A extensão está institucionaliza<strong>da</strong> por meio <strong>de</strong> normas, • Estimular a realização <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> eventos, pois


Dimensão Pontos Fortes Sugestões <strong>de</strong> melhoriase normas <strong>de</strong>operacionalizaçãocom um programa alinhado às políticas nacionais <strong>de</strong>extensão universitária.• Presença <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> extensãofinanciado com recursos próprios.• Sistema <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>stro <strong>de</strong> projetos do SIGProj Siex,vinculado ao Ministério <strong>da</strong> Educação, o que permite melhorcontrole dos projetos.• Execução anual <strong>de</strong> diversas ações culturais pelaPROEC, junto à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa.• Na avaliação dos docentes, as políticas para oenvolvimento dos discentes em ações <strong>de</strong> extensão sãoa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s.• Na avaliação docente e discente, o atendimento àcomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> regional pela UEMS é avaliado positivamente.existe uma tendência à redução do número <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong>projeto, o que po<strong>de</strong> estar relacionado ao não financiamentopor parte <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.• Criar um programa <strong>de</strong> avaliação específico parai<strong>de</strong>ntificar os problemas relacionados ao ca<strong>da</strong>stro eexecução dos projetos <strong>de</strong> extensão, pois a variação nonúmero <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> extensão mostra ascensão e posterior<strong>de</strong>clínio. O mesmo se observa quanto às bolsas <strong>de</strong> extensãoconcedi<strong>da</strong>s aos discentes, o que acompanha a tendência donúmero <strong>de</strong> projetos ca<strong>da</strong>strados.• Buscar recursos para financiar as ações <strong>de</strong> extensão,pois como verificado no último edital <strong>de</strong> extensão publicadoem 02/2010, ele prevê o ca<strong>da</strong>stro <strong>de</strong> projetos sem ônus paraa UEMS.• Avaliar se todos os municípios que sediam Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sUniversitárias <strong>da</strong> UEMS são igualmente atendidos pelasações culturais <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pela PROE.Política para a pósgraduação• Política <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> pós-graduação avalia<strong>da</strong> • Criação <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> doutorado reconhecidos pelae normas <strong>de</strong> como boa.CAPES, pela Instituição, pois a oferta, hoje, se resume aosoperacionalização • Cursos <strong>de</strong> especialização mantidos sem ônus para os interinstitucionais.alunos.• Implementar a divulgação <strong>de</strong> estímulo à expansão dos• Mecanismos <strong>de</strong> autoavaliação estabelecidos nos cursos cursos lato-sensu e stricto-sensu, pois entre os docentes,lato-sensu.cerca <strong>de</strong> 25% quando avaliados, disseram <strong>de</strong>sconhecer tais• Criação <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> mestrado a partir <strong>da</strong> experiência políticas.dos cursos <strong>de</strong> especialização.• Melhorar os mecanismos <strong>de</strong> autoavaliação dos cursos• Integração entre graduação e pós-graduação; os lato-sensu.professores lotados no mestrado obrigatoriamente ministramaulas na graduação.• Estimular professores titulados, por área, para a criação<strong>de</strong> cursos stricto-sensu, <strong>da</strong>do ao gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong>professores com doutorado e o número reduzido <strong>de</strong> cursos<strong>de</strong> pós-graduação.• Melhorar as condições <strong>de</strong> estrutura para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> pesquisa e <strong>da</strong> coor<strong>de</strong>nação <strong>da</strong> pósgraduação.A responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> • O Perfil dos discentes que a UEMS aten<strong>de</strong>, <strong>de</strong>monstra • Melhorar as políticas do meio ambiente em to<strong>da</strong>s as


Dimensão Pontos Fortes Sugestões <strong>de</strong> melhoriassocial <strong>da</strong> instituição, acontribuição em relaçãoà inclusão social, ao<strong>de</strong>senvolvimentoeconômico e social, à<strong>de</strong>fesa do meioambiente, <strong>da</strong> memóriacultural, <strong>da</strong> produçãoartística e do patrimôniocultural.A comunicação com asocie<strong>da</strong><strong>de</strong>uma parcela <strong>da</strong> população menos assisti<strong>da</strong>, o que permiteuma transformação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.• Avaliação positiva realiza<strong>da</strong> pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> em geralem relação aos aspectos sociais.• A criação <strong>de</strong> um setor com a contratação <strong>de</strong> profissionaisespecíficos para auxiliar na inclusão <strong>de</strong> discentes comnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s especiais.• Existência <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong>stinados à permanência <strong>de</strong>discentes cotistas.• Programas estabelecidos para auxiliar os discentes comdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s financeiras, com recursos <strong>da</strong> UEMS e doGoverno do Estado.• Serviço <strong>de</strong> assistência social e psicológico ao discente.• Existência <strong>de</strong> um setor específico para tratar <strong>da</strong> relaçãodo curso <strong>de</strong> graduação com o mercado <strong>de</strong> trabalho, com acelebração <strong>de</strong> convênios para o estágio.• Existência <strong>de</strong> um setor especializado para orelacionamento <strong>da</strong> UEMS com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> interna eexterna.• Avaliação positiva pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> interna, quanto aosinformativos utilizados pela Instituição.• Criação <strong>de</strong> um informativo semanal enviado por e-mail ato<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica.• Controle e avaliação estabelecidos sobre os acessos àsinformações <strong>da</strong> ACS.• Avaliação <strong>de</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> a parcialmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> quantoaos mecanismos <strong>de</strong> comunicação interna.• Padronização <strong>da</strong>s páginas dos cursos <strong>de</strong> graduaçãoatualiza<strong>da</strong>s pelo próprio curso.• Existência <strong>de</strong> um sistema acadêmico SAU que facilita oprocesso <strong>de</strong> registro e divulga informações à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>sobre os cursos.• Para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> interna, a imagem <strong>da</strong> UEMSveicula<strong>da</strong> para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa é ti<strong>da</strong> como boa.Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, pois, uma porcentagem significativaavalia como regular as práticas sobre as questõesambientais na Instituição.• Melhorar as ações relaciona<strong>da</strong>s à <strong>de</strong>mocracia e àci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, que são vistas como regular por gran<strong>de</strong> partedos técnicos administrativos.• Melhorar a disseminação <strong>da</strong>s ações afirmativas em to<strong>da</strong>sas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, pois é verificado que uma partedos discentes aponta como <strong>de</strong>sconheci<strong>da</strong>s. Há indícios <strong>de</strong>que esse <strong>de</strong>sconhecimento seja manifestado por discentes<strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias do interior.• Criar um programa <strong>de</strong> avaliação dos programas sociais<strong>da</strong> UEMS.• Aumentar o número <strong>de</strong> funcionários para aten<strong>de</strong>r àsnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Assessoria <strong>de</strong> Comunicação Social.• Rever e melhorar a página <strong>da</strong> Internet, com aimplantação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> gerenciamento a<strong>de</strong>quado àsnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Instituição, em todos os setores.• Melhorar o sistema <strong>de</strong> comunicação interna, <strong>de</strong> formapadroniza<strong>da</strong>.• Divulgar, <strong>de</strong> forma mais organiza<strong>da</strong>, as informações <strong>da</strong>sações realiza<strong>da</strong>s pela UEMS.• Implantar um serviço <strong>de</strong> ouvidoria no site <strong>da</strong> UEMS.• Implantação do módulo do Sistema Acadêmico <strong>da</strong> UEMSpara discentes, como forma <strong>de</strong> agilizar a comunicação <strong>da</strong>Instituição com os discentes.• Criação <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> avaliação sobre as metas eobjetivos estabelecidos na UEMS no PDI em relação àcomunicação social.


Dimensão Pontos Fortes Sugestões <strong>de</strong> melhoriasAs políticas <strong>de</strong> pessoal,<strong>de</strong> carreiras do corpodocente e corpo técnicoadministrativo, seuaperfeiçoamento,<strong>de</strong>senvolvimentoprofissional e suascondições <strong>de</strong> trabalhoOrganização e gestão<strong>da</strong> Instituição,especialmente ofuncionamento erepresentativi<strong>da</strong><strong>de</strong> doscolegiados, suain<strong>de</strong>pendência eautonomia na relaçãocom a mantenedora, ea participação dossegmentos <strong>da</strong>comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>universitária nosprocessos <strong>de</strong>cisóriosInfraestrutura física,especialmente a <strong>de</strong>ensino e <strong>de</strong> pesquisa,biblioteca, recursos <strong>de</strong>informação ecomunicação• Revisão e aprovação do PCC no COUNI, que, nomomento, aguar<strong>da</strong> a aprovação <strong>da</strong> Assembleia Legislativa.• Presença <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> capacitação estabelecido,que vem beneficiando um número significativo <strong>de</strong> servidores• Pagamento <strong>de</strong> benefícios e auxílios para todos osservidores, como vale alimentação, vale transporte, eassistência à saú<strong>de</strong>.• Boa relação entre docentes efetivos e discentes.• Contratação, convocação <strong>de</strong> docentes apenas porconcurso público.• Servidores altamente qualificados com cursos <strong>de</strong> pósgraduação.• Existência <strong>de</strong> Lei <strong>Estadual</strong> que garante a autonomiaadministrativa e financeira• Toma<strong>da</strong> <strong>da</strong>s principais <strong>de</strong>cisões pelos conselhossuperiores CEPE e COUNI.• Conselhos superiores com representação <strong>de</strong> todos osseguimentos <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.• Colegiados <strong>de</strong> curso com participação <strong>de</strong> todos osprofessores e um discente por série.• Página <strong>da</strong> internet que disponibiliza para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>as normas e legislações vigentes na Instituição.• A maior parte dos terrenos e prédio pertence à própriaUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>.• Prestação <strong>de</strong> serviços específicos e <strong>de</strong> limpeza <strong>da</strong>sbibliotecas.• Instituir um programa <strong>de</strong> avaliação do bem-estar doservidor.• Criar mais espaços <strong>de</strong> convivência aos servidores.• Rever os equipamentos, mobiliários e materiaisnecessários ao trabalho diário dos servidores.• Criar mecanismos <strong>de</strong> aperfeiçoamento dos servidorespara a função exerci<strong>da</strong>. Oferecer cursos <strong>de</strong> curta duraçãoprincipalmente nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias do interior.• Rever a lotação dos técnicos administrativos, pois há falta<strong>de</strong> funcionários em alguns setores e Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias,como os <strong>de</strong> manutenção nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s do interior.• Padronizar o sistema <strong>de</strong> arquivamento e registro <strong>da</strong>sinformações institucionais.• Criar um planejamento estratégico que envolva oscursos. Para os docentes, o planejamento estratégico épouco a<strong>de</strong>quado para aten<strong>de</strong>r os cursos.• Disseminar melhor as ações e funcionamento doscolegiados.• Rever o grau <strong>de</strong> centralização na UEMS,• Garantir na lei <strong>da</strong> autonomia administrativa e financeiraum percentual <strong>da</strong> arreca<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> impostos para a UEMS.• Avaliar as áreas <strong>de</strong> como<strong>da</strong>to e aluguel <strong>de</strong> imóveisquanto aos gastos e benefícios.• A<strong>de</strong>quar a sala-ambiente para utilização pelos envolvidosno curso, como as salas para docentes e atendimento aosdiscentes.• Melhorar as condições <strong>de</strong> climatização e circulação <strong>de</strong> ar<strong>da</strong>s salas <strong>de</strong> aula.• Melhorar as condições e/ou criar novos laboratórios


Dimensão Pontos Fortes Sugestões <strong>de</strong> melhoriasespecíficos para os cursos, focando os equipamentos.• A<strong>de</strong>quar os espaços físicos dos laboratórios, tendo emvista a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamentos proporcional ao número<strong>de</strong> usuários.• Melhorar a infraestrutura <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s asnaturezas• Melhorar as condições <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, para pessoascom <strong>de</strong>ficiência, especialmente as com <strong>de</strong>ficiência visual.• Implementar o plano <strong>de</strong> expansão física.• Melhorar as instalações para estudos em grupo nabiblioteca.• Melhorar o acervo <strong>de</strong> livros, consi<strong>de</strong>rando os livros <strong>de</strong>conhecimento específico dos cursos.• Melhorar a frota <strong>de</strong> veículos.• Aperfeiçoar os mecanismos <strong>de</strong> contratação <strong>de</strong> ônibuspara o <strong>de</strong>slocamento <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> interna, quando <strong>da</strong>participações em eventos externos.• Melhorar a infraestrutura <strong>de</strong> informática em to<strong>da</strong> aInstituição.• Ampliar e melhorar os espaços <strong>de</strong> convivência dosservidores e discentes.• Estabelecer articulações, com vistas à melhoria dossistemas <strong>de</strong> transporte coletivo e alimentação na Instituição.Planejamento eavaliação,especialmente emrelação aos processos,resultados e eficácia <strong>da</strong>autoavaliaçãoinstitucional• PDI estabelecido e em processo <strong>de</strong> execução• Normas estabeleci<strong>da</strong>s a partir <strong>de</strong> sugestões <strong>da</strong>Comissão Própria <strong>de</strong> Avaliação <strong>da</strong> UEMS.• Investimento <strong>da</strong> administração central em mu<strong>da</strong>nçasinternas, com a a<strong>de</strong>são ao Programa fe<strong>de</strong>ral Gespública e aorganização <strong>de</strong> reuniões com vistas à elaboração <strong>de</strong>Planejamento Estratégico.• Elaboração <strong>de</strong> planejamento estratégico, a partir dosprocessos avaliativos.• Desenvolver instrumentos <strong>de</strong> acompanhamento <strong>da</strong>sações planeja<strong>da</strong>s, com vistas ao controle e à visibili<strong>da</strong><strong>de</strong>pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.• Incrementar o PDI com a indicação <strong>de</strong> prazos, custos eresponsáveis pela execução <strong>de</strong> metas e ações.• Implementar a utilização dos relatórios <strong>da</strong> CPA nas ações<strong>de</strong> planejamento, com ênfase na elaboração do PDI• Avaliar a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> do Gespública.


Dimensão Pontos Fortes Sugestões <strong>de</strong> melhorias• Produção <strong>de</strong> relatórios anuais, comparando o orçamentoaprovado e o executado.• Implantar a Autoavaliação dos cursos e dos setores.Políticas<strong>de</strong>atendimento aestu<strong>da</strong>ntes e egressosSustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>financeira: continui<strong>da</strong><strong>de</strong>dos compromissos naoferta <strong>da</strong> educaçãosuperior• Presença <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> cotas para negros e índios.• Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias presentes em quinze municípios,possibilitando a oferta <strong>de</strong> cursos mais próximos <strong>da</strong>residência do discente.• A<strong>de</strong>são ao SISU permitiu a candi<strong>da</strong>tos <strong>de</strong> qualquermunicípio brasileiro, participar <strong>da</strong> seleção, sem gastos cominscrições, transporte, alimentação e hospe<strong>da</strong>gem.• Avaliação positiva <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> com relação aosistema <strong>de</strong> cotas e bolsas <strong>de</strong> auxílio.• Avaliação positiva dos discentes em relação àdisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Instituição em oferecer oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>participação em projetos e eventos <strong>de</strong> ensino, pesquisa eextensão.• O SAU é um sistema informatizado que permite obteruma série <strong>de</strong> informações sobre os discentes.• Elaboração <strong>de</strong> Regimento Acadêmico, que agregou osprocedimentos acadêmicos em um único documento, a partir<strong>da</strong> avaliação dos processos burocráticos <strong>da</strong> instituição.• A existência do programa FENIX <strong>de</strong> incubadora <strong>de</strong>empresas, on<strong>de</strong> o discente po<strong>de</strong> concorrer e criar suaempresa Junior.• Possui uma lei estadual que garante a autonomia <strong>de</strong>gestão.• Pagamento dos salários no primeiro dia útil do mês ereajuste anual dos salários.• Pagamentos sem atrasos <strong>da</strong>s contas fixas na maioriados casos como luz, água, telefone, internet e serviçosgerais.• Não existência <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong>s ativas na União e Estado.• Possui programas e projetos financiados com recursosexternos.• Estabelecer uma sistemática <strong>de</strong> avaliação, <strong>da</strong> qual constea <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> indicador <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dos estu<strong>da</strong>ntes,com vistas à geração <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong>discentes e egressos.• Avaliar as questões burocráticas direciona<strong>da</strong>s aosdiscentes, como matrículas, solicitações, etc.• Aumentar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> participação <strong>de</strong> acadêmicosem eventos, congressos, etc.• Disseminar e levar o atendimento psicológico a to<strong>da</strong>s asUni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias.• Avaliar o programa <strong>de</strong> monitoria e criar mecanismos paraauxiliar os discentes com dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizado.• Estabelecer programas <strong>de</strong> intercâmbio nacional einternacional para os estu<strong>da</strong>ntes.• Criar programa <strong>de</strong> avaliação dos egressos e formaçãocontinua<strong>da</strong>.• Aumentar a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> recursosexternos.• Rever junto ao Governo <strong>Estadual</strong> o nível <strong>de</strong> autonomia <strong>de</strong>gestão financeira <strong>da</strong> UEMS, incluindo a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> garantia dopercentual do repasse obrigatório em lei.• Melhorar as políticas e programas <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong>recursos para os programas <strong>de</strong> ensino, pesquisa e extensão.• Melhorar a disponibilização <strong>de</strong> materiais e equipamentos<strong>de</strong>stinados aos cursos <strong>de</strong> graduação.


8 – INCORPORAÇÃO DOS RESULTADOS NO PLANEJAMENTO DE GESTÃOACADÊMICO-ADMINISTRATIVOA UEMS tem realizado ações para aten<strong>de</strong>r às <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s apresenta<strong>da</strong>s nos relatórios<strong>da</strong> CPA. Nos quadros abaixo, po<strong>de</strong>m-se verificar, por dimensão, as medi<strong>da</strong>s já toma<strong>da</strong>s,no sentido <strong>de</strong> melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s institucionais, a partir <strong>da</strong>s sugestõesapresenta<strong>da</strong>s. A par disso, a atual administração está realizando um trabalho <strong>de</strong> implantação<strong>de</strong> um Escritório <strong>de</strong> Projetos (Project Management Office - PMO), coor<strong>de</strong>nado pelaAssessoria <strong>de</strong> Projetos e Captação <strong>de</strong> Recursos, no sentido <strong>de</strong> elaborar projetosinstitucionais para resolver os principais problemas existentes nas quinze Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sUniversitárias. Ain<strong>da</strong>, está utilizando o PDI, o relatório <strong>da</strong> CPA e os relatórios <strong>da</strong>sComissões <strong>de</strong> Avaliação Externa <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelo órgão competente do Sistema <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong>Ensino, para elaborar um planejamento a curto prazo, com vistas a sanar as principaisdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Instituição.Política para o ensino e normas <strong>de</strong> operacionalização:SUGESTÃO DE MELHORIASImplementar a autoavaliação doscursos <strong>de</strong> graduação.PROVIDÊNCIAS TOMADASConstituição <strong>de</strong> uma Comissão por meio <strong>da</strong>Portaria UEMS n. 038, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2012 quecoor<strong>de</strong>nará o processo <strong>de</strong> autoavaliação doscursos <strong>de</strong> graduação <strong>da</strong> UEMS. A Comissão teráaté dia 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 para finalizaçãodos trabalhos.Política para a pesquisa e normas <strong>de</strong> operacionalizaçãoSUGESTÃO DE MELHORIASAumentar os investimentos <strong>da</strong>pesquisa na Instituição.Criar ou estruturar um setorresponsável pelas relaçõesinterinstitucionais e internacionais,pois se verifica a falta <strong>de</strong> convênioscom instituições internacionais.PROVIDENCIAS TOMADASA Instituição tem organizado os grupos <strong>de</strong>pesquisadores para concorrer em editaisespecíficos para equipar os laboratórios tais comoFinep-CTnfra e Edital CAPES n. 25/2011 - Pró-Equipamentos Institucional.Criação <strong>da</strong> Assessoria para RelaçõesInterinstitucionais e Internacionais (ARELINTER),vincula<strong>da</strong> à Reitoria por meio <strong>da</strong> ResoluçãoCOUNI-UEMS, n. 392 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011.Política para a extensão e normas <strong>de</strong> operacionalizaçãoSUGESTÃO DE MELHORIASBuscar recursos para financiar asações <strong>de</strong> extensão, pois comoverificado no último edital <strong>de</strong>extensão, publicado em 02/2010,está previsto o ca<strong>da</strong>stro <strong>de</strong> projetossem ônus para a UEMS.PROVIDENCIAS TOMADASNo ano <strong>de</strong> 2011, os projetos com captação <strong>de</strong>recursos externos referentes às ações comfinanciamento <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pela Pró-Reitoria <strong>de</strong>Cultura e Assuntos Comunitários (PROEC)totalizaram o valor <strong>de</strong> R$ R$ 795.460,10 .


Política para a pós-graduação e normas <strong>de</strong> operacionalizaçãoSUGESTÃO DE MELHORIASOferta, pela Instituição, <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong>doutorado, reconhecidos pelaCAPES, superando a situação <strong>de</strong>oferecimento <strong>de</strong>, apenas, programasinterinstitucionais.PROVIDENCIAS TOMADASResolução CEPE UEMS n. 1005 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> junho<strong>de</strong> 2010 aprova a criação do curso <strong>de</strong> doutoradosno Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação “Stricto Sensu”em Agronomia.Resolução CEPE UEMS n. 1.203 <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> junho<strong>de</strong> 2012 cria o Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação“Stricto Sensu” em Recursos Naturais, níveldoutorado.A comunicação com a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>SUGESTÃO DEMELHORIASRever e melhorar a página<strong>da</strong> Internet com aimplantação <strong>de</strong> um sistema<strong>de</strong> gerenciamento <strong>da</strong>spáginas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s àsnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Instituiçãoem todos os setores.Melhorar o sistema <strong>de</strong>comunicação interna <strong>de</strong>forma padroniza<strong>da</strong>.Disponibilizar <strong>de</strong> forma maisorganiza<strong>da</strong> as informações<strong>da</strong>s ações realiza<strong>da</strong>s pelaInstituição.PROVIDENCIAS TOMADASAs páginas dos órgãos <strong>da</strong> UEMS estão sendo substituí<strong>da</strong>sgra<strong>da</strong>tivamente. Possui um novo layout com cores azuis ebrancas como padrão.Em ca<strong>da</strong> órgão há um setor responsável pelogerenciamento e controle dos conteúdos postado naspáginas.Constituição <strong>de</strong> uma Comissão, por meio <strong>da</strong> PortariaUEMS n. 040 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2012.A Assessoria <strong>de</strong> Comunicação Social (ACS) encaminha,via email, semanalmente para os servidores o informativointerno “UEMS em Foco” online, referente às açõesrealiza<strong>da</strong>s pela Instituição.As políticas <strong>de</strong> pessoal, <strong>de</strong> carreiras do corpo docente e corpo técnico administrativo,seu aperfeiçoamento, <strong>de</strong>senvolvimento profissional e suas condições <strong>de</strong> trabalhoSUGESTÃO DE MELHORIAS PROVIDENCIAS TOMADAS - 2011Instituir um programa <strong>de</strong> avaliação dobem-estar do servidor.Criar mais espaços <strong>de</strong> convivência aosservidores.Rever os equipamentos, mobiliários emateriais necessários ao trabalho diáriodos servidores.Avaliar o grau <strong>de</strong> satisfação pessoal eprofissional e avaliar as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>sdos servidores.Criar mecanismos <strong>de</strong> aperfeiçoamentodos servidores para a função exerci<strong>da</strong>,implementando programa <strong>de</strong>qualificação, bem como rever a política<strong>de</strong> progressão funcional.Oferecer cursos <strong>de</strong> curta duraçãoprincipalmente nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sUniversitárias do interior.Rever a lotação/distribuição dostécnicos administrativos, pois há falta<strong>de</strong> funcionários em alguns setores eUni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Universitárias, como os <strong>de</strong>Na estrutura administrativa <strong>da</strong> UEMS, altera<strong>da</strong>em setembro <strong>de</strong> 2011, passou a fazer parte aPró-Reitoria <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano eSocial, que por meio <strong>da</strong> Divisão <strong>de</strong>Desenvolvimento <strong>de</strong> Pessoas, tem a atribuição<strong>de</strong> propor, coor<strong>de</strong>nar, executar e avaliar aspolíticas e diretrizes relativas aoaperfeiçoamento e qualificação, saú<strong>de</strong> equali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> dos servidores.


SUGESTÃO DE MELHORIAS PROVIDENCIAS TOMADAS - 2011manutenção nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s do interior. Énecessário realizar uma avaliaçãosobre este aspecto.Infraestrutura física, especialmente a <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong> pesquisa, biblioteca, recursos <strong>de</strong>informação e comunicaçãoSUGESTÃO DEMELHORIASMelhorar as condições e/oucriar novos laboratóriosespecíficos para os cursosfocando os equipamentos.A<strong>de</strong>quar os espaços físicosdos laboratórios, tendo emvista a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>equipamentos e o número <strong>de</strong>usuáriosMelhorar a infraestrutura <strong>de</strong>segurança em todos osníveisMelhorar as condições <strong>de</strong>acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, para pessoascom <strong>de</strong>ficiências, comênfase às com <strong>de</strong>ficiênciavisual.Melhorar o acervo <strong>de</strong> livros,consi<strong>de</strong>rando os livros <strong>de</strong>conhecimento específico doscursos.Melhorar a frota <strong>de</strong> veículos,PROVIDENCIAS TOMADASPrevisão contempla<strong>da</strong> no Plano <strong>de</strong> Saneamento do curso<strong>de</strong> Ciências <strong>da</strong> Computação <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Dourados;Previsão contempla<strong>da</strong> no Plano <strong>de</strong> Saneamento do curso<strong>de</strong> Ciências Econômica <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> PontaPorá.Previsão contempla<strong>da</strong> no Plano <strong>de</strong> Saneamento do curso<strong>de</strong> Ciências <strong>da</strong> Computação <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Dourados;Previsão contempla<strong>da</strong> no Plano <strong>de</strong> Saneamento do curso<strong>de</strong> Ciências Econômica <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> PontaPorá.Nos prédios alugados pela UEMS on<strong>de</strong> funcionam oNúcleo <strong>de</strong> Prática Jurídica, a Casa <strong>da</strong> Cultura e a Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>II foram instalados sistemas <strong>de</strong> monitoramento esegurança com câmeras e alarmes.Houve algumas alterações na estrutura física <strong>da</strong> UEMScomo a construção <strong>de</strong> rampas, instalação <strong>de</strong> piso tátil ea<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> banheiros para pessoas com <strong>de</strong>ficiênciafísica/motoraEm 2011, teve um aumento 36,5% com relação ao número<strong>de</strong> títulos.Foram adquiridos com recursos oriundos do leilão <strong>de</strong> gado,um caminhão e dois veículos <strong>de</strong> passeio no ano <strong>de</strong> 2011.Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados eeficácia <strong>da</strong> autoavaliação institucionalSUGESTÃO DE MELHORIASImplantar a Autoavaliação dos cursose dos setores.PROVIDENCIAS TOMADASConstituição <strong>de</strong> uma Comissão por meio <strong>da</strong>Portaria UEMS n. 038, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2012 quecoor<strong>de</strong>nará o processo <strong>de</strong> autoavaliação doscursos <strong>de</strong> graduação <strong>da</strong> UEMS. A Comissão teráaté dia 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 para finalizaçãodos trabalhos.Políticas <strong>de</strong> atendimento a estu<strong>da</strong>ntes e egressosSUGESTÃO DEMELHORIASEstabelecer programas <strong>de</strong>intercâmbio nacional einternacional para osestu<strong>da</strong>ntes.PROVIDENCIAS TOMADASCriação <strong>da</strong> Assessoria para Relações Interinstitucionais eInternacionais e mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica (ARELINTER),vincula<strong>da</strong> à Reitoria, por meio <strong>da</strong> Resolução COUNI-UEMS, n. 392 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011.


Criar programa <strong>de</strong> avaliaçãodos egressos e formaçãocontinua<strong>da</strong>.Na página <strong>da</strong> UEMS há um espaço <strong>de</strong>stinado aos alunosegressos <strong>da</strong> Instituição. Esse espaço disponibiliza umformulário, em que se solicitam informações do egresso,como <strong>da</strong>dos pessoais, profissão e local <strong>de</strong> trabalho. Assimé possível verificar a relevância social <strong>da</strong> UEMS no estado.Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira: continui<strong>da</strong><strong>de</strong> dos compromissos na oferta <strong>da</strong> educaçãosuperiorSUGESTÃO DE MELHORIASAumentar a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> captação <strong>de</strong>recursos externos.Melhorar as políticas e programas <strong>de</strong>aplicação <strong>de</strong> recursos para os programas<strong>de</strong> ensino, pesquisa e extensão.Melhorar a disponibilização <strong>de</strong> materiais eequipamentos <strong>de</strong>stinados aos cursos <strong>de</strong>graduação.PROVIDENCIAS TOMADASCriação <strong>da</strong> Assessoria <strong>de</strong> Projetos eCaptação <strong>de</strong> Recursos por meio <strong>da</strong>PORTARIA P/UEMS nº 628, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong>outubro <strong>de</strong> 2011.Implantação do Escritório <strong>de</strong> Projetos <strong>da</strong>UEMS (AGPCR) por meio <strong>da</strong> Assessoria <strong>de</strong>Projetos e Captação <strong>de</strong> Recursos.Continui<strong>da</strong><strong>de</strong> do PROCURSOS EPROUNIDADES.


9 – CONCLUSÕESA Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul conclui mais um processo <strong>de</strong>autoavaliação, tomando como referência a Lei 10.861/2004, que instituiu o SistemaNacional <strong>de</strong> Avaliação <strong>da</strong> Educação Superior (SINAES). Os parâmetros <strong>da</strong>s <strong>de</strong>zdimensões <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s por essa Lei permitiram, <strong>de</strong> forma ampla, a percepção <strong>de</strong> umpanorama institucional, que po<strong>de</strong> embasar a retoma<strong>da</strong> e ou o fortalecimento <strong>de</strong> ações,em direção à excelência pretendi<strong>da</strong>Nesse panorama, em que se vislumbram potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s e fragili<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<strong>de</strong>stacam-se relevantes aspectos <strong>de</strong> sua atuação, evi<strong>de</strong>nciando forte compromisso coma socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>monstrado, <strong>de</strong>ntre outros, quando adota o sistema <strong>de</strong> cotas, aten<strong>de</strong>, nasua maioria, discentes oriundos <strong>de</strong> escolas públicas e com ren<strong>da</strong> familiar baixa, criaprogramas <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> diversas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s para os discentes, <strong>de</strong>senvolve açõesespecíficas <strong>de</strong> inclusão <strong>de</strong> pessoas com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educacionais especiais em seuâmbito, mantém um corpo docente e técnico administrativo altamente qualificado,investe na mo<strong>de</strong>rnização dos processos administrativos, como o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> umsistema acadêmico que possibilita a entrega do diploma no dia <strong>da</strong> colação <strong>de</strong> grau.Nessa avaliação ampla dos processos e rumos tomados pela Instituição, háquestões mais específicas que <strong>de</strong>vem ser melhor avalia<strong>da</strong>s, porque ain<strong>da</strong> não seconseguiu um nível <strong>de</strong> clareza suficiente que permita a i<strong>de</strong>ntificação do que <strong>de</strong>vepermanecer e do que <strong>de</strong>ve ser alterado. Essas dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>fragili<strong>da</strong><strong>de</strong>s na condução do processo avaliativo, mas também <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong>organização e <strong>de</strong> registros institucionais que, muitas vezes, carecem <strong>de</strong> uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong>,dificultando análises mais precisas <strong>da</strong> situação.Nessa direção, a CPA enten<strong>de</strong> como fun<strong>da</strong>mental o aprimoramento <strong>da</strong>metodologia e do processo <strong>de</strong> autoavaliação e o engajamento, ca<strong>da</strong> vez maior, <strong>da</strong>comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica para subsidiar ações <strong>de</strong> planejamento e implementar melhorescondições operacionais e <strong>de</strong> gestão, em direção às políticas <strong>de</strong> ensino, pesquisa eextensão, consoli<strong>da</strong>ndo sua missão social.


LISTA DE SIGLASABEU – Associação Brasileira <strong>de</strong> Editoras UniversitáriasAC - Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s ComplementaresACS – Assessoria <strong>de</strong> Comunicação SocialADUEMS – Associação <strong>de</strong> Docentes <strong>da</strong> UEMSAGRAER - Agência <strong>de</strong> Desenvolvimento Agrário e Extensão RuralAILEN - Assessoria Institucional <strong>de</strong> Legislação e NormasAMEI – Assessoria <strong>de</strong> Mediação InstitucionalATNM - Assistentes Técnicos <strong>de</strong> Nível MédioCAPES - Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong> Nível SuperiorCE – Câmara <strong>de</strong> EnsinoCEE – Conselho <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> EducaçãoCEPA - Centro <strong>de</strong> Educação Profissional <strong>de</strong> Aqui<strong>da</strong>uanaCEPE – Conselho <strong>de</strong> Ensino Pesquisa e ExtensãoCINAM - Centro Integrado <strong>de</strong> Análise e Monitoramento AmbientalCNPq - Conselho Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Científico e Tecnológico ...COUNI – Conselho UniversitárioCPA – Comissão Própria <strong>de</strong> AvaliaçãoCPBIO - Centro <strong>de</strong> Pesquisa em Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> UEMSCPC – Conceito Preliminar <strong>de</strong> CursoCPP – Centro <strong>de</strong> Pesquisa do PantanalDCE – Diretório Central <strong>de</strong> Estu<strong>da</strong>ntesDEX – Divisão <strong>de</strong> ExtensãoDID – Divisão <strong>de</strong> Inclusão e Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>DINTER – Doutorado InterinstitucionalDO/MS – Diário Oficial do Estado <strong>de</strong> Mato Grosso do SulEAD – Ensino a DistânciaEGRAD - Encontro <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> GraduaçãoEIC-MA – Estágio <strong>de</strong> Iniciação Científica – Mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> Avança<strong>da</strong>EMBRAPA – Empresa Brasileira <strong>de</strong> Pesquisa AgropecuáriaENADE - Exame Nacional <strong>de</strong> Desempenho <strong>de</strong> Estu<strong>da</strong>ntesENEM - Exame nacional do Ensino MédioENIC - Encontro <strong>de</strong> Iniciação CientíficaFAPEMS - Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Apoio à Pesquisa ao Ensino e a Cultura <strong>de</strong> MSFENIX – Incubadora <strong>de</strong> Empresas <strong>da</strong> UEMSFINEP - Financiadora <strong>de</strong> Estudos e ProjetosFUNAI - Fun<strong>da</strong>ção Nacional do ÍndioFUNDECT - Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia doEstado <strong>de</strong> Mato Grosso do SulIDD - Indicador <strong>de</strong> Diferença <strong>de</strong>ntre os Desempenhos Observado e EsperadoIES – Instituição <strong>de</strong> Ensino SuperiorIGC – Índice Geral <strong>de</strong> CursosINEP - Instituto Nacional <strong>de</strong> Estudos e PesquisaITCP - Incubadora <strong>de</strong> Tecnologia Social para Cooperativas PopularesMCT – Ministério <strong>de</strong> Ciência e TecnologiaMEC – Ministério <strong>da</strong> EducaçãoMINTER – Mestrado InterinstitucionalMOODLE - Modular Object-Oriented Dynamic Learning EnvironmentMTE – Ministério do Trabalho e EmpregoNDE - Núcleo Docente EstruturanteNET - Núcleo <strong>de</strong> Educação e Tecnologia


PAE - Programa <strong>de</strong> Assistência Estu<strong>da</strong>ntilPAIUB - Programa <strong>de</strong> Avaliação Institucional <strong>da</strong>s Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s BrasileirasPCC - Plano <strong>de</strong> Cargos e CarreirasPDI - Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento InstitucionalPIBAP - Programa Institucional <strong>de</strong> Bolsas aos Alunos <strong>de</strong> Pós-Graduação <strong>da</strong> UEMSPIBEX - Programa Institucional <strong>de</strong> Bolsa <strong>de</strong> ExtensãoPIBIC - Programa Institucional <strong>de</strong> Bolsa <strong>de</strong> Iniciação CientíficaPICDT - Programa Institucional <strong>de</strong> Capacitação Docente e TécnicaPQI – Programa <strong>de</strong> Qualificação InstitucionalPPC – Projeto Pe<strong>da</strong>gógico do CursoPPI – Projeto Pe<strong>da</strong>gógico InstitucionalPROAP - Pró-Reitoria <strong>de</strong> Administração e PlanejamentoPROCURSOS - Sistema <strong>de</strong> Apoio aos Cursos <strong>de</strong> GraduaçãoPROE – Pró-Reitoria <strong>de</strong> EnsinoPROEC - Pró-Reitoria <strong>de</strong> Extensão, Cultura e Assuntos ComunitáriosPROPP - Pró-Reitoria <strong>de</strong> Pesquisa e Pós-GraduaçãoPROUNIDADES - Sistema <strong>de</strong> Apoio às Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s UniversitáriasREUNI - Reestruturação e Expansão <strong>da</strong>s Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>sSAU - Sistema Acadêmico <strong>da</strong> UEMSSBPC - Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Brasileira para o Progresso <strong>da</strong> CiênciaSEMEX - Seminário <strong>de</strong> Extensão UniversitáriaSINAES - Sistema Nacional <strong>de</strong> Avaliação <strong>da</strong> Educação SuperiorSINTAUEMS - Sindicato dos Servidores Técnico Administrativos <strong>da</strong> UEMSTI – Tempo IntegralTNS – Técnico administrativo <strong>de</strong> Nível SuperiorUCDB - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Católica Dom BoscoUEMS – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Mato Grosso do SulUFGD – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong> Gran<strong>de</strong> DouradosUFMS – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso do SulUFRGS – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul


ANEXOSAnexo 1. Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> cartaz distribuído nas Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s para divulgar o processo avaliativo <strong>da</strong>UEMS.


Anexo 2. Organograma <strong>da</strong> UEMS 2011


Anexo 3. Questionários docente


Anexo 4. Questionário Discente


Anexo 5. Questionário Técnico administrativo


Anexo 6. Padrão <strong>de</strong> respostas do questionário aplicado à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica em 2010,referente ao perfil dos respon<strong>de</strong>ntes.Tabela 1. Faixa etária dos respon<strong>de</strong>ntes por categoriaDocente Discente Técnico administrativoAté 21 anos ---- 41,91% 0,47%De 21 a 28 anos 12,67% 35,40% 16,36%De 28 a 35 anos 24,24% 12,21% 39,25%De 35 a 45 anos 36,36% 7,67% 27,57%Mais <strong>de</strong> 45 anos 26,72% 2,81% 16,36%Tabela 2. Respostas apresenta<strong>da</strong>s pelos respon<strong>de</strong>ntes quando questionados se possuíamalgum tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência físicaDocente Discente Técnico administrativoAuditiva 1,10% 0,70% 1,40%Física 0,00% 0,90% 2,34%Visual 6,08% 2,56% 3,27%Múltipla 1,10% 0,20% 0,47%Nenhuma 91,71% 95,65% 92,52%Tabela 3. Respostas apresenta<strong>da</strong>s pelos respon<strong>de</strong>ntes servidores quando questionadossobre sua formação escolar máxima completaDocenteTécnico administrativoEnsino Médio ----- 15,17%Graduação 8,26% 30,33%Especialização 19,28% 44,08%Mestrado 40,77% 9,48%Doutorado 31,40% 0,95%Livre Docência 0,28% ------Tabela 4. Categoria funcional dos docentesDocenteEfetivo 56,20%Cedido 4,41%Convocado 38,84%Outro 0,55%Tabela 5. Categoria funcional dos técnicos administrativosTécnico administrativoa) Efetivo Nível Fun<strong>da</strong>mental 2,35%b) Efetivo Nível Médio 59,15%c) Efetivo Nível Superior 37,09%d) Cedido 0,94%e) Outros 0,47%


Tabela 5. Regime <strong>de</strong> trabalho enquadrado pelos docentesDocente20 horas 22,79%40 horas 21,37%Tempo Integral – TI 45,30%Outros (ex. bolsista DCR, prof. visitante...) 10,54%Tabela 6. Tempo <strong>de</strong> serviço na UEMS, inclusive, como colaborador/ convocado/visitante (emanos):DocenteTécnico administrativoAté 1 17,96% 11,21%De 1 a 5 27,90% 27,10%De 5 a 10 24,03% 40,19%De 10 a 15 22,10% 17,76%Acima <strong>de</strong> 15 8,01% 3,74%Tabela 7. Número <strong>de</strong> cursos em que ministra aulas em 2010 (graduação e pós-graduação):DocenteUm 45,83%Dois 31,67%Três 15,56%Quatro ou mais 6,94%Tabela 8. Número <strong>de</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s em que compõe a carga horária <strong>de</strong> trabalho no 2° semestre<strong>de</strong> 2010DocenteUma 78,83%Duas 19,22%Três 1,39%Quatro ou mais 0,56%Tabela 9. Qual seu estado civil?DiscenteTécnico administrativoSolteiro(a) 71,01% 37,85%Casado(a) / mora com um(a)companheiro(a). 25,99% 54,67%Separado(a) / divorciado(a) / <strong>de</strong>squitado(a)2,76% 5,61%Viúvo(a) 0,23% 1,87%Tabela 10. Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> filhos:Discente Técnico administrativoNenhum 75,51% 45,33%Um 12,56% 23,83%


Dois 7,50% 19,63%Três 3,24% 9,35%Quatro ou mais 1,19% 1,87%Tabela 11. On<strong>de</strong> e com quem você mora atualmente?DiscenteEm residência, com meus pais /parentes 50,00%Em residência, com esposa(o)/ filho(s) 25,91%Em casa ou apartamento, sozinho(a) 9,40%Em habitação coletiva: hotel, hospe<strong>da</strong>ria, quartel,9,43%pensionato, repúblicaOutros 5,26%Tabela 12. Com quantas pessoas habitam na residência.DiscenteMoro sozinho(a) 8,12 %Duas pessoas 19,46%Três 26,22%Quatro 26,65%Cinco ou mais 19,56%Tabela 13. Situação que <strong>de</strong>screve a parte financeira do discente.DiscenteMeus gastos são financiados pela família32,28 %Trabalho e recebo aju<strong>da</strong> <strong>da</strong> família17,65%Trabalho e me sustento e/ou contribuo com osustento <strong>da</strong> família35,53%Recebo bolsa na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>8,34%Recebo bolsa na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> e aju<strong>da</strong> externa6,19%Tabela 14. Qual a sua ren<strong>da</strong> mensal familiar total do discenteDiscenteAté 2 salários mínimos (até R$ 1.020,00 inclusive) 45,75%De 2 a 5 salários mínimos (acima <strong>de</strong> R$ 1.020,00até R$ 2.550,00 inclusive)De 5 a 10 salários mínimos (<strong>de</strong> R$ 2.550,00 até R$5.100,00 inclusive)De 10 a 30 salários mínimos (<strong>de</strong> R$ 5.100,00 até R$15.300,00 inclusive)34,80%14,91%4,27%Mais <strong>de</strong> 30 salários mínimos (mais <strong>de</strong> R$ 15.300,00) 0,27%


Tabela 15. Qual a sua ren<strong>da</strong> mensal familiar total do técnico administrativoTécnico administrativoAté 3 salários mínimos (até R$ 1.530,00 inclusive)21,13%De 3 a 5 salários mínimos (Acima <strong>de</strong> R$ 1.530,00até R$ 2.550,00 inclusive) 27,70%De 5 a 10 salários mínimos (<strong>de</strong> R$ 2.550,00 até R$5.100,00 inclusive) 37,56%De 10 a 30 salários mínimos (<strong>de</strong> R$ 5.100,00 até R$15.300,00 inclusive) 13,15%Mais <strong>de</strong> 30 salários mínimos (mais <strong>de</strong> R$ 15.300,00)0,47%Tabela 16. Formação escolar (ensino fun<strong>da</strong>mental e Médio):To<strong>da</strong> na escola públicaTo<strong>da</strong> na escola particularParte na escola pública e parte na particularEscola pública ou particular através <strong>de</strong> ensinosupletivo ou educação <strong>de</strong> jovens e adultosEscola pública diferencia<strong>da</strong> (rural, indígena ouquilombola)Discente73,55%7,31%16,33%2,08%0,73%Tabela 17. Meio <strong>de</strong> transporte/locomoção mais utilizado para ir à universi<strong>da</strong><strong>de</strong>:DiscenteCarro 16,26%Moto 19,30%Ônibus/ van 46,99%Bicicleta 7,87%A pé ou carona 9,58%Tabela 18. On<strong>de</strong> você resi<strong>de</strong> durante a semana?DiscenteNa ci<strong>da</strong><strong>de</strong> on<strong>de</strong> estudo 79,50%Em ci<strong>da</strong><strong>de</strong> diferente <strong>da</strong> que estudo 20,50%Tabela 19. Por que optou por estu<strong>da</strong>r na UEMSDiscentePor ser uma Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Pública e gratuita 59,87%Devido à localização geográfica 6,12%Por oferecer o curso pretendido 22,39%Por indicação <strong>de</strong> terceiros ou mídia 1,52%


Pela quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do curso/instituição 10,09%Tabela 20. Motivo mais importante para escolha <strong>da</strong> UEMS como local <strong>de</strong> trabalhoDocenteTécnico administrativoEstabili<strong>da</strong><strong>de</strong> 34,71% 61,97%Plano <strong>de</strong> Cargos e Carreira 12,40% 4,69%Proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> familiar 7,44% 7,51%Salário atrativo 4,13% 1,88%Outros 41,32% 23,94%Tabela 21. Em que ano você ingressou na UEMS?Discente2010 38,29%2009 20,55%2008 19,29%2007 14,00%2006 ou anterior 7,88%Tabela 22. Em que turno você estu<strong>da</strong> na UEMS?DiscenteMatutino 15,21%Vespertino 8,74%Noturno 56,56%Integral 19,49%Tabela 23. Qual ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica, além <strong>da</strong>s aulas, que participa/participou e consi<strong>de</strong>ra<strong>de</strong> maior relevância na formaçãoDiscenteAtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> iniciação científica 13,43%Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitoria 5,35%Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em projetos <strong>de</strong> pesquisa 12,87%Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s como colaborador em projetos <strong>de</strong>extensão14,03%Não participei <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s cita<strong>da</strong>s 54,32%


Anexo 7. Questionário on line para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> externa


Anexo 8. Padrão <strong>de</strong> respostas do questionário do estu<strong>da</strong>nte aplicados aos alunos doENADE 2009 e 2010. Os <strong>da</strong>dos foram estimados a partir do relatório dos cursos e o total <strong>de</strong>presentes no exame sendo no total 545 concluintes e 619 ingressantes que compareceramna dia <strong>da</strong> avaliação do ENADEQuestão Alternativas Concluinte Ingressante1 Qual o seu estado civil? A) Solteiro(a). 75.9% 82.9%B) Casado(a). 14.3% 12.6%C) Separado(a)/<strong>de</strong>squitado(a)/divorciado(a). 3.0% 1.6%D) Viúvo(a). 0.5% 0.0%E) Outro. 6.3% 3.0%2 Como você seconsi<strong>de</strong>ra?A) Branco(a). 66.5% 57.4%B) Negro(a). 10.6% 11.4%C) Pardo(a)/mulato(a). 19.5% 26.7%D) Amarelo(a) (<strong>de</strong> origemoriental). 1.7% 1.5%E) Indígena ou <strong>de</strong> origemindígena. 1.6% 2.4%3On<strong>de</strong> e como vocêmora atualmente?A) Em casa ou apartamento,sozinho. 8.5% 7.4%B) Em casa ou apartamento, compais e/ou parentes. 53.6% 54.8%C) Em casa ou apartamento,cônjuge e/ou filhos. 21.8% 14.9%D) Em casa ou apartamento, comoutras pessoas (incluindorepública). 14.8% 20.4%E) Em alojamento universitário <strong>da</strong>própria instituição <strong>de</strong> ensino. 0.3% 0.0%F) Em outros tipos <strong>de</strong> habitaçãoindividual ou coletiva (hotel,hospe<strong>da</strong>ria, pensionato, etc.). 1.0% 2.5%4Quantas pessoas, <strong>da</strong>sua família, moramcom você na mesmacasa? (Contando comseus pais, irmãos,cônjuge, filhos ououtros parentes quemoram na mesma casacom você.)A) Nenhuma. 16.0% 23.3%B) Uma. 15.6% 8.6%C) Duas. 17.7% 14.2%D) Três. 26.4% 20.5%E) Quatro. 13.0% 16.8%F) Cinco. 7.5% 9.6%G) Seis. 3.2% 3.9%H) Mais <strong>de</strong> seis. 0.2% 3.1%5 Somando a sua ren<strong>da</strong>com a ren<strong>da</strong> dosfamiliares que moramcom você, quanto é,aproxima<strong>da</strong>mente, aren<strong>da</strong> familiar?A) Nenhuma. 5.6% 8.1%B) Até 1,5 salário mínimo. 9.4% 22.4%C) Acima <strong>de</strong> 1,5 até 3 saláriosmínimos. 27.7% 30.1%D) Acima <strong>de</strong> 3 até 4,5 saláriosmínimos. 21.3% 14.8%


Questão Alternativas Concluinte Ingressante(Consi<strong>de</strong>re a ren<strong>da</strong> <strong>de</strong>todos os seusfamiliares que moramna sua casa com você.)E) Acima <strong>de</strong> 4,5 até 6 saláriosmínimos. 12.0% 10.1%F) Acima <strong>de</strong> 6 até 10 saláriosmínimos. 16.5% 7.2%G) Acima <strong>de</strong> 10 até 30 saláriosmínimos. 6.4% 5.9%H) Acima <strong>de</strong> 30 salários mínimos. 1.1% 1.4%6Assinale a situaçãoabaixo que melhor<strong>de</strong>screve seu caso.A) Não tenho ren<strong>da</strong> e meusgastos são financiados pelaminha família ou por outraspessoas. 38.6% 58.5%B) Tenho ren<strong>da</strong>, mas receboaju<strong>da</strong> <strong>da</strong> família ou <strong>de</strong> outraspessoas para financiar meusgastos. 23.4% 20.6%C) Tenho ren<strong>da</strong> e me sustentototalmente. 12.6% 6.5%D) Tenho ren<strong>da</strong>, me sustento econtribuo com o sustento <strong>da</strong>família. 14.4% 8.7%E) Tenho ren<strong>da</strong>, me sustento esou o principal responsável pelosustento <strong>da</strong> família. 9.8% 5.6%7Indique a resposta quemelhor <strong>de</strong>screve suaatual situação <strong>de</strong>trabalho. (Não contarestágio, bolsas <strong>de</strong>pesquisa ou monitoria.)A) Não estou trabalhando. 48.8% 61.3%B) Trabalho eventualmente. 3.2% 5.3%C) Trabalho até 20 horassemanais. 6.0% 4.5%D) Trabalho mais <strong>de</strong> 20 horassemanais e menos <strong>de</strong> 40 horassemanais. 10.3% 7.1%E) Trabalho em tempo integral –40 horas semanais ou mais. 31.7% 21.7%8Durante o curso <strong>de</strong>graduação (respon<strong>de</strong>rsomente no caso <strong>de</strong>ser concluinte):A) Não fiz nenhum tipo <strong>de</strong>estágio. 7.7% 42.1%B) Fiz ou faço somente estágioobrigatório. 44.5% 15.1%C) Fiz ou faço somente estágionão obrigatório. 5.4% 4.7%D) Fiz ou faço estágio obrigatórioe não obrigatório. 40.2% 8.2%9Você recebe ourecebeu algum tipo <strong>de</strong>bolsa <strong>de</strong> estudos oufinanciamento paraA) Sim. 4.8% 2.5%B) Não se aplica – meu curso égratuito (Passe para a pergunta11). 75.5% 74.9%


Questão Alternativas Concluinte Ingressantecustear asmensali<strong>da</strong><strong>de</strong>s docurso?C) Não (Passe para a pergunta11). 19.5% 22.4%10Que tipo <strong>de</strong> bolsa <strong>de</strong>estudos oufinanciamento vocêrecebe ou recebeu paracustear asmensali<strong>da</strong><strong>de</strong>s docurso?A) ProUni integral. 4.3% 3.1%B) ProUni parcial. 3.2% 6.8%C) FIES. 9.5% 0.0%D) ProUni Parcial e FIES. 2.4% 0.0%E) Outro tipo <strong>de</strong> bolsa oferecidopor governo estadual, distrital oumunicipal. 29.0% 17.5%F) Bolsa integral ou parcialofereci<strong>da</strong> pela própria instituição<strong>de</strong> ensino. 8.6% 17.6%G) Bolsa integral ou parcialofereci<strong>da</strong> por outra enti<strong>da</strong><strong>de</strong>(empresa, ONG, etc). 7.2% 7.3%H) Financiamento oferecido pelaprópria instituição <strong>de</strong> ensino. 4.3% 3.9%I) Financiamento oferecido poroutra enti<strong>da</strong><strong>de</strong> (banco privado,etc.). 0.0% 0.0%J) Mais <strong>de</strong> um dos tipos <strong>de</strong> bolsaou financiamento citados. 2.4% 6.1%11Você recebe ourecebeu alguma bolsapara custear outras<strong>de</strong>spesas do curso(exceto mensali<strong>da</strong><strong>de</strong>s)?A) Sim, bolsa permanência doProUni. 0.0% 1.3%B) Sim, bolsa <strong>da</strong> própriainstituição <strong>de</strong> ensino. 11.6% 4.8%C) Sim, outro tipo <strong>de</strong> bolsaoferecido por órgãogovernamental. 7.0% 5.3%D) Sim, outro tipo <strong>de</strong> bolsaoferecido por órgãonãogovernamental. 1.9% 0.6%E) Não. 79.4% 87.8%12 Seu ingresso no curso<strong>de</strong> graduação se <strong>de</strong>upor meio <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong>ação afirmativa?A) Não. 82.9% 81.1%B) Sim, por critério étnicoracial(negros, pardos e indígenas). 12.0% 14.5%C) Sim, por critério <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>. 1.0% 1.0%D) Sim, por ter estu<strong>da</strong>do emescola pública ou particular combolsa <strong>de</strong> estudos. 1.1% 0.6%E) Sim, por sistema que combinadois ou mais critérios anteriores. 1.6% 1.0%F) Sim, por sistema diferentesdos anteriores. 1.1% 1.7%13 Qual o grau <strong>de</strong> A) Nenhuma escolari<strong>da</strong><strong>de</strong>. 6.2% 7.6%


Questão Alternativas Concluinte Ingressanteescolari<strong>da</strong><strong>de</strong> do seupai?14 Qual o grau <strong>de</strong>escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> suamãe?15 On<strong>de</strong> você concluiu oensino médio?B) Ensino fun<strong>da</strong>mental: 1º ao 5ºano (antiga 1ª à 4ª série). 33.2% 29.4%C) Ensino fun<strong>da</strong>mental: 6º ao 9ºano (antiga 5ª à 8ª série). 15.8% 18.7%D) Ensino médio. 26.6% 27.0%E) Ensino superior. 14.8% 13.4%F) Pósgraduação. 3.2% 3.9%A) Nenhuma escolari<strong>da</strong><strong>de</strong>. 4.4% 3.9%B) Ensino fun<strong>da</strong>mental: 1º ao 5ºano (antiga 1ª à 4ª série). 29.0% 29.0%C) Ensino fun<strong>da</strong>mental: 6º ao 9ºano (antiga 5ª à 8ª série). 14.2% 15.7%D) Ensino médio. 27.0% 26.4%E) Ensino superior. 16.3% 15.6%F) Pósgraduação. 8.8% 9.5%AC 0.0% 0.0%AL 0.0% 0.0%AM 0.2% 0.2%AP 0.0% 0.0%BA 0.0% 0.6%CE 0.2% 0.0%DF 0.0% 0.0%ES 0.0% 0.0%EX 0.2% 0.0%GO 0.5% 0.8%MA 0.0% 0.0%MG 0.3% 2.1%MS 81.0% 79.5%MT 0.8% 1.0%PA 0.0% 0.0%PB 0.0% 0.0%PE 0.0% 0.4%PI 0.0% 0.2%PR 2.9% 2.2%RJ 0.0% 0.4%RN 0.0% 0.2%RO 0.0% 0.0%RR 1.3% 0.4%RS 0.7% 0.7%SC 0.2% 0.4%SE 0.0% 0.0%SP 10.0% 10.7%TO 0.0% 0.0%16Você mudou <strong>de</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>,estado ou país pararealizar este curso?A) Não. 61.8% 66.6%B) Sim, mu<strong>de</strong>i <strong>de</strong> uma ci<strong>da</strong><strong>de</strong>para outra, <strong>de</strong>ntro do mesmoestado. 26.5% 17.9%


Questão Alternativas Concluinte IngressanteC) Sim, mu<strong>de</strong>i <strong>de</strong> estado. 10.9% 15.3%D) Sim, mu<strong>de</strong>i <strong>de</strong> país. 0.5% 0.0%17Em que tipo <strong>de</strong> escolavocê cursou o ensinomédio?A) Todo em escola pública. 56.6% 64.0%B) Todo em escola priva<strong>da</strong>(particular). 25.6% 22.7%C) A maior parte em escolapública. 10.4% 5.5%D) A maior parte em escolapriva<strong>da</strong> (particular). 5.6% 4.2%E) Meta<strong>de</strong> em escola pública emeta<strong>de</strong> em escola priva<strong>da</strong>(particular). 1.4% 3.4%18 Que tipo <strong>de</strong> curso <strong>de</strong>ensino médio vocêconcluiu?A) Ensino médio tradicional. 87.9% 87.0%B) Profissionalizante técnico(eletrônica, contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>,agrícola, etc.). 5.6% 5.7%C) Profissionalizante magistério(Curso Normal). 2.2% 1.2%D) Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos– EJA /Supletivo. 3.4% 5.5%E) Outro. 0.6% 0.6%19Excetuandose os livrosindicados nabibliografia do seucurso, quantos livrosvocê leu este ano?A) Nenhum. 14.1% 15.1%B) Um ou dois. 36.2% 35.1%C) Entre três e cinco. 26.3% 33.6%D) Entre seis e oito. 11.1% 7.9%E) Mais <strong>de</strong> oito. 12.0% 8.0%20Quantas horas porsemana,aproxima<strong>da</strong>mente,você <strong>de</strong>dica aosestudos, excetuando ashoras <strong>de</strong> aula?A) Nenhuma, apenas assisto àsaulas. 12.6% 12.5%B) Uma a três. 56.0% 56.9%C) Quatro a sete. 22.7% 18.1%D) Oito a doze. 5.3% 9.1%E) Mais <strong>de</strong> doze. 3.1% 3.0%21 Até o momento, qualturno concentrou amaior parte <strong>da</strong>sdisciplinas do seucurso?A) Diurno (integral). 29.1% 27.9%B) Diurno (matutino). 20.4% 26.4%C) Diurno (vespertino). 1.4% 0.9%D) Noturno. 45.7% 43.5%E) Não há concentração em umturno. 3.1% 1.3%22As condições gerais<strong>da</strong>s instalações físicas<strong>de</strong> salas <strong>de</strong> aula,A) Sim, to<strong>da</strong>s. 17.5% 23.8%B) Sim, a maior parte. 49.3% 44.6%C) Somente algumas. 30.5% 29.3%


Questão Alternativas Concluinte Ingressantebibliotecas e ambientes<strong>de</strong> trabalho e estudopara o funcionamentodo curso sãoa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s? (Se forestu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> EAD –Educação a distância,consi<strong>de</strong>re as condiçõesdo polo <strong>de</strong> apoiopresencial e/ou se<strong>de</strong>.) D) Nenhuma. 2.4% 2.3%23242526As salas <strong>de</strong> aula sãoa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s àquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>estu<strong>da</strong>ntes? (Se forestu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> EAD –Educação adistância, consi<strong>de</strong>re ascondições do polo <strong>de</strong>apoio presencial e/ouse<strong>de</strong>.)As instalações <strong>de</strong>laboratórios, osequipamentos, osmateriais e os serviços<strong>de</strong> apoio específicos docursosão a<strong>de</strong>quados? (Sefor estu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> EAD– Educação a distância,consi<strong>de</strong>re as condiçõesdo polo <strong>de</strong> apoiopresencial e/ou se<strong>de</strong>)Os ambientes paraaulas práticasespecíficas do cursosão a<strong>de</strong>quados àquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>estu<strong>da</strong>ntes? (Se forestu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> EAD –Educação a distância,consi<strong>de</strong>re as condiçõesdo polo <strong>de</strong> apoiopresencial e/ou se<strong>de</strong>.)Os equipamentos e/oumateriais disponíveisnos ambientes paraaulas práticas sãosuficientes para onúmero <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes?(Se for estu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong>EAD – Educação adistância, consi<strong>de</strong>re ascondições do polo <strong>de</strong>apoio presencial e/ouse<strong>de</strong>.)A) Sim, to<strong>da</strong>s. 49.8% 50.4%B) Sim, a maior parte. 35.8% 33.9%C) Somente algumas. 11.8% 13.6%D) Nenhuma. 2.3% 2.1%A) Sim, todos. 10.9% 18.0%B) Sim, a maior parte. 37.4% 35.6%C) Somente alguns. 44.0% 39.6%D) Nenhum. 7.0% 6.8%A) Sim, todos. 13.9% 25.4%B) Sim, a maior parte. 34.1% 42.4%C) Somente alguns. 39.7% 24.2%D) Nenhum. 11.8% 7.9%A) Sim, todos. 9.6% 19.5%B) Sim, a maior parte. 29.2% 32.7%C) Somente alguns. 46.4% 38.1%D) Nenhum. 13.3% 9.5%


Questão Alternativas Concluinte Ingressante27282930313233Como a sua instituiçãoviabiliza o acesso dosestu<strong>da</strong>ntes <strong>de</strong>graduação à Internetpara aten<strong>de</strong>r àsnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s docurso?Como você caracterizao uso <strong>de</strong> recursosaudiovisuais etecnológicos no seucurso?Com que frequênciavocê normalmenteutiliza a biblioteca <strong>de</strong>sua instituição? (Se forestu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> EAD –Educação a distância,consi<strong>de</strong>re as condiçõesdo polo <strong>de</strong> apoiopresencial e/ou se<strong>de</strong>)Dentre as vezes emque precisou utilizar oacervo <strong>da</strong> biblioteca,você conseguiu? (Sefor estu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> EAD –Educação a distância,consi<strong>de</strong>re as condiçõesdo polo <strong>de</strong> apoiopresencial e/ou se<strong>de</strong>.)Como você avalia oacervo <strong>da</strong> biblioteca,quanto à atualização,em face <strong>da</strong>snecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>scurriculares do seucurso?Como você avalia oacervo <strong>de</strong> periódicoscientíficos / acadêmicosdisponíveis nabiblioteca quanto àatualização?O horário <strong>de</strong>funcionamento <strong>da</strong>biblioteca aten<strong>de</strong> àssuas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s?(Se for estu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong>A) Plenamente. 35.9% 45.2%B) Parcialmente. 57.9% 49.8%C) Não viabiliza para osestu<strong>da</strong>ntes do meu curso. 4.5% 2.2%D) Não viabiliza para nenhumestu<strong>da</strong>nte. 1.0% 2.6%A) Amplo e a<strong>de</strong>quado. 20.5% 34.0%B) Amplo, mas ina<strong>de</strong>quado. 11.8% 9.7%C) Restrito, mas a<strong>de</strong>quado. 46.9% 38.0%D) Restrito e ina<strong>de</strong>quado. 16.3% 12.7%E) A minha instituição não dispõe<strong>de</strong>sses recursos /meios. 3.5% 4.7%A) Diariamente. 10.1% 15.7%B) Entre duas e quatro vezes porsemana. 29.2% 34.8%C) Uma vez por semana. 24.8% 23.5%D) Uma vez a ca<strong>da</strong> 15 dias. 8.6% 6.6%E) Somente em época <strong>de</strong> provase/ou trabalhos. 24.1% 17.8%F) Nunca a utilizo. 2.5% 1.4%G) A instituição não tembiblioteca. 0.2% 0.0%A) Sim, to<strong>da</strong>s as vezes. 24.7% 42.2%B) Sim, a maior parte <strong>da</strong>s vezes. 49.5% 42.3%C) Somente algumas vezes. 24.9% 15.4%D) Nunca. 0.5% 0.0%A) É atualizado. 5.0% 18.7%B) É parcialmente atualizado. 41.1% 46.7%C) É pouco atualizado. 34.7% 23.8%D) É <strong>de</strong>satualizado. 18.8% 10.4%A) É atualizado. 9.8% 23.6%B) É parcialmente atualizado. 57.5% 57.0%C) É <strong>de</strong>satualizado. 24.2% 13.7%D) Não existe acervo <strong>de</strong>periódicos especializados. 8.3% 5.7%A) Plenamente. 65.9% 72.7%B) Parcialmente. 31.2% 25.2%


Questão Alternativas Concluinte Ingressante3435363738394041EAD – Educação adistância, consi<strong>de</strong>re ascondições do polo <strong>de</strong>apoio presencial e/ouse<strong>de</strong>.) C) Não aten<strong>de</strong>. 2.6% 1.9%Os planos <strong>de</strong> ensinoapresentados pelosprofessores contêm osseguintes aspectos:objetivos, metodologias<strong>de</strong> ensino e critérios <strong>de</strong>avaliação, conteúdos ebibliografia <strong>da</strong>disciplina?Os conteúdostrabalhados pelosprofessores sãocoerentes com os queforam apresentadosnos planos <strong>de</strong> ensino?Os professoressolicitam em suasdisciplinas a realização<strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>pesquisa?Os professores indicamcomo material <strong>de</strong>estudo a utilização <strong>de</strong>livros texto e/oumanuais?Os professores indicamcomo material <strong>de</strong>estudo a utilização <strong>de</strong>artigos <strong>de</strong> periódicosespecializados (artigoscientíficos)?Os professores indicama utilização em suasdisciplinas <strong>de</strong> materiaiselaborados por eles?As disciplinas do cursoexigem domínio <strong>de</strong>língua estrangeira?Os professores têmdisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> paraatendimento fora doperíodo <strong>de</strong> aula?A) Sim, todos. 42.3% 48.0%B) Sim, a maior parte. 44.1% 41.5%C) Somente alguns. 12.8% 10.1%D) Nenhum. 0.5% 0.2%A) Sim, todos os conteúdos. 26.4% 40.9%B) Sim, a maior parte. 59.3% 51.3%C) Somente alguns. 13.8% 7.8%D) Nenhum. 0.2% 0.0%A) Sim, todos os professores. 28.9% 32.7%B) Sim, a maior parte. 45.0% 50.1%C) Somente alguns. 23.6% 16.7%D) Nenhum. 2.1% 0.4%A) Sim, todos os professores. 34.2% 37.7%B) Sim, a maior parte. 45.0% 50.8%C) Somente alguns. 18.3% 9.9%D) Nenhum. 2.2% 1.5%A) Sim, todos os professores. 18.4% 19.7%B) Sim, a maior parte. 37.3% 41.2%C) Somente alguns. 40.9% 33.5%D) Nenhum. 2.7% 5.5%A) Sim, todos os professores. 11.9% 13.0%B) Sim, a maior parte. 29.0% 34.1%C) Somente alguns. 49.9% 37.8%D) Nenhum. 8.9% 15.1%A) Sim, em to<strong>da</strong>s as disciplinas. 2.7% 2.2%B) Sim, na maior parte <strong>da</strong>sdisciplinas. 3.5% 4.2%C) Sim, somente em algumasdisciplinas. 26.0% 28.9%D) Não, nenhuma disciplinaexige. 67.5% 64.7%A) Sim, todos os professores. 14.6% 13.5%B) Sim, a maior parte. 35.6% 34.8%C) Somente alguns. 44.0% 45.9%


Questão Alternativas Concluinte Ingressante424344454647Os professores<strong>de</strong>monstram domíniodo conteúdo <strong>da</strong>sdisciplinas?O curso contextualiza oconhecimento <strong>da</strong> área(teorias,procedimentos,técnicas, instrumentos,etc.) com os temasgerais e situações docotidiano <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>brasileira?Como você avalia ocurrículo do seu cursoem relação àintegração entre osconteúdos <strong>da</strong>sdiferentes disciplinas?Seu curso ofereceativi<strong>da</strong><strong>de</strong>scomplementares?Você participou <strong>de</strong>programas <strong>de</strong> iniciaçãocientífica? Como foi acontribuição para a suaformação?PARTICIPOU DEPROGRAMA DEMONITORIAD) Nenhum. 4.9% 5.1%A) Sim, todos os professores. 18.3% 34.6%B) Sim, a maior parte. 61.5% 49.7%C) Somente alguns. 19.4% 15.1%D) Nenhum. 0.5% 0.5%A) Sim, em to<strong>da</strong>s as disciplinas. 20.5% 35.3%B) Sim, na maior parte <strong>da</strong>sdisciplinas. 50.6% 51.0%C) Sim, somente em algumasdisciplinas. 27.1% 12.5%D) Não contextualiza. 1.5% 1.2%A) É bem integrado. 39.0% 53.0%B) É relativamente integrado. 53.6% 39.7%C) É pouco integrado. 6.3% 6.5%D) Não apresenta integração. 0.8% 0.8%A) Sim, regularmente, comprogramação diversifica<strong>da</strong>. 26.1% 37.1%B) Sim, regularmente, comprogramação pouco diversifica<strong>da</strong>. 19.2% 18.1%C) Sim, eventualmente, comprogramação diversifica<strong>da</strong>. 28.8% 22.7%D) Sim, eventualmente, comprogramação pouco diversifica<strong>da</strong>. 19.6% 14.0%E) Não oferece ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>scomplementares. 6.0% 7.9%A) Sim, participei e teve gran<strong>de</strong>contribuição. 22.8% 11.5%B) Sim, participei e teve poucacontribuição. 9.1% 4.7%C) Sim, participei e não percebinenhuma contribuição. 1.1% 0.7%D) Não participei, mas ainstituição oferece. 61.3% 76.0%E) A instituição não oferece essetipo <strong>de</strong> programa. 5.0% 6.9%A) Sim, participei e teve gran<strong>de</strong>contribuição. 13.0% 14.0%B) Sim, participei e teve poucacontribuição. 4.7% 4.7%C) Sim, participei e não percebinenhuma contribuição. 2.3% 2.1%D) Não participei, mas ainstituição oferece. 77.9% 74.3%


Questão Alternativas Concluinte Ingressante48Você participou <strong>de</strong>programas <strong>de</strong>extensão? Como foi acontribuição para a suaformação?Seu curso apoiafinanceiramente a49 participação dosestu<strong>da</strong>ntes em eventos(congressos,encontros, seminários,visitas técnicas etc.)?50 Como você avalia onível <strong>de</strong> exigência docurso?51525354Você consi<strong>de</strong>ra queseu curso contribuipara a aquisição <strong>de</strong>cultura geral?Você consi<strong>de</strong>ra queseu curso contribuipara a aquisição <strong>de</strong>formação teórica naárea?Você consi<strong>de</strong>ra queseu curso contribuipara a preparação parao exercícioprofissional?Como você avalia acontribuição do cursopara a sua formação?E) A instituição não oferece essetipo <strong>de</strong> programa. 1.7% 4.4%A) Sim, participei e teve gran<strong>de</strong>contribuição. 34.2% 14.1%B) Sim, participei e teve poucacontribuição. 7.5% 6.1%C) Sim, participei e não percebinenhuma contribuição. 2.1% 1.0%D) Não participei, mas ainstituição oferece. 52.4% 72.4%E) A instituição não oferece essetipo <strong>de</strong> programa. 3.6% 5.9%A) Sim, sem restrições. 11.2% 16.5%B) Sim, mas apenaseventualmente. 46.9% 41.5%C) Não apoia <strong>de</strong> modo algum. 41.6% 42.0%A) Deveria exigir muito mais. 16.2% 11.3%B) Deveria exigir um pouco mais. 40.4% 26.1%C) Exige na medi<strong>da</strong> certa. 36.8% 54.7%D) Deveria exigir um poucomenos. 5.7% 6.7%E) Deveria exigir muito menos. 0.4% 1.2%A) Contribui amplamente. 46.2% 58.1%B) Contribui parcialmente. 43.6% 35.1%C) Contribui muito pouco. 6.3% 4.4%D) Não contribui. 2.0% 2.5%A) Contribui amplamente. 55.1% 68.4%B) Contribui parcialmente. 40.4% 29.1%C) Contribui muito pouco. 3.8% 2.0%D) Não contribui. 0.2% 0.4%A) Contribui amplamente. 38.7% 60.9%B) Contribui parcialmente. 51.5% 34.9%C) Contribui muito pouco. 8.1% 3.4%D) Não contribui. 1.1% 0.6%A) Muito boa. 36.4% 54.8%B) Boa. 46.8% 37.9%C) Regular. 13.5% 5.6%D) Fraca. 2.2% 1.3%E) Muito fraca. 0.6% 0.4%

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