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A passagem da diva do cinema italiano pelo Brasil - Comunità italiana

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capaLuz <strong>do</strong>solhosLuce nello sguar<strong>do</strong>Em rápi<strong>da</strong> <strong>passagem</strong> <strong>pelo</strong> <strong>Brasil</strong>, a atriz <strong>italiana</strong>Ornella Muti mostra que é muito mais <strong>do</strong> queuma lin<strong>da</strong> mulher em entrevista à ComunitàIn un breve viaggio in <strong>Brasil</strong>e, l’attrice <strong>italiana</strong>Ornella Muti dimostra che è molto di più che unabella <strong>do</strong>nna in intervista a ComunitàOque esperar de uma <strong>diva</strong><strong>do</strong> <strong>cinema</strong> <strong>italiano</strong> quedesde seu primeiro trabalho,aos 14 anos, é considera<strong>da</strong>uma <strong>da</strong>s mulheres maislin<strong>da</strong>s <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>? Estrelismo,afetação, nariz empina<strong>do</strong>, certo?Erra<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> quem está emcena é Ornella Muti. A musa <strong>da</strong>comitiva <strong>italiana</strong> que esteve no<strong>Brasil</strong> por conta <strong>da</strong> Semana Pirellide Cinema Italiano é serena.Não por acaso, há oito anos seconverteu ao budismo.Que ninguém confun<strong>da</strong> issocom fragili<strong>da</strong>de. Os olhos de Ornellanão permitem isso. Eternosfocos de atração, eles indicamque por trás <strong>da</strong> atriz há uma pessoaconvicta a respeito <strong>da</strong>s própriasopiniões. E na maioria <strong>da</strong>svezes, são opiniões críticas.— Penso que nestes últimosdez anos, a ca<strong>da</strong> vez que vem umgoverno, nesse ‘bate-volta’, sedestrói tu<strong>do</strong> o que o outro fez.Isso é cansativo para os <strong>italiano</strong>s,submeti<strong>do</strong>s a duras provasnesse perío<strong>do</strong>. É normal que agoraestejam mais sensíveis — observaa atriz, filha de um jornalistanapolitano e de uma escultoranasci<strong>da</strong> na Estônia.A romana Ornella cujo nomede batismo é Francesca RomanaTat i a n a Bu f fCorrespondente • São PauloCosa ci si può aspettare<strong>da</strong> una <strong>diva</strong> del <strong>cinema</strong><strong>italiano</strong> che, fin <strong>da</strong>l suoprimo lavoro, a 14 anni,viene considerata una delle <strong>do</strong>nnepiù belle del mon<strong>do</strong>? Arie <strong>da</strong> star,atteggiamento affettato, nasoall’insù, giusto? Sbagliato, quan<strong>do</strong>chi è in scena è Ornella Muti. Lamusa della comitiva <strong>italiana</strong> che èstata in <strong>Brasil</strong>e <strong>do</strong>vuto alla SemanaPirelli de Cinema Italiano è serena.Non è un caso che, <strong>da</strong> otto anni, sisia convertita al buddismo.Che nessuno confon<strong>da</strong> questocon fragilità. Gli occhi di Ornellanon lo permettono. Eterno oggettodi attrazione, indicano cheal di sotto della pelle dell’attricec’è una persona convinta delleproprie opinioni. Che, nella loromaggior parte, sono critiche.— Penso che negli ultimidieci anni, ogni volta che cambiagoverno, in questo “viavai”,venga distrutto tutto ciò che l’altroha fatto. Questo è stancanteper gli italiani, sottomessi a dureprove in questo perio<strong>do</strong>. È normaleche ora siano più sensibili— osserva l’attrice, figlia di ungiornalista napoletano e di unascultrice nata in Estonia.La romana Ornella, il cui nomedi battesimo è Francesca RomanaRivelli chega aos 53 anos envolvi<strong>da</strong>em muitos trabalhos. Viven<strong>do</strong>entre Roma e Montecarlo, lançoumês passa<strong>do</strong> negócio próprio dejóias exclusivas, comercializa<strong>da</strong>spela internet. Em outubro, estaráem Novo México (EUA), filman<strong>do</strong>um western com o diretor GiulioBase. Trata-se de uma co-produçãoítalo-americana, prevista paraser lança<strong>da</strong> no próximo ano, naqual interpreta uma joga<strong>do</strong>ra. Seutrabalho mais recente, Il Sangue ela Rosa, para televisão, foi transmiti<strong>do</strong><strong>pelo</strong> canal 5 <strong>da</strong> Itália.O que ela não gosta muitode fazer é teatro por obrigá-la a“ficar meses fora de casa”, longe<strong>da</strong> família”. Ornella é mãe detrês moças e avó. To<strong>da</strong>s as filhasmoram com ela. A mais velha,Naike Rivelli, também é atriz. Épossível que se beneficie <strong>da</strong> experiênciamãe que se lançou naprofissão quan<strong>do</strong> tinha apenas14 anos. Foi sob direção de DaminanoDamiani que protagonizouLa Moglie Più Bella.Ornella já esteve no <strong>Brasil</strong> setevezes e diz sentir-se “em casa”quan<strong>do</strong> está por aqui. Quan<strong>do</strong>fala sobre as praias brasileiras,seus belos olhos brilham:— São de tirar o fôlego detão belas — diz ela que cita comoseus lugares preferi<strong>do</strong>s, no<strong>Brasil</strong>, Natal (RN), Angra <strong>do</strong>sReis (RJ) e o arquipélago de Fernan<strong>do</strong>de Noronha (PE)Ela trabalhou por aqui comWalter Lima Júnior e Reginal<strong>do</strong>Farias em Um Crime Nobre. O projetode 2001 era uma co-produçãotelevisiva entre <strong>Brasil</strong> e Itália,ro<strong>da</strong><strong>da</strong> no Rio de Janeiro. Ornellaafirma “admirar há tempos”a <strong>cinema</strong>tografia brasileira.— Fiquei muito comovi<strong>da</strong> comCentral <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> (Walter Salles Júnior,1998). É grande <strong>cinema</strong> comgrandes atores — diz — Sei que aprodução brasileira teve seus momentosde dificul<strong>da</strong>de, assim comoa <strong>italiana</strong>, uma vez que a televisãose impõe de tal mo<strong>do</strong> que édifícil para as pessoas sair de casae pagar entra<strong>da</strong>. Mas o <strong>cinema</strong>dá possibili<strong>da</strong>de de escolher, algoque a tevê não te dá.Ornella defende a realizaçãode to<strong>do</strong>s os tipos de filmes, sejameles “engaja<strong>do</strong>s” ou “escapistas”.Ela percebe que o <strong>cinema</strong><strong>italiano</strong> atual está bastante volta<strong>do</strong>para as “temáticas nacionais”e isso, na sua opinião, estásen<strong>do</strong> uma <strong>da</strong>s razões <strong>do</strong> sucessoCônsul adjunto <strong>da</strong> Itália em SP LuciaPattarino, Ornella Muti e o diretorde Cinecittà Lamberto ManciniConsole aggiunto <strong>italiano</strong> a SP, LuciaPattarino, Ornella Muti e il direttoredi Cinecittà Lamberto Mancinique vem obten<strong>do</strong> essa nova safra<strong>cinema</strong>tográfica. Ela cita Gomorracomo exemplo:— É bom que exista este <strong>cinema</strong>.Seu sucesso nos sensibilizae, assim, toma-se consciência <strong>do</strong>que acontece para que se possamu<strong>da</strong>r — O <strong>cinema</strong> de denúnciadeve existir, assim como a comédia.É justo que se escolha o quese vê sem sentir-se penaliza<strong>do</strong>por preferir algo mais leve. Às vezes,há perío<strong>do</strong>s na vi<strong>da</strong> em quevocê não quer entrar em uma problemáticapara distrair-se <strong>da</strong> tua.A italianíssima Ornella nãose furtou a “experimentar”Hollywood. Em 1990, ela participoude Oscar – minha filha quercasar, com Sylvester Stallone.— Nós nos perguntamos porque o <strong>cinema</strong> americano mangiato<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>. Ora, porque é umaindústria onde tu<strong>do</strong> é estu<strong>da</strong><strong>do</strong>.Há muito dinheiro em movimento,gente fazen<strong>do</strong> marketing <strong>do</strong> entretenimento.Na Itália, esse <strong>cinema</strong>de entretenimento não existe,há pouco dinheiro e muitos filmesnão são distribuí<strong>do</strong>s — afirma ela.— O <strong>cinema</strong> <strong>italiano</strong> passa por umbom momento, mas ele apenas sedefende, o que não quer dizer ain<strong>da</strong>que agri<strong>da</strong> comercialmente.Na opinião <strong>da</strong> atriz, a Itália deveriavoltar a investir em co-produções,“como fazia há 20 anos,com vários países”. Ornella acreditaque “o <strong>Brasil</strong> tem potencial paraessa relação”. Ela evita se mostrarnostálgica mas admite que nomescomo Marco Ferreri, Ettore Scola,Mario Monicelli e as comédias deDino Risi, “fazem falta”.Fotos: Claudio CammarotaRivelli, arriva ai 53 anni coinvoltain molti lavori. Viven<strong>do</strong> tra Romae Montecarlo, ha lanciato il mesescorso un proprio lavoro di gioielliesclusivi, venduti in internet.In ottobre sarà in Nuovo Messico(USA) a girare un western con ilregista Giulio Base. Si tratta diuna coproduzione italo-americana,la cui uscita nei <strong>cinema</strong> è previstaper l’anno prossimo e in cui lei interpretauna giocatrice d’azzar<strong>do</strong>.Il suo lavoro più recente, “Il Sanguee la Rosa”, per la televisione,è stato trasmesso <strong>da</strong> Canale 5.Non le piace molto fare teatroperché viene obbligata a “rimaneredei mesi fuori casa, lontano<strong>da</strong>lla famiglia”. Ornella è madredi tre ragazze e già nonna. Lefiglie abitano con lei. Anche lapiù grande, Naike Rivelli, è attrice.Probabilmente trae vantaggio<strong>da</strong>ll’esperienza della madre cheha iniziato la professione quan<strong>do</strong>aveva soli 14 anni. È stato sottola regia di Damiano Damiani,quan<strong>do</strong> è stata protagonista di“La moglie più bella”.Ornella è già stata in <strong>Brasil</strong>esette volte e dice di sentirsi “acasa” quan<strong>do</strong> è <strong>da</strong> queste parti.Quan<strong>do</strong> parla delle spiagge brasiliane,i suoi begli occhi brillano:— Sono talmente belle <strong>da</strong>togliere il respiro — dice, citan<strong>do</strong>come suoi luoghi preferiti, in<strong>Brasil</strong>e, Natal (RN), Angra <strong>do</strong>sReis (RJ) e l’arcipelago di Fernan<strong>do</strong>de Noronha (PE).Qui ha lavorato con WalterLima Júnior e Reginal<strong>do</strong> Farias in“Um Crime Nobre”. Il progetto del2001 era una coproduzione televisivatra <strong>Brasil</strong>e e Italia, girataa Rio de Janeiro. Ornella dice che“ammira <strong>da</strong> tempo” la <strong>cinema</strong>tografiabrasiliana.— Mi ha commosso molto“Central <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>” (Walter SallesJúnior, 1998). È grande <strong>cinema</strong>con grandi attori — dice. —So che la produzione brasilianaè passata per momenti difficili,così come quella <strong>italiana</strong>, vistoche la televisione si impone inmo<strong>do</strong> tale <strong>da</strong> rendere difficile chele persone escano di casa e paghinoil biglietto. Il <strong>cinema</strong> dà lapossibilità di scegliere, cosa chela TV non ti dà.Ornella difende la realizzazionedi tutti i tipi di film, sia “impegnati”che “di evasione”. Leipercepisce che il <strong>cinema</strong> <strong>italiano</strong>attuale è rivolto in mo<strong>do</strong> considerevoleai “temi nazionali” e questaè, secon<strong>do</strong> lei, una delle ragionidel successo che stanno ottenen<strong>do</strong>le nuove leve <strong>cinema</strong>tografiche.E cita “Gomorra” come esempio:— È un bene che esista questo<strong>cinema</strong>. Il suo successo cirende sensibili e, così, ci si rendeconsapevoli di ciò che succedeperché si possa cambiare.Il <strong>cinema</strong> di denuncia deve esistere,così come la commedia. Ègiusto che si scelga ciò che sivede senza sentirsi penalizzatocol preferire qualcosa di più leggero.Alle volte, ci sono momentinella vita in cui non si vuoleentrare in una problematica perdistrarsi <strong>da</strong>lla propria.L’italianissima Ornella non harinunciato a “provare” Hollywood.Nel 1990 ha partecipato al film“Oscar – Un fi<strong>da</strong>nzato per due figlie”,con Sylvester Stallone.— Ci <strong>do</strong>mandiamo perchéil <strong>cinema</strong> americano “si mangi”tutti. Ma è perché è un’industriain cui tutto viene studiato. Ci sonomolti soldi in gioco, gente facen<strong>do</strong>marketing dello svago. InItalia, questo <strong>cinema</strong> di svagonon esiste, ci sono pochi soldi emolti film non vengono distribuiti— dice lei. — Il <strong>cinema</strong> <strong>italiano</strong>sta passan<strong>do</strong> per un buonmomento, ma si sta solo difenden<strong>do</strong>,il che non significa chesia aggressivo <strong>da</strong>l punto di vistacommerciale.Secon<strong>do</strong> l’attrice, l’Italia <strong>do</strong>vrebbericominciare ad investirein coproduzioni, “come faceva20 anni fa, con vari paesi”. Ornelladice che “il <strong>Brasil</strong>e ha unpotenziale per questa relazione”.Inoltre, evita di mostrarsinostalgica, ma ammette che dinomi come quello di Marco Ferreri,Ettore Scola, Mario Monicellie delle commedie di Dino Risi,“sente la mancanza”.28 C o m u n i t à I t a l i a n a / Ou t u b r o 2008O u t u b r o 2008 / Co m u n i t à I t a l i a n a 29

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