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Edição 112 download da revista completa - Logweb

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ef e r ê n c i a e m l ogística| www.logweb.com.br | edição nº<strong>112</strong> | Junho | 2011 | R$ 12,00 |Estruturas portapaletes, sistemas paraarmazenagem, embalagens e contentoresAlimentos & Bebi<strong>da</strong>s: Logísticamarca<strong>da</strong> por entregas frequentes


2 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |3○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○Editorialreferência em logísticaOs artigos assinados e os anúncios não expressam, necessariamente, a opinião <strong>da</strong> <strong>revista</strong>.Publicação mensal,especializa<strong>da</strong> em logística,<strong>da</strong> <strong>Logweb</strong> Editora Lt<strong>da</strong>.Parte integrante do portalwww.logweb.com.brtwitter: logweb_editoraRe<strong>da</strong>ção, Publici<strong>da</strong>de,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 1205422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582Re<strong>da</strong>ção:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonçalvesjornalismo@logweb.com.brRe<strong>da</strong>çãoAndré Salvagno (MTB/SP 56484)re<strong>da</strong>cao2@logweb.com.brCarol Gonçalves (MTB/SP 59413)re<strong>da</strong>cao@logweb.com.brDiretoria ExecutivaValeria Limavaleria.lima@logweb.com.brMarketingJosé Luíz Nammurjlnammur@logweb.com.brAdministração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreiraluis.claudio@logweb.com.brDiretoria ComercialMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107 / 11 7714.5378Nextel: ID 55*15*7581maria@logweb.com.brAssistente ComercialRita Gallonicomercial.2@logweb.com.brGerência de NegóciosNivaldo ManzanoCel.: 11 9701.2077nivaldo@logweb.com.brGustavo GalhatoCel.: 11 7843.9004Nextel: ID 107*15557gustavo@logweb.com.brProjeto Gráficoe DiagramaçãoFátima Rosa PereiraLeamdro MarckVamos comer e beberAlimentos & bebi<strong>da</strong>s é o assunto principal desta edição.Além de uma ampla análise dos diferenciais <strong>da</strong> logística nestesdois setores em relação aos demais que integram a economia, a matériaespecial enfoca as tendências nestas áreas e inclui a visão de umembarcador. Para concluir com tabelas abrangendo a infraestrutura eoutras características dos Operadores Logísticos e transportadoras queatuam nestes segmentos – é o nosso tradicional guia, inserido em to<strong>da</strong>sas edições <strong>da</strong> <strong>revista</strong> e abrangendo as mais diversas áreas do mercado –e que já se tornou uma tradição.Ain<strong>da</strong> nesta edição vale destacar o lançamento <strong>da</strong> seção“Supply Chain”, atendendo a inúmeros pedidos de nossos leitores.Aqui, o destaque vai para o congresso realizado pelo IBPSC – que,realmente, mostrou o SC nos mais diversos segmentos, nas mais diversassituações, lançando experiências, novos conceitos e luzes sobre ofuturo. A propósito: aceitamos colaborações e indicações paraincrementar esta nova seção, considerando a importância do tema.Ain<strong>da</strong> em termos de matérias especiais, aqui estão incluí<strong>da</strong>smuitas outras: embalagens e contentores – paletes de madeira e deplástico, caixas e contenedores plásticos e big-bags –, estruturasportapaletes e sistemas para armazenagem (verticalização). Nestescasos, enfocando um balanço/análise do mercado, as novas aplicaçõese como escolher.Destaque, ain<strong>da</strong>, para o Show Logistic especial, enumerando oslançamentos, os produtos e os serviços de alguns dos expositores <strong>da</strong>Logisvale Internacional e <strong>da</strong> Feira Internacional Logística 2011.Finalizando: é interessante notar que as palavras sustentabili<strong>da</strong>dee meio ambiente estão presentes em praticamente to<strong>da</strong>s as matérias queintegram esta edição, mostrando que o “ecochato” ficou no passado eque estes conceitos estão inseridos no dia a dia <strong>da</strong>s empresas, sejamelas de qualquer setor.No caso <strong>da</strong> logística, abrindo caminho também para novosnegócios, como, por exemplo, através <strong>da</strong> Logística Reversa e <strong>da</strong> PolíticaNacional de Resíduos Sólidos – ou seja, além <strong>da</strong> preservação do meioambiente, a nova reali<strong>da</strong>de também proporcionaoportuni<strong>da</strong>des de negócios para as empresas do setor.Aliás, vale lembrar que publicamos a seção “Logística& Meio Ambiente” já há alguns anos, por considerarmos oassunto meio ambiente de grande importância eirreversível no contexto <strong>da</strong> logística.Wanderley Gonelli GonçalvesEditor


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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |5○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○Carta ao leitorO segredo dosucesso <strong>da</strong> <strong>Logweb</strong>Dias desses, estávamos nós, sócios <strong>da</strong> editora, discutindosobre o que nos mantêm em constante crescimento nomercado editorial especializado. Perguntávamo-nos quaiseram os nossos diferenciais; quais os valores que agregamosao nosso trabalho; o que oferecemos de diferente aos nossosleitores, que esperam, mensalmente, com ansie<strong>da</strong>de, os seusexemplares?Chegamos à conclusão que o princípio do nossotrabalho é fun<strong>da</strong>mentado no respeito com que tratamos nossopúblico. A partir do momento que sabemos do nível intelectual,<strong>da</strong> formação e <strong>da</strong> posição profissional que dizem respeito aosnossos leitores, nossa responsabili<strong>da</strong>de aumenta e, junto comela, o nosso grau de exigência conosco mesmo.Sabemos que o que fazemos não é simplesmentereproduzir informações que conseguimos aqui ou acolá, mas,sim, levar tal conteúdo, seja em forma notícias, artigos oumatérias específicas sobre determinados assuntos, de umamaneira imparcial, porém sem deixar de cui<strong>da</strong>r <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de,<strong>da</strong> clareza de expressão, <strong>da</strong> devi<strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de que ca<strong>da</strong>tema merece, sem mais nem menos – procuramos a medi<strong>da</strong>exata.Desta forma, concluímos que a comunicação queprocuramos exercer com nosso público passa pelo crivo dosmesmos, que estão sempre interessados no conteúdo, seja <strong>da</strong>Revista, seja do Portal. E como o interesse pelo que fazemoscresce a ca<strong>da</strong> dia, tudo nos leva a crer que estamos nocaminho certo.Então, afinal, qual é o segredo <strong>da</strong> <strong>Logweb</strong>?Não existe segredo, mágica ou qualquer outro tipo detruque. Apenas trabalho sério aliado ao conhecimento do quenos propomos a fazer e a humil<strong>da</strong>de de ouvir e aprender como que nossos leitores procuram nos dizer.Boa leitura a todos.Luís Cláudio Ravanelli FerreiraDiretor Administrativo/Financeiro<strong>da</strong> <strong>Logweb</strong> Editora


6 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |EspecialPortapaletes: bom momentodo mercado incrementa o usoE também leva à aplicação <strong>da</strong>s estruturas – nos seus mais diversos tipos – em vários segmentos, além depromover o desenvolvimento de novos incrementos, novos “modelos”. Mas, para que a funcionali<strong>da</strong>deseja plenamente alcança<strong>da</strong>, vários tópicos devem ser levados em conta na hora <strong>da</strong> escolha.Omercado de estruturaspara armazenagem (verticalização)apresentou umcrescimento em torno de 15%em 2010 e estamos acreditandona manutenção deste númeroem 2011. “Dentro deste cenário,as estruturas portapaletes são amais utiliza<strong>da</strong>s, em função <strong>da</strong>flexibili<strong>da</strong>de na utilização e domenor custo de investimento.”Com esta avaliação, PauloJosé Ribeiro do Vale, gerente denegócios <strong>da</strong> Águia Sistemas deArmazenagem (Fone: 42 3220.2666), abre esta matéria especialsobre as estruturas portapaletes.Análise semelhante, arespeito <strong>da</strong>s características <strong>da</strong>sMuitas empresas utilizamas estruturas não só paraarmazenagem, mas,também, para exposição domaterial aos seus clientesestruturas, faz Breno Buch,supervisor comercial <strong>da</strong> Mecaluxdo Brasil (Fone: 0800 7706.870).De acordo com ele, estasestruturas são as mais versáteis.Podem ser utiliza<strong>da</strong>s nos maisdiversos tipos de aplicações eprodutos. “Pelo seu ótimo custo/benefício e por sua imensacapaci<strong>da</strong>de de adequação aosmais variados segmentos,podemos dizer que o sistemaportapaletes é o carro chefedeste mercado e acreditamosque dificilmente perderá estaposição.”Quem também faz um balançodeste segmento é Andréia PatriciaSouza de Oliveira, vendedora <strong>da</strong>AL&DD Comércio de ProdutosMetalúrgicos (Fone: 11 4023.4205), para quem a tendênciado mercado é de crescimentocontinuo.Segundo ela, as ven<strong>da</strong>stendem a aumentar visando avários mercados, desde umpequeno lojista até asmultinacionais. Isto porque,segundo Andréia, todos necessitamde espaço e quali<strong>da</strong>de dearmazenagem. “Sabendo-se quea logística eficiente poderepresentar um diferencial deuma empresa, há uma buscaconstante em aperfeiçoamentodesse segmento”, complementa.Também otimista estáFernando Montenegro, diretorcomercial <strong>da</strong> MetalShop Indústriae Comércio (Fone: 81 3452.6500).Segundo ele, o mercado deportapaletes, após um períodomorno em 2009/2010, estábastante aquecido em 2011 – odesenvolvimento constante econsistente do Brasil é, semdúvi<strong>da</strong>, um dos grandes fatorespara esse aquecimento. Asindústrias, em sua grandemaioria, têm tido a necessi<strong>da</strong>dede elevar seus estoques porconta <strong>da</strong> alta deman<strong>da</strong> e, emconsequência, seus OperadoresLogísticos e transportadoresseguem a mesma tendência.Os atacadistas e varejistas, como aumento do número de lojas enovos modelos de loja, o atacarejo,também necessitam denovas áreas para armazenargrande quanti<strong>da</strong>de de produtos.A soma desses fatores – destacaMontenegro – tem refletidonuma grande quanti<strong>da</strong>de deprojetos,orçamentos e contratações.“Em virtude desse cenário,esperamos um crescimento emtorno de 40%”, <strong>completa</strong>.Marcos André Passarelli,diretor de operações <strong>da</strong> UlmaHandling Systems (Fone: 113711.5940), também consideraque o mercado de estruturasportapaletes está muito aquecidodevido ao excelente momentoeconômico pelo qual o Brasilpassa. As estruturas de armazenagemapresentam tendência degrande procura, o que indica adisposição <strong>da</strong> economia emarmazenar produtos. “Em outraspalavras, bens e riqueza.”Ain<strong>da</strong> segundo Passarelli,neste momento deve-se observaras boas soluções para evitarespecificações inadequa<strong>da</strong>s àreali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> logística <strong>da</strong> empresae evitar decisões por impulsos,comprometendo o desempenho<strong>da</strong> empresa na produção deriquezas. “Por isso, recomen<strong>da</strong>sea consulta a especialistas naárea de manuseio e movimentaçãode materiais, particularmentea especialistas em automaçãode armazéns, caso a soluçãonecessite de muitos movimentosnos fluxos de entra<strong>da</strong> e de saí<strong>da</strong>,principalmente na função deseparação de pedidos. Não seadmite, na atual conjuntura,outras formas que não levem emconta a agili<strong>da</strong>de na busca,acuraci<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informaçõescom profundi<strong>da</strong>de na análise dosproblemas e <strong>da</strong>s soluções nalogística.”Na prática – continua odiretor de operações <strong>da</strong> Ulma –,infelizmente tem-se constatadouma quanti<strong>da</strong>de relativamentegrande de soluções imediatistas,que por vezes acabam por travaro desenvolvimento <strong>da</strong> logísticados usuários que optaram porespecificar o tradicional, semanalisar com mais profundi<strong>da</strong>deas reais necessi<strong>da</strong>des atuais efuturas.Novas aplicaçõesComo se pode notar, ootimismo é o mote nas respostasdos representantes <strong>da</strong>s empresasque atuam no segmento deestruturas portapaletes ouvidospela <strong>Logweb</strong>.Diante disto, e também comouma forma de também provocarum aquecimento do mercado,quais são as novas aplicaçõespara estruturas portapaletes?Andréia, <strong>da</strong> AL&DD, informaque a ca<strong>da</strong> dia se faz maior onúmero de empresas que optampelo uso de portapaletes. Muitasas utilizam não só para armazenagem,mas, também, para exposiçãodo material aos seusclientes.Hoje, continua a vendedora<strong>da</strong> AL&DD, um mercado que temtido grande expansão é o deven<strong>da</strong>s pela internet. Os clientesvisam, além <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de ecredibili<strong>da</strong>de, à comodi<strong>da</strong>de


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8 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |quando efetuam esse tipo decompra. Mas essas empresasnecessitam fazer com que oproduto chegue aos seus clientesem um tempo hábil e com quali<strong>da</strong>degaranti<strong>da</strong>. Como seu públicoalvo está nas grandes ci<strong>da</strong>des,precisam obter espaços onde ometro quadrado é de valor muitoelevado. Então, optando pelo usode portapaletes, a empresa queatua pela internet conseguiráaumentar seu número deprodutos para pronta entregasem ter de fazer investimentoelevado em imóveis.“Das novi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Mecalux,podemos destacar um equipamentode movimentação emportapaletes convencionaislançado há pouco tempo, e queé um transelevador (robô) paraarmazéns já existentes. Estestranselevadores são a soluçãopara automatizar estantesconvencionais de até 15 metrosde altura. Dispõem de um sistemade extração trilateral integrado esubstituem totalmente as máquinastrilaterais alimenta<strong>da</strong>s porbaterias que necessitam demanipulação com operador abordo”, acrescenta Buch,<strong>da</strong> Mecalux do Brasil.Ele cita, ain<strong>da</strong>, outra novi<strong>da</strong>de<strong>da</strong> sua empresa: o Movirack (basesmóveis). “Trata-se de um sistemade armazenagem de alta densi<strong>da</strong>desobre estruturas móveis. Como Movirack consegue-se compactaras estantes e aumentara capaci<strong>da</strong>de de armazenagemsem perder o acesso direto aca<strong>da</strong> palete. As estantes ficamsobre bases móveis guia<strong>da</strong>s quese deslocam lateralmente; assim,são suprimidos os corredores eno momento necessário abre-sesomente o de trabalho. É ooperário quem dá a ordem deabertura automática através deuma ordem a distância ou, deforma manual, pressionando uminterruptor.”Montenegro, <strong>da</strong> MetalShop,também aponta outra novi<strong>da</strong>de:um caso interessante que surgiunesse ano foi um sistema tipoportapaletes convencional complanos metálicos para armazenagemde amostras de minerais, ouseja, armazenagem de “pedras”em caixa. Outro caso de destaquefoi a armazenagem de motostambém em portapaletesconvencionais.MetalShop aposta na automatizaçãoA pernambucana MetalShop, considera<strong>da</strong> líder naprodução de sistemas de armazenagem no Nordeste, aposta<strong>da</strong> automatização <strong>da</strong> fábrica e acaba de adquirir dois robôs desol<strong>da</strong>, os primeiros <strong>da</strong> indústria metal-mecânica de Pernambuco,com expectativas de incrementar a produtivi<strong>da</strong>de em 90%.O braço mecânico de seis eixos reproduz com perfeiçãotodos os movimentos <strong>da</strong> mão humana com precisão cirúrgica.Do tamanho de um homem, o equipamento ocupa um espaçode 30 m² – apenas um décimo do necessário anteriormentepara realizar a mesma ativi<strong>da</strong>de. O robô, de fabricação alemã,é o mesmo utilizado na indústria automobilística e faz parte <strong>da</strong>linha de produção de fábricas como a Audi e a Volkswagen.“Nós pretendemos adquirir outros seis robôs nos próximos doisanos para outras aplicações, ampliando o processo de automatização<strong>da</strong> fábrica”, afirma o diretor administrativo-financeiro<strong>da</strong> MetalShop, André Montenegro.Como escolherDiante <strong>da</strong>s peculiari<strong>da</strong>des<strong>da</strong>s estruturas portapaletes e deseus tipos – portapaletes convencional,para corredores estreitos,para transelevadores, autoportante,deslizante, drive-trough,drive-in, estrutura dinâmica,cantilever e push-back, segundometodologia utiliza<strong>da</strong> pela FIESP– Federação <strong>da</strong>s Indústrias doEstado de São Paulo – comoescolher a mais adequa<strong>da</strong>? Comodefinir o tipo mais adequado paraca<strong>da</strong> aplicação?Para Montenegro, <strong>da</strong>MetalShop, muitos fatoresprecisam ser considerados naescolha do equipamento corretoa ser utilizado. “Se desejamosseletivi<strong>da</strong>de, veloci<strong>da</strong>de efacili<strong>da</strong>de no acesso a ca<strong>da</strong>palete individualmente, o equipamentomais recomen<strong>da</strong>do é oportapaletes convencional.Quando o assunto é grandevolume com blocagem compacta,a melhor opção é o drive-in. Sefalarmos de controle do FIFO comgrandes volumes, necessitaremosde um drive-in dinâmico etemos, também, os pequenosvolumes que simples estanteriasresolvem o problema, ou seja,ca<strong>da</strong> caso tem que ser bemestu<strong>da</strong>do levando em conta a realnecessi<strong>da</strong>de de ca<strong>da</strong> cliente.”“Para a definição <strong>da</strong> estruturaa ser utiliza<strong>da</strong> para a verticalizaçãodo estoque devem ser observadosdiversos fatores, como pédireitodisponível, tipo de equipamentopara movimentação,altura e peso do palete/carga,tipo do produto a ser armazenado,necessi<strong>da</strong>de de FIFO – FirstIn/First Out (primeiro a entrar,primeiro a sair); valor disponívelpara investimento; etc.”, explicaVale, <strong>da</strong> Águia.Por seu lado, Andréia, <strong>da</strong>AL&DD, ressalta que a estruturaportapaletes é utiliza<strong>da</strong> emvários segmentos e, para definirqual é o mais adequado paraaplicação, é necessário verificarqual a real necessi<strong>da</strong>de docliente; o espaço que serádestinado ao projeto; a finali<strong>da</strong>deque ele almeja verticalizando;qual material ele irá armazenar;as dimensões e o peso domaterial que ele irá armazenar;e se nessa estrutura ele pretendeutilizar paletes ou não.“Por ser uma estrutura ondese têm 100% de acessibili<strong>da</strong>de,normalmente é mais aplica<strong>da</strong>em operações com significativomix de produtos e de fracionamentos(pickings), porém, osistema portapaletes é muitoversátil e não existe uma regraou limitante para aplicaçãodeste sistema”, <strong>completa</strong> osupervisor comercial <strong>da</strong>Mecalux.Finalizando, Passarelli, <strong>da</strong>Ulma, informa que na escolhade estruturas portapaletes háque se considerar a necessi<strong>da</strong>de<strong>da</strong> frequência de acessocom flexibili<strong>da</strong>de, dependendo<strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de de SKUs, usoracional <strong>da</strong> área construí<strong>da</strong> porquestões de corredores largosdevido ao uso de empilhadeiras,formas adequa<strong>da</strong>s de manuseio emovimentação dos materiais,privilegiando as operações depicking.E o diretor de operações <strong>da</strong>Ulma faz uma advertência: senão forem observa<strong>da</strong>s as reaisnecessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s funções logísticas,via de regra podem exigirpercursos longos, agregandocustos, além de inviabilizar aoperação.Também devem ser levadosem conta a densi<strong>da</strong>de de armazenagemde acordo com a operaçãoe os produtos, quanti<strong>da</strong>des deuni<strong>da</strong>des de carga envolvi<strong>da</strong>s,bem como as características dosprodutos, do mercado e <strong>da</strong>política de serviço a ser adota<strong>da</strong>.“São muitas variáveis importantesa serem analisa<strong>da</strong>s. Portanto,não basta apenas a simplesescolha do sistema de armazenagemdisponível no mercado,desprezando estas importantesvariáveis.”Passarelli continua: há quese recorrer a especialistas comreconheci<strong>da</strong> experiência práticade ampla visão, para análisecorreta <strong>da</strong> abrangência <strong>da</strong>soperações, antes de se escolhera estrutura adequa<strong>da</strong> e todos osperiféricos necessários aoperfeito funcionamento dosistema. ●


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10 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |EspecialSistemas para armazenagem: maioruso se faz pelo custo dos terrenosO preço do metro quadrado dos terrenos acaba inviabilizando as ampliações <strong>da</strong>s instalações. Com isto,opta-se pelos sistemas de armazenagem, que permitem o uso do espaço vertical. E até novi<strong>da</strong>des paraatender às novas aplicações já surgiram.Já que analisamos osegmento de estruturasportapaletes, vamosabor<strong>da</strong>r, agora, o de sistemaspara armazenagem.“Atualmente existe umatendência forte de crescimento<strong>da</strong>s operações em todos osgrandes players do mercado,seja pelo crescimento de ven<strong>da</strong>se lojas, entre outros, e issodeman<strong>da</strong> ca<strong>da</strong> vez mais espaçopara operar. Também faz-se ca<strong>da</strong>vez mais necessário aumentar aproximi<strong>da</strong>de com os grandescentros. Além disso, não existemsomente problemas de locomoçãoe falta de mão de obra: acarência de terrenos e o altocusto do metro quadrado acabaminviabilizando as operações.Mesmo quando se tem dinheiro,não há espaço físico disponível.Diante desse cenário, a soluçãopara uma operação mais robustaé a verticalização com aporte detecnologia. Caso contrário correseo risco de um apagãologístico”, avalia Daniel Mayo,diretor geral <strong>da</strong> Linx Logística(Fone: 11 2103.2455).Breno Buch, supervisorcomercial <strong>da</strong> Mecalux do Brasil(Fone: 0800 770.6870), tambémdiz que o mercado dos sistemasde armazenagem está em francocrescimento. De acordo com ele,hoje em dia faz-se necessária autilização destes sistemas dearmazenagem por uma série demelhorias, sem que sejamnecessárias ampliações civis dosgalpões, fazendo, assim, comque a empresa necessite fazeruma menor investimento parasuprir sua deficiência emestocagem. O supervisorcomercial <strong>da</strong> Mecalux ressaltaque as informações veicula<strong>da</strong>spelos meios de comunicação doO correto planejamento <strong>da</strong> armazenagem adequa<strong>da</strong>,associado a sistemas dotados de movimentações automáticas,garante as exigências rigorosas de agili<strong>da</strong>de,acuraci<strong>da</strong>de de inventário e de separação de pedidossegmento de forma intensa emassifica<strong>da</strong> despertaram ointeresse dos empresários dosmais diversos segmentos – deforma que, hoje, os sistemas dearmazenagem estão presentesnas pequenas, médias e grandesempresas.“O mercado está movimentado,notamos que váriasempresas de pequeno, médio egrande porte estão buscandosoluções automáticas para suasnecessi<strong>da</strong>des. Dentre estas,uma grande parcela buscasoluções para a falta de espaço,para a separação de materiais epara a paletização robotiza<strong>da</strong> decargas. A tendência é que estaprocura aumente ain<strong>da</strong> maisconforme as empresas vão seconscientizando que, para setornar competitivo, é necessárioinvestir em tecnologia, modernizandosua forma de trabalho eaprimorando seu produto, aomesmo tempo em que estãoreduzindo custos”, avalia, agora,Afif Miguel Filho, diretor comercial/industrial<strong>da</strong> Scheffer Logísticae Automação (Fone: 423239.0700).Andréia Patricia Souza deOliveira, vendedora <strong>da</strong> AL&DDComércio de Produtos Metalúrgicos(Fone: 11 4023.4205),também lembra que este segmentovem se renovando periodicamente.“Para se adequar àsnecessi<strong>da</strong>des dos clientes énecessário aumentar o númerode opções de produtos, visando,assim, abranger a um maiornúmero de consumidores.”Mayo, <strong>da</strong> Linx Logística: asolução para uma operaçãomais robusta é averticalização com aportede tecnologiaNovas aplicaçõesTambém no caso dossistemas para armazenagem,há novas aplicações?Quem avalia, inicialmente, éMayo, <strong>da</strong> Linx Logística. “Tecnologiasque aumentam a veloci<strong>da</strong>dee inteligência para movimentação,como mezaninos, transelevadorese estruturas autoportantes,são soluções disponíveis nomercado e podem ser aplica<strong>da</strong>sem diversos segmentos, comovarejo, e-commerce, indústriaalimentícia e têxtil, entre outros.”Outras empresas aproveitamesta questão <strong>da</strong>s novas aplicaçõespara apontar os seus produtos.Como a Águia, que há doisanos desenvolveu e patenteou osistema Push-back Reverso – umsistema que, segundo Vale, armazenao palete na posição inversa(frente de 1,20 m e profundi<strong>da</strong>dede 1,00 m), aproveitando a maiorresistência <strong>da</strong> estrutura do paletee permitindo que este seja depositadoem um sistema de trilhosindependentes. Ele tambémpossibilita a movimentação portúneis e tem um custo inferior aopush-back convencional, explica ogerente de negócios <strong>da</strong> Águia.Já a Mecalux lançou recentementeno mercado brasileiroalguns produtos já bastante utilizadosna Europa. Como o Clasimat,sistema de armazenagem verticalautomático que permite aperfeiçoaro trabalho e aproveitar aomáximo o espaço disponível.Segundo conta Buch, osistema é formado por umaestrutura portante na qual aentra<strong>da</strong> e saí<strong>da</strong> <strong>da</strong>s mercadoriasestão automatiza<strong>da</strong>s graças auma lançadeira ou mecanismoextrator e elevador. Aplica oprincípio "produto ao homem",


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |11ideal para a preparação depedidos. “O funcionamento émuito simples: o operário selecionana tela o produto desejadoe, automaticamente, a lançadeirase desloca verticalmente até onível no qual está localizado,extrai a bandeja correspondentee a leva até o posto de pickingou mesa de saí<strong>da</strong>.”Outra novi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Mecaluxé o Spinblock, sistema dearmazenagem horizontalautomático para caixas,especialmente indicado quandoé necessária alta produtivi<strong>da</strong>deem operações de picking.É formado por móduloscompactos unidos entre si esuspensos por uma estruturacom guias, que percorre umatrajetória oval. Quando serecebe uma ordem, o conjuntode módulos move-se até aposição requeri<strong>da</strong> de formaautomática.E a Scheffer, segundo contaMiguel Filho, recentementeiniciou seus trabalhos com transelevadorespara áreas refrigera<strong>da</strong>se congela<strong>da</strong>s, atendendo ao setoralimentício, principalmente. Outraaplicação que a Scheffer desenvolveutrata de um sistema detranselevador miniload comgarras para armazenagem, oque, segundo o diretor comercial/industrial, garante maioragili<strong>da</strong>de ao sistema.Como escolherFinalizando, o que considerarna escolha de sistemas paraarmazenagem?Marcos André Passarelli,diretor de operações <strong>da</strong> UlmaHandling Systems (Fone: 113711.5940), lembra que, com oincremento <strong>da</strong> economia, há quese estu<strong>da</strong>r novas formas dearmazenagem e de separação depedidos, considerando-se asexigências por respostas rápi<strong>da</strong>se precisas, com custo viável nofinal <strong>da</strong> operação. Por isto, ocorreto planejamento <strong>da</strong> armazenagemadequa<strong>da</strong>, associado asistemas dotados de movimentaçõesautomáticas, garante asexigências rigorosas de agili<strong>da</strong>de,acuraci<strong>da</strong>de de inventárioe de separação de pedidos,espaço reduzido, redução de mãode obra intensiva, isenção de<strong>da</strong>nos e erros, entre tantasoutras particulari<strong>da</strong>des, comvantagens em ca<strong>da</strong> caso. “Casocontrário, analisar separa<strong>da</strong>mentea função estocagem <strong>da</strong>sdemais funções logísticas poderácomprometer irreversivelmente oprojeto de armazenagem e <strong>da</strong>operação como um todo.Constatam-se diversos exemplosdestes erros na prática. Porexemplo, preparação de pedidosfracionados dotados de técnicasmodernas de separaçãoassociados a estruturas dearmazenagem com layoutadequado, etc. Ou estruturas desimples ou múltiplas profundi<strong>da</strong>descom carro satélite, instalaçõesdinâmicas com aplicaçãode armazenagem automáticacom transelevadores, bemelabora<strong>da</strong>s do ponto de vista deuma correta aplicação, comfuncionali<strong>da</strong>de no layout eflexibili<strong>da</strong>des associa<strong>da</strong>s aformas racionais de separaçãode pedidos, etc.”, complementaPassarelli.Andréia, <strong>da</strong> AL&DD, diz queos sistemas de armazenagematendem empresas que tenhampequeno ou grande espaços,materiais leves ou com pesoelevado.“Para ser possível definir osistema para armazenagem maisadequado é necessárioaveriguar qual a real necessi<strong>da</strong>dede ca<strong>da</strong> empresa”, <strong>completa</strong>.Já o diretor geral <strong>da</strong> LinxLogística aponta que o tipo deoperação, tipo de produto e tipode distribuição, além <strong>da</strong>disponibili<strong>da</strong>de do terreno e deárea e, ain<strong>da</strong>, ter em mente asperspectivas de crescimento sãoaspectos que impactam naescolha.“É necessário avaliar qual otipo de carga a ser movimenta<strong>da</strong>,o tipo <strong>da</strong> estrutura dearmazenagem em que está seráaloca<strong>da</strong>, a quanti<strong>da</strong>de de cargasque devem ser armazena<strong>da</strong>s, ofluxo de cargas e a sequência detrabalho dentro do armazém,etc. Com estas informaçõespode-se avaliar qual o melhorlayout para aproveitamento deespaço e otimizar o fluxo decargas dentro do armazém,atendendo aos requisitos docliente”, <strong>completa</strong> Miguel Filho,<strong>da</strong> Scheffer. ●


12 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Embalagens e ContentoresPaletes de madeira: mercado emcrescimento, com novas deman<strong>da</strong>sA ca<strong>da</strong> dia surgem novos segmentos que adotam o uso do palete de madeira – como é o caso <strong>da</strong>construção civil. Porém, este setor, conforme análise de profissionais <strong>da</strong> área, enfrenta problemas deobtenção de matéria-prima e de concorrência desleal.Elementos básicos nasoperações logísticas, ospaletes em geral, e, no casodesta matéria especial, os demadeira, têm o seu usoincrementado no país. Pelomenos é o que apontam algunsdos representantes de empresasque fabricam estes produtos.“Atualmente, o mercado depaletes está em crescimento,acompanhando as tendências <strong>da</strong>economia brasileira, apresentandoum incremento de 8% a 10%ao ano. Acredito que esta marcaserá sustenta<strong>da</strong> por mais 5/7anos, o problema talvez seja aobtenção de madeira refloresta<strong>da</strong>a preços compatíveis com odesejo do mercado. Disputamosmatéria-prima com a construçãocivil, exportação e até com acelulose”, avalia RicardoBraulio, coordenador <strong>da</strong> JoseBraulio Paletes (Fone: 113229.4246).Marcelo Canozo, diretorcomercial <strong>da</strong> Fort Paletes (Fone:15 3532.4754), também tempensamento semelhante.Segundo ele, há um aumentosignificativo de deman<strong>da</strong>, o quevem ao encontro do crescimentoeconômico do país. A tendênciaé de que permaneça assim nospróximos anos, pois o aumentode consumo <strong>da</strong> classe E e D estáintimamente ligado aos planossociais do governo federal. “Emcontraparti<strong>da</strong>, enfrentamos osproblemas que abrangem quasetodos os segmentos, ou seja, afalta de estrutura do país e oaumento dos insumos diretos eindiretos para a produção dopalete. Um exemplo prático: amadeira (nossa matéria-primaprincipal) está com previsões deaumentos significativos, devidoOs paletes de madeira são provenientes de fontessustentáveis (florestas renováveis), constantementereformados e recicladosà alta procura do mercado <strong>da</strong>construção civil, visivelmente umdos mais aquecidos no Brasil.”Jorge Minoru Sawatani,diretor comercial <strong>da</strong> Madeireira14 Bis (Fone: 11 5522.0770),também é otimista quanto àstendências – “há um aumentosignificativo à medi<strong>da</strong> queavança a globalização” –, masnão enxerga problemas futuros.“Com esse aumento de consumo,podem até ocorrer alguns problemas,mas são raros, devido aofato de ca<strong>da</strong> palete ser fabricadoconforme as necessi<strong>da</strong>des deca<strong>da</strong> usuário, com o máximo deinformações forneci<strong>da</strong>s, comodesenhos, onde serão utilizados,o peso que irá transportar, etc.Isto, consequentemente, nos trazmaior facili<strong>da</strong>de de soluções deproblemas.”Para Claudinei Antonio DuarteIenna, gerente comercial <strong>da</strong>Palletem Palletes & Caixas deMadeira (Fone: 11 2028.9501), asembalagens de madeira em geral– paletes, caixas, engra<strong>da</strong>dos,etc. – tornaram-se demasia<strong>da</strong>mentenecessárias, desde apequena empresa até asmultinacionais, já que são ummeio rápido e seguro dearmazenagem, locomoção etransporte de materiais. “Ummercado crescente em deman<strong>da</strong>de interesses, o que também fazrepercutir na escassez deempresas fabricantes sérias,prepara<strong>da</strong>s e aptas ao interessee às responsabili<strong>da</strong>des (competência,quali<strong>da</strong>de, prazos deentrega, preço justo, meioambiente, etc.), além, também,<strong>da</strong> dificul<strong>da</strong>de de adquirirmadeira refloresta<strong>da</strong> emalgumas regiões onde existe aescassez de reflorestamento eoutras com forte oferta, masinviáveis pelas distâncias ecustos dos frete/transporte.”Jairo Ribeiro Filho, diretor <strong>da</strong>Ripack Embalagens (Fone: 193451.5022), é outro profissionaldo setor a apontar o francodesenvolvimento do mercado depaletes que, definitivamente, seconsoli<strong>da</strong>m como uma importanteferramenta <strong>da</strong> cadeia logística,trazendo inúmeros benefíciosna movimentação demateriais diversos e, também,na sua armazenagem.E o diretor <strong>da</strong> Ripack continua:mesmo com o surgimento demateriais alternativos, a madeirasegue dispara<strong>da</strong> como a melhoralternativa para a fabricação depaletes, principalmente pelaexcelente relação custo xbeneficio, bem como pelafacili<strong>da</strong>de de se produzir diversasmedi<strong>da</strong>s e baixos volumes (casodo Brasil, onde não temos umapadronização de medi<strong>da</strong>s) sema necessi<strong>da</strong>de de moldes ouferramentas especiais.“A tendência é que os clientescomecem a perceber a importância<strong>da</strong> padronização, e osbenefícios que ela trará parato<strong>da</strong> a cadeia logística, reduzindosignificativamente os custos.A madeira utiliza<strong>da</strong> na fabricaçãodos paletes é oriun<strong>da</strong> dereflorestamentos, portanto,atendendo às exigências do meioambiente, e de longe é amatéria-prima mais utiliza<strong>da</strong> nomundo todo, pois pode, além detudo, ser recicla<strong>da</strong>, reforma<strong>da</strong>,etc.”, <strong>completa</strong>.Já a terceirização é atendência aponta<strong>da</strong> por ValdirZelenski, gerente comercial <strong>da</strong>Matra do Brasil (Fone: 11 4648.6120). Ele prevê a terceirizaçãodos parques de paletes (abastecimento,gerenciamento ecoletas), em virtude dos problemasenfrentados com a administraçãodos parques próprios de paletes:a logística para realizar coletas,manutenções, per<strong>da</strong>s, etc.


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |13Meio ambienteDe fato, como se pode notarpelas respostas dos ent<strong>revista</strong>dos,os paletes de madeiraestão intrinsecamente ligadosao meio ambiente, <strong>da</strong>í a suafabricação e utilização estaremdiretamente atrela<strong>da</strong>s ao fatorecológico.“Os paletes de madeira são,sem dúvi<strong>da</strong>, a alternativaecologicamente mais correta,não há adição de nenhumproduto químico durante suafabricação, apresentamexcelente custo x benefício – umpalete de madeira, se bemutilizado, pode durar até 10 anos– e, mesmo quando a vi<strong>da</strong> útilse encerra, podem ser descartadose utilizados como fonte deenergia (se transformam emcavaco – biomassa com omelhor custo x poder calorífico).São confeccionados commadeiras refloresta<strong>da</strong>s, o queincentiva ca<strong>da</strong> dia mais oreflorestamento e, com isso, osequestro de carbono”, explicaCanozo, diretor <strong>da</strong> Fort Paletes.Ricardo, <strong>da</strong> Jose BraulioPaletes, também confirma oponto de vista do diretorcomercial <strong>da</strong> Fort Paletes: ospaletes de madeira provêm, em95% dos casos, de madeirasrefloresta<strong>da</strong>s, pinus e eucalipto,fontes sustentáveis renováveis einfinitas (se bem planejado).Segundo o coordenador, o Brasiltem uma característica naturalpara o plantio e a produçãodestas madeiras, devido àsgrandes áreas, mão de obraacessível, solo, temperatura, sole vários fatores conjuntos quepropiciam ao país ser um dosmaiores produtores eplantadores de eucalipto epinus. Se ain<strong>da</strong> não somos, embreve atingiremos esta posiçãomundial – o palete representauma parcela deste uso, dizRicardo. Quanto à logísticareversa, ele salienta que ain<strong>da</strong>estamos aprendendo a li<strong>da</strong>r como tema, tanto no caso dospaletes, como em todos osoutros produtos e embalagens.“A logística reversa seria umacultura ideal, mas no Brasil,devido a sua extensão, ain<strong>da</strong> sefaz necessária a utilização depaletes one-way”, <strong>completa</strong>Sawatani, <strong>da</strong> Madeireira 14 Bis.Pelo seu lado, Zelenski, <strong>da</strong>Matra do Brasil, lembra que osusuários devem informar-sesobre a procedência <strong>da</strong>smadeiras utiliza<strong>da</strong>s na fabricaçãode seus paletes, que devemser originárias de florestasrenováveis. E devem adquirirpaletes retornáveis (exemplo:palete PBR-Padrão Brasil), poisassim estarão contribuindo comuma melhor conservação <strong>da</strong>terra, com um consumo menorde árvores e com granderedução de resíduos. Uma árvorerefloresta<strong>da</strong> de pinus oueucalipto, durante o seu períodode crescimento, absorve todosos gases gerados por um paletedurante a sua vi<strong>da</strong> útil.Ain<strong>da</strong> de acordo com ogerente comercial <strong>da</strong> Matra doBrasil, deve-se também atentarpara a legislação: ca<strong>da</strong>stro noIBAMA – Instituto Brasileiro doMeio Ambiente e dos RecursosNaturais Renováveis e órgãoambiental estadual. Também noaspecto sustentabili<strong>da</strong>de, deveseconsiderar a terceirização,com a adoção do sistema depool de paletes, e como exemplopode ser citado o transporteracional de coletas de paletes,que reduz drasticamente aemissão de gases.Também salientando o uso<strong>da</strong> madeira refloresta<strong>da</strong>, RibeiroFilho, <strong>da</strong> Ripack, lembra, ain<strong>da</strong>,que o palete de madeira hojepode ser reutilizado após umtrabalho de higienização elimpeza: após alguns reparos,ele volta para o próprio cliente,salvo alguma exigência especial,como produtos tóxicos. “Mesmono término de seu ciclo deutilização, que pode durar anos,o palete de madeira é picado etransformado em biomassa para


14 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |caldeiras, ou seja, uma energialimpa”, complementa.Novas aplicaçõesPela sua versatili<strong>da</strong>de, ospaletes de madeira sempreencontram os mais diversosusos, nas mais diferentesempresas. “Hoje em dia, to<strong>da</strong>operação logística eficientedepende do palete comoferramenta. Novos segmentosindustriais têm optado pelo usodo palete de madeira, pois éindiscutivelmente o melhorcusto x beneficio do segmento”,ensina o diretor comercial <strong>da</strong>Fort Paletes, com a concordânciade Ricardo, <strong>da</strong> Jose BraulioPaletes. Este último destacaque, devido as suas característicasfísicas, mecânicas ebiológicas, ao custo e àsustentabili<strong>da</strong>de, o palete demadeira não tem substituto e aprevisão é de ser utilizado ca<strong>da</strong>vez mais e em mais situações –Canozo, <strong>da</strong> Fort Paletes: amadeira está com previsõesde aumentos significativos,devido à alta procura domercado <strong>da</strong> construçãocivilde fato, ele se aplica em todos ossetores industriais que utilizam amovimentação, ou seja, havendoven<strong>da</strong> de produtos, existeembalagem de madeira, <strong>completa</strong>Ienna, <strong>da</strong> Palletem.“A necessi<strong>da</strong>de de paletes éfator preponderante à medi<strong>da</strong>que a logística de distribuiçãose moderniza e hoje os custossão fatores importantes. Estãosendo muito utilizados hoje emdia por empresas químicas,distribuidoras de produtos,alimentos etc. e, também, nospróprios pátios delas, comoarmazenamento de mercadorias,evitando que seus produtosfiquem expostos diretamente nosolo, onde podem enfrentardiversos problemas, como, porexemplo, de umi<strong>da</strong>de”, <strong>completa</strong>Sawatani, <strong>da</strong> Madeireira 14 Bis.Ribeiro Filho, <strong>da</strong> Ripack, vaimais além. Segundo ele, a ca<strong>da</strong>dia surgem novos segmentosque passam a utilizar a paletizaçãocomo fonte de economia, equando se analisa todos osaspectos, a escolha recai sobreo palete de madeira. “Umsegmento que desponta comopotencial usuário é o deconstrução civil, paletizandoblocos, tijolos e outros materiais”,aponta o diretor <strong>da</strong> Ripack.Escolha certaComo visto, os paletes demadeira têm importância vital nalogística. Daí, o que considerar naescolha destes produtos?“Verificar a capaci<strong>da</strong>de deprodução <strong>da</strong> empresa e aspráticas socioambientais <strong>da</strong>mesma, bem como o seu históricocomo fabricante de paletes demadeira. Se caso a compra for depaletes PBR, é muito importanteavaliar de quem está comprando.O fabricante de paletes PBR deveser credenciado junto a ABRAS/IPT – Associação Brasileira deSupermercados/Instituto dePesquisas Tecnológicas eassociado à ABRAPAL – AssociaçãoBrasileira de Fabricantes dePaletes PBR. Com esse doisrequisitos, a empresa compradorajá está garantindo que vaireceber um produto de quali<strong>da</strong>deassegura<strong>da</strong> e que o fornecedortrabalha dentro <strong>da</strong>s normassocioambientais pertinentes. Porisso é muito importante que a


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |15Zelenski, <strong>da</strong> Matra do Brasil:tendências apontam para aterceirização dos parques depaletes – abastecimento,gerenciamento e coletasempresa compradora exija ocertificado de credenciamento<strong>da</strong> ABRAS e ABRAPAL para ofabricante de paletes candi<strong>da</strong>toa fornecedor”, explica Canozo,<strong>da</strong> Fort Paletes.Conselhos parecidostambém são <strong>da</strong>dos por RibeiroFilho, <strong>da</strong> Ripack. Segundo ele, émuito importante que o clienteleve em consideração, na hora <strong>da</strong>escolha, a estrutura do fabricantedo palete, o ambiente onde seproduz, o cumprimento <strong>da</strong>s normase exigências quanto ao meioambiente, à saúde ocupacional esegurança, entre outros.O diretor <strong>da</strong> Ripack tambémadverte que, atualmente, existemmuitas pequenas fábricasespalha<strong>da</strong>s pelo Brasil afora semnenhuma condição de trabalho eque invadem o mercadooferecendo preço baixo, porémdeixam de cumprir com asexigências legais e não respeitamo meio ambiente. “No casode paletes reciclados, estasituação se agrava e há ummercado paralelo muito grande,onde se encontra de tudo, porémele só existe porque há quemcompre”, <strong>completa</strong>.Ienna, <strong>da</strong> Palletem, lembraque é preciso dimensionar acarga a fim de escolher a melhorembalagem de madeira. Destaforma, um técnico experienteoferecerá o melhor, nem“supercusteando” o produto,nem barateando e colocando aquali<strong>da</strong>de em evidência – o quemais acontece. O ponto deequilíbrio entre o custo e aquali<strong>da</strong>de é a segurança dematerial entregue em perfeitascondições, acrescenta o gerentecomercial.Zelenski, <strong>da</strong> Matra do Brasil,também expõe a sua opiniãosobre a hora de escolha: opalete de madeira retornável(PBR) é proveniente de fontessustentáveis (florestasrenováveis), é constantementereformado e reciclado e, quandonão é mais útil, é picado etransforma-se em biomassa.Com isso, podemos afirmar queo palete de madeira é "verde" doinício ao fim do seu ciclo. “Coma forte tendência <strong>da</strong> valorização<strong>da</strong>s cadeias sustentáveis porparte <strong>da</strong>s empresas, todo esteciclo deve ser considerado noprocesso de escolha”, complementao gerente comercial. ●NotíciasRápi<strong>da</strong>sUltragaz renovafrota em parceiracom a JSLA Ultragaz (Fone: 113177.6677) adquiriu 250novos caminhões para suafrota, em parceria com aJSL (Fone: 11 4795.7000).Os veículos estão emconformi<strong>da</strong>de com oProconve P5, norma queestabelece os níveis deemissões de gasespoluentes no Brasil.Segundo o gerente deLogística e Frota <strong>da</strong>Ultragaz, GuilhermeDarezzo, os caminhõesnovos possuem motoresmais eficientes emrelação à frota antiga.


16 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Embalagens e ContentoresPaletes plásticos: questão ambientaldeve levar ao maior usoA opinião acima é dos representantes <strong>da</strong>s empresas que produzem os paletes plásticos. Eles tambémanalisam as novas aplicações destes produtos, bem como se aprofun<strong>da</strong>m mais na questão <strong>da</strong> relaçãodos mesmos com o meio ambiente.Agora os paletes plásticos.Quais as tendências nestesegmento?Eduardo Marinho, gerente<strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de de Negócios deLogística <strong>da</strong> Unipac (Fone: 114166.4260) – divisão denegócios do Grupo Jacto –aposta, para os próximos anos,no crescimento do mercado delogística, principalmente <strong>da</strong>logística reversa, gestão elocação de embalagensplásticas e paletes, comrastreabili<strong>da</strong>de e sistemas deidentificação, que beneficiarãoos segmentos alimentício,farmacêutico e automotivo,entre outros. “Acreditamos naforça <strong>da</strong> regulamentação <strong>da</strong>Política Nacional de ResíduosSólidos (Lei 12305/2010), quetem como foco a redução,reutilização e o tratamento deresíduos sólidos, bem como adestinação final ambientalmenteadequa<strong>da</strong> dos rejeitos. Observamosque os clientes queremprodutos e serviços que tragammenos impacto ao meioambiente, e essa é umatendência mundial”, salienta.Este tipo de palete éindicado para uso emvários segmentosOs paletes plásticos vêm tomando, a ca<strong>da</strong> ano, proporçõesde imensa importância na cadeia <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong>de –fatos e números confirmam um crescimento significativonos últimos dois anosEntre as soluções destemercado, Marinho consideramuito importante e eficaz aPortaria nº 326 do Serviço deVigilância Sanitária do Ministério<strong>da</strong> Saúde – que regulariza opadrão de quali<strong>da</strong>de dospaletes, entre outros aspectos -,bem como a norma sobre boaspráticas de manuseio,armazenamento e transporte eas normas fitossanitáriasvigentes em âmbito internacional.“Os paletes plásticoseliminam a proliferação deratos, bactérias, fungos, pragase outros vetores, proporcionandouma planta limpa, e possibilitamuma higienização adequa<strong>da</strong>”,<strong>completa</strong> o gerente.Renato Almei<strong>da</strong>, gerentecomercial <strong>da</strong> Schoeller Plast doBrasil (Fone: 11 3044.2151),também está otimista comrelação ao segmento de paletesde plásticos. Segundo ele, omercado vem tomando, a ca<strong>da</strong>ano, proporções de imensaimportância na cadeia <strong>da</strong>sustentabili<strong>da</strong>de – fatos enúmeros confirmam umcrescimento significativo nosúltimos dois anos.Para Almei<strong>da</strong>, a tendênciade que as empresas estarãoempenha<strong>da</strong>s em soluções delogística sustentáveis éevidente, onde todos procurambaixo custo, mas, agora,baseados em benefícios quesomente o palete plástico podefornecer, destaca.“O mercado de paletesplásticos ain<strong>da</strong> é promissor: doparque de paletes hoje existenteno mercado, estimamos quemenos de 2% são de plásticos.O custo tem uma tendência amelhorar, haja vista a existênciade novos concorrentes, antes umdos grandes problemas dosinvestimentos não aprovados.Porém, o que faz deste mercadoapresentar um crescimentoacentuado envolve os seusgrandes benefícios, como: leve,higiênico, atóxico, empilhável,reciclável, várias cores,resistentes a umi<strong>da</strong>de, etc.”A análise, agora, é de AndréNovelli, diretor comercial <strong>da</strong>Transpal Comércio e Indústria dePlásticos (Fone: 11 4496.2707).Novas aplicaçõesReferindo-se às novasaplicações para os paletesplásticos, Novelli, <strong>da</strong> Transpal,diz que percebem que a cultura<strong>da</strong>s empresas vem sendoaprimora<strong>da</strong>: novas aplicações,como exportação one-way,logística reversa, transferência,armazenamento em câmeras,drive-in e portapaletes, antespouco utiliza<strong>da</strong>s, vêm sendouma grande ferramenta pararedução de custos e melhorianos processos. “Os maioresusuários são os setoresautomobilístico, farmacêutico,varejo e atacado alimentício,tanto no estoque quanto no PDV,e o maior setor, indústriaalimentícia, através <strong>da</strong>s exigênciasdos órgãos fiscalizadores,como a ANVISA – AgênciaNacional de VigilânciaSanitária.”Já Almei<strong>da</strong>, <strong>da</strong> Schoeller,lembra que existem segmentosque já estão mais adiantadosnesta questão, como o frigorífico,alimentício e farmacêutico,enquanto Marinho, <strong>da</strong> Unipac,ressalta que os paletes plásticossão indicados para váriossegmentos, mas ain<strong>da</strong> hojemuitos optam por utilizar aversão feita de madeira.


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |17Há vários modelos depaletes, inclusive paraoperação com tamboresComo escolherNo que diz respeito ao queconsiderar na escolha destesprodutos, Novelli, <strong>da</strong> Transpal,lembra que para ca<strong>da</strong> aplicaçãoexiste um produto específico.“O custo benefício está emescolher um produto resistente edurável, uma vez que os investimentossão para retorno a longoprazo. Na maioria <strong>da</strong>s vezes, oscompradores não sabem distinguira diferença entre resistentee frágil, e acabam optando pelaimagem, o que não determina adurabili<strong>da</strong>de. Pela minha experiência,o que mais deve contarna escolha do produto é acredibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresafabricante do item, que é omaior responsável pela garantiae procedência”, avalia.Almei<strong>da</strong>, <strong>da</strong> Schoeller,lembra que a escolha é o pontode parti<strong>da</strong> mais importante, paraisso a sua empresa conta comuma equipe de profissionaisqualificados para que, junto aocliente, possa definir o produtode forma consultiva.A análise de Marinho, <strong>da</strong>Unipac, aponta a escolha dospaletes plásticos com base naredução de custos, percebi<strong>da</strong>,principalmente, por empresasque adotam caixas e paletes deplástico em substituição aos demadeira, cujos custos commanutenção dificilmente sãocontabilizados. “A adoção desoluções feitas de plástico, alémde reduzir os gastos, colaborapara a preservação do meioambiente”, aponta.Meio ambienteJá que foi cita<strong>da</strong> a questãodo meio ambiente, qual o papeldos paletes plásticos nestecontexto? “A logística reversa éum assunto bastante extenso esomente o tempo pode seencarregar de definir a melhorestratégia para ca<strong>da</strong> segmento ea forma que deve ser customiza<strong>da</strong>,pois não existem padrões”,aponta Almei<strong>da</strong>, <strong>da</strong> Schoeller,destacando que a sua empresatrabalha com produtos oriundosde material reciclado e, também,material virgem, para aplicaçõesespeciais. “Para atender asdeman<strong>da</strong>s, as soluções <strong>da</strong> Unipacpodem receber matéria-primavirgem ou recicla<strong>da</strong> e a opção <strong>da</strong>utilização do material dependerá<strong>da</strong> característica e aplicabili<strong>da</strong>dedos produtos que serão transportadose necessi<strong>da</strong>des do cliente”,<strong>completa</strong> Marinho, <strong>da</strong> Unipac.Finalizando, Novelli, <strong>da</strong>Transpal, salienta que se podeconsiderar a reciclagem comomaior fator ligado ao meioambiente, uma vez que os paletesde madeira têm sua produção apartir de árvores de reflorestamento,enquanto o PEAD(Polietileno de Alta Densi<strong>da</strong>de),matéria-prima dos paletesplásticos, tem um poder decontaminação do solo e poucautili<strong>da</strong>de se não for reciclado,sendo to<strong>da</strong> sucata retira<strong>da</strong> domeio ambiente, também gerandomais empregos diretos. ●


18 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Embalagens e ContentoresCaixas e contenedores plásticos:mercado conta com várias opçõesEstes produtos participam e contribuem significativamente nos resultados <strong>da</strong> logística, conformeapontam os ent<strong>revista</strong>dos, que indicam, ain<strong>da</strong>, as novas aplicações – considerando que a busca pormelhorias e redução de custos é constante – e como escolher.Mensurar o mercado decaixas e contenedoresplásticos não é umacoisa muito simples, devido àsua grandeza e varie<strong>da</strong>de deempresas e aplicações.“Se pensar em logística, oassunto fica ain<strong>da</strong> mais abrangente,uma vez que eles participam econtribuem significativamentenos resultados. Quesitos comosegurança e logística reversa sãoamplamente discutidos e semprerevisados, já que a tendência éde as empresas buscarem otimizarsuas produção e aumentaremsuas ven<strong>da</strong>s, enquanto que, paranós, é sempre oferecer a melhoropção no atendimento.”É Alexandre M. de Oliveira,gerente nacional de ven<strong>da</strong>s emarketing <strong>da</strong> Myers do Brasil(Fone: 19 3847.9999), quem iniciaesta matéria especial, agorasobre caixas e contenedoresplásticos, falando sobre estemercado, de uma forma geral.O seu pensamento é complementadopelo de Ivan Riado,diretor comercial <strong>da</strong> MarfiniteTecnologia e Design (Fone: 114646.8600). Segundo este, embalagensretornáveis bem planeja<strong>da</strong>se desenha<strong>da</strong>s podem adicio-nar um valor considerável àgestão <strong>da</strong> cadeia de suprimentos,bem como otimizar o armazenamentoe o fluxo de materiais.“O uso de embalagensplásticas retornáveis é a combinaçãode elementos e/ou recursosque objetiva economias deescala que resultam numamelhoria dos processos, reduzindocustos e investimentos.Portanto, o uso de embalagensplásticas tende a crescer sempre,pois só contribui para melhorar aeficiência <strong>da</strong> cadeia de suprimentos,reduzindo custos de logísticae fazendo com que os produtosfiquem armazenados e sejamtransportados em condiçõesadequa<strong>da</strong>s”, aponta Riado.Novas aplicaçõesE ele continua, ressaltandoque sempre haverá novas aplicaçõese novos desenvolvimentos,pois, baseando-se na questãoacima, a busca por melhorias eredução de custos é constante.Como grande parte dos negóciospassou por uma grande retraçãona déca<strong>da</strong> passa<strong>da</strong> e, adicionalmente,os custos associados àsAlém <strong>da</strong> redução de custosna cadeia logística, asembalagens plásticasfavorecem o atendimento ànorma sobre boas práticasde manuseio, armazenamentoe transporteleis ambientais cresceram substancialmentee afetarama lucrativi<strong>da</strong>de do setor, asindústrias agora estão serecuperando de um período delento crescimento e pequenasmargens de lucrativi<strong>da</strong>de e,depois de grandes reduções emdiversas áreas, descobriu-se hámuito tempo que a boa logísticaé fun<strong>da</strong>mental, destaca o diretorcomercial <strong>da</strong> Marfinite.Também falando em novasaplicações para as caixas e oscontenedores plásticos, Oliveira,<strong>da</strong> Myers do Brasil, aponta que,com certeza, ain<strong>da</strong> há muitossegmentos a serem exploradose trabalhados: o mercadoindustrial ain<strong>da</strong> hoje é o maisbem servido em matéria deembalagens e alguns outroscomeçam a perceber asnecessi<strong>da</strong>des e os benefícios,porém a veloci<strong>da</strong>de ain<strong>da</strong> nãoé grande, uma vez que senecessita estu<strong>da</strong>r to<strong>da</strong> a cadeia,as suas áreas envolvi<strong>da</strong>s, osprofissionais que precisamavaliar e testar e, para muitasaplicações, estas embalagenspodem significar investimentose ativos fixos, ou seja, dependendodo segmento, este ciclopode levar mais tempo.“Sempre surgem novasdeman<strong>da</strong>s e formas de uso nossegmentos industriais, principalmentepor produtos que tenhamrastreabili<strong>da</strong>de, reduzam oscustos e eliminem os resíduossólidos em to<strong>da</strong> a cadeia pormeio <strong>da</strong> logística reversa – temacrescente, juntamente com aconscientização ambiental,importância <strong>da</strong> reciclagem e ofluxo inverso de produtos emateriais”, <strong>completa</strong> Eduardo


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |19Marinho, gerente <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de deNegócios de Logística <strong>da</strong> Unipac(Fone: 11 4166.4260).EscolhaNo tópico referente ao queconsiderar na escolha destesprodutos, Riado, <strong>da</strong> Marfinite,aponta melhor acondicionamento,melhor otimização de espaço físicoe, principalmente, melhor otimizaçãode transporte e retorno.“Deve-se considerar o ganhoem to<strong>da</strong> a cadeia, ou achar aforma de encontrar a rentabili<strong>da</strong>deespera<strong>da</strong>. Por exemplo, umaempresa que tenha seu indicadormedido no volume de produção euma embalagem plástica, semdúvi<strong>da</strong> precisará <strong>da</strong> análise emseus detalhes completos. Paraalguns outros, a conformi<strong>da</strong>decom a legislação vigente podeser fator fun<strong>da</strong>mental, assimcomo para outros a versatili<strong>da</strong>de,a otimização de espaço e oganho na logística reversatambém aju<strong>da</strong>m na sua escolha.O detalhe é que os ganhos nãovêm de forma rápi<strong>da</strong>, mas, sim,gradual”, ensina Oliveira, <strong>da</strong>Myers do Brasil.Por sua vez, Marinho, <strong>da</strong>Unipac, salienta que, além <strong>da</strong>redução de custos na cadeialogística, as embalagens plásticasfavorecem o atendimento ànorma sobre boas práticas demanuseio, armazenamento etransporte e às normas fitossanitáriasvigentes.“Outros benefícios <strong>da</strong>ssoluções de plástico são maiorproteção ao produto transportado,redução do tempo de carregamentoe descarregamento,agili<strong>da</strong>de, segurança e quali<strong>da</strong>deno movimento de cargas e noarmazenamento, alta resistênciaa impactos e ao desgaste naturaldo tempo e, consequentemente,maior durabili<strong>da</strong>de, o que diminuia necessi<strong>da</strong>de de reposição”,<strong>completa</strong> Marinho.Meio ambienteComo já percebido, estesprodutos têm uma grande relaçãocom a preservação do meioambiente.“Objetivamente falando, e atémesmo como já disse em respostaanterior, o uso de embalagensmais resistentes, que é o casoaqui, impactam diretamente ebeneficamente o meio ambiente,quando associa<strong>da</strong>s a uma logísticareversa. A vantagem <strong>da</strong> reciclageme <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> útil <strong>da</strong> embalagemexiste e é fato, porém, se nãoexistir a logística reversa,o benefício ao meio ambientepassa a ser questionável. Infelizmente,o custo de transporte noBrasil, por vários fatores, como olob de montadoras de caminhões,a terceirização de rodovias comcobrança de pedágios, os altosimpostos sobre os mo<strong>da</strong>isexistentes e o baixo investimentoem mo<strong>da</strong>is mais ecologicamentecorretos e mais baratos, faz comque o impacto seja menorpositivamente.”Quem faz a relação caixas econtenedores plásticos x meioambiente é Riado, <strong>da</strong> Marfinite.E é complementado por Oliveira,<strong>da</strong> Myers do Brasil: “hoje, o temaé de suma importância e ca<strong>da</strong> vezmais irá se questionar a utilização<strong>da</strong> madeira e do papelão. Emrelação à logística reversa, comoos sistemas de transportes nãofuncionam como fora do Brasil,ain<strong>da</strong> as empresas têm de sepreocupar com esse custo. Estecálculo ain<strong>da</strong> não é simples enem comum para ser percebido,pois os custos envolvidos,dependendo do tamanho <strong>da</strong>empresa, estão fracionados, ouseja, os custos com acidentes detrabalho podem ser analisados noRH, enquanto que custos comper<strong>da</strong>s de produtos são analisadosna área de quali<strong>da</strong>de, assimcomo alguns outros que podeminfluenciar e até mesmo auxiliarnas decisões.”●


20 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Embalagens e ContentoresBig-bags: uso se amplia paraos mais diversos produtosEm razão <strong>da</strong> preocupação ca<strong>da</strong> vez maior com a ecologia e <strong>da</strong>s complicaçõesdo trânsito nos grandes centros urbanos, sobraram novos nichos para osbig-bags, como na distribuição de materiais de construção. Ain<strong>da</strong> segundoos ent<strong>revista</strong>dos, eles também agilizam os negócios.Duas empresas participamdesta matéria especial sobreembalagens e contentoresenfocando os big-bags: a Indústriae Comércio de Sacarias BarraMansa - Superbag Londrina(Fone: 43 3323.8930) e a LongaIndustrial (Fone: 15 3262.8100).É Elvis D. Brantegani, diretorcomercial <strong>da</strong> Superbag Londrina,quem inicia a análise destemercado. “O que podemos verno mercado de big-bags hoje emdia é uma crescente evolução,uma expansão decorrente <strong>da</strong>sdescobertas de como agilizar emelhorar os negócios com o usodos mesmos. Um mercado comempresas multinacionais empenha<strong>da</strong>sem crescer mais e mais,deixando-o ca<strong>da</strong> vez mais competitivoe, assim, forçando asempresas de menor porte a seempenharem mais e mais.Entretanto, com tudo isto,algumas empresas insistem empraticar preços de certo modo‘desonestos’, pois em certasocasiões é menor que o valor decusto do produto.”Nelson Otaviani, diretorcomercial <strong>da</strong> Longa Industrial,acrescenta que o big-bag é umaembalagem flexível de tamanhomediano que é utiliza<strong>da</strong> entre asantigas sacarias e os silos, e quesuas aplicações têm conquistadoca<strong>da</strong> vez mais o mercado. “Emrazão <strong>da</strong> preocupação ca<strong>da</strong> vezmais com a ecologia e <strong>da</strong>s complicaçõesdo trânsito nos grandescentros urbanos, sobraram novosnichos para os big-bags – porexemplo, para distribuição demateriais de construção, comoareia, pedra, e mesmo remoçãode entulhos, como é utilizado hámuito tempo na Europa, parasubstituir as inoportunas caçambasestacionárias. Eles tambémestão sendo utilizados para otransporte e a armazenagem deretalho de couro bovino paracurtumes, como fechamentode racks metálicos, etc.”,<strong>completa</strong> Otaviani.Brantegani, <strong>da</strong> SuperbagLondrina, também indica asnovas aplicações dos big-bags.“Com certeza, a ca<strong>da</strong> dia quepassa são descobertas novasmaneiras de se usar os big-bags.Podemos empregá-los paracarregar desde entulhos, vidrose parafusos até grãos de soja,arroz, materiais pastosos, etc.São inúmeras formas de seutilizar, basta imaginar que oque se carrega em um grandecaminhão, dividido em big-bags,fica muito mais organizado. Umexemplo é um caminhão de 30tonela<strong>da</strong>s de capaci<strong>da</strong>de: não hácomo fracionar as entregas portonela<strong>da</strong>, como 1 ou 2 tonela<strong>da</strong>s,mas, já pensando nos bigbags,com pouco custo emrelação ao custo <strong>da</strong> carga épossível fracionar facilmente todoesse material, permitindo efetuar,assim, grandes e pequenasven<strong>da</strong>s, ampliando o negócio”.Como escolherSobre o que considerar naescolha destes produtos,Otaviani, <strong>da</strong> Longa Industrial,ressalta que tudo depende <strong>da</strong>quanti<strong>da</strong>de de produto e <strong>da</strong>operacionali<strong>da</strong>de do sistema.“Para dizer o que considerar,primeiramente, não se pode irdireto pelo preço, pois, devidoao grande número de especificações,todos os big-bags terãoum custo distinto agregado.Assim, não adianta só pensar nomais barato. Além disso, épreciso levar em consideração aconfiabili<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de doproduto. Geralmente, quemtrabalha com o manuseio dosmesmos são operários, esegurança é muito importante”.Continuando sua análise,Brantegani, <strong>da</strong> Superbag Londrina,diz que é preciso considerara relação custo-benefício doproduto, conversar com o vendedore estu<strong>da</strong>r junto com ele umbig-bag que supra melhor asnecessi<strong>da</strong>des. “Também se indicaque sejam feitos pré-testes comum lote piloto, amostra etc.,chegando, assim, a uma medi<strong>da</strong>específica, capaci<strong>da</strong>de ideal etc.Além destas considerações,temos de considerar os tipos detecidos para a confecção docontentor. Eles variam de gramaturapara gramatura e são divididos,praticamente, em doistipos: o reutilizável e o descartável”,<strong>completa</strong> o diretorcomercial <strong>da</strong> Superbag Londrina.Big-bag x meioambienteQuanto à relação acima,Otaviani, <strong>da</strong> Longa Industrial,lembra que há muitos casosonde se utiliza um liner plásticointernamente ao bag, e somenteeste tem contato direto com oproduto. Portanto, somente esteliner será descartado, o quereduz muitas embalagens,enquanto os bags são utilizadosdiversas vezes.Brantegani, <strong>da</strong> SuperbagLondrina, acrescenta que umfator que hoje em dia implicamuito na utilização do big-bag éo seu retorno (logística reversa),fator que, se combinado entrecliente e fornecedor, entregadore consumidor final, pode trazervantagens à empresa quecompra contentores.Com relação à parte ambiental<strong>da</strong> utilização de big-bags, o diretorcomercial aponta os fatos de ocontentor poder ser reciclável (namaioria dos casos) e de suautilização evitar certos tipos decontaminação, que podem ocorrerquando o acondicionamento éfeito em recipientes não-própriospara um devido produto.“Resumindo, a logísticareversa é <strong>da</strong>r um novo ciclo aobig-bag, que iria para o lixo, ouseja, é quando o cliente man<strong>da</strong> obig-bag para ser higienizado einduzido à reutilização, retornando,assim, para seu fornecedor,e deste modo o ciclo seinicia mais uma vez.”Brantegani também diz queesse tipo de comércio do big-bagdeu-se quando os fabricantesdesse tipo de embalagem perceberamque estavam agredindo omeio ambiente apenas produzindo,e, após o cliente usar estebig-bag, ele era tomado comoinutilizável, os forçando a reutilizarpara não perder espaço.“Detalhe: o big-bag conhecidopor one way (descartável) só levao nome, pois pode ser reutilizadovárias vezes, dependendo doscui<strong>da</strong>dos operacionais”, <strong>completa</strong>o diretor comercial <strong>da</strong> SuperbagLondrina. ●


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22 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Embalagens e ContentoresIBC: tendênciasapontam para asubstituição dostamboresAlém disso, os Contentores Intermediários para Granéistendem a substituir as embalagens não-padroniza<strong>da</strong>s e nãoapropria<strong>da</strong>spara o transporte, principalmente de produtosperigosos. Esta e outras características deste produto sãoapresenta<strong>da</strong>s nesta última matéria <strong>da</strong> série.Omercado de ContentoresIntermediários para Granéis(IBC), a ca<strong>da</strong> ano, vemconquistando espaço com tendênciaa substituir, em médio e longo prazo,a utilização de tambores e asembalagens não-padroniza<strong>da</strong>s enão-apropria<strong>da</strong>s para o transporte,principalmente de produtosperigosos.“Os Contentores Intermediáriospara Granéis estão sendo utilizadospor todos os segmentos quenecessitam transportar líquidos.Os novos usuários têm sido,principalmente, as pequenasempresas que, por uma questãode aumento de consumo do mercadobrasileiro, passam a fazer parte <strong>da</strong>cadeia antes atendi<strong>da</strong> por tamboresque transportam menoresquanti<strong>da</strong>des de produto.”Ain<strong>da</strong> de acordo com KleberAndré Ludovico, gerente comercial<strong>da</strong> Rentank Equipamentos Industriais(Fone: 11 4138.9268), a veloci<strong>da</strong>deno aumento do consumo decontentores só não é maior porqueas autori<strong>da</strong>des fiscalizadoras nãoatuam fortemente para regularizar omercado e este, por falta defiscalização, trabalha a margem <strong>da</strong>segurança.Sobre o que o que considerar naescolha destes produtos, Ludovicodiz que é a necessi<strong>da</strong>de de umaembalagem padroniza<strong>da</strong> e de fácilmanuseio, compatibili<strong>da</strong>de domaterial a ser transportado com oOs IBCs são utilizados portodos os segmentos quenecessitam transportarlíquidosmaterial de fabricação docontentor, segurança para otransporte do produto, segurançapara o meio ambiente e, principalmente,o cliente final, que será ogrande beneficiado.“Os contentores tipo IBC são,incontestavelmente, uma soluçãosegura para o transporte deprodutos líquidos em geral e nãoagridem o meio ambiente, por setratarem de uma embalagemretornável e reduzirem a geraçãode resíduos, além de exigirem ummenor espaço de armazenagem”,<strong>completa</strong> o gerente comercial <strong>da</strong>Rentank. ●


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24 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Show Logistics especialOs destaques vão para os expositoresde eventos no interior de São PauloEste Show Logistics especial enfoca os expositores <strong>da</strong> Logisvale Internacional – Feira <strong>da</strong> Indústria,Serviços e Comércio Exterior do Vale do Paraíba, de São José dos Campos, e <strong>da</strong> Feira InternacionalLogística 2011, de Jundiaí, ambas em São Paulo.A AL&DD Indústria e Comérciode Produtos Metalúrgicos(Fone: 11 4023.4205) fabricaestruturas portapaletes, flowrack, drive-in, mezaninos,protetores de portapaletes egôndolas para supermercado.E entre os serviços oferecidosestão: pintura eletrostática apó, montagem <strong>da</strong> estrutura deportapaletes e frete logístico.A Ativia (Fone: 08007727.888) oferece planos desaúde individuais, familiares eempresariais para diversasci<strong>da</strong>des do Vale do Paraíba eLitoral Norte, atuandodiretamente na comuni<strong>da</strong>depor meio de projetos preventivose sociais. Com SedeAdministrativa em Jacareí, oPlano de Saúde conta comdiversas especiali<strong>da</strong>des decooperados e hospitaiscredenciados, além deempresas de remoçõesclínicas, serviços de diagnosee clínicas especializa<strong>da</strong>s.A Bon Voyage Shipping (Fone: 13 3349.7850) é uma empresa delogística e transporte Internacional especializa<strong>da</strong> em fornecer serviçosde consultoria e agenciamento de cargas nos mo<strong>da</strong>is aéreo, marítimo erodoviário. Os serviços prestados incluem: Distribuição Física Internacional(DFI), abrangendo frete marítimo FCL e LCL, frete aéreo e DoorTo Door Service; logística empresarial, abrangendo armazenagem edistribuição nacional; seguro internacional de mercadorias; consultoriaJust In Time; cargas projetos; e desembaraço aduaneiro. A empresaestá lançando cursos para orientar e ensinar profissionais, estu<strong>da</strong>ntes,atuantes e interessados na área de comércio exterior, abor<strong>da</strong>ndo osseguintes temas: shipping, agenciamento de cargas, logísticainternacional, desembaraço aduaneiro, vistoria de contêiner ebásico de contêiner.Entre os equipamentos fornecidos pela Brasil Máquinas (Fone: 113036.4000), empresa especializa<strong>da</strong> no mercado de máquinas eequipamentos Hyun<strong>da</strong>i para todo o território brasileiro, está aempilhadeira 25L a gás que, segundo a empresa, se diferencia porseu sistema hidráulico, que reage rapi<strong>da</strong>mente durante a operação.É equipa<strong>da</strong> com o motor HMC Beta montado na horizontal, juntamentecom o sistema de transmissão, sendo ambos posicionados de formaeleva<strong>da</strong> na estrutura <strong>da</strong> máquina, protegendo os componentes maissensíveis durante a operação em terrenos irregulares. Possuicapaci<strong>da</strong>de de elevação de 2.500 kg.A Empicamp Comércio e Serviços de Empilhadeiras(Fone: 19 3246.3113) dispõe de uma linha <strong>completa</strong> deempilhadeiras elétricas e a combustão para ven<strong>da</strong> elocação, além de prestar serviços de manutençãonestes equipamentos. Também oferece sistemas dearmazenagem, abrangendo portapaletes, drive-in eestantes, niveladores de docas, elevadores industriaise mesas ergonômicas. E também presta serviços delocação de plataformas para trabalhos aéreos.A GY LOG Soluções em Logística e RH (Fone: 11 4193.4033)oferece soluções na condução de processos de recrutamento, seleção,locação de mão de obra temporária, terceirização, treinamento edesenvolvimento pessoal. Na área de intralogística, atua no recebimentode materiais e separação até entra<strong>da</strong> no estoque, abastecimentode linhas de produção, armazenagem e gestão de estoques,picking, packing e expedição. Também atua com operações especiais,desenvolvi<strong>da</strong>s exclusivamente para atender às peculiari<strong>da</strong>des <strong>da</strong> ca<strong>da</strong>cliente, e desenvolve projetos sob medi<strong>da</strong>, propondo soluções apartir <strong>da</strong>s deman<strong>da</strong>s do cliente, avaliando os impactos em custo,quali<strong>da</strong>de, serviço, riscos de implementação e aspectos operacionais.A Genoa Informática (Fone:11 5078.6624) é distribuidorexclusivo de to<strong>da</strong> a linha deprodutos Printronix eCompuprint. Fornece: LinhaT 5000, impressoras térmicas,Printronix, para código debarras e específicas paraambientes industriais, comveloci<strong>da</strong>de de até 10 polega<strong>da</strong>spor segundo, larguras deimpressão de 4, 6 e 8 polega<strong>da</strong>se resolução de 203 e 300dpi; Linha T 4M, impressorastérmicas, Printronix, para códigode barras com veloci<strong>da</strong>de de até10 polega<strong>da</strong>s por segundo,larguras de impressão de 4 e 6polega<strong>da</strong>s e resolução de 203 e300 dpi; Linha P 7000,impressoras matriciais de linha,Printronix, para ambientesindustriais e com grandevolume de impressão, apresentandoveloci<strong>da</strong>des de 500,1000, 1500 e 2000 linhas porminuto; e Linha 9000, impressorasmatriciais, Compuprint, paragrande e médio volume deimpressão com veloci<strong>da</strong>des de500 e 1100 caracteres porsegundo. Como lançamentos, aempresa está apresentando aLinha SL4M RFID, impressorastérmicas, Printronix, queincorporam a possibili<strong>da</strong>de deimpressão de código de barrascom a gravação de <strong>da</strong>dos nasetiquetas inteligentes RFID; everificadores de códigos debarras on-line (ODV) que,instalados na impressoratérmica, fazem a leitura de ca<strong>da</strong>etiqueta impressa e, aoencontrarem qualquer erro deimpressão, interrompem oprocesso, fazendo com queaquela etiqueta seja impressanovamente até ser aprova<strong>da</strong>.


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |25Empresa totalmente nacional,a KM Carregadores deBaterias (Fone: 19 3886.8044)oferece produtos destinados aempilhadeiras elétricas,rebocadores, carros elétricose lavadoras de pisos, entreoutros. Incluem: carregadoresde baterias controlados pormicroprocessador, os chamadoscomputadorizados comtrês estágios de carga,registrando as 20 últimascargas; e carregadores debaterias com carga pulsante. A KMC Logística (Fone: 35 9148.9506) é um operador logístico queoferece os seguintes serviços:armazéns gerais, transportesrodoviários de cargas, aluguel deequipamentos e consultorialogística. Atua no mercado deembalagens: empresas fabricantesde PET e de latas de alumínio,alimentícias, fabricantes de motose transportes em geral. Atendeclientes como Amcor, Ambev,Casa do Pão de Queijo, Coca-Cola,Crown e Suzuki e realiza inventáriorotativo diário e mensal, conformeas necessi<strong>da</strong>des dos clientes.A Leonardi ConstruçãoIndustrializa<strong>da</strong>(Fone: 11 4416.5200)oferece soluçõesconstrutivas comestrutura pré-fabrica<strong>da</strong>de concreto paragalpões e centroslogísticos, Centros deDistribuição e depósitos,com fechamento empainéis de concreto.A Manpower Brasil (Fone: 11 2155.2882) atende mais de 400clientes nas áreas industrial, comercial, promocional e de serviços,atendendo desde deman<strong>da</strong>s de grande volume de mão de obra especializa<strong>da</strong>para a indústria, até mão de obra temporária para ações eprojetos específicos no varejo ou em Promoções & Eventos. A empresaain<strong>da</strong> conta com uma divisão volta<strong>da</strong> para o recrutamento, a seleçãoe terceirização de profissionais especialistas, como executivos dealta e média gerência para as áreas de finanças, TI/Telecom,marketing & ven<strong>da</strong>s e científica. Dentro <strong>da</strong>s áreas de atuação <strong>da</strong>empresa, as ativi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s são: recrutamento, seleção,contratação e administração de mão de obra temporária para atenderpicos de deman<strong>da</strong> e aumento de produção motivados por fatoressazonais; identificação e seleção de profissionais do mercado nasáreas administrativa, industrial, comercial e promoções; e administraçãode áreas e projetos de seus clientes, sendo responsável pelalogística, pelo pessoal e pelos resultados a serem alcançados.


26 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |A Metar Logística (Fone: 11 2633.8113)faz parte do Grupo JCA – um dos maioresgrupos de empresas de transporterodoviário de passageiros do Brasil, comoViação 1001 - Milex, Viação Cometa –Cometex e Auto Viação Catarinense –Catex, possuindo uma frota de 1826 ônibusrodovíarios e 165 ônibus urbanos – e éespecializa<strong>da</strong> na gestão de soluçõeslogísticas de encomen<strong>da</strong>s expressas,atendendo ao Sul e Sudeste do Brasil eparte do Centro-Oeste. As encomen<strong>da</strong>sviajam nos bagageiros dos ônibus, isola<strong>da</strong>se lacra<strong>da</strong>s, e a empresa oferece embalagenspadroniza<strong>da</strong>s e personaliza<strong>da</strong>s dediversos tamanhos e envelopes plásticosde segurança, podendo o cliente enviarcom sua própria embalagem.A Solog – Soluções emLogística (Fone: 11 4492) atuano transporte rodoviário internacional,trabalhando entre osseguintes países: Brasil, Argentina,Paraguai, Uruguai, Chile, Peru eBolívia. Dispõe de carretasconvencionais abertas (gradebaixa ou graneleira), sidersrastreados de 100/110 m 3 , baúsde alumínio com 100 m 3 (Argentina),baús frigoríficos com 90 m 3(Argentina), pranchas retas erebaixa<strong>da</strong>s e, também, opera nosegmento de cargas fraciona<strong>da</strong>s(Argentina, Chile, Uruguai eBolívia). Está habilita<strong>da</strong> paraefetuar os cruzes internacionaisatravés <strong>da</strong>s seguintes fronteiras:Uruguaiana, São Borja, Jaguarão,Chui e Porto Xavier, RS; DionísioCerqueira, SC; Foz do Iguaçu, PR;e Corumbá, MS.A NOVARH (Fone: 11 4586.2455) é umaempresa de recursos humanos que oferecesoluções em recrutamento e seleção demão de obra, administração de pessoaltemporário, terceirização de serviços –abrangendo, entre outros, expedição emotoristas –, treinamentos, análise declima organizacional, replacement, estagiários,dentre outros.A Opuspac (Fone: 19 3878.7708) forneceum sistema para embalar peças de metal,plástico ou borracha em saquinhos dematerial flexível. Inclui mesa com capaci<strong>da</strong>depara embalar até 1.800 peças por hora eé 500% mais rápi<strong>da</strong> que o processomanual, segundo a empresa.As empilhadeiras hidráulicas manuais <strong>da</strong>série LM fabrica<strong>da</strong>s pela PaletransEquipamentos (Fone: 16 3951.9999)operam com capaci<strong>da</strong>de de carga de até1.000 kg e altura máxima de elevação dosgarfos de 1,6 metros, a<strong>da</strong>ptando-se agalpões e locais estreitos. Incluemsistema hidráulico que favorece adesci<strong>da</strong> <strong>da</strong> carga de forma rápi<strong>da</strong>,porém delica<strong>da</strong>, se adequando aosdiversos tipos de carregamento,desde os mais frágeis até osmais resistentes, e contamcom comando acionador manual efreio de estacionamento.A Synergie ConsultoriaEmpresarial e Informática(Fone: 11 3853.3715) oferece aomercado diversos sistemas deinformação, como o Vetorh ®Gestão de Pessoas; o Sapiens ®Gestão Empresarial (ERP); oRon<strong>da</strong> ® Acesso e Segurança; e oBusiness Intelligence, além deserviços para Tecnologia <strong>da</strong>Informação. Os sistemas ERPSapiens ® , Vetorh® e Ron<strong>da</strong> ® sãousados na gestão <strong>da</strong>s áreasadministrativo-financeira,comercial e de manufatura, derecursos humanos e de acesso esegurança. Já o Senior BusinessIntelligence permite ao gestormais agili<strong>da</strong>de na toma<strong>da</strong> dedecisões sobre o desempenho <strong>da</strong>empresa e mais facili<strong>da</strong>de nodesenvolvimento de açõesestratégicas em relação ao seunegócio e ao mercado.


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |27A Tecnofran Tecnologia (Fone:11 4167.1902) é especializa<strong>da</strong>na comercialização de peças,locação, manutenção, ven<strong>da</strong> ereformas de equipamentos.É, também, representanteautorizado <strong>da</strong> marca UN Forklift,desde 2010, no Estado de SãoPaulo. Oferece serviços demanutenção, reformas eassistência técnica paraempilhadeiras elétricas e acombustão, transpaletesmanuais, carregadores ebaterias, além de serviços spot(chamados avulsos) e contratosde manutenção, ven<strong>da</strong> e locaçãode equipamentos, locação demão de obra, terceirização,ven<strong>da</strong> de peças e acessórios eassessoria técnica.A Tradeworks (Fone: 193753.1000), empresa prestadorade serviços de logística foca<strong>da</strong>no comércio exterior comatuação nas áreas de administraçãode processos, despachoaduaneiro, projetos especiais,consultoria e auditoria de linhaazul, e a AC&K Berna (Fone: 123307.6448), que opera nas áreasde logística e Supply Chain,atuam como parceiras na regiãodo Vale do Paraíba. As ativi<strong>da</strong>desdesta última empresaincluem: consultoria em logísticae Supply Chain; agenciamentode cargas; melhoria de processosem logística; comércioexterior - processos e desembaraço;planejamento e controle demateriais e produção; métodosde abastecimento e distribuiçãoeficientes; dimensionamento deinventário - altos giros deestoque; programas de reduçãode custos; embalagens;tecnologia para Supply Chain elogística; kitting e packing.A Versus (Fone: 11 3842.5323)desenvolveu flow racksmodulares com sistema deconectores que dispensam o usode ferramentas e permitem comregulagem lateral, vertical eangular. Ain<strong>da</strong> segundo aempresa, possuem altaresistência, podendo ser usadostanto em linhas de montagemcomo para armazenamento Firstin - First out.NotíciasRápi<strong>da</strong>sAkzoNobel entrega à Autlogsua operação logística dematerial promocionalPara atender à deman<strong>da</strong> <strong>da</strong>s ações demarketing promocional <strong>da</strong> AkzoNobel,considera<strong>da</strong> a maior companhia global detintas e revestimentos e uma <strong>da</strong>s principaisprodutoras de especiali<strong>da</strong>desquímicas, a Autlog (Fone: 11 4243.4133),operadora logística de materialpromocional, passou a oferecer doisatendimentos key account, que suprem asnecessi<strong>da</strong>des individuais de to<strong>da</strong>s asáreas e fornecem acompanhamentogerencial do aproveitamento dos materiais,custos e utilização dos itens. Por meio derelatórios emitidos periodicamente, aAkzoNobel consegue avaliar regionalmenteo investimento em materiaisenviados aos pontos-de-ven<strong>da</strong>, o gastocom frete, aproveitamento e pontuali<strong>da</strong>de<strong>da</strong> equipe, etc. Dessa forma, conseguetomar decisões ou reavaliar to<strong>da</strong> a açãoestratégica. “O mercado logístico dematerial promocional está em plenaebulição e transformação. As organizações,ca<strong>da</strong> vez mais, buscam na logísticaalgo além de depósitos fechados etransportadores para a solução de seusproblemas de trade, trade marketing emerchandising, áreas estas objeto donegócio <strong>da</strong> logística promocional” afirmaFlávio Augusto Abrunhoza Filho, diretorgeral <strong>da</strong> Autlog.Locar firma contratocom MRV Engenharia parao projeto Minha Casa,Minha Vi<strong>da</strong>A Locar Guin<strong>da</strong>stes e TransportesEspeciais (Fone: 0800 770.0618) firmoucontrato de quatro anos com a MRVEngenharia. O objetivo é fornecer manipuladorestelescópicos para a construçãodos imóveis do projeto Minha Casa Minha,Vi<strong>da</strong> em todo o país. O contrato podeenvolver aproxima<strong>da</strong>mente 70 milhões dereais para os próximos quatro anos. Pelomenos cem manipuladores serão usadosem todo país, no transporte, vertical ehorizontal, de materiais nas obras. A Locarjá adquiriu cerca de 300 novos manipuladorespara atender à deman<strong>da</strong> do novocontrato e deve continuar comprando aolongo dos próximos meses e anos.


28 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Negócio FechadoAGV adquire a Exata Logística e aExata E-CommerceA AGV Logística (Fone: 19 3876.9000) efetuou a compra <strong>da</strong> Exata Logística e <strong>da</strong> ExataE-commerce, provedoras de serviços e soluções logísticas do Grupo Arex. “A aquisição,soma<strong>da</strong> ao crescimento orgânico, fará com que o faturamento <strong>da</strong> empresa seja deaproxima<strong>da</strong>mente R$ 850 milhões ain<strong>da</strong> este ano, contra os R$ 657 milhões em 2010”,avalia Vasco Oliveira Neto, presidente <strong>da</strong> AGV. Com a nova operação, a AGV amplia aárea de armazenagem, alcançando cerca de 400.000 m 2 . Ain<strong>da</strong> segundo Oliveira Neto,também se torna o operador logístico com a maior presença geográfica: 75 uni<strong>da</strong>desdistribuí<strong>da</strong>s em 20 estados, podendo atingir todos os municípios brasileiros. A carteira declientes já ultrapassa 220 empresas e a frota própria, mais de 650 equipamentos.Brasilmaxi investe em novosbugs portacontêineresA Brasilmaxi (Fone: 11 2889.6100), empresa com atuação no setor de transportes esoluções logísticas de armazenagem e distribuição, acaba de adquirir 12 bugsportacontêineres de 20 pés. Com a nova aquisição, a companhia conta agora com umtotal de 56 bugs, sendo 18 de 20 pés e 38 de 40 pés de capaci<strong>da</strong>de. Os novos veículosserão colocados em operação na uni<strong>da</strong>de de Santos, SP. Paulo Tigevisk, gerente demarketing e ven<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Brasilmaxi, afirma que o investimento faz parte <strong>da</strong>s ações quevisam garantir o crescimento de, aproxima<strong>da</strong>mente, 15% na capaci<strong>da</strong>de operacional<strong>da</strong> empresa, planejado para 2011.Transportadora Jolivan adquire ocentésimo milésimo semirreboquefabricado pela GuerraCom sede em Iconha, no Espírito Santo, a Transportadora Jolivan foi a responsávelpela compra do centésimo milésimo semirreboque - um sider – fabricado pela Guerra(Fone: 54 3218.3500). A Jolivan tem uma frota total de 800 implementos do tipo sider,furgão alumínio, graneleiro, bitrem e rodotrem, atendendo empresas de grande porte,como Belgo Mineira, BomBril, Ger<strong>da</strong>u, Suzano, Unilever e Procter & Gamble. Contacom 22 filiais e pontos de apoio espalhados pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste eCentro-oeste. “Em 2011 devemos comercializar em torno de 10 mil implementosatravés de nossa rede de distribuidores em todo o país”, <strong>completa</strong> Gilmar Marinho,gerente comercial corporativo <strong>da</strong> Guerra.Crédito: Júlio Soares


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |29Itaú e Ticket Car lançam linhaespecial de crédito para frotistasO Itaú e a Ticket Car (Fone: 11 4003-9000) anunciaram parceria para a criação doCompror Ticket Car, linha de crédito e de benefícios especialmente desenvolvi<strong>da</strong> parao mercado de frotas. Por meio do cartão Ticket Car, que pode ser utilizado em mais de10 mil postos e pontos de ven<strong>da</strong> conveniados a Ticket, os frotistas terão mais facili<strong>da</strong>dee benefícios ao financiar a aquisição de bens e de serviços – como combustível, frete,manutenção, entre outros –, contando com a flexibili<strong>da</strong>de de pagamento a prazoassocia<strong>da</strong> ao limite de crédito no Itaú, o que melhora o fluxo de caixa <strong>da</strong>s empresas.O produto possibilita, ain<strong>da</strong>, uma economia de até 20% na gestão de frotas empresariais eo atendimento personalizado de gerentes do Itaú e <strong>da</strong> Ticket Car. Segundo informações<strong>da</strong> Ticket Car, além de usufruir de uma ampla rede de postos conveniados, é possívelcredenciar novos postos de acordo com a logística de transporte de ca<strong>da</strong> empresa.Os frotistas podem acompanhar online o desempenho <strong>da</strong> frota por meio dos relatóriose painéis de controle, e definir os parâmetros desejados para o melhor controle dosgastos com abastecimento e manutenção.Irga transporta 48 trens do metrôpara BrasíliaContrata<strong>da</strong> pela Alstom do Brasil – especializa<strong>da</strong> em equipamentos e serviços parageração, transmissão de energia e transporte ferroviário –, a Irga Lupercio Torres (Fone:11 3942.8100) transportou de São Paulo para Brasília, DF, 48 trens do metrô, com pesoaproximado de 42 tonela<strong>da</strong>s ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de. A operação teve duração aproxima<strong>da</strong> de oitomeses e a logística funcionou <strong>da</strong> seguinte forma: os trens foram levados em comboio dequatro equipamentos por etapa e, ao chegarem no destino, foram descarregados com ouso de pórtico hidráulico. O trajeto percorrido iniciava em São Paulo e seguia porRibeirão Preto, Uberaba, Uberlândia, Catalão, Cristalina e, por fim, Brasília. Conformedetalha Acácio Barboza, gerente operacional de transportes <strong>da</strong> Irga, as maioresdificul<strong>da</strong>des para a concretização <strong>da</strong> operação foram identifica<strong>da</strong>s à saí<strong>da</strong> dos conjuntos<strong>da</strong> sede <strong>da</strong> Alstom, em São Paulo. “Devido à localização <strong>da</strong> empresa e às característicasdos conjuntos carregados, estes só podiam sair <strong>da</strong> Alstom no período noturno com oapoio do CET-SP e, quando as condições climáticas não eram favoráveis (chuvas), aoperação era suspensa, causando a postergação na entrega <strong>da</strong> carga no destino eatraso no cronograma de transporte.”Librelato irá fornecer 400semirreboques basculantes paraa VenezuelaA Librelato Implementos (Fone: 48 3466.6000) assinou contrato para o fornecimento,até o final do mês de outubro de 2011, de 400 semirreboques basculantes de três eixos,com suspensão balancim e molas pneumáticas personaliza<strong>da</strong>s, para a AssembléiaSocialista Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras de Transporte <strong>da</strong> Venezuela –ASNT. As novas uni<strong>da</strong>des foram desenvolvi<strong>da</strong>s segundo um projeto específico,permitindo que as mesmo transportem grãos, areia, cargas secas ou molha<strong>da</strong>s. Commais de 13 mil associados, a ASNT existe há quatro anos e segundo o seu presidente,Félix Jaramillo, esta compra foi apenas o início, pois o objetivo do programa é promovera contínua renovação de frota dos veículos e transportes de mercadorias e passageiros<strong>da</strong> Venezuela. Ain<strong>da</strong> de acordo com Jaramillo, o referido programa tem suportefinanceiro de um empréstimo internacional destinado a investimentos para a aquisiçãode veículos de transporte e de carga devi<strong>da</strong>mente autorizado pelo governo.


30 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Negócio FechadoCommat vai continuar a fazer amanutenção dos equipamentos demovimentação de materiais <strong>da</strong> McLaneO operador logístico McLane (Fone: 11 2108.8800) renovou um contrato tipo fullmaintenance (manutenção total) com a Commat Comércio de Máquinas (Fone: <strong>112</strong>808.3333) para manutenção e fornecimento de peças de reposição de sua frota deequipamentos, composta por empilhadeiras e transpaleteiras <strong>da</strong> marca Crown,distribuí<strong>da</strong> entre as uni<strong>da</strong>des de Barueri, Anhanguera e Jundiaí, to<strong>da</strong>s em São Paulo.O primeiro contrato do tipo firmado entre as empresas é de 2008. Entre os pontos docontrato estabelecido entre ambas as empresas estão o percentual de 95% dedisponibili<strong>da</strong>de dos equipamentos, atendimento de 100% <strong>da</strong> programação de manutençõespreventivas, reposição de peças e atendimento às legislações de quali<strong>da</strong>de, segurançae meio ambiente. A Commat personalizou o contrato full maintenance alocando umaequipe de manutenção dentro de ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de do operador logístico para realizarmanutenções e, ain<strong>da</strong>, sugeriu à McLane o investimento no treinamento dos operadores deequipamentos <strong>da</strong> frota para reduzir as ocorrências de manutenção por conduçãoinadequa<strong>da</strong> dos veículos.Repom e Tribanco renovam parceriaA Repom (Fone: 11 4166.7506), especializa<strong>da</strong> em soluções para a contratação e ogerenciamento automatizado de frete para o mercado de transporte e logística,renovou por mais cinco anos a parceria com o Tribanco, banco do grupo Martinsvoltado para viabilizar soluções financeiras e fortalecer a cadeia de produção edistribuição. Atualmente, o Tribanco presta serviços de liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> operação defrete – é o emissor do Vale-Pedágio Repom. “Essa parceria continuará trazendoexcelentes oportuni<strong>da</strong>des de negócios conjuntos, não só com os embarcadores eoperadores logísticos, mas também junto aos próprios caminhoneiros, comofinanciamentos para aquisição e modernização <strong>da</strong> frota, linhas de crédito e seguros,dentre outras oportuni<strong>da</strong>des”, afirma Sérgio Marioti, superintendente <strong>da</strong> área deDesenvolvimento e Novos Negócios do Tribanco. A parceria de mais de uma déca<strong>da</strong>inspirou o banco a se especializar em determina<strong>da</strong>s áreas. Por meio do departamento denovos negócios, Marioti conta que o Tribanco criou uma uni<strong>da</strong>de específica para oatendimento dos clientes do segmento, inclusive <strong>da</strong> própria Repom, e na prospecçãoconjunta de novos negócios.


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |31Terex recebe pedidos decinco reach stackers TFC 45A Terex Cranes (Fone: 11 4082.5610) recebeu pedidos de cinco reach stackers TFC 45após sua participação na feira Intermo<strong>da</strong>l, realiza<strong>da</strong> em abril último em São Paulo, SP.Um dos modelos mais populares <strong>da</strong> empresa, o TFC 45 - 5 alturas é desenhado paramanipular contêineres, oferecendo capaci<strong>da</strong>de máxima de elevação de até 45 tonela<strong>da</strong>sna primeira fileira e de 27 tonela<strong>da</strong>s na segun<strong>da</strong>. “O portfólio completo de equipamentosportuários <strong>da</strong> Terex Cranes atende a to<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong>des para a manipulaçãode contêineres. Nosso reach stacker TFC 45 tem forte reputação entre nossosclientes na América Latina pela confiança em sua robustez, como demonstrado pelasencomen<strong>da</strong>s por mais cinco máquinas durante o evento em São Paulo”, comentouThomas Ostermann, vice-presidente e diretor <strong>da</strong> Terex Cranes.UPS forma aliança estratégicacom a colombiana DeprisaA UPS formou uma aliança estratégica com a Deprisa, a uni<strong>da</strong>de de entregaexpressa <strong>da</strong> AviancaTaca, para oferecer serviços de transporte porta a porta aclientes em to<strong>da</strong> a Colômbia. Através deste acordo, a UPS reforça a sua oferta deserviços aos clientes na Colômbia, enquanto a Deprisa, líder em serviços domésticosde logística, expandirá sua capaci<strong>da</strong>de de serviços ao mercado internacional através<strong>da</strong> rede global <strong>da</strong> UPS. A aliança com a Deprisa, que conta com 630 locais deatendimento na Colômbia, expande significativamente o acesso dos clientes locais àrede internacional de serviços de entregas expressas <strong>da</strong> UPS. Atualmente, a UPSatende seis aeroportos na Colômbia e opera 32 centros de serviços ao cliente. Essespontos de acesso permitirão que as empresas colombianas em todo o país atinjam amais de 220 países e territórios em que a UPS opera em todo o mundo.Randon desenvolve novos modelosde vagões para a MRSA Randon (Fone: 54 3209.2000) desenvolveu dois novos modelos de vagões plataformapara a MRS Logística. Trata-se do PQT e do PET, que estão em testes na malhaferroviária do Sudeste do País – os dois equipamentos foram entregues para a MRSem janeiro último. O PQT foi desenvolvido para o transporte de bobinas e chapas eaplicação em ferrovia com bitola larga (1,60 m), contando com PBTC de 130 tonela<strong>da</strong>s,truque 6.1/2”x9” e dimensões 16,2x3,2x2,39 m. Inclui fueiros rebatíveis para facilitar aoperação e berços que possibilitam o carregamento de bobinas de aço na posiçãovertical e horizontal. Já o PET foi desenvolvido para o transporte de dois contêineresde 20’ ou um de 40’ e carga geral, como chapas planas, trilhos e dormentes, emferrovia com bitola larga (1,60 metros), tendo PBTC de 130 tonela<strong>da</strong>s, truque 6.1/2”x9”e dimensões 15x3,2x1,8m.


32 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Supply Chain3º Congresso do IBPSCreuniu especialistas dediversos segmentosSustentabili<strong>da</strong>de, gestão de compras e suprimentos, integração de informações na cadeia, gestão de fornecedores,seleção e relacionamento com operadores logísticos foram alguns dos temas em pauta.Nos dias 11 e 12 de maioúltimo, a ci<strong>da</strong>de de SãoPaulo foi palco do 3ºCongresso de Supply Chain doIBPSC – Instituto Brasileiro deProfissionais de Supply Chain(Fone: 19 3289.4181), eventoque reuniu especialistas emcadeias de abastecimentode diversos segmentos deatuação, os quais ministrarampalestras e protagonizaramdebates acerca de váriosassuntos pertinentes ao SupplyChain.Quem iniciou aprogramação foi CyroFernandes, diretor de SupplyChain <strong>da</strong> Coca-Cola, que temfábrica no Brasil desde 1943,mas só em 2007 criou a áreade Supply Chain no país. Emsua apresentação, o executivocontou que a integração do SCna companhia é responsávelpor fazer a interfaceentre os departamentosde fornecimento,desenvolvimento, compras,manufatura, movimentação,ven<strong>da</strong>s e serviços.De acordo com ele, acriação <strong>da</strong> área de SC tornoumais fácil a integração entre aspartes envolvi<strong>da</strong>s na cadeia,apesar de se ter enfrentadodesafios como volatili<strong>da</strong>dede commodities, veloci<strong>da</strong>dede mu<strong>da</strong>nças, falta deinfraestrutura ofereci<strong>da</strong> peloUm público variado e bastante interessado participou do evento,em busca de novi<strong>da</strong>des e reciclagem sobre o assuntopaís, capacitação e retençãode talentos, burocracia erestrições, necessi<strong>da</strong>de de seatender às expectativas declientes, consumidores e <strong>da</strong>socie<strong>da</strong>de, além de requererum plano de continui<strong>da</strong>de egestão de riscos.Outra barreira destaca<strong>da</strong>por Fernandes foi a questão<strong>da</strong> visibili<strong>da</strong>de do SC. “Até2020, o volume de produtos <strong>da</strong>companhia deverá dobrar. Porisso, a visibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cadeiae a gestão de estoques serãoprimordiais para a Coca-Cola.Posso dizer que do conceito‘empurrado pela produção’,nosso SC passará a ser ‘puxadopela deman<strong>da</strong>’ atendendoàs reais necessi<strong>da</strong>des domercado”, apontou.A segun<strong>da</strong> apresentaçãoficou a cargo do head dequali<strong>da</strong>de assegura<strong>da</strong> <strong>da</strong> DHLSupply Chain, João Martins,que discorreu sobre a toma<strong>da</strong>de decisões de negócio a partir<strong>da</strong> análise de indicadores deperformance, ressaltando a importânciade se tomar decisõescom base em informações e <strong>da</strong>dos,não na base do “achismo”.O palestrante tratou dedeixar claro, no entanto, que éfun<strong>da</strong>mental saber o que irá sermedido, ao invés de escolherindicadores aleatoriamente.“Às vezes, com muitainformação fica difícil sabero que utilizar, como utilizare de que forma transformaraquilo em resultado”, explicou,citando, na sequência, asetapas que precisam sersegui<strong>da</strong>s, de acordo com omodelo apresentado. São elas:coletar <strong>da</strong>dos, transformá-losem informação, estabelecerindicadores e monitorá-los,escolher iniciativas, melhoraro processo, implantar eacompanhar os resultados.Em outro auditório, simultaneamenteà palestra <strong>da</strong> DHL,foi apresentado um case sobremilk-run na cadeia de suprimentos.O responsável porabor<strong>da</strong>r o assunto foi MaurícioTogini, gerente de planejamentode produção e de materiais<strong>da</strong> Mabe Eletrodomésticos.Uma <strong>da</strong>s melhorias queo milk-run trouxe foi o nivelamentodos produtos, ou seja,a padronização <strong>da</strong> linha deprodução para agilizar a fabricação,através de interpretações<strong>da</strong> sazonali<strong>da</strong>de dos produtoscom auxílio <strong>da</strong> tabela ABC-XYZ.Segundo Togini, a principalmelhoria foi no programa decoleta de cargas com rotasfixas. “A empresa deixou debuscar em ca<strong>da</strong> fornecedor aspeças necessárias para sua pro-


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |33dução e otimizou esse processocriando rotas para que apenasum veículo buscasse em váriosfornecedores, diminuindo opreço final do frete e do produto”,explicou.O gerente <strong>da</strong> Mabe contouque o processo começou a serimplantado em 2007, sendoque após um ano de esquematização,o projeto-pilotofoi acionado e organizado.Já em 2009, ele sofreu umaexpansão, abrangendo todosos fornecedores <strong>da</strong>s fábricas<strong>da</strong> companhia, e 2010 foi o ano<strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção do processo,resultando em uma redução docaixa em R$ 12 milhões. “Paraeste ano, temos como principalobjetivo a criação de mais 12rotas, chegando a 33 no total,e a implantação de um projetopara padronizar as embalagensdos produtos, porque o papelfilme é um dos atributos maiscaro do produto final”, revelou.Representando o Itaú-Unibanco, o gerente deplanejamento, Daniel Okino, e oanalista sênior de planejamentode numerário, Eduardo Junqueira,falaram sobre a logísticado dinheiro no Brasil e to<strong>da</strong> acomplexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s operações.Para se ter ideia dos desafios,números do final de 2010 dãoconta que o país tem quase 4mil agências bancárias, 30 milterminais de auto-atendimento(os caixas eletrônicos) e cercade mil PBAs, que são caixasque ficam dentro de empresas.No último ano, foramaproxima<strong>da</strong>mente 540 milembarques de numerário paraesses pontos de atendimento ealgo em torno de R$ <strong>112</strong> bilhõestransportados em operações deabastecimento e coleta. “O fatode o produto (dinheiro) fluir emduas direções – abastecimentoe coleta – torna a operaçãoain<strong>da</strong> mais complexa”, afirmouOkino.Como desafios para otransporte de numerários esuprimento de to<strong>da</strong> a cadeia,o gerente de planejamentoe Junqueira destacaram oaumento do volume e do usode dinheiro no país, a bancarizaçãode regiões cujo acesso émais complicado e a entra<strong>da</strong> denovas cédulas, que já estão emcirculação e aumentaram ain<strong>da</strong>mais a complexi<strong>da</strong>de logística.Em segui<strong>da</strong>, Tânia Mijas,gerente de fornecedores <strong>da</strong> GEHealthcare, abordou um temabastante importante no SC: agestão de fornecedores. Logono início <strong>da</strong> apresentação, apalestrante lançou um questionamentoaos congressistas:por que é necessário qualificarum fornecedor? E a respostafoi a seguinte: “muitas vezes,Durante os debates abertos para perguntas, também foi grandea empatia entre os participantes do congresso


34 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Fernandes, <strong>da</strong> Coca-Cola: “posso dizer que do conceito ‘empurradopela produção’, nosso SC passará a ser ‘puxado pela deman<strong>da</strong>’,atendendo às reais necessi<strong>da</strong>des do mercado”Pereira, do Walmart: a empresa adotou medi<strong>da</strong>s em seus Centrosde Distribuição, como a substituição de caixas de papelãopor caixas plásticas, racionalização do uso de água e energianegociar com um fornecedorde aparência saudável semconhecer eventuais problemasrelacionados ao seu negócio oudesconhecendo uma condutaruim desse fornecedor pode<strong>da</strong>nificar a imagem de suaempresa e o seu negócio”.Sendo assim, Tâniaaconselhou os presentes quechequem o máximo possívelas informações sobre os seusfornecedores. É importantesaber, por exemplo, se elepossui pendências financeirasou débitos junto à ReceitaFederal. Além disso, é bompesquisar na mídia o conteúdorelacionado ao fornecedor,bem como realizar auditoriasem suas dependências, dentreoutras inúmeras formas de seinvestigar sua reputação.Uma vez escolhido, ofornecedor precisa ser avaliado.No caso <strong>da</strong> GE Healthcare, estaavaliação é anual e, segundoa gerente, os critérios sãodefinidos previamente junto àsáreas que aprovam ou não ofornecedor. “As regras precisamser muito bem defini<strong>da</strong>s e estabeleci<strong>da</strong>sem contrato”, frisou.Vindo do México, EnriqueMotilla, diretor de projetos <strong>da</strong>Quad-Tree, destacou a integraçãode <strong>da</strong>dos e sistemasna gestão de Supply Chain.Segundo ele, a integração detecnologias proporciona umasérie de reduções, tais comoa do uso de papel, graças aoemprego de meios eletrônicos;de processos, ao unificar transações;de tempo, mantendo aquali<strong>da</strong>de; de custos, melhorandoa competitivi<strong>da</strong>de; e deespaços.Dando sequência aoCongresso, a gestão de S&OP– Sales and Operation Planningfoi o tema <strong>da</strong> palestra de AntonioDiz, gerente de forecasting<strong>da</strong> indústria farmacêutica EliLilly, que utilizou esse processopara integrar as suas áreas eauxiliar na toma<strong>da</strong> de decisão.“O conhecimento do negócio ea comunicação entre áreas possibilitamque as metas sejamatingi<strong>da</strong>s por meio <strong>da</strong> contribuição,comprometimento ecompartilhamento de riscosentre to<strong>da</strong>s as partes envolvi<strong>da</strong>s”,afirmou.De acordo com Diz, com aárea de ven<strong>da</strong>s informando aprojeção de ven<strong>da</strong>s, a produçãopode se preparar para atenderà deman<strong>da</strong>, e o estoque serámais enxuto e bem controlado,sem necessi<strong>da</strong>de de estoque desegurança. Neste exemplo, eleenvolve ain<strong>da</strong> o marketing, queé a área que fará levantamentospara projetar as expectativas deven<strong>da</strong>s.Contudo, o palestrantealertou que o caminho a serpercorrido para alinhar o planode ven<strong>da</strong>s e operações não éfácil. “Há paradigmas a seremsuperados, como assumirriscos, definir volumes ecompartilhar informações comoutras áreas, além de uma sériede desafios, como falta de agili<strong>da</strong>depor conta <strong>da</strong> legislação eregulamentação de mercadose a infraestrutura deficitária dopaís”, ponderou.Prosseguindo a grade depalestras, o vice-presidentede logística do Walmart Brasil,José P. Pereira, apresentouações de sustentabili<strong>da</strong>de promovi<strong>da</strong>spela rede supermercadista,que está no país desde1995 e teve um crescimentomuito forte desde então.No que diz respeito àinfraestrutura logística, acompanhia adotou medi<strong>da</strong>s emseus Centros de Distribuição,como a substituição de caixasde papelão por caixas plásticas,racionalização do uso de água eenergia, entre outras. “Atualmente,temos o que chamamosde CD Ecoeficientes”, enfatizouPereira, contando que na áreade transporte algumas iniciativastambém foram adota<strong>da</strong>spara reduzir o consumo decombustível e, também, a emissãode gás carbônico. “Umadelas é a utilização de biodiesel”,revelou.Já no dia 12 houve maisquatro palestras. A primeira foisobre o case Magneti MarelliCofap: Implementação de leanlogistics. Alexandre Califani,gerente global de logística <strong>da</strong>empresa, apresentou o casede implementação a partir domodelo WCM – World ClassManufacturing e seus ganhosna redução de estoques eeliminação de NVAA – NonValue Added Activities. Califaniexplicou que o WCM não é umprojeto, mas, sim, uma filosofiade trabalho que garante o nívelde excelência em to<strong>da</strong>s asáreas <strong>da</strong> empresa, combatendoos desperdícios e as per<strong>da</strong>sde qualquer tipo, sempre comenvolvimento de todos.Primeiramente, foi feitoum levantamento dos custosde ca<strong>da</strong> área <strong>da</strong> empresa para,então, entrar em ação o modeloWCL – World Class Logistic, queconsiste em três pilares: logísticade fornecimento, logística deprodução e logística comercial.Ca<strong>da</strong> um deles tem sete passosa seguir.Através de auditoria doWCM, ca<strong>da</strong> pilar é avaliado.“Estamos há 3 anos no projetoe alcançamos 37 pontos atéagora. A pontuação <strong>da</strong> fábricavai de 0 a 100, nenhum pilarpode ficar para traz”, contouCalifani.Entre as melhorias, aempresa eliminou uma empilhadeiracom a mu<strong>da</strong>nça dolayout, colocando a matériaprimaem um novo local, chegandoà produção por elevador.Com isso, diminuiu-se o valor<strong>da</strong> matéria-prima.“O WCL precisa de ferramentas,leadership e roadmap.A auditoria avalia se a empresaestá no caminho certo ou não.Implantar o WCM significa abrirum mundo de possibili<strong>da</strong>des”,declarou Califani, finalizandosua palestra.Em segui<strong>da</strong>, Cyro Lacer<strong>da</strong>,gerente sênior de operações <strong>da</strong>Nextel, demonstrou os resultadose desafios <strong>da</strong> implementação<strong>da</strong> logística reversa (LR) noatendimento ao cliente.“Como a empresa trabalha


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |35com produtos de telefonialocados, é preciso um processoorganizado para recuperar oequipamento. Mesmo que aNextel não tenha fabricado oaparelho, ela é co-responsávelpela destinação correta dele”,disse.Para mostrar a diferençaentre fluxos direto e indireto,Lacer<strong>da</strong> expôs o seguintea incerteza no fluxo de retorno.“O custo com a LR é maiorpela complexi<strong>da</strong>de e pelaquanti<strong>da</strong>de de vezes que setenta fazer a coleta”.Mesmo com essescustos, a Nextel obteve coma LR ganhos econômicos de50%. “Recuperamos R$ 8milhões com a reutilizaçãode equipamentos usados”,CustosTransporteInventárioObsolescênciaDiagnóstico de quali<strong>da</strong>deManuseioColetaReparação, re-embalagemComparação com logística diretaMuito maiorMenorPode ser maiorMuito maiorMuito maiorMaior, pouco padroniza<strong>da</strong>Significativa em LR, não existe em LDFluxo diretoRecursos para a estimação <strong>da</strong> deman<strong>da</strong>Transportes de um ponto a muitos pontosPreço uniformeCustos claros e monitorados por sistemasde contabili<strong>da</strong>deGestão de estoques mais simplesMétodos de marketing bem conhecidosquadro:Para o gerente sênior deOperações <strong>da</strong> Nextel, o maiorproblema <strong>da</strong> logística reversa éFluxo indiretoImpossibili<strong>da</strong>de na estimação <strong>da</strong> deman<strong>da</strong>Transporte de vários pontos a um pontoPreço não-uniformeCustos menos visíveis e poucas vezescontabilizadosGestão de estoques mais complexaMétodos de marketing mais complexosdeclarou Lacer<strong>da</strong>.Com isso, ele concluiu quea logística reversa influencia nodesempenho empresarial, masé preciso que haja indicadorespara medir o desempenho.Na palestra seguinte, AlexandreOliveira, partner <strong>da</strong> CebralogConsultoria em SupplyChain, apresentou a avaliaçãodos ganhos após um ano <strong>da</strong>implementação de uma políticade gestão de estoques basea<strong>da</strong>em nível de serviço na empresaGE Transportation, com sedeem Contagem, Minas Gerais.Oliveira disse que a empresaprocurou a consultoria<strong>da</strong> Cebralog pois estava comdificul<strong>da</strong>de de atender aos clientesno prazo. O projeto consistiuem: definir qual modelo utilizar,conhecer a base de <strong>da</strong>dos,segmentação dos itens, calcularestoque ótimo, identificar excessose elaborar plano.Foram identificados novesubperfis de deman<strong>da</strong> e emqual dos grupos ca<strong>da</strong> itemdeveria se encaixar. Ca<strong>da</strong> grupofoi estu<strong>da</strong>do separa<strong>da</strong>mente,com definição de metas e melhorias.Por exemplo, o nível deestoque proposto para deman<strong>da</strong>anual média de 300 itens é-55%, de acordo com números


36 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |O painel de sustentabili<strong>da</strong>de no Supply Chain contou com asparticipações de representantes <strong>da</strong> Treelog e a <strong>da</strong> PepsiCo, e foimediado pelo professor Hugo Yoshizaki, <strong>da</strong> USPde dezembro de 2008.O próximo passo é a comparaçãoentre inventário real eestoque por nível de serviço.“Estamos fazendo o mapeamentode fluxo de informações”,disse Oliveira.Na última palestra doevento, Rodrigo Alponti, diretorexecutivo de Supply Chain <strong>da</strong>Avon, explorou os aspectos <strong>da</strong>efetiva sincronização entre deman<strong>da</strong>,entregas e planejamentodo ponto de vista operacionalde Supply Chain <strong>da</strong> empresa.A cadeia de suprimentos <strong>da</strong>Avon no Brasil envolve mais de2.000 itens por campanha, 19campanhas por ano, centenasde lançamentos a ca<strong>da</strong> ano, ummilhão de pontos de entrega emais de 6,5 milhões de revendedoras.“Nós vendemos o quemuitas vezes ain<strong>da</strong> não produzimos.São cerca de 5 a 6 milhõesde uni<strong>da</strong>des por campanha defolheto”, explicou.Segundo ele, os desafios deplanejamento são veloci<strong>da</strong>de eprecisão. Já os desafios de manufaturasão custo e flexibili<strong>da</strong>de.Em distribuição, os desafiossão confiança e veloci<strong>da</strong>de.“Nosso foco é externo, temosobjetivos claros e poucas priori<strong>da</strong>des.Estamos preocupadoscom a qualificação profissionale focados na integração entre asáreas”, resumiu Alponti.Sobre os parceiros notransporte, ele disse que osseleciona a partir de característicasespecíficas que indicam, porexemplo, habili<strong>da</strong>de para entrarem favelas, segurança e armazenagemcom separação dospedidos bem-feita. “A separaçãoé feita pelas transportadoras noperíodo noturno e a entrega éfeita de dia. Temos consultoresque trabalham junto com astransportadoras, acompanhandoas operações e as auxiliandoem caso de problemas”, explicou.Para Alponti, o transportenão é o maior problema <strong>da</strong>Avon, mas, sim, a manufatura.Sobre logística reversa, odiretor executivo de SupplyChain disse que a empresa estáestu<strong>da</strong>ndo sua implementação.Em São Paulo, os resíduos jácomeçaram a ser recolhidos eman<strong>da</strong>dos para a reciclagem.“Mas o maior desafio é o consumidorentregar as embalagenspara a revendedora e estaentregar para a Avon”, disse.P ara concorrer com omercado varejista, a empresatem realizado entregas para asrevendedoras, se possível, nomesmo dia do pedido. “Lojasfísicas não são o nosso negócio.Temos duas, em Guarulhos,SP, e Rio de Janeiro, RJ, massó atendem a revendedoras.Nós desencorajamos pessoasa montar lojas para vender osnossos produtos”, finalizou.Painel deSustentabili<strong>da</strong>deno Supply ChainAlém <strong>da</strong>s palestras, aterceira edição do Congresso doIBPSC contou com painéis quepromoveram a interação entrepalestrantes e congressistas. Oprimeiro tratou <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong>deno Supply Chain e contoucom as participações de BrunoTortorello e Luis Castex, respectivamente,diretor de operaçõese diretor de planejamento,programação e transportes <strong>da</strong>Treelog, além de Jorge Tarasuk,vice-presidente de operações<strong>da</strong> divisão de alimentos <strong>da</strong>PepsiCo. O painel foi mediadopelo professor Hugo Yoshizaki,<strong>da</strong> USP.Tortorello iniciou apresentandoo Grupo Abril, ao qual aTreelog pertence, e falou sobreo engajamento <strong>da</strong> companhiana questão <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong>de.“Nós temos foco na logísticasustentável. Utilizamos paletesretornáveis, devolvemosinsumos aos fornecedores paratratarem de questões comoreprocessamento e reciclagem,além de termos alguns programascomo o Direção Certa.O Programa Direção Certa,que tem como base os pilaresdesempenho, segurança esustentabili<strong>da</strong>de, foi o tema<strong>da</strong> apresentação de Castex.Segundo ele, o objetivo <strong>da</strong>iniciativa é a excelência nosserviços. “Queremos que as<strong>revista</strong>s cheguem em tempohábil aos clientes, mas sempredentro de uma condição desegurança e desenvolvimentosustentável. São medi<strong>da</strong>sdesafiadoras, mas possíveis deserem atingi<strong>da</strong>s. Trata-se de umprocesso contínuo, ações quevão sendo implanta<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong>dia”, explicou.Encerrando as apresentaçõesdo painel, Tarasuk, <strong>da</strong> PepsiCo,apresentou e comentouos desafios <strong>da</strong> companhia, quepretende, até 2015, reciclar 50%de seu resíduo pós-consumo.Para isso, o executivo contouque será preciso gerar valorpara as embalagens de snacks,que valem muito menos do quelatinhas de alumínio e garrafasPET, por exemplo, e não despertaminteresse de catadorese cooperativas, o que dificulta oresgate pós-consumo. “Precisamosdesenvolver a logísticareversa em cima dessas embalagens.”Em contraparti<strong>da</strong>, a empresajá desenvolve importantesprogramas voltados à sustentabili<strong>da</strong>de,como o selo FrotaVerde, que garante a utilizaçãode veículos com baixa i<strong>da</strong>de, e aprestação de treinamentos paramotoristas, entre outras ações.Após as três apresentações,os membros <strong>da</strong> mesa fizeramalgumas observações, comdestaque para a conscientização<strong>da</strong>s empresas no que tangeà sustentabili<strong>da</strong>de. ParaTarasuk, as empresas não têmconsciência própria sobre oassunto. “A consciência é algoindividual <strong>da</strong>s pessoas quecompõem as organizações.Para que medi<strong>da</strong>s sustentáveissejam implementa<strong>da</strong>s, osindivíduos devem fazer valer osseus graus de conscientização”,opinou.Complementando a questão,Yoshizaki lembrou que parauma empresa ser sustentável,antes de tudo, precisa ter lucro.“Se a organização não é sã, nãotem lucro, não pode aju<strong>da</strong>r ninguém”,assegurou, apontandoque a sustentabili<strong>da</strong>de envolveos 3Ps – Planet, People e Profit(Planeta, pessoas e lucro), sendoque o primeiro P representaos cui<strong>da</strong>dos <strong>da</strong> empresa paradiminuir os impactos de suaatuação no meio ambiente, osegundo diz respeito às iniciativasvolta<strong>da</strong>s ao desenvolvimentosocial e o terceiro se refere aopilar na busca pelo crescimentoeconômico <strong>da</strong> empresa.Também no dia 12 houveum painel sobre o tema sustentabili<strong>da</strong>deno Supply Chain.Desta vez, Alexandre Oliveira,partner <strong>da</strong> Cebralog Consultoriaem Supply Chain, falou sobreCentros de Distribuição sustentáveis,e Marco Piquini, diretorde comunicação <strong>da</strong> Iveco,abordou o case do Centro deDistribuição <strong>da</strong> empresa comoconstrução sustentável. A moderaçãofoi do professor SérgioLuiz Pereira, <strong>da</strong> BSP – BusinessSão Paulo School.Primeiramente, Oliveira


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |37falou sobre o Leed, que é a certificaçãopara edifícios sustentáveisconcebi<strong>da</strong> e concedi<strong>da</strong> pelaONG Green Building Counsil.Algumas <strong>da</strong>s ações práticas sãoo uso de painéis termo-isolantescom câmeras frias, reutilizaçãode madeira, utilização de luznatural com telhas translúci<strong>da</strong>s,captação de energia solar e deágua de chuva, entre outras.Já Piquini contou que oCentro de Operações de PeçasIveco (COPI) foi planejado deacordo com o WCL do GrupoFiat, tendo 10.000 m 2 de áreaconstruí<strong>da</strong> e 100.000 m 3 para oarmazenamento de peças.O complexo industrialonde funciona o COPI foiprojetado dentro do conceitodo “edifício verde”. No lugar doasfalto foram utilizados blocosde concreto que permitem aabsorção de chuva pelo solo.Ele também possui um sistemaque recupera águas de chuvapara uso em vasos sanitários,O painel de gestão de compras e suprimentos teve a participaçãode representante do Hospital Albert Einstein e <strong>da</strong> AkzoNobel, e foi moderado pelo professor Marcelo Alencar, <strong>da</strong>Unicampna jardinagem e no sistemaanti-incêndio, o que diminui em30% a necessi<strong>da</strong>de de água. Oteto do depósito é feito de materialtranslúcido, que diminui anecessi<strong>da</strong>de de energia elétricaem até 15%. Também são utilizadoscarpetes produzidos commateriais descartáveis, ar condicionadosem CFC, etc. Comoúltima novi<strong>da</strong>de, a empresainiciou o inventário de carbonono último mês de maio.Painel de Gestãode Compras eSuprimentosOutro painel do congressofoi sobre gestão de compras esuprimentos, com a participaçãode Renato Fonseca, gerentede planejamento de materiaisdo Hospital Albert Einstein, eKarin Skalla, chefe de produçãoe de materiais <strong>da</strong> Akzo Nobel,do segmento de tintas e revestimentos.Karin foi a primeira a palestrar,divulgando um case de sucesso<strong>da</strong> sua empresa ao utilizaro VSM – Value Stream Map paradiagnosticar o estoque entreas fábricas do Brasil e Uruguai.O processo em si foi utilizado


38 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |para gerenciar a sazonali<strong>da</strong>dedos produtos fabricados. Acompanhia sempre produzia osmateriais antes de o setor deven<strong>da</strong>s conseguir comercializaros produtos com as lojas dedepartamento. Com o VSM,os produtos apenas serãofabricados após os contratosde ven<strong>da</strong>s serem fechados,resultando em menos estoquee reduzindo o gasto em 50%.Já Fonseca comentou o uso<strong>da</strong> logística no manuseio de suprimentoshospitalares. A principalmu<strong>da</strong>nça do hospital foia implantação de uma equipede “tradutores” de prontuáriomédico, ou seja, enfermeirosque leriam as receitas e introduziriamno sistema os pedidosmédicos. Mas a logística em sisurgiu a partir desses tradutores,que requisitavam a substituiçãode qualquer remédioque o hospital não produzisseou tivesse em seu estoquepara não aumentar gastos. Issoprimeiramente gerou um embatecom os médicos, mas aolongo do tempo tornou-se umarotina. Outra ação do projetode logística foi a substituiçãodo antigo sistema de código debarras dos remédios por umamistura <strong>da</strong>s barras tradicionaiscom imagens 3D.Após as duas apresentações,foi aberto o debate paraperguntas com a participaçãodos congressistas, com moderaçãodo professor MarceloAlencar, <strong>da</strong> Unicamp.Painel de Gestãode OperadoresLogísticosO painel gestão deOperadores Logísticos tevecomo moderador novamenteo professor Marcelo Alencar,e contou com a participaçãode Daniel Drapac, diretor detransportes <strong>da</strong> AGV Logística,e Alexandre Giosa, gerente deoperações <strong>da</strong> Kelco Pet Care –Produtos Animais.Drapac foi o primeiro apalestrar, mostrando comoescolher o melhor OperadorLogístico. No case, o diretordescreveu o processo de escolhade dois OLs do mercado. Aempresa do exemplo escolheuficar com um que já prestavaserviços há mais tempo nacompanhia, denominado OperadorA. O outro operador (B)nunca havia trabalhado com otipo de produto fornecido pelacontratante. Drapac disse queao passar do tempo, o OperadorA começou a dificultar osprocessos de logística, principalmentepor ser uma empresaamericana, e os pedidos dealteração de rota ou contratotinham de ser analisados poruma banca julgadora quetraduzia os pedidos e levavapara aprovação no exterior,e só depois desse retorno asmu<strong>da</strong>nças poderiam ser feitas.Essa foi a principal causa dorompimento do contrato como Operador A, permitindo queo Operador B ficasse com asrotas.Já na palestra de Giosa, ofoco principal foi o relacionamentoe o tratamento que aempresa embarcadora deveter com o Operador Logístico.Para o palestrante, “essarelação é muito pareci<strong>da</strong> comum casamento, ou seja, nosprimeiros anos, os problemasnão são tantos e tudo ocorreconforme o contrato, mas tudomu<strong>da</strong> depois <strong>da</strong> primeira convergênciaou primeiro pedidofora do contrato”. A empresacontratante deve informar aoseu Operador Logístico todosos seus problemas, desdeo manuseio <strong>da</strong> carga até aspossíveis rotas que devem sersegui<strong>da</strong>s. “Porque são essesproblemas que podem causarum divórcio no futuro”.Ao término <strong>da</strong>s apresentações,o professor MarceloAlencar mediou um debatecom os participantes e ospalestrantes para discussãodo melhor tratamento com oOperador Logístico.Painel de Gestãode CarreirasExecutivasUm dos mais dinâmicospainéis de evento foi sobre gestãode carreiras executivas, quecontou com palestra de ArmandoDal Colleto, reitor <strong>da</strong> BSP, eThomas F. Reaoch, CEO <strong>da</strong> RCInvest Consultoria Empresarial,sob moderação de EduardoMatsushita, vice-presidente esócio <strong>da</strong> Fesa para a prática deconsultoria em busca e seleçãode executivos para as indústriasautomotiva, de autopeças, detransportes, de logística e debens de capital.Colleto começou falando <strong>da</strong>importância <strong>da</strong> sincronia entreas três engrenagens: profissionais,escolas e empresas.Conforme mostrou, o quemotiva os profissionais a seaprimorarem são conhecimento,networking e progresso<strong>da</strong> carreira. “Aprender é algocontinuo na nossa vi<strong>da</strong>. Não setermina de aprender quandose forma na facul<strong>da</strong>de. Asempresas precisam de pessoasque estejam em constanteaprimoramento e apresentemnovi<strong>da</strong>des”, disse.Segundo Colleto, omercado busca profissionaisque mostrem resultados, poisestes mantêm a sobrevivência<strong>da</strong> companhia. São buscadosprofissionais empreendedores,capazes de li<strong>da</strong>r com inovação,produzindo resultados sustentáveis.Hoje, valoriza-se maissoft skills (saber se relacionar,comunicar, liderar) que hardskills (competência técnica).Ser ético, íntegro, socialmenteresponsável, preparado para odesconhecido, preparado antesde chegar ao cargo e que continueevoluindo e se aprimorandosão outras característicasimportantes.Neste ponto, o mediador,Matsushita, comentou queo hard skills é básico, todomundo precisa ter. Já o softskills é mais difícil, pois envolvea capaci<strong>da</strong>de de negociar,influenciar. “É chamar as pessoaspara chegar a um objetivoúnico.”Como palestrante motivacional,Reaoch, por sua vez,ressaltou que seu objetivopessoal, hoje e sempre, ésensibilizar, provocar e compartilhar.Ele salientou que orelacionamento vale mais doque o conhecimento técnicoe que o mundo tem quase 7bilhões de pessoas. Quantasvocê conhece? “Para conhecerpessoas é necessário esforço eenergia”, disse.O Brasil tem como culturade networking ser informal nosrelacionamentos, tratar peloprimeiro nome, normalmenteos profissionais não fazemparte de nenhuma associação,a maioria não tem cartãode visita, prefere não falarcom desconhecidos, “temvergonha” e usa a política do“vamos tomar um café”. “Aspessoas não se relacionam.É através dos desconhecidosque se aumenta o network. Eé a partir dos conhecidos quese conhece os desconhecidos”,ensinou.O que fazer para serdiferente? “O primeiro passo éperder a vergonha”, respondeuReaoch. De acordo com ele,o valor não está no cartão devisita, mas em desenvolver umprocesso e registrar a informação.“Entregue seu cartão epeça o cartão de outra pessoa.No mínimo consiga cinconovos cartões por evento, leveum caderno ou fichas em brancopara preencher. Diga quevocê não está vendendo na<strong>da</strong>e converse de forma positiva.Bastam 15 segundos. Depois,faça um follow up”, explicou.Ele também incentivouusar as redes sociais, principalmenteo Twitter e o LinkedIn(com currículo em inglês e português)e ter um blog pessoal.É importante, ain<strong>da</strong>, participarde grupos de discussão online.“Lembre-se <strong>da</strong> teia dearanha: o reforço vem <strong>da</strong> açãocircular. Apresente pessoasque você conhece para outras.É preciso sempre conhecerpessoas novas e interagir”,finalizou.Matsushita lembrouque quanto mais influência,mais poder se tem comoprofissional. “Quem cui<strong>da</strong> desua carreira é só você. Nãoadianta ficar esperando poralgo acontecer”.


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40 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |MercadoAlimentos & Bebi<strong>da</strong>sLogística marca<strong>da</strong> porentregas frequentesSujeita às metas de ven<strong>da</strong>s e às estratégias de marketing, por um lado, e impulsiona<strong>da</strong> pelo aumento <strong>da</strong>deman<strong>da</strong> dos produtos, em razão do aumento do poder aquisitivo <strong>da</strong> população, por outro lado, a logísticados alimentos e <strong>da</strong>s bebi<strong>da</strong>s tende a se expandir.Nos segmentos dealimentos & bebi<strong>da</strong>s,a competitivi<strong>da</strong>deé muito grande, devidoà varie<strong>da</strong>de de marcasdisponíveis no mercado.Consequentemente, ocusto é um diferencial nomomento <strong>da</strong> compra.“Por outro lado, existeum público seleto que buscamarcas diferenciais noconsumo. Isso impacta nalogística, com a redução deper<strong>da</strong>s e avarias na operaçãoe otimização de fluxos,para redução contínuados custos operacionais,e na busca contínua deredução de estoque,mas sempre evitando aruptura nas gôndolas nossupermercados.”A análise é de RodrigoBacelar, gerente comercial ede marketing <strong>da</strong> ID Logistics(Fone: 11 3908.3400),quando in<strong>da</strong>gado sobreas diferenças <strong>da</strong> logísticanas áreas de alimentos &bebi<strong>da</strong>s em relação à deoutros produtos, um dositens analisados nestamatéria especial <strong>da</strong> <strong>revista</strong><strong>Logweb</strong>.Assim também pensaAntonio Cesar FerreiraValcanaia, gerente regionalde distribuição <strong>da</strong> BinottoLogística, Transporte e Distribuição(Fone: 49 3221.1800),para quem, no caso <strong>da</strong> distribuiçãode bebi<strong>da</strong>s, a entregaEntre os diferenciais <strong>da</strong> logística dos alimentos e <strong>da</strong>s bebi<strong>da</strong>sem relação à de outros setores estão os picos de deman<strong>da</strong> e afalta de planejamento, tanto <strong>da</strong> indústria quanto do comérciodiária dos produtos realiza<strong>da</strong>pela transportadora estáintimamente relaciona<strong>da</strong>com as metas de ven<strong>da</strong>s eas estratégias de marketingdo cliente. “Em um mercadoextremamente competitivo,a falta de uma entrega podesignificar a per<strong>da</strong> de umponto de ven<strong>da</strong> que aten<strong>da</strong>a uma região representativa.Nos demais produtos –motos e gases, por exemplo– há possibili<strong>da</strong>de de se fazeruma ven<strong>da</strong> programa<strong>da</strong>, semanalou mensal, facilitandoo planejamento do operadore gerando maior confiabili<strong>da</strong>deao processo.”Para Alessandro Panzan,executivo de logística <strong>da</strong>Expresso Jundiaí Logísticae Transporte (Fone: <strong>112</strong>152.6000), no caso dosalimentos, é preciso e muitoimportante levar em consideraçãoa quali<strong>da</strong>de dosalimentos e as frequências<strong>da</strong>s entregas. Já no setorde bebi<strong>da</strong>s, o manuseio e acolocação <strong>da</strong>s embalagensnos veículos precisam de várioscui<strong>da</strong>dos, uma vez quesão facilmente <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s,se manusea<strong>da</strong>s de formaincorreta. Porém – ain<strong>da</strong>segundo ele –, para ambos épreciso ain<strong>da</strong> utilizar de muitatecnologia, como sistemasWMS, sistemas de picking,rastreadores e gerenciadoresde frota, além de portais depedido via WED, EDI e ECR,entre outras ferramentasque agilizam o processode resposta aos clientes emelhoram a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>sinformações obti<strong>da</strong>s emto<strong>da</strong> a operação logística.“Nestes segmentos, há quese acrescentar que o custode entrega é mais elevadoque em outros”, acrescentaHermano Lamounier,diretor comercial <strong>da</strong> ExpressoLamounier (Fone: 313555.5500).Já a análise de AbilioNeto, <strong>da</strong> diretoria <strong>da</strong>Brasiliense Cargo (Fone:19 2102.4900), segue pelascaracterísticas dos produtos.De acordo com ele, oAbilio Neto, <strong>da</strong> BrasilienseCargo: entender o processo econtribuir para o seu sucessoé papel do parceiro logísticopara com o seu cliente


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |41diferencial está nos cui<strong>da</strong>dosnecessários para que sepossa garantir o transporte<strong>da</strong> mercadoria de forma correta,exigi<strong>da</strong> pela fiscalização(em casos de necessi<strong>da</strong>dede temperatura controla<strong>da</strong>)e com a segurança que osetor de alimentos e bebi<strong>da</strong>snecessita para este tipode transporte. “De fato, odiferencial está nos cui<strong>da</strong>doscom temperatura e alvarásanitário, bem como noretorno do vazio”, <strong>completa</strong>Maciel <strong>da</strong> Maia, assistentecomercial <strong>da</strong> Cooperativados Transportadores doVale – Cootravale (Fone: 473404.7000).Uma lista de diferenciaismais extensa é feita porRaul R. Maudonnet, gerentegeral de ven<strong>da</strong>s <strong>da</strong> TransportadoraAmericana (Fone:19 2108.9000). Ela inclui:produtos sensíveis a avariase a grande maioria delesvisados para roubos e furtos;atendimento de diferentesMaudonnet, <strong>da</strong> TransportadoraAmericana: os dois setoresenvolvem produtos sensíveisa avarias e visados para roubose furtoscanais de distribuição, exigindodiversi<strong>da</strong>de de frotapara a otimização <strong>da</strong> relaçãocusto x nível de serviço; emalguns casos existe restriçãoquanto à operação com outrosprodutos; e atendimentoàs normas dos fabricantes eANVISA – Agência Nacionalde Vigilância Sanitária.“A logística de alimentosdeman<strong>da</strong> atenção ao controlede um maior número devariáveis, além <strong>da</strong>s usuaisem outros produtos, como,por exemplo, <strong>da</strong>tas defabricação, vali<strong>da</strong>de, shelflife, temperatura e integri<strong>da</strong>de<strong>da</strong>s embalagens, entreoutras. Também sofre afiscalização de mais órgãosregulamentadores, comoANVISA e Ministério <strong>da</strong>Agricultura. Os controles dequali<strong>da</strong>de são mais rígidos,principalmente no que tangeà higiene e limpeza, bemcomo ao controle de pragas,<strong>da</strong> água e de todos osinsumos que fazem parte doprocesso de armazenagem emovimentação. To<strong>da</strong>s estasexigências se transformamem custos, seja de sistemasde controle, seja de treinamento<strong>da</strong> mão de obra ouem investimentos na estruturafísica e de equipamentospara adequação a to<strong>da</strong>sas exigências cita<strong>da</strong>s”, complementaLia Dantas, líder <strong>da</strong>Uni<strong>da</strong>de de Negócios CDEX<strong>da</strong> Intermaritima Terminais(Fone: 71 3443.3505).Márcio Neves, gerentede distribuição urbana <strong>da</strong>JSL (Fone: 11 4795.7000),acrescenta mais <strong>da</strong>dosa estes diferenciais,destacando que, como amaioria dos produtos destesegmento são perecíveise de consumo diário, aagili<strong>da</strong>de e flexibili<strong>da</strong>deno atendimento é umdos diferenciais. Alémdisso, por serem produtosde diferentes tipos etamanhos, há um cui<strong>da</strong>doextremo no carregamentoe transporte que exige umaespecificação diferencia<strong>da</strong><strong>da</strong> mão de obra e dosequipamentos envolvidos.Há, também, um nível maiorde exigência nos prazosde recebimento, condiçõesde armazenamento e dedistribuição diária nospontos de ven<strong>da</strong>.


42 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Alimentos & Bebi<strong>da</strong>sUliana, <strong>da</strong> Martin-Brower: “ogrande desafio é controlaros preços dos alimentos,para que não haja redução nademan<strong>da</strong>”“A logística de alimentose bebi<strong>da</strong>s não admite erros,as empresas devem possuirum bom processo de BoasPráticas de Armazenageme Transportes e segui-lo àrisca, não adianta ter naprateleira somente quandohá visita do Departamentode Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresacliente.Os produtosdevem ser manuseadoscom cui<strong>da</strong>do, conferidos eentregues de modo que sejagaranti<strong>da</strong> a sua integri<strong>da</strong>de”,destaca, por sua vez, ogerente de operações <strong>da</strong>KT&T Logistica/Kadima(Fone: 11 4141.2828), RafaelIlan Bernater.Ives Uliana, diretor deoperações e Supply Chain<strong>da</strong> Martin-Brower Comércio,Transportes e Serviços(Fone: 11 3687.2800), salientaque a diferença básica é quese está manuseando produtosque serão consumidospor seres humanos, o queaumenta a responsabili<strong>da</strong>dedos envolvidos com a quali<strong>da</strong>dee com a segurançaalimentar dos produtos.Outros diferenciais tambémpodem ser apontadosna logística dos alimentose <strong>da</strong>s bebi<strong>da</strong>s em relaçãoà de outros setores, comoos picos de deman<strong>da</strong> ea falta de planejamento,tanto <strong>da</strong> indústria quanto docomércio, como apontadopor Sergio Iha, gerente deoperações logísticas <strong>da</strong> OuroVerde Transporte e Locação(Fone: 41 3239.7000). Ouprocedimentos de manuseioe armazenagem que deman<strong>da</strong>mperfeição em ca<strong>da</strong> miniprocesso,segundo AndréFerreira, diretor <strong>da</strong> Rápido900 de Transportes Rodoviários(Fone: 11 2632.0900).TendênciasLia, <strong>da</strong> Intermaritima Terminais:o setor está em francocrescimento, tendo em vistao atendimento <strong>da</strong>s classesC e DJá que se falou emcaracterísticas <strong>da</strong> logísticados alimentos e <strong>da</strong>s bebi<strong>da</strong>s,quais seriam as tendênciasnestes dois setores?Valcanaia, <strong>da</strong> Binotto,acredita que seja de expansão,com a chega<strong>da</strong> denovos produtos, a aberturade novos pontos de ven<strong>da</strong>se o aumento <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>decom a iniciação denovos operadores nestessegmentos, promovendo aimplantação de melhoriasnos sistemas de gerenciamentode risco/tráfego. Eletambém aponta maior atuaçãodo sindicato, devido ao


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |43aumento de colaboradoresde base.Maia, <strong>da</strong> Cootravale,acredita em um aumentoconsiderável do consumodevido à melhoria no poderaquisitivo – sim, o aumento<strong>da</strong> ren<strong>da</strong> nacional deveestimular o crescimento dosdois setores, também segundoBacelar, <strong>da</strong> ID Logistics–, bem como na especializaçãodo transporte nestessegmentos. “O setor está emfranco crescimento, tendoem vista o atendimento <strong>da</strong>sclasses C e D, que passarama consumir muito mais nosúltimos anos. Sendo assim,um dos mercados de maiorcrescimento é o Nordeste,justamente onde as dificul<strong>da</strong>desde infraestruturalogística são grandes”, acrescentaLia, <strong>da</strong> IntermaritimaTerminais.Panzan, <strong>da</strong> ExpressoJundiaí, por seu turno,acredita que ocorrerá umamaior pressão sobre oscustos de transporte. E que,também, a ativi<strong>da</strong>de decontratação de transportesserá ca<strong>da</strong> vez mais encara<strong>da</strong>como estratégica dentro<strong>da</strong>s empresas, devido aoimpacto em custos e nívelde serviços, e será ca<strong>da</strong> vezmais comum a concentraçãode volumes em poucosprestadores de serviços, querealizam as operações comnível de excelência e eficáciaacima <strong>da</strong> média. Além disso– ain<strong>da</strong> segundo o executivode logística <strong>da</strong> ExpressoJundiaí –, estes segmentosexigem um transporte commonitoramento e rastreamentoeficazes e uma frotadiversifica<strong>da</strong>, o que não épossível sem a terceirizaçãodos serviços especializadosde um operador logístico.“As tendências sãode máxima exigência.Sabemos que trabalharcom grandes estoques nãoé mais a tendência <strong>da</strong>sempresas. Portanto, as áreasPanzan, <strong>da</strong> Expresso Jundiaí: ativi<strong>da</strong>de de contratação de transportesserá encara<strong>da</strong> como estratégica dentro <strong>da</strong>s empresasde compras x produçãox estoque trabalham emJust in time para evitarcustos extras na produção.Entender o processo econtribuir para o seusucesso é papel do parceirologístico para com o seucliente. As implicações de seescolher uma transportadoranão especializa<strong>da</strong> nestesegmento podem variarde pequenas avarias nosprodutos e equipamentos


44 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Alimentos & Bebi<strong>da</strong>stransportados até grandes atrasos nasentregas, o que ocasionaria grandesimpactos na produção, trazendoprejuízos financeiros tanto para ocliente quanto para o transportador.” Aanálise, em tom de advertência, agora éde Abilio Neto, <strong>da</strong> Brasiliense Cargo.Negativa é a análise de Hermano,<strong>da</strong> Expresso Lamounier. Sob o seuponto de vista, a tendência é de queem poucos anos estes setores entremem colapso, pois a ca<strong>da</strong> dia o trânsitofica mais congestionado nas grandesci<strong>da</strong>des, tendo rodízio de placas eredução no horário de descarga.Por outro lado, a análise de Uliana,<strong>da</strong> Martin-Brower, refere-se apenas aosetor de food service, no qual a empresaatua: a tendência é de crescimentoelevado, pois a cultura de alimentaçãofora do lar é ca<strong>da</strong> vez mais forte nopaís. Além disso, o bom momentoeconômico, com mais emprego eren<strong>da</strong>, propicia essa mu<strong>da</strong>nça decomportamento <strong>da</strong> população. “Ogrande desafio é controlar os preços dosalimentos, para que não haja redução nademan<strong>da</strong>. Isso passa, obviamente, poruma boa solução logística”, <strong>completa</strong> odiretor de operações e Supply Chain.A logística <strong>da</strong> BFFCA Brazil Fast Food Corp – BFFC (Fone: 212536.7500) controla a segun<strong>da</strong> maior rede derestaurantes fast-food do Brasil, operando com asmarcas Bob’s, KFC, Doggis, Pizza Hut e In Boccaal Lupo Café.“As principais exigências na nossa área deatuação estão na manutenção <strong>da</strong> Segurança Alimentarao longo dos elos que compõem a cadeiade suprimentos, principalmente pela garantia <strong>da</strong>cadeia do frio desde sua fabricação até a chega<strong>da</strong>dos produtos aos restaurantes. Esse tema é fatorcrítico de sucesso para uma rede de fast-food eenvolve processos robustos de movimentação decargas por diferentes mo<strong>da</strong>is, além de manuseioe fracionamento de cargas perecíveis em centrosde distribuição localizados próximos dos principaismercados”, explica Leandro Lemos de Souza,gerente de Supply Chain <strong>da</strong> BFFC.Ain<strong>da</strong> segundo ele, os maiores desafios estãoSouza: a integração <strong>da</strong> cadeiade suprimentos é umcaminho sem volta para osegmentona adoção de tecnologia para este segmento, pois o baixo valor agregado envolvidonos produtos dificulta e retar<strong>da</strong> o avanço logístico que pode existir, por exemplo,através <strong>da</strong> integração dos elos, permitindo, dessa forma, o aumento de visibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>deman<strong>da</strong>, a redução do efeito chicote e o aumento do nível de serviço.“Para vencer estes desafios, nosso parceiro logístico (Martin-Brower) nos ofereceum grande pacote de serviços e soluções, entre os quais destacamos o planejamentode estoques acurado, a manutenção <strong>da</strong> cadeia do frio e o fluxo contínuo de informaçõescom fornecedores, além de excelentes indicadores englobando entregas <strong>completa</strong>se entregas no horário combinado. Essa parceria é fun<strong>da</strong>mental para a garantia doabastecimento adequado aos nossos restaurantes”, diz o gerente de Supply Chain.Sobre as tendências em logística na sua área, Souza aponta que a integração<strong>da</strong> cadeia de suprimentos é um caminho sem volta para esse segmento – somente atecnologia permitirá a adoção <strong>completa</strong> de políticas colaborativas, garantindo, dessaforma, maior visibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> deman<strong>da</strong>, reduções interessantes nos níveis de estoque aolongo <strong>da</strong> cadeia de fornecimento e aumento dos níveis de serviço no varejo. “O Brasilpossui uma <strong>da</strong>s maiores taxas de juros do mundo e, neste sentido, existem oportuni<strong>da</strong>desde redução dos custos dos produtos através <strong>da</strong> otimização do capital investido emestoques ao longo <strong>da</strong> cadeia de suprimentos”, <strong>completa</strong>.


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46 | edição nº110 | Abr | 2011 |Alimentos & Bebi<strong>da</strong>sGuia de Operadores Logísticos e Transportadores nas áreas de Alimentos & Bebi<strong>da</strong>sPerfil <strong>da</strong> empresaAqces LogísticaFone: 11 3296.6908BinottoFone: 49 3221.1800Brasiliense CargoFone: 19 2102.4900Brasilmaxi LogísticaFone: 11 2889.6111Transportadora (T) ou Operador Logístico (OL)? OL T e OL T OLEstruturaLocalização <strong>da</strong> matriz (Indique a Ci<strong>da</strong>de e oEstado)São Paulo, SP Lages, SC Campinas, SP São Paulo, SPNúmero de filiais e Estados onde estãolocaliza<strong>da</strong>s25: CE, RN, PE, AL, SE,BA, MG, RJ, SP, GO, PR,SC, RS24: RS, SC, PR, SP, MG, MT, BA,PE, MA3: SP, PR, RJ SP, RJQuanti<strong>da</strong>de de CDs e Estados onde estãolocalizados5: SP (3), BA, PE 9: RS, PR, SP, MG 3: SP, PR, RJ 7: SP (4), RJ (3)Regiões atendi<strong>da</strong>s pela empresa Todo o território nacional Nordeste, Sul, Sudeste Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba Todo o território nacionalServiços OferecidosEspeciali<strong>da</strong>des de transportes (de uma formageral)Químico; petroquímico;combustível; florestal;agrícolaCarga geral; florestal; automotivo;distribuiçãoProdutos farmacêuticos; medicamentos; químicos/perigosos;cosméticos; eletrônicos; autopeças; refrigeradosTransporte dedicado;transporte de contêineres;transporte de produtosquímicos; transportesemergenciaisServiços agregados aos transportes (de umaforma geral)Gestão logísticaMovimentação de pátio florestal;carregamento nas florestas; movimentaçãode armazém; consoli<strong>da</strong>çãoe distribuição de cargas geraisArmazenagemMilk-run; just in time;KanbanPrincipais clientes nas áreas de ALIMENTOS &BEBIDASOperaçãoAmbev; Casa Suíça; CasaFlora; Cargill; BungeAmbev Ambev; Perfetti Piraquê; Unilever; Atacadão;Omnilife; CasaPatriarca; NestléTotal veículos frota própria 1.000 250 caminhões na distribuição 142 194Total veículos frota agrega<strong>da</strong> 500 22 caminhões 8 162Frota rastrea<strong>da</strong>? (Sim ou Não) Sim Sim Sim SimTecnologias usa<strong>da</strong>s no rastreamentoTecnologias utiliza<strong>da</strong>s nas outras operaçõesexecuta<strong>da</strong>s pela empresaAutotrac; Omnilink;FM300; PointerOmnilink; Autotrac Autotrac Omnilink; Autotrac;IturanAQSYS; Integra; SAP n.i. WebLogística: to<strong>da</strong>s as etapas são rastrea<strong>da</strong>s, permitindo a mediçãodo tempo gasto, sendo possível a identificação de gargalosWMS; CMS; TMSCertifica<strong>da</strong> na ISO 9000? Sim Sim Sim SimCertifica<strong>da</strong> na ISO 14000? Sim Não Não NãoOutras certificações para atuar nos setores deALIMENTOS & BEBIDASServiços/diferenciais oferecidos especificamentenos setores de ALIMENTOS & BEBIDAS- Sassmaq n.i. ANVISA (transporte earmazenagem – Matriz;transporte – FilialItapevi I)Gestão <strong>da</strong> cadeia logística;transporte rodoviário earmazenagem de produtosintermediários e finaisMonitoramento <strong>da</strong> frota; carroceriasespecíficas para ca<strong>da</strong> tipo de distribuição;priorização <strong>da</strong> segurançano transporteEnvio de pré-alerta para agen<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> carga; solicitaçãoautomática de monitoramento e escolta; rastreamento <strong>da</strong> cargaatravés <strong>da</strong> Web Logística pelo cliente, inclusive com localizaçãodo caminhão on-line através do Google Map-Equipamentos/acessórios especiais que possuipara atuar nestas áreas- Caminhões 8.150/9.150 e 17.210com carrocerias baia<strong>da</strong>s e fecha<strong>da</strong>sTodos os motoristas utilizam celular com software específico,além de um leitor de código de barras que informa em temporeal o status do processo; nas plataformas é usado o HHP 9500,com leitor de código de barras, scanner fotográfico e tecnologiaGPRS; tecnologia de envio de informações em tempo real, possibilitandoao cliente ter um panorama real e instantâneo do statusdo seu processo; no momento <strong>da</strong> entrega <strong>da</strong> mercadoria em seudestino, o cliente recebe em tempo real um e-mail automáticoinformando a conclusão do processo-n.i. = não informado


| edição nº110 | Abr | 2011 |47Chrobinson WorldWide do BrasilFone: 11 3045.5120CootravaleFone: 47 3404.7000Expresso JundiaíFone: 11 2152.6000Expresso LamounierFone: 31 3555.5500OL T T e OL T e OLSão Paulo, SP Itajaí, SC Jundiaí, SP Contagem, MG3: SP (2), SC 12: RS, SC, SP, MT, GO, MG,CE, BA, MS, PE, RJ, PR43: SP, RJ, PR, SC, RS e ES 5: MG, SP0 n.i. 43: SP, RJ, PR, SC, RS e ES 5: MG, SPTodo o territórionacionalTodo o território nacional Sul, Sudeste Grande BH, Região do Vale doAço, Nordeste MGProdutos agrícolas Transferência; distribuição Cargas secas fraciona<strong>da</strong>s (LTL) elotação (FTL)LogísticaGestão de abastecimentoDTA; armazenagemJust in time; milk-run; logística;armazenagem; montagem de kits;etiquetagem; embalagem; adequaçãode produtos; gestão de materiaispromocionaisSeparação; paletização;entregasPepsico; DowAgirocienseBRF; Marfrig; Nestlé; Danone;Bunge; Leitbom; Ambev; Schincariol;Tyson do Brasil; SadiaEmulzint; Diageo; Tangará; Paineira;Sanchez CanoJBS; Caramuru; Cory; Josapar0 251 670 18200 42 450 43Não Sim Sim Parten.i. Autotrac; Omnixsat (Jabur) Omnilink; Autotrac Satélite; celularSoftware on-line ERP; TMS; portal Cootravale ERP; TMS; WMS n.i.Não Sim Sim n.i.Não n.i. Sim n.i.- n.i. ANVISA n.i.Controle de estoque,planta e trânsitoEquipamento de redundância eGR diferenciadoServiços in-house; etiquetagem;adequação de embalagens; gestão deestoque; gestão de materiais promocionaise transportes-Graneleiros n.i. Empilhadeiras; paleteiras; gaiolascross-docking; veículos VUCEmpilhadeira; paleteira


48 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Alimentos & Bebi<strong>da</strong>sGuia de Operadores Logísticos e Transportadores nas áreas de Alimentos & Bebi<strong>da</strong>sPerfil <strong>da</strong> empresaExpresso MirassolFone: 11 2141.1211Fassina Armazéns GeraisFone: 13 3298.3000Grupo LocalfrioFone: 11 3046.4600HiperconFone: 13 3228.4100Transportadora (T) ou Operador Logístico(OL)?T e OL T OL T e OLEstruturaLocalização <strong>da</strong> matriz (Indique a Ci<strong>da</strong>dee o Estado)Número de filiais e Estados onde estãolocaliza<strong>da</strong>sQuanti<strong>da</strong>de de CDs e Estados onde estãolocalizadosRegiões atendi<strong>da</strong>s pela empresaServiços OferecidosGuarulhos, SP Santos, SP São Paulo, SP Santos, SPSP, RJ, MG, PR, SC, RS, MS,MT, GO, DF, ES, BA, PE6: SP 5: SP (3), PE, SC 4; SP2: SP 1: SP 5: SP (3), PE, SC 4: SPSul, Sudeste, Nordeste, Centro-OesteSul, SudesteRegiões acima cita<strong>da</strong>s eimediaçõesTodo o território nacionalEspeciali<strong>da</strong>des de transportes (de umaforma geral)Cargas <strong>completa</strong>sRodoviário de carga geral e/oucontêinerTransporte de alimentos,bebi<strong>da</strong>s, químicos e cargasespeciais, contêiner, IsotankTransporte com rastreamento;coletor de <strong>da</strong>dos nas operaçõesServiços agregados aos transportes (deuma forma geral)Principais clientes nas áreas deALIMENTOS & BEBIDASOperaçãoDistribuição planeja<strong>da</strong>; conceitoslogísticos de inbound (Milkrun,Kanban, JIT); centro deconsoli<strong>da</strong>ção e desconsoli<strong>da</strong>ção;pátio de movimentação e REDEXde contêineresUnilever; Femsa; YokiArmazenagem; REDEX; Depot decontêineres; paletizaçãoAçucareira Quata; Arosuco; Camil;Cargill; Coimex; Coimbra; Nestlé;Pepsico; Santa Helena; Yoki;Agroindustrial; Cervejaria Petrópolis;Cia. Bebi<strong>da</strong>s Ipiranga; Cia. Bras.Bebi<strong>da</strong>s; KMM; Natural DrinksArmazém alfandegado; Redex;armazém geral; distribuiçãoDiversos clientes na área dealimentos secos e frigorificadosServiços em estrutura própria:DTA, desembaraço, pré-stackingem área REDEXAmbev; Cosan; Coopersucar;Nestlé; Louis Dreyfus; Citrosuco;Ajinomoto; Coopersucar; Guarani;Produtos Erlan; GoiasaTotal veículos frota própria 500 248 150 80Total veículos frota agrega<strong>da</strong> 900 240 150 100Frota rastrea<strong>da</strong>? (Sim ou Não) Sim Sim Sim SimTecnologias usa<strong>da</strong>s no rastreamento GRPS (híbrido) Omnilink RI 1460,RI 4464, RI 4484Tecnologias utiliza<strong>da</strong>s nas outrasoperações executa<strong>da</strong>s pela empresaRastreamento via satélite commonitoramento 24 horasn.i. TMS; WMS; CTF; PAMCARD Operações monitora<strong>da</strong>s porprocessos com estratificação<strong>da</strong>s operações por ativi<strong>da</strong>des ehorários, incluindo transportesSascargaCâmeras de monitoramento; planode gerenciamento de riscoCertifica<strong>da</strong> na ISO 9000? Sim Sim Sim SimCertifica<strong>da</strong> na ISO 14000? Não Não Sim Em ImplementaçãoOutras certificações para atuar nos- SASSMAQ Sassmaq -setores de ALIMENTOS & BEBIDASServiços/diferenciais oferecidosespecificamente nos setores deALIMENTOS & BEBIDASEquipamentos/acessórios especiais quepossui para atuar nestas áreasCross-docking - Processo integrado desde aimportação/exportação até aplanta do clienteVeículos tipo baú de alumíniocom capaci<strong>da</strong>de para 30 paletesPré-stacking de controle reefer,energia elétrica e monitoramento;transporte rodoviário; desembaraçoaduaneiro; área REDEX paraconferência física para MAPAStackers n.i. 200 toma<strong>da</strong>s de 440 V nas REDEXn.i. = não informado


| edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |49ID LogisticsFone: 11 3908.3400Intermaritima TerminaisFone: 71 3443.3505JSLFone: 11 4795.7000OL OL OLOsasco, SP Salvador, BA Mogi <strong>da</strong>s Cruzes, SP20: SP (5), RJ (4), MG (6), DF(3), PA, ES7: BA 120Não possui CDs próprios 5: BA Em todo o território nacionalTodo o território nacional Nordeste Todo o território nacionalGestão e projetoscustomizados de operação detransporteImportação e exportação; transferências; carga seca,química-perigosa, de projetoServiços logísticos no mo<strong>da</strong>lrodoviárion.i. Armazenagem geral; armazenagem alfandega<strong>da</strong> Serviços dedicados àcadeia de suprimentos;gestão e terceirizaçãode frotas; transporte depassageirosCarrefour; Danone; Ambev BRFoods; J. Macedo Wickbold; Schincariol;Bimbo20 25 23.000, entre caminhões,ônibus, máquinas e veículosleves400 70 400Sim Sim SimAutotrac Celular; satélite BySatTMS ERP; WMS n.i.Não Sim n.i.Não Sim n.i.Certificação Wise eCertificaçãoAIB Danone; Certificação PEXe SGS CarrefourCross-docking; recepção;preparação; expedição deprodutos; armazenagem;gestão de estoque e deembalagens (caixas, paletes)MS Infologinterface com o sistema RMSradiofrequência (Teklogix)Autorização SIF – Armazenagem de mercadorias deorigem animalImportação e exportação – recebimento em armazémalfandegado dentro do porto de Salvador; transporterodoviário; armazenagem geral como centro dedistribuição e pulmão de cargas, com controle e guar<strong>da</strong> demercadorias; picking; montagem de kits; roteirizaçãoEmpilhadeiras de diversos tipos e tamanhos; guin<strong>da</strong>stespara cntr’s; WMS para controle de carga com coletor de<strong>da</strong>dos e acesso on-line por internet; posto receita federaldentro de zona alfandega<strong>da</strong>; armazéns verticalizados comestrutura portapaletes e drive-inn.i.Acondicionamento dosprodutos; mão de obraespecializa<strong>da</strong> no manuseioRastreadores; baúsespecíficos; tecnologia demonitoramento


50 | edição nº110 | Abr | 2011 |Alimentos & Bebi<strong>da</strong>sGuia de Operadores Logísticos e Transportadores nas áreas de Alimentos & Bebi<strong>da</strong>sPerfil <strong>da</strong> empresaJust in time LogisticsFone: 11 5565.3144Kadima Transportes e KT&TLogísticaFone: 11 4141.2828Martin-BrowerFone: 11 3687.2800Metropolitan LogísticaFone: 11 3683.7022Transportadora (T) ou Operador Logístico (OL)? OL T (Kadima) e OL (KT&T) OL OLEstruturaLocalização <strong>da</strong> matriz (Indique a Ci<strong>da</strong>de e oEstado)Número de filiais e Estados onde estãolocaliza<strong>da</strong>sQuanti<strong>da</strong>de de CDs e Estados onde estãolocalizadosSão Paulo, SP Itapevi, SP Osasco, SP São Paulo, SP3: SP 1: SP 7, em 5 Estados 7: SP, PR, RJ2: SP 2: SP 5 CDs e 2 CAs em 5estados7: SP, PR, RJRegiões atendi<strong>da</strong>s pela empresa Sul, Sudeste Sudeste, Sul, parte do Centro-Oeste Todo o território nacional Todo o território nacionalServiços OferecidosEspeciali<strong>da</strong>des de transportes (de uma formageral)Serviços agregados aos transportes (de umaforma geral)Principais clientes nas áreas de ALIMENTOS &BEBIDASOperaçãoTransporte com veículodedicado, na maioriados casosAlimentos; celulose; bebi<strong>da</strong>s;higieneFood Service/AlimentosConsultoria - Armazenagem; apoio fiscal;importação e exportação;controle de estoque;inventário e planejamentode deman<strong>da</strong>; suporte de TI;portal de pedidos via web;treinamentos; serviço decampoLopesco; Kienast PepsiCo; Diageo; J. Macedo; Bunge McDonald's; Subway;Ráscal; Bob's; AllParmegiana; GelateriaParmalat; Griletto;Applebee's; FreddoTransporte carga fraciona<strong>da</strong>;dedica<strong>da</strong>; B2CTotal veículos frota própria 19 26, entre trucks e carretas 270 80Cross-dockingTotal veículos frota agrega<strong>da</strong> 25 0 93 120Frota rastrea<strong>da</strong>? (Sim ou Não) Sim Sim Sim SimTecnologias usa<strong>da</strong>s no rastreamento Via satélite Autotrac Localização via GPRS OmnilinkTecnologias utiliza<strong>da</strong>s nas outras operaçõesexecuta<strong>da</strong>s pela empresa- WMS Rastreabili<strong>da</strong>de de lote viaradiofrequênciaUnileverColetor digital; WMS com posição deestoque on-lineCertifica<strong>da</strong> na ISO 9000? Não Não Não SimCertifica<strong>da</strong> na ISO 14000? Não Não Não n.i.Outras certificações para atuar nos setores de- Licenças ANVISA, Civisa, correlatasSIFANVISAALIMENTOS & BEBIDASpara produtos alimentíciosServiços/diferenciais oferecidosespecificamente nos setores de ALIMENTOS &BEBIDASEquipamentos/acessórios especiais que possuipara atuar nestas áreas- Manuseio; etiquetagem;shrink pack; montagem de kitspromocionais- Funcionários seguem rigi<strong>da</strong>menteas Boas Praticas de Fabricação -utilização de toucas e máscaras;câmara climatiza<strong>da</strong>; controle depoluentes pelas empilhadeiras;controle de pragas com revisãodiáriaAgen<strong>da</strong>mento de entregascom período e dia definidosSoftware de roteirização econtrole de frota rastrea<strong>da</strong>--n.i. = não informado


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52 | edição nº110 | Abr | 2011 |Alimentos & Bebi<strong>da</strong>sGuia de Operadores Logísticos e Transportadores nas áreas de Alimentos & Bebi<strong>da</strong>sPerfil <strong>da</strong> empresaMosca LogísticaFone: 19 3781.2222Ouro VerdeFone: 41 3239.7000Pronto Express (Grupo TPC)Fone: 71 2108.9798Transportadora (T) ou Operador Logístico (OL)? T T OLEstruturaLocalização <strong>da</strong> matriz (Indique a Ci<strong>da</strong>de e oEstado)Campinas, SP Curitiba, PR Salvador, BANúmero de filiais e Estados onde estãolocaliza<strong>da</strong>sQuanti<strong>da</strong>de de CDs e Estados onde estãolocalizados13: SP 15: BA, RJ, SP, PR, RS 31: BA (10), DF, GO, MA, MG, PA (3), RS, SE,SP (12)1: SP Nenhum 19: BA (4), DF, MA, PA (3), RS, SE, SP (6),GO, MGRegiões atendi<strong>da</strong>s pela empresa Estado de São Paulo Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste,Sul, MercosulServiços OferecidosTodo o território nacionalEspeciali<strong>da</strong>des de transportes (de uma formageral)Entregas fraciona<strong>da</strong>s e lotaçãoCargas fecha<strong>da</strong>s (transferênciase ven<strong>da</strong>s)Gestão de transportes multimo<strong>da</strong>lServiços agregados aos transportes (de umaforma geral)Entregas em locais com restrições e dedifícil acesso (supermercados, atacadistas,distribuidores e similares); armazéns gerais;agen<strong>da</strong>mentos; paletizaçõesn.i.Logística geral (Gestão de Centros deDistribuição); logística reversa, portuária,aeroportuária e internacionalPrincipais clientes nas áreas de ALIMENTOS &BEBIDASOperaçãoMelitta; Cadbury; Cia. Cacique; Cargill Agrícola;Cepera; General Brands; Kellogg’s; Bebi<strong>da</strong>sParis; Leão Jr.; Distillerie Stock; Dr. Oetker;Levina; Mavalerio; Liotécnica; Natural Óleos;Mãe TerraNestlé; Kraft Foods; PepsiCo;Spaipa; HeinekenJ. MacedoTotal veículos frota própria 98 120 0Total veículos frota agrega<strong>da</strong> 110 300 254Frota rastrea<strong>da</strong>? (Sim ou Não) Sim Sim SimTecnologias usa<strong>da</strong>s no rastreamento Autotrac Autotrac Ituran; MaxtrackTecnologias utiliza<strong>da</strong>s nas outras operaçõesexecuta<strong>da</strong>s pela empresaRastreamento on-line <strong>da</strong>s entregas; E.D.I.;Gerenciamento de Risco; rastreamento <strong>da</strong>sentregas via WEB; comunicação móveln.i.Softwares de simulação e otimização; WMS;TMS; ERP; Consulta de serviços pela internete por celularCertifica<strong>da</strong> na ISO 9000? Não Sim SimCertifica<strong>da</strong> na ISO 14000? Não Sim Em an<strong>da</strong>mentoOutras certificações para atuar nos setores de- ANVISA -ALIMENTOS & BEBIDASServiços/diferenciais oferecidosespecificamente nos setores de ALIMENTOS &BEBIDASCall Center; atendente exclusivo; entregasnoturnasMovimentação interna nosclientes; veículos com maiorcapaci<strong>da</strong>de-Equipamentos/acessórios especiais que possuipara atuar nestas áreasn.i.Centro de operações logísticaspara melhor aproveitamentoCâmaras frias; área climatiza<strong>da</strong>n.i. = não informado


| edição nº110 | Abr | 2011 |53Rápido 900Fone: 11 2632.0900RodoreiFone: 11 2126.9191Santa Rita LogisticFone: 11 4166.6418T e OL T OLSão Paulo, SP São Paulo, SP Barueri, SP20: SP (7), MG, DF, RJ (4), GO (3), RS, 9: RJ, SP, ES, MG, SC 1: SPPE, BA, ES4: RJ (3), PE 2: SP, RJ 2: SPSudeste, Nordeste e os Estados deGoiás, Tocantins e Rio Grande do Sul,além do Distrito FederalSul, SudesteEstado de São PauloTransporte rodoviário de cargaCargas frigorifica<strong>da</strong>s; cargassecas (alto valor agregado)Fracionado; e-commerce; carga fecha<strong>da</strong>Logística: soluções customiza<strong>da</strong>sde acordo com a necessi<strong>da</strong>de docliente; armazenagem; distribuição;movimentaçãoArmazenagem; conferência;separação; carregamento; crossdockingArmazenagem; cross-docking; logísticareversaBauducco; PepsiCo; Ducoco Sadia Pão de Açúcar; Piracanjuba; Danone;Moinho Globo603 135 0400 Neste segmento trabalha apenas70com frota própriaSim Sim SimSistemas de rastreamento RI 4484 <strong>da</strong>OmnilinkZatixn.i.Softwares de monitoramento comn.i.WMS; TMS; Nextelo SITR900 (Sistema Integrado deTransportes Rápido 900); E.D.I. (TrocaEletrônica de Dados); módulo WMSSim Em an<strong>da</strong>mento n.i.Não Não n.i.- ANVISA n.i.- Conferência, carregamento eacompanhamento em tempo real<strong>da</strong>s entregasEtiquetagem; embalagem; montagem dekits- Veículos frigorificados;rastreadores com sensoresde temperatura; software demonitoramento on-lineEmpilhadeira elétrica; portapaletes;transpaleteiras; plataformas


54 | edição nº110 | Abr | 2011 |Alimentos & Bebi<strong>da</strong>sGuia de Operadores Logísticos e Transportadores nas áreas de Alimentos & Bebi<strong>da</strong>sPerfil <strong>da</strong> empresaTransbittar (Tbrlog)Fone: 34 3233.9500Transmagna TransportesFone: 47 3373.9300Transportadora AmericanaFone: (19) 2108-9000Transportadora (T) ou Operador Logístico (OL)? T T TEstruturaLocalização <strong>da</strong> matriz (Indique a Ci<strong>da</strong>de e oEstado)Número de filiais e Estados onde estãolocaliza<strong>da</strong>sUberlândia, MG Guaramirim, SC Americana, SP3: MT, GO, SP 29: SP (11), SC (15), PR (2), RJ 28: ES, MG, RJ, SP, PR, SC, RS, GOQuanti<strong>da</strong>de de CDs e Estados onde estãolocalizadosn.i. 5: SC (2), PR (1), SP (2) 28: SP, RJ, MG, ES, PR, SC, RSRegiões atendi<strong>da</strong>s pela empresa Todo o território nacional Estados de SP, SC, RJ, além deCuritiba (PR) e regiãoServiços OferecidosSul, SudesteEspeciali<strong>da</strong>des de transportes (de uma formageral)Transportes de granéis líquidos emveículos tanque; transporte de cargaseca, matérias-primas e produtosmanufaturados em veículos baú e siderCargas fecha<strong>da</strong>s para todo o Brasil;carga fraciona<strong>da</strong> para os estadosacima mencionadosTransporte de carga seca e fraciona<strong>da</strong>Serviços agregados aos transportes (de umaforma geral)n.i.Armazenagem com regime dearmazéns gerais; SAC personalizado;informação on-line; rastreamento viacódigo de barrasRodoviário; logística; aéreoPrincipais clientes nas áreas de ALIMENTOS &BEBIDASCargill; Caramuru; Nestlé; Coca-Cola;Louis Dreyfus; ComigoBacardi; Campari; Nutrimental; SantaHelena; RiclanDocile; Florestal; Mesasul; Vonpar; Fugini;Torrone Nossa Senhora de Montevergine; Bel;Ki-Kakau; Sukest; Sanches CanoOperaçãoTotal veículos frota própria 66 670 450Total veículos frota agrega<strong>da</strong> 45 300 800Frota rastrea<strong>da</strong>? (Sim ou Não) Sim Sim SimTecnologias usa<strong>da</strong>s no rastreamento Autotrac Autotrac; Controlsat Omnilink; TA TrackingTecnologias utiliza<strong>da</strong>s nas outras operaçõesexecuta<strong>da</strong>s pela empresaProdetec Sat; Lo Jack; VolksnetSistemas WMS; sistemas derastreamentpo <strong>da</strong> carga via códigode barrasTA Online; EDI; Trucktops; GPRSCertifica<strong>da</strong> na ISO 9000? Não Sim SimCertifica<strong>da</strong> na ISO 14000? Não Não NãoOutras certificações para atuar nos setores deSassmaq ANVISA SimALIMENTOS & BEBIDASServiços/diferenciais oferecidosespecificamente nos setores de ALIMENTOS &BEBIDASEquipamentos/acessórios especiais que possuipara atuar nestas áreasn.i. n.i. Coleta, transferência e distribuiçãoLavador de frota homologado porlaboratório biológicoCaminhões com suspensão a arTransporte em contêineres apropriados paracarga fraciona<strong>da</strong>; equipe devi<strong>da</strong>mente treina<strong>da</strong>;veículos do tipo baú e motorista com celularhabilitado para baixa de entrega on-linen.i. = não informado


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56 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Logística & Meio AmbienteLibra Terminais é pioneira na redução deresíduos perigosos no setor portuárioA Libra Terminais (Fone: 13 3279.3737) tornou-se a primeiraempresa do setor a adotar a reciclagem dos filtros de óleo de suasmáquinas e equipamentos. A Libra Terminais Santos conseguiureduzir 28,9 tonela<strong>da</strong>s de resíduos, em 2009, e 41,6 tonela<strong>da</strong>s, em2010, chegando ao total de 70,5 mil quilos de resíduos perigososnão gerados após a implantação do projeto. Segundo ClaudiaFalcão, diretora de RH e Sustentabili<strong>da</strong>de do Grupo Libra, os trêspilares <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong>de – ambiental, econômico e social –foram contemplados no projeto: “a geração e os impactos ambientaiscausados pelos resíduos perigosos foram reduzidos; os custos dedestinação dos resíduos caíram; os conceitos de sustentabili<strong>da</strong>deentre os funcionários foram disseminados, além de atrair e manterclientes interessados em ter empresas sustentáveis na sua cadeiade produção”. Idealizado e testado na Libra Terminais Santos em2009, o projeto foi implantado com sucesso também na LibraTerminais Rio e superou as metas de redução na geração deresíduos, além de diminuir os custos ligados à sua destinação final.A iniciativa consiste na separação dos resíduos perigosos maisgerados pela empresa, em especial os filtros de óleo <strong>da</strong>s máquinase equipamentos. Os filtros são cortados em uma máquina específicapara esta ativi<strong>da</strong>de. A parte metálica dos filtros, única considera<strong>da</strong>resíduo perigoso, é separa<strong>da</strong> do meio filtrante, limpa edestina<strong>da</strong> à reciclagem. Apenas o meio filtrante (aproxima<strong>da</strong>mente25% do peso inicial do filtro) é destinado como resíduo perigoso.Os efluentes gerados na lavagem <strong>da</strong>s peças são tratados ereutilizados na própria área de lavagem.Ticket Car lança produto que compensaemissão de carbono no meio ambienteO Ticket Car (Fone: 11 4003-9000), que atua no mercado de gestãode frota, acaba de lançar o Ticket Car Carbon Free, voltado à compensação<strong>da</strong> emissão de carbono para empresas com frotas leves e pesa<strong>da</strong>s.Trata-se de um produto aliado ao já existente Ticket Car Carbon Control,oferecendo uma solução <strong>completa</strong> aos gestores de frota para obtençãode informações detalha<strong>da</strong>s sobre a emissão de CO 2 a partir do consumode combustível de suas frotas e, por fim, promover ações de compensaçãoatravés de projetos socioambientais. Os produtos contam, ain<strong>da</strong>,com a consultoria dos profissionais especializados <strong>da</strong> empresa e têmcomo objetivo principal auxiliar na elaboração de métodos eficazes paraminimizar e compensar a emissão de poluentes nos veículos de frotasleves e pesa<strong>da</strong>s.Mazurky emprega modelo sustentável naprodução de embalagensA Mazurky (Fone: 11 4509.6008), fabricante de embalagens depapelão, utiliza matéria-prima totalmente recicla<strong>da</strong>, com a preocupaçãode homologar empresas do segmento de celulose engaja<strong>da</strong>s com omanejo florestal sustentável e que assumam o compromisso do seloFSC (Forest Stewardship Council) – o certificado verde mais reconhecidoem todo o mundo –, garantindo a origem do produto. Os resíduosgerados no processo também recebem tratamento ambientalmentecorreto. “A ca<strong>da</strong> mês, cerca de 8 mil quilos de aparas de papelão sãorecicla<strong>da</strong>s, o que representa a preservação de centenas de árvores”,explica o diretor <strong>da</strong> Mazurky, Eduardo Mazurkyewistz. A empresa tambémrealiza tratamento <strong>da</strong> água utiliza<strong>da</strong> em to<strong>da</strong>s as máquinas e empregacontrole para redução de consumo de materiais como cola, tinta e plástico.De acordo com o empresário, o segredo para desenvolver iniciativas desucesso nessa área é implantar uma filosofia empresarial onde todos oscolaboradores estejam engajados e as ações sempre considerem aquestão ambiental. “Produzimos, por exemplo, para o Programa deEficiência Energética, do Governo de São Paulo, caixas específicaspara o descarte correto de lâmpa<strong>da</strong>s fluorescentes”, afirma.Golden Cargo desenvolveo Programa Óleo CertoA Golden Cargo (Fone: 11 2133.8800), empresa do Grupo Arexespecializa<strong>da</strong> no gerenciamento e na operação <strong>da</strong> cadeia logística demercadorias especiais, como defensivos agrícolas e produtos químicosembalados, lançou o Programa Óleo Certo. O intuito é contribuir para odescarte correto de óleo de fritura trazido pelos colaboradores <strong>da</strong>empresa. O programa foi desenvolvido para evitar a agressão ao meioambiente, causa<strong>da</strong> pelo descarte incorreto do resíduo, e fortalecer aação conjunta de preservação ambiental proposta pela companhia.A empresa responsável pela coleta e reciclagem do óleo vegetalentregue pelos colaboradores é a Retióleo que, a ca<strong>da</strong> 40 litrosarmazenados, faz a retira<strong>da</strong> do material no local. “A Retióleo transformao óleo em massa para vidro, com o objetivo de diminuir o custo <strong>da</strong>matéria-prima e substituindo o óleo de linhaça pelo óleo de sojaqueimado, gerando economia”, explica Marcos Franco, responsávelpelo Comitê de Sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Golden Cargo. A empresa participae desenvolve outros projetos na área de sustentabili<strong>da</strong>de, como aparceria com a ONG Oxigênio, através <strong>da</strong> qual é feita a doação deequipamentos de tecnologia antigos e qualquer outro tipo de lixoeletrônico, obtendo as devi<strong>da</strong>s certificações que garantam o descarteconsciente ou a doação para reciclagem.


58 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Multimo<strong>da</strong>lInvestimentoComplexo <strong>da</strong> ALL em Rondonópolis, MT,deve começar a ser erguido ain<strong>da</strong> este anoUm complexo intermo<strong>da</strong>l dequatro milhões de metrosquadrados deverá ter suaconstrução inicia<strong>da</strong> no últimotrimestre de 2011, em Rondonópolis,MT, como parte do projetode expansão <strong>da</strong> ALL – AméricaLatina Logística (Fone: 0800.7012255) no estado, grandeprodutor de grãos como soja,farelo e milho.Boa parte <strong>da</strong> terraplanagemdo local já foi feita e a companhiatrabalha para a obtençãode algumas licenças ambientaisque ain<strong>da</strong> impedem o início <strong>da</strong>sobras. A previsão é que to<strong>da</strong>s aslicenças necessárias sejamconsegui<strong>da</strong>s até outubro desteano para, assim, as projeções deconclusão <strong>da</strong>s obras e início <strong>da</strong>soperações também sejamcumpri<strong>da</strong>s.Cerca de R$ 730 milhõesserão investidos no complexo,que abrigará terminais de grãos,líquidos e fertilizantes, áreaindustrial, espaço para movi-Nahuz: a previsão é queto<strong>da</strong>s as licençasnecessárias sejamconsegui<strong>da</strong>s até outubromentação de carga geral, alémum terminal de contêineres,estacionamento, posto e 45 kmde malha ferroviária interna, emformato de pêra, para otimizaras operações internas. Materialro<strong>da</strong>nte, aliás, será o únicoinvestimento que ficará a cargo<strong>da</strong> operadora logística.Os investimentos serãorealizados pelos futuros usuáriosdo complexo. Segundo o diretorcomercial <strong>da</strong> companhia, SérgioNahuz, as negociações com osinteressados em operar emRondonópolis estão avança<strong>da</strong>s edevem ser consuma<strong>da</strong>s até julhopróximo, provavelmente, comempresas que já são clientes emoutros terminais <strong>da</strong> ALL.Os nomes não foram revelados.A maior parte <strong>da</strong> estrutura –cerca de 1,6 milhões de metrosquadrados – será ocupa<strong>da</strong> pelosterminais de grãos, justamentepor conta do grande volumeproduzido no estado. De acordocom Nahuz, no ano passado,Mato Grosso produziu 25milhões de tonela<strong>da</strong>s de grãos,mas exportou 20 milhões detonela<strong>da</strong>s (10 milhões pela ALL),justamente porque o leste enoroeste do estado ain<strong>da</strong> nãosão acessíveis, o que irá mu<strong>da</strong>rquando a ferrovia chegar atéRondonópolis.Do ponto de vista do diretorcomercial, quem não estiveroperando no futuro complexoacabará perdendo competitivi<strong>da</strong>de,principalmente no setor degrãos, que terá à disposição, nolocal, duas linhas para trens de120 vagões e possibili<strong>da</strong>de decarregamento simultâneo dedois trens. “Hoje, operamos comtrens de 80 vagões. Mas, dentrode quatro anos, adotaremos odesenho de 120”, destaca,ressaltando, ain<strong>da</strong>, que o tempode carregamento dos trens de120 vagões será de apenas seishoras, superando de longe as18 horas atuais para ca<strong>da</strong>composição.Nos terminais de líquidos,que totalizarão cerca de 190 milmetros quadrados, o carro-chefeserá a movimentação decombustível. Eles deverão serocupados pelos grandes playersde mercado – todos eles sãoclientes <strong>da</strong> ALL. Como aestrutura oferecerá sistema decarga e descarga, deverá serutiliza<strong>da</strong> para distribuição decombustível para consumo noMato Grosso e para exportaçãode biocombustível. Nomes comoBR, Esso, Ipiranga e Shell foramcitados por Nahuz na coletiva deimprensa que anunciou aconstrução do complexo.Nos terminais de fertilizantes,cuja área ocupa<strong>da</strong> deveráser de 480 mil metros quadrados,haverá uma linha de 120vagões e sistema independentepara operação de carga. BungeFertilizantes e Cargill sãoalgumas companhias clientes <strong>da</strong>ALL que podem se instalar emRondonópolis.A única área que o usuárioestá definido é o terminal decontêineres, que ocupará cercade 35 mil metros quadrados eserá opera<strong>da</strong> pela Brado Logística,empresa recém-cria<strong>da</strong> eque é o braço <strong>da</strong> ALL na movimentaçãode contêineres. Para aconstrução desse terminal serãodestinados R$ 30 milhões, queficarão a cargo <strong>da</strong> Brado.Os outros R$ 700 milhões doprojeto serão investidos pelasempresas que irão operar nocomplexo. Conforme estimativas<strong>da</strong> ALL, os terminais de grãos,que contarão com pelo menostrês fábricas de esmagamento,deverão custar R$ 450 milhões,enquanto os terminais de líquidodeverão receber investimentosde R$ 150 milhões e os defertilizantes, R$ 100 milhões.O complexo intermo<strong>da</strong>l emRondonópolis faz parte doprojeto de expansão <strong>da</strong> MalhaNorte <strong>da</strong> ALL, que prevê aligação <strong>da</strong> futura uni<strong>da</strong>de aoAlto do Araguaia, que serãounidos por uma extensão de 250km de ferrovia, num investimentototal de R$ 760 milhões.A primeira etapa do projetojá foi concluí<strong>da</strong> e compreendeuum trecho de 13 km entre o Altodo Araguaia e Taquari.A segun<strong>da</strong> fase, que deveterminar em setembro desteano, constitui mais 162 km entreTaquari e Itiquira, onde estásendo construído um terminalque deverá ficar pronto em julhoou agosto próximos.Por fim, a terceira e últimaetapa prevê mais 75 km demalha e a chega<strong>da</strong> <strong>da</strong> ferrovia aRondonópolis, em outubro de2012. Já o complexo intermo<strong>da</strong>ldeverá ficar pronto em setembrodo ano que vem, enquanto asoperações no local deverão terinício no começo de 2013.Em operação, o complexoterá capaci<strong>da</strong>de inicial de 15milhões de tonela<strong>da</strong>s/ano,superando a capaci<strong>da</strong>de atual,de 10 milhões. Contudo, comofoi projeta<strong>da</strong> para atender ademan<strong>da</strong> local nos próximos25 anos, a estrutura poderácomportar até 30 milhões detonela<strong>da</strong>s/ano.Além de atender a fortedeman<strong>da</strong> e gerar cerca de 3 milempregos, a ALL almeja tirar <strong>da</strong>estra<strong>da</strong> cerca de mil carretasbitrens que levam esse tipo decarga aos portos, promovendo aeconomia de 95 milhões delitros de diesel por ano. “É umaalternativa logística que reduzcustos e presta a sua contribuiçãoao meio ambiente”, afirmouo diretor comercial <strong>da</strong>companhia.●


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60 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Multimo<strong>da</strong>lReconhecimentoMelhores transportadoras<strong>da</strong> Vale Fertilizantes em 2010recebem premiaçãoSotrange e Cocal foram asgrandes vencedoras <strong>da</strong> 7ªedição do Prêmio MelhoresTransportadoras <strong>da</strong> Vale Fertilizantes(Fone: 11 5501.1155),categorias Líquido e Sólido,respectivamente. O eventoaconteceu no dia 18 de maioúltimo, em São Paulo.Em segundo lugar, ficaramConcórdia (Líquido) e IC Transportes(Sólido). Promovi<strong>da</strong> desde2004, a premiação avaliou nestaedição 15 transportadoras, sendoseis na categoria Líquido e novena Sólido.Para escolher as melhoresfornecedoras, a Vale Fertilizantesanalisa aspectos como númerode acidentes, check-list deveículos nas portarias, númerode faturas emiti<strong>da</strong>s, cumprimento<strong>da</strong> programação de carrega-Volume transportadoem 2010 pelasvencedorasCocalProdutos: Rocha,fertilizantes e enxofreVolume: 273.000 t/anoIC TRANSPProdutos: Rocha,fertilizantes e enxofreVolume: 552.000 t/anoSotrangeProdutos: Ácidosulfúrico, fosfórico eamôniaVolume: 63.000 t/anoConcórdiaProdutos: Ácido nítricoconcentradoVolume: 3.000 t/anomento, rastreamento de veículos,i<strong>da</strong>de <strong>da</strong> frota e avaliação dematuri<strong>da</strong>de. Este último critérioconsidera a comunicação, otreinamento dos motoristas e ocumprimento <strong>da</strong> legislação epolíticas de quali<strong>da</strong>de.Com essa avaliação, astransportadoras se preocupamem monitorar e controlar todosos itens relevantes para asegurança dos veículos emcirculação, além de estaremsempre atentas para a saúdefísica e psicológica dosmotoristas.O Prêmio Melhores Transportadorasreconhece, ain<strong>da</strong>, asempresas que conquistaramíndice zero de acidentes durante2010. Por meio de um check-listrigoroso nas portarias de suasuni<strong>da</strong>des, a Vale Fertilizantesverifica diversos itens desegurança nos veículos, comoextintor, iluminação, condiçõesgerais, condições dos pneus ecapacitação do motorista.Em 2010, a companhiaanalisou esses itens em 76.331veículos carregados e, a partirdesta avaliação, foramidentifica<strong>da</strong>s as transportadorasque conquistaram o índice“Acidentes Zero”. Durante apremiação, Borelli, Contatto,Dalçóquio, Ouro Verde, Betel,Meca, Multitrans, Rodoborges,Guerra & Guerra e ExpressoHércules receberam uma placaque reconhece o seu comprometimentocom a segurança.Outra iniciativa <strong>da</strong> ValeFertilizantes direciona<strong>da</strong> àsegurança é o programaTransporte com SegurançaMáxima, que, desde 2007,quando foi iniciado, já realizou5.000 treinamentos paramotoristas que transportamprodutos perigosos. Por meio devídeos e materiais didáticos, osprofissionais são orientadosquanto aos riscos do produtotransportado e sobre como agirde forma segura em caso deacidente.“Com o passar dos anos,este prêmio passou a ser muitodisputado, fazendo crescer aquali<strong>da</strong>de do transporte oferecidoe diminuindo o índice deroubos. Desde sua implantação,verificamos uma redução deaproxima<strong>da</strong>mente 98% no númerode acidentes, o que comprova aeficiência <strong>da</strong> iniciativa”, destaca odiretor comercial e de marketing<strong>da</strong> Vale Fertilizantes, Luiz AntonioVeiga Mesquita.Operações enovi<strong>da</strong>desA Vale Fertilizantes é fornecedorade matérias-primas eprodutos intermediários utilizadosna produção de fertilizantes,na industrial química e para anutrição animal, transportandono ano passado 4 milhões detonela<strong>da</strong>s, sendo um grandepercentual de granel sólido.A companhia utiliza osmo<strong>da</strong>is rodoviário, ferroviário,marítimo e dutoviário, só nãooperando com o hidroviário.Apesar de grande parte dotransporte ser feita via rodovia, aferrovia é o ideal para as operações<strong>da</strong> empresa.No ferroviário, a Vale Fertilizantestem parceria com a FCA –Ferrovia Centro-Atlântica, transportandoenxofre a partir doTerminal Marítimo próprio(localizado no Porto de Santos,SP) até Uberaba, MG, de onde,depois de descarregados, osvagões seguem mais cerca de200 quilômetro até Catalão, GO,para abastecimento com rochafosfática, voltando com a cargapara Cubatão, SP.Segundo Renato Saleme,gerente de logística <strong>da</strong> ValeFertilizantes, a empresa estámontando esquema parecido detransporte em Minas Gerais.A carga de enxofre sai do Portode Santos e segue para Araxá,onde os vagões ou caminhõessão descarregados e carregadoscom rocha fosfática paraseguir até Cubatão. “Hoje, 50%desta operação é feita viamo<strong>da</strong>l ferroviário e 50% viarodoviário. Nossa intenção éque 100% dela seja feita porferrovia, mas ain<strong>da</strong> não temosprazo para a concretização doprojeto”, explicou o profissional.Para contratar uma novatransportadora como parceira, aVale Fertilizantes realiza umaanálise <strong>da</strong> situação <strong>da</strong>empresa, e há uma concorrência.Mesquita lembra que o maisrecente contrato fechado foicom a Della Volpe. Segundoele, essas parcerias tambémfacilitam a expansão <strong>da</strong> ValeFertilizantes, pois quando há aintenção de abrir uma filial,uma <strong>da</strong>s transportadoras éescolhi<strong>da</strong> para construir eoperar a estrutura. Comoexemplo, a Cocau anuncia paraagosto a abertura de umarmazém <strong>da</strong> Vale Fertilizantesem Luis Eduardo Magalhães,BA. A empresa já possui um emRondonópolis, MT. “Estamosestu<strong>da</strong>ndo a construção demais dois polos. Essa iniciativatem <strong>da</strong>do muito certo”,acrescenta Mesquita.Além disso, a ValeFertilizantes investirá R$ 2,2bilhões no Projeto Salitre, obraque faz parte do plano decombate à seca do nordestebrasileiro, em Patrocínio, MG.Em ativos de fertilizantes serãodirecionados R$ 15 bilhões até2015, envolvendo também asuni<strong>da</strong>des no exterior. O diretorcomercial e de marketing <strong>da</strong>Vale Fertilizantes lembra que,com os investimentos, aempresa vai precisar contarcom mais transportadorasparceiras. ●


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62 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Multimo<strong>da</strong>lAgen<strong>da</strong>Julho2011FeiraSupernorte – 9ª Feira e ConvençãoRegional de SupermercadosPeríodo: 18 a 19 de julhoLocal: Pinhais – PRRealização: APRAS – AssociaçãoParanaense de SupermercadosInformações:www.apras.org.br/supernortecomercial@apras.org.brFone: 41 3263.7000FórumFórum Cadeia do FrioPeríodo: 19 e 20 de JulhoLocal: São Paulo – SPRealização: IQPC Latin AmericaInformações:www.iqpc.com.bratendimento@iqpc.comFone: 11 3164.5600CursosRedução de custos pelo método doSupply Chain carbon footprintPeríodo: 14 a 16 de julhoLocal: São Paulo – SPRealização: Cebralog – Centro Brasileirode Aperfeiçoamento LogísticoInformações:www.cebralog.comsac@cebralog.comFone: 19 3289.0903Técnicas e Métodos de InventáriosPeríodo: 14 de julhoLocal: São Paulo – SPRealização: ILOG – Instituto <strong>Logweb</strong> deLogística e Supply ChainInformações:www.ilog.org.brfabia@ilog.org.brFone: 11 2936.9918Introdução à LogísticaPeríodo: 16 de julhoLocal: São Paulo – SPRealização: ILOG – Instituto <strong>Logweb</strong> deLogística e Supply ChainInformações:www.ilog.org.brfabia@ilog.org.brFone: 11 2936.9918Gestão <strong>da</strong> Logística deDistribuição e dos TransportesPeríodo: 16 de julhoLocal: Recife – PERealização: Focus TrigueiroInformações:www.focustrigueiro.com.brtreinamento@focustrigueiro.com.brFone: 81 3432.7308TI Aplica<strong>da</strong> à LogísticaPeríodo: 19 e 20 de julhoLocal: São Paulo – SPRealização:ASLOG – Associação Brasileira de LogísticaInformações:www.aslog.org.brenaslog@enaslog.org.brFone: 11 3668.5513Gerenciamento de Riscosna Supply ChainPeríodo: 21 a 23 de julhoLocal: São Paulo – SPRealização: Cebralog – Centro Brasileiro deAperfeiçoamento LogísticoInformações:www.cebralog.comsac@cebralog.comFone: 19 3289.0903Gestão de Acidentes e AvariasPeríodo: 23 de julhoLocal: São Paulo – SPRealização:ASLOG – Associação Brasileira de LogísticaInformações:www.aslog.org.brenaslog@enaslog.org.brFone: 11 3668.5513Sistemas e Técnicas de Movimentaçãoe Armazenagem de MateriaisPeríodo: 26 e 27 de julhoLocal: São Paulo – SPRealização: IMAMInformações:www.imam.com.brimam@imam.com.brFone: 11 5575.1400Veja a agen<strong>da</strong> <strong>completa</strong>no Portalwww.logweb.com.br


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