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Pais, alunos, professores e sociedade se unem no combate ... - Appai

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contraproducente. Se o repelimos,para onde ele vai? Ele vai para arua e aprende coisas ainda piores.Então, trabalhamos muito próximosa ele, oferecendo subsídios e possibilitandomudanças.De acordo com o Estudo BullyingEscolar <strong>no</strong> Brasil 2010, conduzidopela ONG Plan, o levantamentofeito com <strong>alu<strong>no</strong>s</strong> do Ensi<strong>no</strong> Fundamentalde escolas públicas eprivadas das federações brasileirasmostra que 17% já foram per<strong>se</strong>guidospelos colegas na Internet,20% pre<strong>se</strong>nciam ato de violênciacom frequência e 10% já foramalvos de bullying. Em relação àescola, 28% declararam ter sofridomaus-tratos <strong>no</strong> ambiente escolar;58% das escolas não acionam nemos pais das vítimas nem tampoucodos agressores e 80% das escolasnão p<strong>unem</strong> <strong>se</strong>us agressores.Escolas e órgãos ligados à proteçãode crianças e adolescentestêm buscado meios para informaraos pais, <strong>professores</strong> e <strong>sociedade</strong>,ajudando-os a identificar sinais deviolência contra os estudantes, <strong>se</strong>jaela física ou psicológica, evidenciandoas muitas formas de bullying.Com intuito de fortalecer a ideiada construção de uma atmosferade paz e solidariedade <strong>no</strong> interiordas escolas, a equipe pedagógicado Colégio Estadual GuilhermeBriggs (Ceguib), em Niterói, realizouo projeto Semana da Famíliana Escola. Profissionais de váriasáreas discutiram temas do cotidia<strong>no</strong>escolar de interes<strong>se</strong> dos pais eresponsáveis, atores importantespara a <strong>se</strong>nsibilização e conscientizaçãode <strong>se</strong>us filhos.De acordo com Alcinea SouzaRodrigues da Silva, diretora--geral, a tônica de sua gestão ede sua equipe é abrir um diálogona comunidade escolar com aparticipação da família, processode<strong>se</strong>ncadeado há alguns a<strong>no</strong>s.“Para sair do lugar da autodepredação,da autodesvalorização,e <strong>se</strong>dimentando os alicerces daautoestima, a escola precisa buscarparcerias com os pais, especialista<strong>se</strong> até ex-<strong>alu<strong>no</strong>s</strong>, para de<strong>se</strong>ncadearum processo reflexivo geradorde transformações efetivas. Talintencionalidade é traduzida peloslogan da escola: ‘Educar paratransformar’”, garante Alcinea.CyberbullyingUma das formas de agressão, ocyberbullying , ou agressão virtual,tem sido uma ferramenta cada vezmais explorada pelo rápido e forteimpacto causado às suas vítimas.Dis<strong>se</strong>minados nas redes sociais,os comentários depreciativos <strong>se</strong>espalham entre os diversos grupos,como num pas<strong>se</strong> de mágica,ganhando força, visibilidade eespaços nas rodas de bate-papo.Muitos estudantes têm usadoes<strong>se</strong> apetrecho virtual para ridicularizare humilhar <strong>se</strong>us <strong>professores</strong>,demonstrando, através dessa e outrasatitudes, não ter o mínimo derespeito a es<strong>se</strong>s profissionias.Os insultos, qua<strong>se</strong> <strong>se</strong>mpre,têm como justificativas, <strong>se</strong>é que <strong>se</strong> pode assim <strong>no</strong>mear,a discordância doagressor em <strong>se</strong>r chamadoatenção em sala deaula, ou simplesmentepelo fato de não concordarcom os resultadosfinais das provas etestes.Em <strong>se</strong>u artigo,Cyberbullying sobreos <strong>professores</strong>: umarealidade escondida,J. A. Pinto de Mattosafirma que os agressores des<strong>se</strong>tipo de bullying <strong>se</strong>ntem-<strong>se</strong> livre<strong>se</strong> impunes. “O cyberbullying, vitimando<strong>professores</strong>, encontra umforte aliado <strong>no</strong> “silêncio” a que <strong>se</strong>recolhem as vítimas, por medo<strong>se</strong> intimidações diversas, e por <strong>se</strong><strong>se</strong>ntirem pes soal e profissionalmentediminuídos e indefesos.Neste contexto, os agressores<strong>se</strong>ntem-<strong>se</strong> impunes e livres paracontinuar a agredir os <strong>se</strong>us <strong>professores</strong>quando bem entenderem,provocando, em alguns casos,depressões profundas”.Em casos mais graves há relatosde crianças que entraram emdepressão e até pensaram em26 Revista <strong>Appai</strong> Educar

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