Diversidade CulturalEscolas usam festas juninaspara ensinar e divertirOmês de junho é celebrado há centenas dea<strong>no</strong>s em paí<strong>se</strong>s do hemisfério <strong>no</strong>rte pormarcar, com o início do verão, a temporadade colheita e fartura. A tradição,que <strong>se</strong> espalhou pelo mundo e foi incorporada pelas<strong>sociedade</strong>s cristãs <strong>no</strong> dia de São João, até hoje épre<strong>se</strong>rvada em alguns paí<strong>se</strong>s.No Brasil, as escolas são as grandes responsáveispela manutenção da tradição <strong>se</strong>cular. “Assim como oCarnaval, a Festa Junina é um marco cultural que deve<strong>se</strong>r celebrado, pois fora da escola nem <strong>se</strong>mpre a criançatem a oportunidade de participar des<strong>se</strong>s eventos”,diz Maria Rocha, coordenadora pedagógica do ColégioÁpice, localizado em São Paulo. Além de manter viva acelebração, as educadoras aproveitam o tema em salade aula para atrair o interes<strong>se</strong> dos <strong>alu<strong>no</strong>s</strong>.Já na escola Manacá, que fica na Granja Viana,em Cotia, na Grande São Paulo, a Festa Junina visa,além de manter viva a tradição, mostrar aos <strong>alu<strong>no</strong>s</strong>as peculiaridades das comemorações em cada regiãobrasileira. “Aproveitamos a oportunidade para mostraraos jovens o folclore típico de outras partes do país”,explica Sara Cunha Lima, diretora pedagógica. Deacordo com a docente, a cada a<strong>no</strong>, as crianças realizamas tradicionais apre<strong>se</strong>ntações musicais em umafesta exclusiva para os <strong>alu<strong>no</strong>s</strong> e familiares. Apesar denão estarem associadas necessariamente a São Joãoou às festas juninas, as danças são importantes paraapre<strong>se</strong>ntar a cultura de outros lugares. “Vamos alémda quadrilha”, conta Sara. “Trazemos músicas e dançasdas mais variadas regiões, como o carimbó paraen<strong>se</strong>ou o boi-bumbá amazonen<strong>se</strong>”.Além das brincadeiras e danças, as educadorasda Escola Manacá utilizam o tema tambémem sala de aula para aprofundar oaprendizado sobre o folclore e astradições nacionais. A abordagem,contudo, é diferente, comoexplica Sara: “Não pautamos umgrande projeto só por causa da ocasião,mas para ilustrar algumas aula<strong>se</strong> explicações”. Segundo Maria Rocha, atemática da Festa Junina pode <strong>se</strong>r trabalhadaem várias áreas, <strong>se</strong>ja na culinária,<strong>no</strong> vestuário, nas brincadeirasou <strong>no</strong>s hábitos da <strong>sociedade</strong> rural,bastante diferentes e distantes darealidade urbana das crianças.Todos es<strong>se</strong>s assuntos podem<strong>se</strong>r apre<strong>se</strong>ntados em sala deaula e discutidos com os <strong>alu<strong>no</strong>s</strong>,explica a professora, quecontinua: “As brincadeiras típicas defestas juninas mostram às crianças,por exemplo, como as pessoas <strong>se</strong>divertem <strong>no</strong> interior na ausênciada tec<strong>no</strong>logia”. Entretanto,Maria garante que é necessáriocuidado para não transmitir umaideia estereotipada dos moradores de zonas rurais. “AFesta Junina é uma manifestação cultural e tradicional,que nem <strong>se</strong>mpre coincide com a realidade moderna. Épreciso explicar que, hoje em dia, as mulheres da roçanão usam vestidinho e trancinha todo dia”, esclarecea educadora.A família na festaA participação direta da família <strong>no</strong>s festejos juni<strong>no</strong>sé mais um fator que torna es<strong>se</strong>ncial sua celebração.“<strong>Pais</strong> e crianças <strong>se</strong> mobilizam para a atividade”,adverte Maria, que organiza anualmente uma festajunina <strong>no</strong> Colégio Ápice. A festa é aberta a toda acomunidade escolar, incluindo ex-<strong>alu<strong>no</strong>s</strong> e familiares.Os pais dos estudantes costumam <strong>se</strong> divertir muitocom os filhos nas festas. Além de conhecerem o círculosocial em que as crianças estão in<strong>se</strong>ridas, Mariaconta como os pais desfrutam do evento: “Muitosvêm vestidos a caráter e aproveitam a ocasião pararetornar um pouco à infância e dançar quadrilha”.Colaboração: As<strong>se</strong>ssoria de imprensa Plugcom ComuniçãoIntegradaEscola ManacáAv. São Camilo, 748 – Granja Viana – Cotia/SPCEP: 06709-150Tel.: (11) 4702-0631Colégio ÁpiceRua José Jannarelli, 348 – Morumbi – São Paulo/SPCEP: 05615-000Tel.: (11) 3721-7690 / 3721-645844 Revista <strong>Appai</strong> Educar
Ação Social<strong>Appai</strong> doa cami<strong>se</strong>tas escolares aos <strong>alu<strong>no</strong>s</strong>da Educação Infantil de Nova FriburgoAntônia LúciaO Secretário de Educação Marcelo Verly (à esquerda)acompanhado do prefeito Dermeval Neto expressam aalegria em receber a doação das cami<strong>se</strong>tas feita pela <strong>Appai</strong>Dando continuidade ao trabalho de<strong>se</strong>nvolvidopelo Programa de Projetos e AçõesSociais, a <strong>Appai</strong> fez a doação de 2.300peças de uniforme para <strong>alu<strong>no</strong>s</strong> da redemunicipal de ensi<strong>no</strong> de Nova Friburgo. Durante aentrega das cami<strong>se</strong>tas, o prefeito Dermeval Neto,acompanhado do <strong>se</strong>cretário de Educação MarceloVerly, frisou que a atitude da <strong>Appai</strong> em começar afornecer o vestuário para as crianças da EducaçãoInfantil <strong>se</strong>rviu de estímulo para a prefeitura dar continuidadea es<strong>se</strong> projeto. “Essa iniciativa da <strong>Appai</strong>foi o pontapé inicial para uniformizarmosos <strong>no</strong>ssos <strong>alu<strong>no</strong>s</strong>. A <strong>Appai</strong>deu a saída <strong>no</strong> jogo, mas agoraestá em <strong>no</strong>ssas mãos”, afirmou oprefeito mostrando a cami<strong>se</strong>ta.Para oficializar a distribuição, o<strong>se</strong>cretário de Educação MarceloVerly escolheu quatro unidade<strong>se</strong>scolares – C.E.I. Franz Haug –Aldeia da Criança Alegre; IzabelJovelina Monteiro; Maria DuqueEstrada Laginestra (Jimdel) e San-ta Terezinha –, para simbolicamente repre<strong>se</strong>ntarem toda a rede de ensi<strong>no</strong>. Ao<strong>se</strong>rem distribuídas as cami<strong>se</strong>tas, que trazem impressas em uma das mangas alogomarca da <strong>Appai</strong> e na parte da frente o brasão da cidade, uma das criançasda Creche Izabel Jovelina Monteiro, demonstrando a sua alegria, foi logo afirmando:“Tia, agora eu tenho blusa de escola”.De acordo com Marcelo Verly, para 2012 a ideia é oferecer a cada alu<strong>no</strong> o kitcompleto – camisa, calça, blusão e mochila –, haja vista que, além de ajudar apromover o de<strong>se</strong>nvolvimento psicossocial das crianças, o uniforme facilita a identificação,destacou o <strong>se</strong>cretário agradecendo a iniciativa da <strong>Appai</strong>. “Nós agradecemosa parceria da <strong>Appai</strong>, e ficamos muito felizes em ver que a garotada adorou ascami<strong>se</strong>tas. E agora é partir para uniformizar todas as <strong>no</strong>ssas crianças da rede econtinuar trabalhando e mobilizando todos os <strong>se</strong>tores para que possamos dizer,em breve, que a <strong>no</strong>ssa educação é melhor agora do que era antes”.Confiante na melhoria não só da Educação, mas de todos os <strong>se</strong>tores, tantoo <strong>se</strong>cretário de Educação como o Prefeito da Cidade apostam na solidariedadee <strong>no</strong> trabalho coletivo. “Juntos, estamos transformando a maior cri<strong>se</strong> da <strong>no</strong>ssahistória na maior oportunidade do salto de qualidade em todos os <strong>se</strong>ntidos”,dis<strong>se</strong> o <strong>se</strong>cretário em conformidade com o prefeito Dermeval, que tambémaproveitou a ocasião para agradecer a atenção que a cidade vem recebendo dediversos <strong>se</strong>gmentos de todo o estado. “Essa cooperação <strong>no</strong>s incentiva a agir coma rapidez que a população exige e merece receber. As portas da cidade estarão<strong>se</strong>mpre abertas para entidades como a <strong>Appai</strong>”, finalizou.Revista <strong>Appai</strong> Educar45