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Degravação na íntegra das falas da Audiência Pública em Marabá

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Reunião do Conselho Curador <strong>da</strong> EBC – Marabá – 14.09.2012que reforça essa perspectiva de desenvolvimento posta e reforça o modelode exclusão, ao qual grande parte <strong>da</strong> população está submeti<strong>da</strong>, não é?Então, nessa perspectiva, eu acho fun<strong>da</strong>mental entrar nesse debate<strong>da</strong> d<strong>em</strong>ocratização <strong>da</strong> comunicação, <strong>da</strong> construção de uma comunicaçãopública que, de fato, dê força para os sujeitos que não estão no projetoheg<strong>em</strong>ônico de desenvolvimento <strong>da</strong>qui, que lutam por terra, que lutampor recursos <strong>na</strong>turais para ter, também, espaço de luta e de voz, de fazerouvir pela socie<strong>da</strong>de.Nós, <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal do Pará, aqui, trabalhamos, também,nessa perspectiva. Como é que a gente pode aí, como foi dito, a missão<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, criar uma consciência crítica, formar ci<strong>da</strong>dãos críticos queconheçam os seus direitos, que se organiz<strong>em</strong>, que lut<strong>em</strong>, quequestion<strong>em</strong>, que construam, de fato, uma socie<strong>da</strong>de mais sustentável,aqui, que não seja a campeã <strong>em</strong> índice de desmatamento, de violência, detrabalho escravo, de assassi<strong>na</strong>to do campo. Então, eu acho que a gentet<strong>em</strong> uma visão compartilha<strong>da</strong> sobre isso.Só, infelizmente, a A<strong>na</strong>, que veio, aqui, querendo ver floresta,talvez, se você quisesse ver carvoeira, cratera de mineração, grandesobras de barramento de rios, seria mais fácil. Floresta, o pobre doMelquíades vai ter que pe<strong>na</strong>r para te mostrar alguma, aqui, nessa região.SRA. PRESIDENTE ANA FLECK: Não, foi só... Foi só uma coisa degaúcha.SR. FERNANDO MICHELOTTI:considerando.Está legal. Mas, assim,SRA. PRESIDENTE ANA FLECK: Foi uma licença poética só,Fer<strong>na</strong>ndo, desculpa.SR. FERNANDO MICHELOTTI: Eu acho importante fazer essepequeno contexto para aju<strong>da</strong>r, também, a <strong>da</strong>r materiali<strong>da</strong>de à ideia <strong>da</strong>Amazônia que a gente está vivendo, aqui. E aí, nesse contexto, então, euqueria pautar três questões que eu acho importantes para o debate.Uma delas, de fato, todo esse esforço <strong>da</strong> Rádio Nacio<strong>na</strong>l <strong>da</strong>Amazônia de atingir a população, mas, por outro lado, numa regiãoparticular <strong>da</strong> Amazônia como a nossa, que está passando por um processode urbanização, ci<strong>da</strong>des crescentes, mas não só as ci<strong>da</strong>des, como Marabá,Parauapebas e tal, que vão crescendo, Conceição do Araguaia, mas opróprio campo v<strong>em</strong> passando por um processo de ampliação. Essa lutapela terra, com todo sofrimento que ela gerou, ela gerou, também, aconquista de mais de 500 projetos de assentamento <strong>na</strong> região, que, <strong>na</strong>maioria, se organizam por agrovilas, que são nucleações, não é?Então, todo esse espaço está sendo ca<strong>da</strong> vez mais domi<strong>na</strong>do porRádio FM. A gente estava discutindo, ont<strong>em</strong>, <strong>na</strong> reunião preparatória, e oBráulio nos provou que a Rádio Nacio<strong>na</strong>l pega, aqui, <strong>em</strong> Marabá, ligou oSA/ehc 13

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