Degravação na íntegra das falas da Audiência Pública em Marabá

Reunião do Conselho Curador da EBC – Marabá – 14.09.2012Alguém citou... O Alysson citou sobre a FM, esse tipo de coisa.Assim, eu vou falar de um modelo que, hoje, acontece na FM, que nãoacho que é um exemplo, mas é um modelo que a gente faz. Hoje, a cadauma da música da Rádio Cultura, da FM, 25%, obrigatoriamente, no nossoplaylist é música paraense. Só música paraense. E aí, você tem o carimbóde pau e corda, você tem uma guitarrada, você tem um tecnobrega, nãoé? Você tem música popular paraense, mas, obrigatoriamente, 25%.Aí, você tem uma música, fora esses 25%, instrumental. Qualquermúsica instrumental. Você tem uma música estrangeira, e o restante, estádividem no que a gente chama de MPB, ou novos... E aí, novos pode serEmicida, Tiê, Tulipa Ruiz, coisas que são muito recentes, ou então, osconsagrados, Chico, Caetano, Lenine. Então, a gente faz esse playlist.É um modelo... Eu costumo falar isso, porque, assim, é um modelomuito feliz. A gente usa esse playlist. Se a gente for usar aquele modeloclássico da pizza, a gente pega 25%, e 25% só toca música paraense, tá?Isso é, toca Sebastião Tapajós, toca o pessoal que está aqui e tudo mais.Alguém falou sobre a possibilidade que o material audiovisual queestá sendo produzido, aqui... Eu acredito que seja um núcleo deParauapebas que faz isso, não é? Eu os conheço, a gente já fez ummaterial com eles, algumas... A gente fez matérias, já, com eles. E eu nãovou lembrar o nome da pessoa, mas um que faz parte, um dessesrealizadores, a gente tem um projeto que, junto com o sinal digital datelevisão, que deve começar... que deve ser, agora, em novembro. Onosso transmissor chega no próximo mês, o transmissor HD.Nós temos um projeto que chama Sonora Pará, e que a gentemapeou 20 realizadores de audiovisual no estado, não é? Doze deles sãoda capital, mas a gente tem gente de Santarém Novo, de Santarém, deParauapebas. Se eu não me engano, também alguém de uma cidade doMarajó, que eu não me recordo qual, agora. E aí, fizemos o convite paraeles e demos para eles um artista. E eles vão fazer o material com esseartista, e a gente vai colocar dentro da programação. Mas eu conheço e,assim, a gente tem começado a estreitar o diálogo com eles. Então, éinteressante.Eu queria falar, rapidamente, sobre a Rede Cultura. A gente temhoje a Rede Cultura de Rádio. A gente está conversando, já, com oBráulio, para estender, para atuar junto com essa Rede Pública dasRádios, na Amazônia. Mas há... Aqui, no estado, existe a Rede Cultura deRádio, que hoje tem 20 emissoras, muitas delas emissoras comunitárias,que recebem por mês R$ 600. E vocês sabem, quem é de rádiocomunitária, que R$ 600 pode fazer muita diferença dentro de uma rádiocomunitária. E, no nosso contrato, eles exibem, eles transmitem o Jornalda Manhã, de sete da manhã às oito horas. O intervalo é das rádios, elasfazem o que quiserem com esse intervalo. E, também, todo o resto daprogramação é franqueado.SA/ehc 28