DegravaÃ§Ã£o na Ãntegra das falas da AudiÃªncia PÃºblica em MarabÃ¡

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Reunião do Conselho Curador da EBC – Marabá – 14.09.2012as pessoas, através da comunicação pública, para... Como disse, bemdisse a Regina, aqui, para a prevenção de problemas de saúde.Mas não é só por isso. É porque é um direito das pessoas, é o direitode falar e o direito de ser ouvido. Então, precisa subir na pauta dereivindicação. Não é lá embaixo. “É fora FMI.” Antigamente, era: “ForaFHC, fora FMI e pela comunicação livre”. Não, não é lá no fim. É lá emcima, porque isso é direito humano. Isso é necessário que esteja dentroda nossa pauta sempre. Não é só por causa da EBC e não é só por causado MST, ou por causa dos sanitaristas, ou por causa de qualquer que sejao grupo organizado que esteja fazendo a sua reivindicação. Não é só paraele falar e para ele ser ouvido. É para todo serem.Porque, hoje, a gente não... A realidade, posta há 70 anos, não éessa para nós. A realidade posta é de grupos privados tomando conta dacomunicação. E ainda somos... Como disse o Nelson, quando a gente vê ográfico, a gente é desse tamanhinho, mas a gente já está lá. Porque agrande primeira conquista, conversando, aqui, com o Guilherme, comodisse o Nelson... Nesse campo, relaciono, sei lá, de dez anos para cá,vamos lá.Primeira grande conquista é a rádio comunitária. Seremregulamentadas. “Ah, não é do jeito que a gente quer, não é do jeito quea gente precisa, é só um quilowatt de raio, não pode fazer rede e coisa etal.” É uma grande conquista. Existe. ‘Bora’ melhorar.EBC, segunda. Tem um monte de problemas, a gente sabe quantose tantos. Vamos embora melhorar. Já existe. Tem que existir. Vamosmelhorar. E, agora, a rede... Essa rede das redes, essa... As outras redesque eu digo, aqui, que eu acho que também é um bom caminho para quea gente consiga se fortalecer entre os entes da comunicação pública, enão só a EBC. A EBC não substitui a política de comunicação pública, nãoé?A EBC é parte do todo, a EBC... Aqui, Marabá, a gente chegou afalar... Eu e Adelaide falamos sobre isso: “Vamos pedir um canal pelaEBC, para colocar em Marabá, para ser TV Brasil, aqui?”. Não, nós vamostentar resolver, junto ao Ministério das Comunicações, uma maneira que aEBC peça o canal, mas que seja para ser operado pela Funtelpa, paraque--SRA. ADELAIDE OLIVEIRA: Gravaram, hein?SR. EDUARDO CASTRO: Então...SRA. ADELAIDE OLIVEIRA: Está vendo, não é? Eu e eleamarrados, agora.SR. EDUARDO CASTRO: Não, mas há uma--SRA. ADELAIDE OLIVEIRA: Podem nos cobrar.SA/ehc 52
Reunião do Conselho Curador da EBC – Marabá – 14.09.2012SR. EDUARDO CASTRO: Não, mas isso já está lá. [risos] Isso jáestá lá. Porque não é... Isso também, porque é importante, não é? Não ésó o Pará... E, aqui, eu falo com todo respeito: não é só o Pará que temum movimento de música forte, o Pará que tem essa... São váriasculturas juntas. A gente escuta isso no Brasil inteiro, gente, porque éverdade. O Brasil é essa reunião de culturas e necessidades de expressãocultural forte e diversificada. E, também, não isso é a TV Cultura do Paráque tem essa dificuldade de chegar em alguns lugares.Até nós temos no Rio Grande do Sul, nós temos em Santa Catarina,falando pontualmente, nós temos na Bahia, nós temos... Eu acho que só oAcre que está bem resolvido, em termos de emissoras públicas em todo oestado. Ou seja, é uma dificuldade que a gente não abre mão. Nós nãoabrimos mão da existência das emissoras públicas dos estados, daexistência do fortalecimento das emissoras universitárias, dascomunitárias e assim por diante.Era isso que eu queria falar. Falar sobre esse fortalecimento dacomunidade da comunicação pública. Não só aqui, a EBC é importante,mas é como parte, não como um todo. Obrigado.SRA. PRESIDENTE ANA FLECK: Eu vou passar a palavra para oNelson e, depois, eu consulto os conselheiros se querem fazer algumaintervenção, para agente poder encerrar, tá? Nelson.SR. NELSON BREVE: Bom, o Bráulio, aqui, ele falou do acordoassinado, recentemente, com o MiniCom e a [ininteligível] [03:47:48]. Dia25 está fazendo um ano, gente. É isso, a vida é dura. É um ano, dia 25,agora. Não é recentemente. Agora, se você for ver a perspectiva histórica,é recentemente, porque tem coisa que demora muito mais e, às vezes,não consegue resolver. E com a gente cobrando, o Bráulio sabe. “Como éque está o acordo? Como que está o caso das rádios comunitários com oMEC? Como é que está?” “Vai, não, anda.” “Está bom, vai, avançou umpouco, não avançou”. O MEC, não, perdão, o MiniCom, o Ministério dasComunicações.Então, a gente está tentando, está batalhando para a genteconseguir. Estamos preocupados com essa questão da capacitação, viu,Alano? Eu acho que o Antônio colocou isso, também, o Francisco e tal.Então, estamos preocupados com essa questão. E, por isso, o Edu falou.Estava marcado, aqui, para falar, ele já falou, a questão da EscolaNacional de Comunicação Pública. A gente está investindo, junto com aUnesco, na formatação de uma escola, justamente, para dar conta disso.A gente precisa explicar para os comunicadores que a comunicaçãopública é um direito. Quer dizer, a comunicação é pública porque ela é umdireito para essas duas coisas sagradas, o direito de dizer, que é aliberdade de expressão, e o direito de saber, que é o direito de acesso àcomunicação. Isso aqui está... Sem isso, não há democracia. Por quê?Porque o cidadão, todo ele, todas as pessoas de um determinado país,SA/ehc 53
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