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Degravação na íntegra das falas da Audiência Pública em Marabá

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Reunião do Conselho Curador <strong>da</strong> EBC – Marabá – 14.09.2012ficar discutindo, ideologicamente, se o melhor é o DRM ou sei lá, o outro.“Ah, esse <strong>da</strong>qui é dos Estados Unidos. Eu não gosto dos Estados Unidos.Eu quero esse modelo.” “Ah, esse modelo, aqui, é um modelo que vaigarantir a garantir o usucapião <strong><strong>da</strong>s</strong> priva<strong><strong>da</strong>s</strong>. Eu quero é abrir mais paralá.” Mas é importante.Mas e o povo? O que adianta eu construir to<strong>da</strong> uma lógica, eu fazertodo um investimento se eu não tenho mais os receptores que vão pegara minha frequência? Se as pessoas já não estão mais nessa, ou seja, oBrasil se urbanizou. A gente t<strong>em</strong> que levar isso <strong>em</strong> conta. Nós t<strong>em</strong>os quechegar até ao último ci<strong>da</strong>dão que está s<strong>em</strong> informação. Isso é ver<strong>da</strong>de.De algum jeito. N<strong>em</strong> que seja para eu levar o radinho para ele e entregar<strong>na</strong> mão. “Olha, só t<strong>em</strong> essa frequência aqui, você pega isso aqui... Só issoque você consegue, mas está aqui, você t<strong>em</strong> esse direito e acabou”.Agora, será que a nossa estratégia de investir 20 milhões, <strong>em</strong> doistransmissores de on<strong><strong>da</strong>s</strong> curtas, é a melhor, tendo <strong>em</strong> vista a situação quefoi nos relata<strong>da</strong> aqui <strong>em</strong> relação às FMs? Inclusive, FMs comunitárias, nãoé, nesse caso. E aí eu l<strong>em</strong>bro dessa questão do que o Evandro falou <strong><strong>da</strong>s</strong>rádios fecha<strong><strong>da</strong>s</strong>, equipamento, etc. Evandro, eu não sei se você sabe, <strong>na</strong>Cúpula dos Povos, lá <strong>na</strong> Rio+20, a A<strong>na</strong>tel, por força <strong>da</strong> lei, porque, <strong>na</strong>ver<strong>da</strong>de, se um agente público vê algo fora <strong>da</strong> lei e ele não tomanenhuma providência, ele, depois, é responsabilizado por isso. Então, osagentes públicos foram lá e fecharam uma rádio que estava funcio<strong>na</strong>ndo,ali, <strong>na</strong>s imediações do aeroporto e tal. Eu não vou discutir aqui se t<strong>em</strong>risco, não t<strong>em</strong> risco. Isso é uma situação polêmica, mas o fato é: nãohavia legalmente aquela... Aquela rádio não poderia existir. E a A<strong>na</strong>tel, osfiscais <strong>da</strong> A<strong>na</strong>tel, estavam lá, <strong>em</strong>penhados <strong>em</strong> cumprir, fazer cumprir alei, senão a lei poderia se voltar contra eles por prevaricação. E elesqueriam fechar a rádio Cúpula dos Povos. O Ministério <strong><strong>da</strong>s</strong> Comunicações,imediatamente, nos procurou, e nós conseguimos fazer com que, assim,nós conseguimos... O Edu, que estava lá, conseguiu arrumar a solução de<strong>em</strong>prestar um transmissor não sei de onde, de trazer para cá e pá, pá, umtransmissor legal, porque um transmissor ilegal, ele é ilegal. Ele é ilegal,está fora <strong>da</strong> lei. “Ah, não, mas t<strong>em</strong>os o direito <strong>da</strong> comunicação. Nãot<strong>em</strong>os direito <strong>da</strong> comunicação?”. T<strong>em</strong>os direito, mas a lei está aí. Vamosmu<strong>da</strong>r a lei. A lei não está boa? Vamos mu<strong>da</strong>r a lei. Agora, fazer aoarrepio <strong>da</strong> lei e querer que o poder público seja conivente é duro.Então, nós aju<strong>da</strong>mos a viabilizar aquela rádio. Era uma rádiot<strong>em</strong>porária. Não estou aqui dizendo que não pod<strong>em</strong>os viabilizar to<strong><strong>da</strong>s</strong> asrádios que estão aí <strong>na</strong> clandestini<strong>da</strong>de, nesse país, ou fora <strong>da</strong> lei, certo?Mas to<strong><strong>da</strong>s</strong> aquelas que conseguir<strong>em</strong> entrar para ser dentro <strong>da</strong> lei...Porque, também, nós não pod<strong>em</strong>os apoiar rádios que estejam ilegais, ouseja, qualquer tipo de aju<strong>da</strong> que eu dê para qu<strong>em</strong> está fora <strong>da</strong> legali<strong>da</strong>de,eu também entro... Eu fico fora <strong>da</strong> legali<strong>da</strong>de. E eu sou punido comoagente público. E aí v<strong>em</strong> a questão dos recursos fi<strong>na</strong>nceiros. A gente queraju<strong>da</strong>r muita gente, tanto as estaduais, as comunitárias, tudo isso requerrecursos fi<strong>na</strong>nceiros. E eu l<strong>em</strong>bro que é o seguinte: a nossa lei nos deuSA/ehc 55

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